Dante Alighieri - Dante Alighieri - A Divina Comédia

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Dante Alighieri: A Divina Comédia: краткое содержание, описание и аннотация

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A Divina Comédia propõe que a Terra está no meio de uma sucessão de círculos concêntricos que formam a Esfera armilar e o meridiano onde é Jerusalém hoje, seria o lugar atingido por Lúcifer ao cair das esferas mais superiores e que fez da Terra Santa o Portal do Inferno. Portanto o Inferno, responderia pela depressão do Mar Morto, onde todas as águas convergem, e o Paraíso e o Purgatório seriam os segmentos dos círculos concêntricos que juntos respondem pela mecânica celeste e os cenários comentados por Dante, num poema envolvendo todos os personagens bíblicos do Antigo ao Novo Testamento, que são costumeiramente encontrados nas entranhas do Inferno sendo que os personagens principais da Divina Comédia são o próprio autor, Dante Alighieri, que realiza uma jornada espiritual pelos três reinos do além-túmulo, e seu guia e mentor nessa empreitada, Virgílio – o próprio autor da Eneida.

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“Próprio do homem por ser da fraude o meio

Mais descontenta a Deus; mores tormentos

27 Em lugar sofre de aflições mais cheio.

“Dos círc’los o primeiro é dos violentos;

Mas, força a três pessoas se fazendo,

30 Foi construído em três repartimentos.

“A Deus, a si, ao próximo ofendendo,

Nas pessoas, nos bens a força fere,

33 Como hás de convencer-te, me entendendo.

“Morte ou dor força ao próximo confere.

Com ruína, com fogo os bens lhe invade.

36 Quando pela extorsão não se apodere.

“Homicidas, os que usam feridade,

Ladrões, desvastadores, torturados

39 Stão no primeiro, em turmas, sem piedade.

“Homens há contra si cruéis, irados

Ou contra os próprios bens: pois no segundo

42 Recinto jazem sempre amargurados,

“Quem se privara do terreno mundo,

Os que seus cabedais malbarataram,

45 Quem chora onde pudera estar jucundo.

“Contra Deus violências homens preparam,

Se o negam, se o blasfemam, desdenhando

48 Natura e os dons, que nela se deparam.

“No recinto menor sinal nefando

Caors marca igualmente com Sodoma,

51 E os que pecaram contra Deus falando.

“A fraude em que o remorso tanto assoma,

Ou trai a confiança ou premedita

54 Danos a quem desprevenido toma.

“A fraude desta espécie se exercita

Contra os laços de amor, que faz natura:

57 Portanto no segundo círc’lo habita

“Adulação com simonia impura,

Hipócritas, falsários, feiticeiros,

60 Rufiães e outros dessa laia escura.

“Transtorna a outra afetos verdadeiros,

Que inspira a natureza e os que origina

63 A mútua fé nos ânimos inteiros.

“E, pois, no círc’lo extremo, que domina

Da terra o centro e onde Dite pesa,

66 Eterna pena aos tredos se destina”. —

“Tem, Mestre” — eu disse — “o cunho da clareza

O que expões, distinguindo exatamente

69 A geena do inferno e a gente presa.

“Diz-me: os que jazem na lagoa ingente,

Os que flagela o vento ou chuva imiga,

72 Os que se encontram em frêmito insolente,

“Por que Deus lá em Dite os não castiga,

Se a ira a Deus seus feitos acenderam?

75 Se não, por que a aflição tanto os fustiga?” —

“Deliras? Da tua mente se varreram

Princípios sãos” — tornou — “a que és afeito?

78 A que rumo as ideias se volveram?

“Olvidas, porventura, esse preceito,

De que houveste na Ética a ciência, 81 Das três disposições, que em mau conceito “Estão do céu, — malícia, incontinência E furor bestial? — como a segunda 84 Importa a Deus menor irreverência? “Se atentas em verdade tão profunda, Se lembras quais são esses que padecem 87 Acima da mansão, que o fogo inunda, “Verás então ser justo não sofressem Daqueles maus a par, menos pesada 90 Punição culpas suas merecessem”. — “Sol, que me aclara a vista perturbada, Às lições tuas dou tamanho apreço, 93 Que o duvidar, como o saber, me agrada. “Tornando ao que disseste, expliques peço, Por que motivo, Mestre, usura ofende 96 A divina bondade em tanto excesso”. — “Filosofia” — disse — “quem a atende Tem demonstrado, quase em toda parte, 99 Que a natureza a sua origem prende “Do divino intelecto e da sua arte. Da Física em princípio hás conhecido 102 Preceito, que hei mister recomendar-te: Que é da vossa arte ir sempre que há podido Após natura — à mestra obediente; — 105 Neta de Deus chamá-la é permitido. “Da natureza e da arte, se tua mente O Gênese em começo lembra, colhe 108 O seu sustento e haver a humana gente. “Usura bem diversa estrada escolhe Natura e a aluna sua menospreza, 111 Esperança e cuidado e mal recolhe. Mas andemos; prossiga a nossa empresa. Vão no horizonte os Peixes assomando; Voltando sobre o coro o culto pesa 115 E, além, a rocha está passagem dando”. —

8-9. Anastácio , engano de pessoa em que cai Dante, em conformidade com as crônicas do seu tempo. Não foi o papa Anastácio II, mas o imperador grego Anastácio I que foi transviado pela heresia de Fotino. — 80. Ética , a Ética de Aristóteles.

[XII]

O Minotauro está de guarda ao sétimo círculo. Vencida a ira dele, chegam os Poetas ao vale, em cujo primeiro compartimento veem um rio de sangue fervendo, no qual são punidos os que praticaram violências contra a vida ou as coisas do próximo. Uma esquadra de Centauros anda em volta do paul vigiando os condenados, frechando-os se tentam sair do rio de sangue. Alguns desses Centauros pretendem deter os Poetas, porém Virgílio os domina, conseguindo que um deles os escolte e transporte na garupa a Dante. Na passagem o Centauro, que é Nesso, fala a respeito dos danados que sofrem a pena no rio de sangue.

DA descida era o passo tão fragoso

E tal por quem lá estava à guarda e atento,

3 Que se fazia à vista pavoroso.

Como a ruína, que daquém de Trento,

O Ádige feriu, por terremoto

6 Ou por faltar de chofre o fundamento;

Do viso ao val do monte, que foi roto,

Tão derrocada vê-se a penedia,

9 Que a descê-la o caminho é quase imoto.

A ribanceira assim nos parecia.

E à borda do penedo fracassado

12 De Creta o monstro infame se estendia,

Da falsa vaca torpemente nado.

Apenas viu-nos, se mordeu fremente,

15 Como quem pela raiva é devorado.

“Cuidas” — bradou-lhe o sábio incontinente —

“Ser de Atenas o príncipe, o que à morte

18 Lá sobre a terra te arrojou valente?

“Arreda, bruto! Que este é de outra sorte;

Da tua irmã não recebera ensino;

21 De vós outros vem ver a pena forte”.

Qual touro desprendido, quando o tino

Mortal golpe lhe rouba, que não pode

24 Correr, mas salta a vacilar mofino:

Assim o Minotauro. O Mestre acode

Dizendo-me: “Demanda presto a entrada

27 E desce, enquanto em vascas se sacode”. —

A quebrada descíamos formada

De pedras soltas; cada qual, movida,

30 Cedia, em sendo por meus pés calcada.

E eu cismava. Ele disse: — “Tens sorvida

A mente na ruína, que do horrendo

33 Monstro a ira defende já vencida.

“Deves saber que, de outra vez descendo

Até o extremo lá do baixo inferno,

35 Esta rocha não vi, como a estás vendo,

“Mas, pouco antes de vir se bem discerno,

Aquele que há tomado a grande presa,

39 A Dite, lá no círculo superno,

“Deste val tremeu tanto a profundeza,

Que sentisse pensei todo o universo

42 O amor, com que alguém diz ter certeza

“De que ao caos muita vez será converso.

Foi aqui, noutras partes, nesse instante,

45 Roto o velho penhasco em treva imerso.

“Mas olha o vale: o rio é não distante

De sangue, onde verás fervendo aquele,

48 Que violência exerceu no semelhante.

“Ó ira louca, ó ambição, que impele

Na curta vida nossa, ao inferno arrasta

51 E para sempre nos submerge nele!” —

Eis uma cava divisei mui vasta,

Que abrangia, arqueada, o plano inteiro,

54 Como dissera quem do mal me afasta.

No espaço, a que o penhasco é sobranceiro,

Centauros correm, setas agitando,

57 Como soíam no viver primeiro.

Descer nos vendo, para o ardido bando.

Três de entre eles então nos demandaram,

60 Os arcos e arremessos preparando.

Os brados de um de longe nos soaram:

— “Vós, que desceis, dizei a pena vossa;

63 De lá falai, ou tiros se disparam!” —

Virgílio respondeu: — “Resposta nossa

Terá Quiron de perto, sem demora.

66 Sempre te dana a pressa que te apossa”. —

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