Adriana Aparecida de Figueiredo Fiuza - Mulheres transatlânticas

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As mulheres apresentadas neste livro têm diferentes origens, nacionalidades diferentes origens, nacionalidades, raças, classes sociais ou ideologias. classes ou ideologias. Mulheres negras cuja ancestral diáspora cuja cultura diáspora ancestral moldou as suas identidades, construídos sob deslocamento forçado, mas que ganham poder na intensidade e ganham poder na intensidade e densidade da sua escrita. Aqueles cuja pele é a cor da noite sabem que educar é assemelhar-se a educar é assemelhar-se aos seus antepassados (Machado, 2017: 17). As mulheres europeias que deixaram a sua marca no continente americano; mulheres que lutaram contra o colonialismo no seu colonialismo nos seus próprios países e que nunca foram capazes de deixar os seus território, mas que através das suas imagens atravessaram oceanos e fronteiras. atravessou oceanos e fronteiras. Os escritores do capítulos aqui, intelectuais e académicos, têm diferentes locus de enunciação: mulheres europeias a escrever a partir da Europa; mulheres europeias a escrever a partir da Europa; mulheres europeias a escrever a partir da Europa; mulheres europeias a escrever a partir da Europa. Mulheres europeias escrevendo a partir da Europa; mulheres do Sul escrevendo a partir do Norte ou vice versa. escrita do Norte ou vice versa; mulheres negras no Sul e mulheres negras do Sul escrevendo do Sul e mulheres negras do Norte; mulheres brancas latino-americanas. Por outras palavras, as mulheres que circulam a partir dos seus mais diversos significados.

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2. Grifo da autora.

3. Primeiramente uso o termo para fazer justamente esta ressalva que lembrando que esta condição de escravo é reformulada se aplicada para a colônia nas Américas, onde se organiza toda uma construção teológica-política para que seja justificada e promovida como política de Estado e naturalizada como cultura colonial – a desapropriação de humanidade negra.

4. Aqui insiro o termo escravizada para demarcar linguisticamente a narrativa antirracista, que defende que esta é uma condição dada à população negra e não uma localização de sujeito.

5. Militante feminista negra histórica do estado do Pará e mobilizadora inicial da Marcha das Mulheres Negras, ocorrida em Brasília/DF em novembro de 2015.

6. Este trecho foi retirado de postagem do Facebook Coletivo Casa Escola no link https://www.facebook.com/532872260235838/posts/1084754288380963/ Acesso no dia 19/09/2020.

7. Grifos da autora.

8. Aspas da autora da citação.

9. Palavra da língua iorubá: (Ìyálòdè) é um termo honorífico dado aos orixás femininos nas casas de candomblé, mas que na tese representa uma metáfora para as lideranças femininas negras – uma realização concreta deste feminino.

10. George Floyd, um afroamericano que foi assassinado em 25 de maio de 2020, por um policial branco, chamado Derek Chauvin, de Minneapolis, que ajoelhou-se no pescoço dele durante oito minutos e quarenta e seis segundos enquanto Floyd estava deitado de bruços na estrada. Após a morte dele houve diversos protestos nos EUA, paralisações e o fortalecimento do movimento Vidas Negras Importam. Fonte: Wikipedia, acessado em 22 de setembro de 2020.

11. Tata de Nkisse é um alto cargo hierárquico nos terreiros de candomblé banto, é o cuidador das pessoas iniciadas.

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