Dante Alighieri - Dante Alighieri - A Divina Comédia

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Dante Alighieri: A Divina Comédia: краткое содержание, описание и аннотация

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A Divina Comédia propõe que a Terra está no meio de uma sucessão de círculos concêntricos que formam a Esfera armilar e o meridiano onde é Jerusalém hoje, seria o lugar atingido por Lúcifer ao cair das esferas mais superiores e que fez da Terra Santa o Portal do Inferno. Portanto o Inferno, responderia pela depressão do Mar Morto, onde todas as águas convergem, e o Paraíso e o Purgatório seriam os segmentos dos círculos concêntricos que juntos respondem pela mecânica celeste e os cenários comentados por Dante, num poema envolvendo todos os personagens bíblicos do Antigo ao Novo Testamento, que são costumeiramente encontrados nas entranhas do Inferno sendo que os personagens principais da Divina Comédia são o próprio autor, Dante Alighieri, que realiza uma jornada espiritual pelos três reinos do além-túmulo, e seu guia e mentor nessa empreitada, Virgílio – o próprio autor da Eneida.

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“Ressentindo-me então do mundo injusto,

Por fugir seus desdéns, buscando a morte,

72 Comigo iníquo fui eu, que era justo.

“Pelo tronco em que peno desta sorte,

Que jamais infiel hei sido, juro,

75 Ao Rei meu, que houve a glória por seu norte,

“De vós o que voltar à luz adjuro

Que a memória me salve ao nome honrado,

78 Que vulnerou da inveja o golpe duro”. —

O vate inda esperou. — “Pois se há calado”. —

Disse-me “fala, se tu mais desejas

81 E pede-lhe: do tempo és apressado”. —

Tornei: “Tu mesmo inquires quanto vejas

Mais convir-me; que eu sinto-me inibido

84 Por mágoas, que em minha alma são sobejas”.

Ele então: “— Se o desejo teu cumprido

For por este homem, nobremente usando,

87 Te apraza, encarcerada alma, ao pedido

“Nosso atender, e como nos mostrando

Se liga ao tronco o esp’rito e se é factível

90 Soltar-se um dia, o vínculo quebrando”. —

Soprou de rijo o lenho; e perceptível

Aquele som desta arte nos dizia:

93 — “Resposta breve dou quanto é possível.

“Quando os laços do corpo uma alma ímpia

Destrói por si, do seu furor no enleio

96 Ao círc’lo sete Minos logo a envia.

“Na selva tomba e aonde acaso veio,

E como o seu destino lhe consente,

99 Aí, qual grão germina de centeio,

“Vai crescendo até ser árvore ingente:

As Hárpias, que a fronde lhe devoram,

102 Causam-lhe dor, que rompe em voz plangente.

“Hemos de ir onde os corpos nossos moram,

Como as outras, mas sem que os revistamos,

105 Mor pena aos que em perdê-los prestes foram.

“Arrastados serão por nós: aos ramos

Pendentes ficarão nesta floresta

108 Nos troncos, em que, assim, vedes, penamos”. —

Ouvíamos ainda a sombra mesta,

De mais dizer cuidando houvesse o intento.

111 Eis sentimos rumor, que nos molesta.

Assim monteiro, à caça pouco atento,

Do javardo e dos cães ouve o estrupido

114 E das ramadas o estalar violento.

Súbito vejo à esquerda, espavorido,

Fugindo esp’ritos dois nus, lacerados,

117 Ramos rompendo ao bosque denegrido.

“Ó morte!” um clama — “acode aos desgraçados!”

O segundo, que tardo se julgava:

120 “Ninguém, ó Lano, os pés tanto apressados

“De Toppo nas refregas te observava!”

Porém, de todo já perdido o alento,

123 Numa sarça acolheu-se que ali stava.

Corria, enchendo a selva, em seguimento

De famintas cadelas negro bando,

126 Quais alões da cadeia ao todo isento

A sombra homiziada se enviando,

A fez pedaços a matilha brava,

129 E logo após levou-os ululando.

Então meu Guia pela mão me trava,

Conduz-me à sarça, que se em vão carpia

132 Pelas roturas, que o seu sangue lava.

“Ó Jacó Santo André!” triste dizia —

“Podia eu ser-te acaso amparo certo?

135 Em mim por crimes teus que culpa havia?” —

Disse-lhe o Mestre, quando foi mais perto:

“Quem és tu, que o teu sangue e mágoas exalas

138 Por golpes tantos, de que estás coberto?” —

Tornou-lhe: “Ó alma que dessa arte falas

E tu que o dano vês, que me separa,

141 Da fronde minha, agora amontoá-las

“Dignai-vos junto à rama, que as brotara.

Na cidade nasci que por Batista

144 Deixou prisco patrão, que da arte amara

“Sempre pelos efeitos a contrista.

E se do Arno na ponte não restasse

147 Um vestígio, que traz seu culto à vista

“Talvez ela à existência não tornasse,

E quem das cinzas, que Átila há deixado,

Levantou-a os esforços malograsse.

151 “Na minha própria casa hei-me enforcado”. —

58. Fui quem do coração de Frederico etc., Pedro des Vignes, secretário de Frederico II que se suicidou por ter sido acusado de trair o seu rei. — 118. Um clama etc., Lano de Siena, que morreu em Pieve del Toppo, na batalha entre Senenses e Aretinos. — 119. O segundo etc., Giacomo di S. Andrea, morto por Ezzelino de Romano. — 143. Por Batista etc., Florença, antes de tornar-se cidade protegida por S. João Batista, tinha como protetor Marte, do qual restava uma estátua sobre a ponte Vecchio.

[XIV]

O terceiro compartimento no qual agora chegam os Poetas é um campo de areia ardente, devastado por grandes chamas de fogo. Aí estão os violentos contra Deus, contra a natureza e contra a arte. Entre os primeiros está Capaneo, que desafia a Deus. Seguindo, Dante e Virgílio chegam a um regato sanguíneo. Deste e dos outros rios do Inferno Virgílio narra a origem misteriosa.

DE amor do pátrio ninho comovido,

Essas dispersas folhas reunindo,

3 À sarça as dei, que tinha a voz perdido.

Ao limite, dali, fomos seguindo,

Em que parte o recinto co’ terceiro,

6 Onde a justiça horrível stá punindo.

Para expressar-lhe o aspecto verdadeiro,

Eu digo que à charneca então chegamos,

9 De plantas nua em seu espaço inteiro.

Da dor a selva a cerca dos seus ramos,

Como o fosso a torneia sanguinoso:

12 Ali, rente co’a borda, os pés firmamos.

O plaino era tão árido e arenoso,

Como o que de Catão os pés outrora

15 Na jornada calcaram fadigoso.

Ó vingança de Deus, quem não te adora

Nos tremendos efeitos meditando,

18 Que eu próprio olhei, que a minha voz memora!

De almas nuas eu via infindo bando,

Por modos diferentes torturadas,

21 Miseráveis, mesquinhas pranteando.

Jaziam sobre o dorso umas deitadas,

Outras, dobrando os membros, se assentavam,

24 Muitas andavam sempre aceleradas.

Maior a turba destas se mostrava,

Menor a que, prostrada no tormento.

27 Maior dor nos lamentos denotava.

Largas flamas com tardo movimento

Choviam do areal em todo o espaço,

30 Qual neve em serra, quando é mudo o vento.

Na Índia sobre o exército, já lasso,

Fogos cair viu Alexandre outrora,

33 No chão ardendo livres de embaraço.

Que aos pés no solo os calquem sem demora

Suas falanges avisado ordena:

36 Matá-los um por um fácil lhes fora.

Assim baixava, para agravo à pena,

Lume eterno que à areia se prendia,

39 Como à isca a fagulha mais pequena.

Cada qual sem repouso se estorcia,

A um lado e a outro os braços revolvendo

42 A cada chama, que do ar chovia.

“Mestre” — falei — “que vais tudo vencendo,

Somente exceto a legião furente,

45 Que em Dite a entrada estava-nos tolhendo,

“Diz quem seja a grã sombra, que não sente,

Ao parecer, o incêndio, e não domado

48 Pela chuva, já rápido, insolente?” —

Reconhecendo o próprio condenado

Que da minha pergunta fora objeto,

51 “Morto sou qual fui vivo!” clama irado.

“Que Jove canse o armeiro seu dileto,

De quem tomou fremente o agudo raio

54 Para em mim saciar rancor abjeto;

“Que os seus cíclopes sintam já desmaio

De Mongibello na oficina negra,

57 Aos gritos — “Bom Vulcano, acode ou caio!” —

“Como fez na peleja lá de Flegra;

Que me fulmine de ódio e sanha cheio:

60 No gozo da vingança em vão se alegra”. —

Virgílio então, com voz, como não creio

Lhe ter ouvido, sonorosa e forte,

63 Bradou-lhe: “Capaneu, pois no teu seio

“Não mitiga a soberda a própria morte,

Sofre mor pena; igual não há castigo

66 Ao que a raiva te inflige desta sorte!” —

Para mim se voltou; com gesto amigo

Falou: — “Dos Reis que Tebas sitiaram

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