Victor Hugo - Os Miseráveis

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Os Miseráveis é um romance de Victor Hugo publicado em 1862 que deu origem a muitas adaptações, no cinema e muitas outras mídias. Neste romance emblemático da literatura francesa que descreve a vida das pessoas pobres em Paris e na França provincial do século XIX, o autor se concentra mais particularmente no destino do condenado Jean Valjean.
O romance expõe a filosofia política de Hugo, retratando a desigualdade social e a miséria decorrente, e, por outro lado, o empreendedorismo e o trabalho desempenhando uma função benéfica para o indivíduo e para a sociedade. Retrata também o conflito na relação com o Estado, seja pela ação arbitrária do policial ou pela atitude do revolucionário obcecado pela justiça.

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Naquela noite, a mala-posta que se dirigia para Montreuil-sur-mer, pela estrada de Hesdin, ao dobrar a esquina de uma rua, na ocasião em que ia a entrar na cidade, embaraçou-se num tilbury pequeno, puxado por um cavalo branco, que vinha em sentido inverso, e no qual apenas havia uma única pessoa, um homem embrulhado numa manta. A roda do tilbury recebeu um choque bastante violento; o condutor da mala gritou ao homem que ia dentro, que parasse, mas ele não fez caso e continuou o seu caminho a galope.

— Irra! Aquele homem vai com uma pressa dos diabos! — disse o condutor

O homem que levava tamanha pressa, é o que nós ainda há pouco vimos debatendo-se em convulsões dignas por certo de compaixão.

Aonde ia ele? Não o poderia dizer. Porque levava tanta pressa? Não o sabia. Caminhava ao acaso, pelo caminho que via diante de si. Mas para onde? Sem dúvida para Arras; mas ia talvez também a outra parte. Sentia-o por momentos e estremecia. Penetrava na escuridão da noite como num pego Havia alguma coisa que o impelia e que o atraía. O que nele se passava ninguém o poderia dizer, e todos o compreenderão. Qual é o homem que não tem entrado, ao menos uma vez na vida, na escura caverna do inesperado e imprevisto?

No fim de tudo não tinha resolvido, decidido, assentado, nem feito coisa alguma. Nenhum dos atos da sua consciência fora definitivo. Estava, mais do que nunca, como no primeiro momento.

Que motivo o levava a Arras?

Madelaine repetia o que já a si mesmo dissera, alugando o cabriolet de Scaufflaire: que qualquer que fosse o resultado, não havia o mínimo inconveniente em ver com os próprios olhos, em julgar por si mesmo as coisas; que isto era prudente, porque precisava de saber o que ocorria; que nunca lhe seria possível decidir coisa alguma sem ter observado e escutado; que de longe os outeiros parecem montanhas; que no fim de contas quando tivesse visto o tal Champmathieu, com certeza um miserável sentiria provavelmente a consciência mais aliviada de o deixar ir para as galés em seu lugar; que na verdade ali encontraria o tal Javert, o tal Brevet, o tal Cheneldieu e Cochepaille, ex-forçados que o tinham conhecido, mas que incontestavelmente, o não reconheceriam.

Ora, que ideia! Javert estava a cem léguas da verdade: que todas as conjeturas e suposições convergiam sobre Champmathieu, e que coisa nenhuma é tão irascivelmente teimosa como as conjeturas e suposições; e que, finalmente, não corria o menor perigo.

Que, sem dúvida, era um passo bem intrincado da sua vida, mas que havia de sair dele; que no fim de tudo, por pior que o seu destino quisesse ser, tinha-o seguro, dominava-o. Era a este pensamento que ele se agarrava com todas as forças.

Mas, afinal, para dizermos tudo; estimaria não ir a Arras. Contudo, ia.

Sem deixar de pensar chicoteava o cavalo, o qual trotava com o trote regular e seguro que vence duas léguas e meia por hora.

A maneira que o cabriolet avançava, sentia ele em si o que quer que era de reanimador.

Ao nascer do dia estava numa campina; a cidade de Montreuil-sur-mer ficava-lhe já muito longe. Olhou para o horizonte que começava a alvorecer e encarou, sem as ver, todas as feias figuras duma aurora de inverno, que lhe passavam por diante dos olhos. O começo do dia tem os seus espectros como o fim dele. Não os via, mas a seu pesar, e por uma espécie de penetração quase física, os negros vultos das árvores e das colinas juntavam-lhe ao estado violento da alma o que quer que era de taciturno e sinistro.

Cada vez que passava por uma casa das que orlam muitas vezes as estradas, dizia consigo: «Contudo há ali gente que ainda está dormindo!»

O trotar do cavalo, o ranger dos arreios e o rodar do carro, produziam um ruído suave e monótono. Estas coisas são todas encantadoras quando se está alegre; mas quando se está triste são lúgubres.

Era já dia claro quando chegou a Hesdin. Parou à porta de uma estalagem, para deixar descansar o cavalo e mandar-lhe dar a ração. O cavalo, como dissera Scaufflaire, era dos da raça pequena do Boulonnais, de cabeça, pescoço e ventre muito grandes, mas de amplo peitoral, anca larga, jarrete delgado e seco e o casco sólido; raça feia mas robusta e sã.

O excelente animal andara cinco léguas em duas horas e não lhe escorria das ancas uma só gota de suor. Madelaine não se apeara.

O moço da cavalariça que trazia a aveia, baixou-se de repente e começou a examinar a roda esquerda.

— O senhor tem muito que andar? — perguntou ele.

O viajante respondeu, quase maquinalmente, e sem sair da sua preocupação:

— Porquê?

— Vem de muito longe?

— De cinco léguas distante daqui.

— Ora esta!

— Porque se admira?

O moço curvou-se novamente, permaneceu por um momento silencioso com os olhos fitos na roda e depois endireitou-se, dizendo:

— É porque está aqui uma roda que, segundo o senhor diz, rodou cinco léguas, mas que, com toda a certeza, não rodará nem mais um quarto de légua.

Madelaine apeou-se.

— Que me diz? »

— Digo-lhe que é um milagre que o senhor tenha percorrido cinco léguas, sem que caísse com o seu cavalo para dentro de algum barranco da estrada. Ora veja.

A roda estava com efeito muito danificada. O embate da mala-posta deslocara-lhe dois raios e fizera-lhe saltar a porca que no cubo segurava o eixo.

— Diga-me — perguntou ele ao rapaz — há aqui algum carpinteiro de carros?

— Há, sim, senhor.

— Faz-me favor de o ir chamar?

— É aqui ao pé. Olá! Ó mestre Bourgaillard!

Mestre Bourgaillard, carpinteiro de carros, que estava no limiar da sua porta, foi logo examinar a roda, e fez a careta dum cirurgião ao contemplar uma perna quebrada.

— Poderá vossemecê concertar esta roda imediatamente?

— Posso, sim, senhor.

— E quando poderei continuar a minha jornada?

— Amanhã.

— Amanhã!

— Isso leva um dia inteiro de trabalho. O senhor tem muita pressa?

— Muita! Não me posso demorar mais duma hora.

— Isso é que não pode ser.

— Pagarei o que quiser.

— É impossível.

— E se me demorar duas horas?

— Hoje é impossível. É preciso fazer-lhe dois raios novos e o cubo. Antes de amanhã não poderá partir.

— Mas o negócio que me obriga a partir não pode esperar para amanhã. E se em lugar de se concertar a roda, ela fosse substituída por outra?

— Substituída como?

— Vossemecê não é carpinteiro de carros?

— Sou, sim, senhor.

— Então não tem uma roda que me venda? Deste modo poderei continuar a minha jornada imediatamente.

— Uma roda de sobresselente?

— Sim.

— O que eu não tenho é uma roda feita de propósito para o seu cabriolet. Duas rodas fazem um par não se igualam assim à toa.

— Nesse caso venda-me um par de rodas.

— Mas, senhor, nem todas as rodas servem em todos os eixos.

— Experimente sempre.

— É inútil, senhor. Não tenho para vender senão rodas para carroças. Estamos aqui numa terra muito pequena.

— Tem vossemecê um cabriolet que me queira alugar?

O mestre carpinteiro, que logo à primeira vista conhecera que o tilbury era de aluguer, encolheu os ombros e disse:

— O senhor arranja bem os cabriolets que lhe alugam! Ainda que eu tivesse algum não lho alugava.

— Pois sim; e para me vender?

— Não tenho nenhum.

— O quê! Pois não há ao menos uma carroça qualquer?

— Bem vê que não sou difícil de contentar. Já lhe disse que isto aqui é uma terra muito pequena. Tenho aí a guardar uma carruagem muito velha, dum burguês da cidade, que só se serve dela uma vez cada mês. Eu alugava-lha de boa vontade; que me importava isso? Mas era preciso que o dono o não visse passar; e depois é uma caleche: seriam precisos dois cavalos.

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