Victor Hugo - Os Miseráveis

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Os Miseráveis é um romance de Victor Hugo publicado em 1862 que deu origem a muitas adaptações, no cinema e muitas outras mídias. Neste romance emblemático da literatura francesa que descreve a vida das pessoas pobres em Paris e na França provincial do século XIX, o autor se concentra mais particularmente no destino do condenado Jean Valjean.
O romance expõe a filosofia política de Hugo, retratando a desigualdade social e a miséria decorrente, e, por outro lado, o empreendedorismo e o trabalho desempenhando uma função benéfica para o indivíduo e para a sociedade. Retrata também o conflito na relação com o Estado, seja pela ação arbitrária do policial ou pela atitude do revolucionário obcecado pela justiça.

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— Sirva-me depressa — disse ele —, preciso de partir imediatamente. Não posso demorar-me.

Logo em seguida apareceu uma robusta criada flamenga trazendo-lhe o talher. Madelaine contemplava a rapariga com um certo sentimento de bem-estar.

«Era isto o que me estava fazendo mal», pensou ele. «Não tinha ainda almoçado».

Serviram-lhe o almoço. Pegou no pão, deu-lhe uma dentada, depô-lo vagarosamente sobre a mesa e não tornou a tocar-lhe.

Madelaine voltou-se para um carreiro que estava a comer sentado a outra mesa e disse-lhe:

— Porque é que o pão é tão amargo?

Porém, como o carreiro era alemão, não entendeu, e Madelaine voltou para a cavalariça. Daí a uma hora tinha deixado Saint-Pol, dirigindo-se para Tinques, que fica apenas a cinco léguas de Arras.

Que fazia ele no decurso desta jornada? Em que pensava? Via passar, como pela manhã, as árvores, os tetos de colmo, os campos cultivados e o desaparecer rápido da paisagem, que se desloca em cada cotovelo do caminho. É esta uma contemplação que satisfaz a alma e quase a dispensa de pensar. Ver mil objetos pela primeira e última vez! Há aí coisa mais profundamente melancólica? Viajar é nascer e morrer a todo o instante. Talvez ele, na região mais vaga do seu espírito, fizesse paralelos entre aqueles horizontes cambiantes e a existência humana. Todas as coisas desta vida fogem de contínuo diante de nós. Entremeiam-se as sombras com os clarões. Após um deslumbramento de luz, um eclipse, as trevas; olha-se, corre-se a toda a pressa, estendem-se as mãos para agarrar o que passa; e o que passa vai, e as mãos ficam vazias; cada acontecimento é o dobrar de um ângulo da estrada, e de repente somos velhos. Sente-se um como abalo, afigura-se-nos tudo negro, distingue-se uma porta escura e esse sombrio cavalo da vida, que vos arrastava, para de súbito. E vê-se um ente desconhecido, coberto com um véu, a desatrelá-lo nas trevas.

Principiava o crepúsculo da tarde; é verdade que se estava ainda nos dias curtos do ano na ocasião em que os rapazes, que saíam da escola, viram entrar aquele viajante em Tinques, por onde passou, sem fazer paragem Ao desembocar da aldeia, um cantoneiro, que empedrava a estrada, ergueu a cabeça e disse:

— Desgraçado cavalo que vai estafado de todo!

Com efeito, o pobre animal já não podia andar senão a passo.

— O senhor vai a Arras? — perguntou o cantoneiro.

— Vou.

— Mas nesse passo não chega lá muito cedo.

O viajante fez parar o cavalo e perguntou ao cantoneiro:

— Quanto falta ainda daqui a Arras?

— Perto de sete léguas grandes.

— Como assim! Mas o roteiro não marca senão cinco léguas e um quarto.

— Mas é que o senhor não sabe que se está concertando a estrada e que a encontra cortada daqui a um quarto de hora de caminho. Não se pode passar para diante.

— Realmente?

— Mas pode tomar à esquerda pelo caminho que vai a Carency e passar o rio; chegando a Comblin volta à direita e está na estrada de Mont-Saint-Eloy, que conduz a Arras.

— Mas é já noite e perder-me-ei.

— O senhor não é destes sítios?

— Não.

— Então assim todo o caminho é mau. Olhe — continuou o cantoneiro — quer que lhe dê um conselho? O seu cavalo está estafado; volte para Tinques. Há lá uma estalagem muito boa; fique nela esta noite e amanhã então seguirá para Arras.

— Preciso de lá estar esta noite.

— Isso então é outra coisa. Mas vá sempre à estalagem, alugue um cavalo de reforço e o rapaz que o conduzir servir-lhes-á de guia no atalho.

O viajante adotou o conselho do cantoneiro, voltou para trás e dali a meia hora tornou a passar pelo mesmo sítio, mas a trote largo, puxado então por dois cavalos. Sentado num dos varais do carro ia um moço de cavalariça que se intitulava postilhão.

Contudo, Madelaine sentia fugir-lhe o tempo. Tinha já anoitecido completamente quando entraram no atalho. O caminho tornou-se terrível. O carro dava solavancos horríveis, pelas desigualdades do terreno.

Madelaine disse ao postilhão:

— Sempre a trote e tens gorjeta dobrada.

Com um dos solavancos partiu-se um tirante.

— O caminho é levado do diabo — disse o postilhão —, lá se partiu o tirante. Agora não sei como hei de emparelhar os cavalos. Se o senhor quisesse voltar para Tinques ficava lá esta noite e de manhã cedo podíamos estar em Arras.

— Não tem um bocado de corda e uma navalha? — retorquiu-lhe o viajante.

— Tenho, sim, senhor.

Apeou-se, cortou um ramo de árvore e substituiu o tirante. Perderam nisto mais vinte minutos, mas partiram depois a galope.

A planície estava tenebrosa. Nevoeiros muito baixos, espessos e negros, como que trepavam pelas colinas, destacando-se delas quais turbilhões de fumo. Nas nuvens apareciam de vez em quando clarões esbranquiçados. O vento rijo do mar produzia em todos os pontos do horizonte um ruído semelhante ao do arrastar de móveis. Tudo o que se entrevia apresentava aspetos aterradores. Quantas coisas se agitam com os vastos sopros da noite!

Madelaine sentia-se repassado pelo frio. Desde a véspera que não tomara o mínimo alimento. Recordava-se vagamente de outra corrida noturna pelos campos, nas proximidades de Digne, havia oito anos, e parecia-lhe que fora na véspera.

De repente, ouvindo horas num relógio longínquo, perguntou ao postilhão:

— Que horas são?

— Sete; às oito estaremos em Arras. Faltam apenas três léguas.

Neste momento, fez pela primeira vez a seguinte reflexão, achando extraordinário que lhe não tivesse ainda ocorrido: refletiu que era talvez inútil todo o seu trabalho, que nem ao menos sabia a hora da audiência; que devia ter obtido informações a tal respeito; e que era uma coisa extravagante caminhar de semelhante modo, sem saber se aproveitaria tamanha fadiga. Depois calculou que ordinariamente as sessões de júri começavam às nove horas da manhã; que o processo de que se tratava não devia ser demorado; que o roubo da fruta era coisa insignificante; que não haveria em seguida senão uma questão de identidade, quatro ou cinco depoimentos, e muito pouco que dizer pelos advogados; que, portanto, chegaria depois de tudo concluído!

O postilhão fustigava os cavalos. Tinha já transposto a ribeira e deixado atrás de si o Mont-Saint-Eloy.

A noite tornava-se cada vez mais escura.

VI — A irmã Simplícia em provação

Na mesma ocasião, porém, em que isto se passava, sentiu-se Fantine sobremodo alegre, depois de ter passado uma noite péssima, com uma tosse terrível, em crescimentos febris e sonhos contínuos, de tal modo que, quando o médico pela manhã viera visitá-la, a encontrara a delirar e com o ar desvairado, que causam os acessos da febre.

Fantine que havia recomendado que a prevenissem apenas chegasse Madelaine, esteve triste toda a manhã, falando pouco, fazendo dobras nos lençóis e murmurando em voz baixa cálculos, que pareciam de distâncias. Tinha os olhos encovados e fixos, parecendo quase amortecidos, mas a intervalos incendiavam-se-lhe, resplandecendo então como estrelas. Parece que a claridade do céu inunda de luz os que estão privados da claridade da terra, ao aproximar-se de alguma hora sombria.

De todas as vezes que a irmã Simplícia lhe perguntava como se achava, respondia ela invariavelmente:

— Bem. O que eu queria era ver o senhor Madelaine.

Alguns meses antes, Fantine, na ocasião em que acabara de perder o resto de pudor, vergonha e alegria que ainda possuía, era a sombra de si mesma; agora, porém, era o espectro do que fora. O mal físico completara a obra moral. Aquela criatura de vinte e cinco anos tinha a fronte enrugada, as faces flácidas, as narinas contraídas, os dentes abalados, a cútis cor de chumbo, o pescoço descarnado, as clavículas salientes, os membros mirrados, a pele terrosa, e muitos dos seus cabelos louros haviam embranquecido. Tal é o modo como a doença acelera estranhamente a velhice!

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