Adriana Aparecida de Figueiredo Fiuza - Mulheres transatlânticas

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As mulheres apresentadas neste livro têm diferentes origens, nacionalidades diferentes origens, nacionalidades, raças, classes sociais ou ideologias. classes ou ideologias. Mulheres negras cuja ancestral diáspora cuja cultura diáspora ancestral moldou as suas identidades, construídos sob deslocamento forçado, mas que ganham poder na intensidade e ganham poder na intensidade e densidade da sua escrita. Aqueles cuja pele é a cor da noite sabem que educar é assemelhar-se a educar é assemelhar-se aos seus antepassados (Machado, 2017: 17). As mulheres europeias que deixaram a sua marca no continente americano; mulheres que lutaram contra o colonialismo no seu colonialismo nos seus próprios países e que nunca foram capazes de deixar os seus território, mas que através das suas imagens atravessaram oceanos e fronteiras. atravessou oceanos e fronteiras. Os escritores do capítulos aqui, intelectuais e académicos, têm diferentes locus de enunciação: mulheres europeias a escrever a partir da Europa; mulheres europeias a escrever a partir da Europa; mulheres europeias a escrever a partir da Europa; mulheres europeias a escrever a partir da Europa. Mulheres europeias escrevendo a partir da Europa; mulheres do Sul escrevendo a partir do Norte ou vice versa. escrita do Norte ou vice versa; mulheres negras no Sul e mulheres negras do Sul escrevendo do Sul e mulheres negras do Norte; mulheres brancas latino-americanas. Por outras palavras, as mulheres que circulam a partir dos seus mais diversos significados.

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As mulheres que aparecem neste livro têm diferentes procedências, nacionalidades, raça, classe social ou ideologias. Mulheres negras cuja cultura ancestral diaspórica formou suas identidades, construídas sob um deslocamento forçado, mas que ganham potência na intensidade e densidade de suas escritas. Àqueles que têm na pele a cor da noite, sabem que educar é tornar-se semelhante aos ancestrais (Machado, 2017: 17). Mulheres europeias que deixaram suas marcas no continente americano; mulheres que lutaram contra o colonialismo em seus países e que jamais puderam sair de seu território, mas que através de suas imagens cruzaram oceanos e fronteiras. As próprias escritoras dos capítulos aqui presentes, intelectuais e acadêmicas, têm distintos lócus de enunciação: mulheres europeias que escrevem desde Europa; mulheres do Sul que escrevem no Norte ou vice-versa; mulheres negras ao Sul do Sul e também mulheres negras nortistas; mulheres brancas latino-americanas. Mulheres em circulação a partir de suas mais diversas acepções.

Desta forma, Mulheres transatlânticas é uma obra que na sua essência nasce com um formato híbrido, escrita em língua portuguesa e em língua espanhola, forjada quase na translinguagem e na transculturalidade, o que já mostra um movimento das línguas e das culturas, no intuito de construir redes de pesquisas e pesquisadoras, em uma perspectiva feminista decolonial, transversal, interseccional, multimodal, migrante etc. Assim sendo, em uma perspectiva transdisciplinar, estabelece relações entre literatura e história, trazendo para o centro das discussões a história das mulheres e sua produção intelectual.

Esta obra, portanto, é composta por nove capítulos e, para responder o questionamento proposto por Gayatri Spivak, Pode a subalterna falar?, o livro está dividido em quatro partes: Identidades diaspóricas, Deslocamentos forçados, Identidades transatlânticas e Intelectuais em movimento. Os capítulos aqui presentes buscam realizar uma análise e reflexão sobre os movimentos transatlânticos em feminino por meio de um olhar interdisciplinar (especialmente a partir da história e da literatura), bem como a partir de teorias e temáticas críticas e instigantes que buscam reconstruir histórias pouco (ou nada) conhecidas. Mulheres que deixaram sua marca por onde passaram e que nesta obra ganham vida.

Adentrando as águas de além-mar, nos tornamos transatlânticas. Mergulhamos em mares, travessias, ventos, um oceano profundo de memórias invocadas. Ventres do mundo, diaspóricas, africanas, são as mulheres negras em suas múltiplas formas de ser e viver, que abrem os caminhos destas escrita que desde o princípio é uma encruzilhada de vozes.

Desta forma, na primeira parte desta obra, Identidades diaspóricas, temos o capítulo de Janine “Nina Fola” Cunha, Mulheres negras e de terreiro – uma experiência sociopolítica transatlântica. Mãe, mulher de terreiro e socióloga, Nina Fola nos apresenta as similaridades presentes em mulheres negras diaspóricas no Sul da América do Sul e suas confluências ancestrais africanas. Em um texto que nos insere na gira das referências negras, de diferentes tempos e contextos, os elos se dão a partir da centralidade dos valores civilizatórios dos terreiros e da potência das mulheres de terreiro. Nesta escrita que celebra e reafirma que os nossos passos vêm de longe, como bem nos descreve a médica, intelectual e ativista negra Jurema Werneck, a autora se insere no texto e a partir das escrevivências, desta escrita que parte do vivido, discorre sobre a importância dos mananciais epistêmicos dos terreiros e da força matrigestora presente na cosmogonia negro-africana.

Nesta primeira parte também temos o texto de Elisângela Gomes, Maria-nova: forjada a ferro e fogo. A partir das histórias e memórias da personagem-narradora Maria Nova, a autora aborda e evoca as camadas profundas do pensamento negro literário da grande escritora e intelectual negra Conceição Evaristo. Escrito em 1983 e publicado pela primeira vez em 2006, Becos da Memória é uma celebração à memória negra, coletiva, que se faz nos olhares, corpos, becos, num contar e recontar para movimentar uma narrativa a partir do que foi imposto para as populações negras em diáspora. Aqui, a memória é celebrada não só como uma inscrição nas questões históricas, mas sim na palavra e nas diversas formas de oralidade. Uma memória da dor, mas que também vai dizer das possibilidades, que questiona o tempo cronológico e se faz espiralar, com pessoas que guardam fragmentos num tempo que é circular. Uma forma negra de ver a memória.

No segundo bloco, intitulado Deslocamentos forçados, temos o capítulo de Lilibeth Zambrano, Escritura performática en tránsito: los signos del afuera y el cuerpo migrante en “A chave de casa” (2007), de Tatiana Salem Levy. Na análise do romance de Levy, Zambrano vai tecendo várias ideias a respeito dos deslocamentos provocados pelo processo de desterritorialização na literatura. Baseada nas teorias de rizoma e territorialidade de Deleuze e Guattari, a autora vai construindo uma análise em que aponta para um lócus de enunciação ambivalente e contraditório, de onde se percebe a diluição das fronteiras do nacional, culturais e linguísticas, em um movimento de flexibilização dos conceitos de identidade, nacionalidade e literatura nacional.

O registro dos espaços em trânsito surge por meio de formas simbólicas e reais na narrativa, sobretudo quando Zambrano analisa o papel que desempenha a narradora performer no romance. Essa narradora, que revela os conflitos surgidos na fratura de um entre-lugar, representa uma crise de identidade de uma mulher descendente de imigrantes turcos no Brasil, que se choca com as tradições de seus antepassados em um contexto histórico e social diferente daquele que existia na terra de seus ancestrais.

A ideia de entre-lugar (Santiago, 1978; Bhabha, 2001) se coaduna com a percepção desse sujeito em trânsito que é o próprio migrante, esse sujeito que já não pertence mais à terra que deixou e nem à nova terra em que se fixou em busca de uma nova vida. Trata-se de uma tentativa que criar uma nova realidade social a partir da fusão entre a cultura deixada e a cultura encontrada, o que permite a criação de um território de conflitos, de choques. Como elementos para dar sentidos a esse processo de fluxos, de migrações, de desterritorializações, a autora coloca em evidência os enunciados gerados a partir da experiência dos corpos deslocados e da memória que aflora para mostrar os cenários da experiência do entre-lugar.

Também, neste mesmo bloco, encontra-se o capítulo de Isabel Araújo Branco, cujo título é Luisa Carnés: militância e exílio nas duas margens atlânticas. Aqui também encontramos a experiência do deslocamento forçado para a sobrevivência, como é o caso da escritora Luisa Carnés, que após a perda dos republicanos na Guerra Civil Espanhola, teve que partir para o exílio no México. Carnés é uma das autoras republicanas invisibilizadas pela ditadura franquista, somente agora está sendo reconhecida como uma escritora importante do exílio espanhol.

O texto de Isabel Branco nos traz essa dimensão da escritura da autora, que retrata em sua obra a perspectiva de mulheres representantes da classe trabalhadora e seus temas tão caros como o assédio sexual, o aborto, a prostituição. Ao analisar Tea rooms – Mujeres obreras, percebe como o romance, em um movimento interseccional de classe social, desvela a mulher trabalhadora que é duplamente explorada, primeiro por ser mulher e segundo por desenvolver um tipo de trabalho que não permite a independência econômica, muito menos o acesso à educação que poderia liberá-las da exploração capitalista.

A obra de Carnés revela uma mulher transatlântica, que cruza o oceano e precisa refazer sua história, também em um entre-lugar, entre o que deixou na Espanha e o que encontra no México, estabelecendo um diálogo entre ambos os territórios, ressignificando sua permanência em terras americanas, ao mesmo tempo em que se converte na guardiã de uma memória coletiva da Espanha republicana, agora em uma articulação internacionalista, ao defender em sua narrativa que a luta não deve se concentrar entre os povos e nem deve ser de caráter nacional, ao contrário, a resistência é necessária para enfrentar a luta de classes e os sistemas políticos que exploram.

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