Victor Hugo - Os Miseráveis

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Os Miseráveis é um romance de Victor Hugo publicado em 1862 que deu origem a muitas adaptações, no cinema e muitas outras mídias. Neste romance emblemático da literatura francesa que descreve a vida das pessoas pobres em Paris e na França provincial do século XIX, o autor se concentra mais particularmente no destino do condenado Jean Valjean.
O romance expõe a filosofia política de Hugo, retratando a desigualdade social e a miséria decorrente, e, por outro lado, o empreendedorismo e o trabalho desempenhando uma função benéfica para o indivíduo e para a sociedade. Retrata também o conflito na relação com o Estado, seja pela ação arbitrária do policial ou pela atitude do revolucionário obcecado pela justiça.

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A irmã de caridade que não tinha a mínima ideia das distâncias, respondeu-lhe:

— Parece-me que poderá estar de volta amanhã.

— Amanhã! — exclamou Fantine. — Amanhã beijarei a minha Cosette! Vê, minha querida irmã? Já não estou doente. Sinto-me doida: era até capaz de dançar.

Quem a tivesse visto um quarto de hora antes, não teria compreendido coisa alguma daquela mudança. A cor voltara-lhe às faces, falava num tom de voz natural, toda a sua fisionomia era um sorriso. Por momentos sorria-se, falando em voz baixa. É que o júbilo materno assemelha-se à alegria infantil.

— Está bem — disse a religiosa — agora que se sente feliz, é necessário que faça o que lhe digo: não fale mais.

Fantine deitou a cabeça no travesseiro e disse:

— Sim, deita-te, sê prudente, que vais ter a tua filha. A irmã Simplícia tem razão, todos aqui têm razão.

E depois, sem se mover, sem voltar a cabeça, pôs-se a olhar para todos os cantos, com os olhos muito abertos e com ar alegre, mas sem dizer mais nada. A irmã correu as cortinas, esperando que ela adormecesse.

Entre as sete e as oito horas voltou o médico. Não sentindo o mínimo ruído, julgou Fantine adormecida e entrou mansamente, aproximando-se do leito nos bicos dos pés. Entreabriu as cortinas e à luz da lamparina viu os grandes e sossegados olhos de Fantine que o fitavam.

— Não é verdade, senhor doutor, que a poderei ter ao pé de mim, numa cama pequenina?

O médico julgou-a em delírio. Fantine acrescentou:

— Há aqui exatamente lugar preciso para ela.

O médico chamou de parte a irmã Simplícia, a qual lhe contou o que se passara; contou-lhe que o senhor Madelaine se ausentara por um ou dois dias, e que, na dúvida, tinham julgado útil não desenganar a doente, que acreditava ter o senhor maire partido para Montfermeil; que era, em suma, possível, que ela tivesse adivinhado a verdade. O médico aprovou o que tinham feito. Em seguida, tornou a aproximar-se da cama de Fantine, que continuou:

— É que, de manhã, quando o pobre anjinho acordar, achar-me-á logo ao pé de si; e de noite, como eu não durmo, vê-la-ei dormir. há de fazer-me bem a sua respiração tão suave, tão doce.

— Dê-me a sua mão — disse-lhe o médico.

Fantine deitou o braço fora da roupa, exclamando e rindo ao mesmo tempo:

— Olhe, já não tenho nada, já estou boa. Cosette chega amanhã.

O médico ficou surpreendido. Estava com efeito, melhor. A opressão era menor. O pulso estava regular. Aquele pobre ente exausto fora reanimado por uma espécie de vida inesperada.

— Senhor doutor, a irmã não lhe disse que o senhor maire foi buscar a minha joia?

O médico recomendou-lhe silêncio e que evitasse todas as comoções possíveis. Receitou-lhe também um calmante para o caso de a febre reaparecer durante a noite. A saída disse à irmã de caridade:

— Isto vai melhor. Se houvesse a felicidade do senhor maire chegar amanhã com a criança, quem sabe? Há crises espantosas; tem-se visto grandes alegrias fazer parar de repente doenças muito graves; bem sei que esta é uma doença orgânica e muito avançada, mas estas coisas são de tal modo misteriosas! Se a pequenita chegasse talvez a salvássemos.

VII — Depois de chegar ao seu destino, o viajante predispõe-se para tornar a partir

Eram quase oito horas da noite quando o carro que deixámos na estrada, entrou no pátio da estalagem da casa da posta, em Arras. O homem a quem seguimos até este momento, apeou-se, correspondeu distraidamente à solicitude dos criados, mandou embora o cavalo que tomara de reforço, e conduziu pessoalmente o branco à cavalariça; depois empurrou a porta de uma sala de bilhar que havia no rés do chão, entrou, sentou-se e encostou-se a uma mesa.

Gastara catorze horas no trajeto que contara fazer em seis. Tinha a consciência de que não fora sua a culpa; mas no íntimo não se sentia desgostoso pela demora.

Pouco depois apareceu a dona de estalagem e perguntou-lhe:

— O senhor vem pernoitar? Quer cear?

O viajante fez um sinal negativo com a cabeça.

— O moço da cavalariça disse-me que o seu cavalo está muito fatigado.

Aqui ele rompeu o silêncio, dizendo:

— Então não poderei tornar a partir amanhã de manhã?

— Ó senhor! O cavalo precisa, pelo menos, dois dias de descanso.

— Não é aqui a estação da posta? — perguntou ele.

— É, sim, senhor.

E em seguida a dona da estalagem conduziu-o à administração, onde visou o passaporte, perguntando ele se seria possível voltar na mala-posta dessa mesma noite para Montreuil-sur-mer. Disseram-lhe que o lugar ao lado do condutor ainda estava vago e ele tomou-o logo para si.

— É necessário que o senhor esteja aqui à uma hora em ponto para partir — disse o escriturário.

Feito isto, saiu da estalagem e começou a percorrer a cidade. Não conhecia Arras; as ruas eram escuras, caminhava ao acaso. Contudo, parecia obstinar-se em não fazer a mínima pergunta. Atravessou a pequena ribeira Crinchon e achou-se num dédalo de becos e travessas, nos quais se perdeu. Depois de ter hesitado por um instante, resolveu dirigir-se a um burguês, mas não sem ter olhado para todos os lados, como se receasse que alguém ouvisse a pergunta que ia fazer:

— Tem a bondade de me dizer onde é o palácio da justiça?

— O senhor, pelo que vejo, não é daqui? — retorquiu o burguês, um homem já muito idoso. — Queira vir comigo; vou também para esse lado, isto é, para o lado da prefeitura. Como se estão fazendo obras no palácio da justiça, os tribunais celebram provisoriamente as audiências na prefeitura.

— É também aí que têm lugar os julgamentos?

— Sim, senhor. Onde é hoje a prefeitura era o paço do bispo antes da revolução. O senhor Conzié que era bispo desta diocese em 82 mandou fazer ali uma grande sala, que é a mesma em que hoje se fazem as audiências. — Continuando a caminhar, o burguês disse: — Se deseja assistir a algum julgamento, já é tarde. As audiências terminam, ordinariamente, às seis horas.

Todavia, chegando à praça, o burguês indicou-lhe quatro grandes janelas iluminadas, na fachada de um vasto e tenebroso edifício.

— O senhor foi feliz, parece-me que ainda chegou a tempo. Vê aquelas quatro janelas? É a sala do júri; e uma vez que estão iluminadas é porque ainda não terminou a sessão. Naturalmente é alguma causa complicada, e por isso a audiência entrou pela noite dentro. É talvez negócio em que o senhor se interessa? É processo criminal? O senhor é testemunha?

— Não venho para nada disso — respondeu ele —, preciso unicamente falar a um advogado.

— Isso é diferente — tornou o burguês. — Ali onde está a sentinela é que é a porta, não terá mais do que subir a escada.

Ao cabo de alguns minutos, conformando-se com as indicações do burguês, achava-se numa sala onde, estava muita gente e onde se viam, segredando nos diferentes grupos, vários advogados de toga.

É sempre uma coisa que aparta o coração, ver estes agrupamentos de homens vestidos de preto, murmurando entre si nas proximidades das salas de audiência. É muito raro que a caridade e a comiseração sobressaiam nas suas palavras. O que delas sai, a maior parte das vezes, são condenações resolvidas antecipadamente. Estes grupos assemelham-se, para o observador que vai passando, a sombrios cortiços, onde os enxames de espírito zumbidores, constroem em comum toda a espécie de tenebrosos edifícios.

Aquela casa, espaçosa e iluminada com um só candeeiro, ex-sala episcopal, que agora servia de sala dos passos perdidos, e que era separada do tribunal por uma porta de dois batentes, estava fechada naquele momento. A escuridão era tal que o senhor Madelaine não receou dirigir-se ao primeiro advogado que encontrou:

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