Victor Hugo - Os Miseráveis

Здесь есть возможность читать онлайн «Victor Hugo - Os Miseráveis» — ознакомительный отрывок электронной книги совершенно бесплатно, а после прочтения отрывка купить полную версию. В некоторых случаях можно слушать аудио, скачать через торрент в формате fb2 и присутствует краткое содержание. Жанр: unrecognised, на португальском языке. Описание произведения, (предисловие) а так же отзывы посетителей доступны на портале библиотеки ЛибКат.

Os Miseráveis: краткое содержание, описание и аннотация

Предлагаем к чтению аннотацию, описание, краткое содержание или предисловие (зависит от того, что написал сам автор книги «Os Miseráveis»). Если вы не нашли необходимую информацию о книге — напишите в комментариях, мы постараемся отыскать её.

Os Miseráveis é um romance de Victor Hugo publicado em 1862 que deu origem a muitas adaptações, no cinema e muitas outras mídias. Neste romance emblemático da literatura francesa que descreve a vida das pessoas pobres em Paris e na França provincial do século XIX, o autor se concentra mais particularmente no destino do condenado Jean Valjean.
O romance expõe a filosofia política de Hugo, retratando a desigualdade social e a miséria decorrente, e, por outro lado, o empreendedorismo e o trabalho desempenhando uma função benéfica para o indivíduo e para a sociedade. Retrata também o conflito na relação com o Estado, seja pela ação arbitrária do policial ou pela atitude do revolucionário obcecado pela justiça.

Os Miseráveis — читать онлайн ознакомительный отрывок

Ниже представлен текст книги, разбитый по страницам. Система сохранения места последней прочитанной страницы, позволяет с удобством читать онлайн бесплатно книгу «Os Miseráveis», без необходимости каждый раз заново искать на чём Вы остановились. Поставьте закладку, и сможете в любой момент перейти на страницу, на которой закончили чтение.

Тёмная тема
Сбросить

Интервал:

Закладка:

Сделать

Todas estas resoluções o tinham de novo assaltado. Não estava mais adiantado do que no princípio.

Assim se debatia no meio da angústia aquela desventurada alma. Mil e oitocentos anos antes deste homem desafortunado, tinha também o ente misterioso em que se reúnem todas as santidades e sofrimentos da humanidade desviado com a mão, ao sussurrar das oliveiras agitadas pelo vento feroz do infinito, o cálix terrível, que lhe aparecia envolto em sombras e transbordando de trevas nas alturas recamadas de estrelas.

IV — Formas de sofrimento durante o sono

Três horas da manhã acabavam de soar, havendo cinco que daquele modo passeava quase sem interrupção, quando se deixou cair numa cadeira.

Adormeceu e teve um sonho, sonho que, como a maior parte deles, não tinha ligação com a situação em que ele se encontrava, senão pelo que quer que era de funesto e pungente, que lhe causou grande impressão. De tal modo o feriu aquele pesadelo, que escreveu mais tarde, e é esta uma das coisas que deixou escritas por sua própria mão. Julgamo-nos no dever de o transcrever aqui textualmente. Qualquer que ele seja, seria incompleta a história desta noite se o omitíssemos. É a sombria aventura de uma alma doente.

Ei-lo, pois. No sobrescrito, achamos escritas estas palavras: O sonho que eu tive naquela noite.

Encontrava-me numa grande e triste campina, sem erva nem vegetação, parecendo-me que não era nem dia nem noite. Andava a passear com meu irmão, o irmão dos meus anos da infância, esse irmão, em quem, devo dizê-lo, nunca penso, e do qual já quase me não lembro.

Conversávamos, interrompidos às vezes por uma outra pessoa que passava, falando de uma vizinha que tivemos noutro tempo, a qual trabalhava sempre com a janela aberta, desde que morava na rua, e, ao mesmo tempo que conversávamos, sentíamos frio proveniente daquela janela aberta. Não se via uma só árvore em toda a extensão da campina.

Nisto passou perto de nós um homem, cor de cinza, completamente nu, montado num cavalo cor de terra. Este homem não tinha cabelos; via-se-lhe o crânio, e nele as ramificações azuladas das veias. Trazia na mão uma varinha flexível como um vime e pesada como ferro. Este cavaleiro passou por nós e não nos disse nada. Meu irmão disse-me: «Tomemos pelo carreiro».

Havia ali um carreiro em que se não via um pé de tojo, nem um bocado de musgo. Era tudo cor de terra, mesmo o céu.

Ao cabo de alguns passos dados, como ninguém me respondia, quando eu falava, olhei e vi que meu irmão já não ia a meu lado. Entrei então numa aldeia que avistei, lembrando-me que devia ser ali Romainville (porque havia de ser Romainville?4).

A primeira rua em que entrei estava deserta. Entrei noutra. Por detrás do ângulo formado pelas duas ruas estava um homem de pé, encostado à parede.

Perguntei a este homem: «Que terra é esta? Onde estou eu?» O homem não me respondeu. Vi a porta duma casa aberta e entrei. O primeiro quarto estava deserto: entrei no segundo. Por detrás da porta deste quarto, estava outro homem em pé, encostado à parede. Perguntei ao homem: «De quem é esta casa? Onde estou eu?» O homem não deu resposta. A casa tinha um jardim. Passei para o jardim, que também estava deserto.

Por detrás da primeira árvore encontrei ainda um homem em pé. Perguntei-lhe: «Que jardim é este? Onde estou eu?» O homem não respondeu. Percorri a aldeia e conheci que era uma cidade. Todas as ruas estavam desertas e todas as portas abertas. Não passava pelas ruas, não se encontrava nas casas, não passeava no jardim, um único vivente; mas atrás de cada ângulo do muro, atrás de cada porta e de cada árvore estava um homem, de pé, e que não falava. Não se via senão um por cada vez, mas todos eles me viam passar.

Saí da cidade e comecei a percorrer os campos. Passado algum tempo, voltei-me, e vi atrás de mim grande multidão. Reconheci todos os homens que tinha visto na cidade. Tinham umas cabeças extraordinárias; pareciam não se apressar, e contudo andavam mais do que eu. Os seus passos não produziam o mínimo ruído. Num momento fui alcançado e rodeado por aquela multidão. Os rostos dos homens que a compunham eram cor de terra.

Então, o primeiro que vira quando entrei na cidade e a quem fizera a primeira pergunta, dirigiu-me a palavra, dizendo-me: «Aonde vai? Porventura não sabe que está morto há muito tempo?»

Abri a boca para responder e vi que não tinha ninguém ao pé de mim.

Madelaine acordou. Estava gelado.

As vidraças da sacada aberta volteavam nos gonzos ao sabor de um vento frio como a aragem da manhã. Apagara-se o lume e a vela estava quase toda gasta. Era ainda noite fechada.

Levantou-se e encaminhou-se para a janela. No céu continuava a não se ver uma só estrela. Ao chegar à janela, de onde se avistava o pátio da casa e a rua, ressoou-lhe de súbito aos ouvidos um ruído seco e duro, que lhe fez baixar os olhos para o chão, e viu em baixo duas estrelas vermelhas, cujos raios se alongavam e encolhiam extravagantemente no meio das sombras.

Como tivesse ainda o pensamento meio submerso na neblina dos sonhos, disse consigo:

— Não as há no céu porque estão agora na terra.

Entretanto, dissipou-se esta perturbação, e um segundo ruído semelhante ao primeiro acabou de o despertar; olhou e reconheceu que as duas estrelas eram as lanternas dum veículo. Era um tilbury puxado por um cavalo branco e pequeno. O ruído que ouvira era produzido pelas ferraduras do cavalo batendo na calçada.

«Que carruagem é esta?» pensou ele. «Quem será tão cedo?»

Neste momento bateram brandamente à porta do quarto. Madelaine estremeceu dos pés à cabeça e gritou com voz terrível:

— Quem está aí?

— Sou eu, senhor maire — responderam de fora.

Madelaine reconheceu a voz da velha porteira.

— Que deseja? — tornou ele.

— Senhor maire, são quase cinco horas da manhã.

— Que tenho eu com isso?

— É que já ali está o cabriolet.

— Qual cabriolet?

— O tilbury.

— Qual tilbury?

— O senhor maire não mandou vir um tilbury?

— Não — disse ele.

— O cocheiro diz que vem procurar o senhor maire.

— Qual cocheiro?

— O do mestre Scaufflaire.

— Scaufflaire?

Este nome produziu-lhe um estremecimento, como o que lhe produziria o cair dum raio. Se a velhota o visse naquele momento ficaria espantada.

Seguiu-se prolongado silêncio. Madelaine examinava com ar estúpido a chama da vela, tirando do pavio bocadinhos de cera derretida, e rolando-os entre os dedos. A porteira continuava a esperar. Ouvindo tudo tão silencioso, arriscou-se a erguer a voz:

— Senhor maire, o que hei de dizer ao cocheiro?

— Diga-lhe que já desço.

V—Concerto nas rodas

Naquela época, o serviço do correio entre Arras e Montreuil-sur-mer, era feito ainda por meio de pequenas mala-postas do tempo do império, que consistiam nuns cabriolets de duas rodas, forrados por dentro de couro branco, suspensas em molas de bomba e só com dois lugares, um para o condutor da mala, outro para o viajante. As rodas eram armadas desses longos cubos ofensivos, que conservam as outras carruagens a distância, e que ainda se veem nas estradas da Alemanha. Por trás do cabriolet ficava colocada a mala, imensa caixa oblonga, que fazia corpo com ele. A caixa era pintada de negro e o cabriolet de amarelo.

Essas carruagens, com as quais não há hoje nada que se pareça, tinham qualquer coisa de disforme e, quando se avistavam ao longe, rastejando por alguma estrada no extremo horizonte, assemelhavam-se a esses insetos que, creio eu, se chamam térmites 5, os quais com uma cinta de diminutas proporções arrastam a parte posterior do corpo, excessivamente mais grossa. Todavia a velocidade destes veículos era grande. A mala-posta, que partia de Arras todas as noites à uma hora, depois da chegada do correio de Paris, chegava a Montreuil-sur-mer pouco antes das cinco horas da manhã.

Читать дальше
Тёмная тема
Сбросить

Интервал:

Закладка:

Сделать

Похожие книги на «Os Miseráveis»

Представляем Вашему вниманию похожие книги на «Os Miseráveis» списком для выбора. Мы отобрали схожую по названию и смыслу литературу в надежде предоставить читателям больше вариантов отыскать новые, интересные, ещё непрочитанные произведения.


Отзывы о книге «Os Miseráveis»

Обсуждение, отзывы о книге «Os Miseráveis» и просто собственные мнения читателей. Оставьте ваши комментарии, напишите, что Вы думаете о произведении, его смысле или главных героях. Укажите что конкретно понравилось, а что нет, и почему Вы так считаете.

x