Fiódor Dostoievski - Fiódor Dostoiévski - Os Irmãos Karamazov

Здесь есть возможность читать онлайн «Fiódor Dostoievski - Fiódor Dostoiévski - Os Irmãos Karamazov» — ознакомительный отрывок электронной книги совершенно бесплатно, а после прочтения отрывка купить полную версию. В некоторых случаях можно слушать аудио, скачать через торрент в формате fb2 и присутствует краткое содержание. Жанр: unrecognised, на португальском языке. Описание произведения, (предисловие) а так же отзывы посетителей доступны на портале библиотеки ЛибКат.

Fiódor Dostoiévski: Os Irmãos Karamazov: краткое содержание, описание и аннотация

Предлагаем к чтению аннотацию, описание, краткое содержание или предисловие (зависит от того, что написал сам автор книги «Fiódor Dostoiévski: Os Irmãos Karamazov»). Если вы не нашли необходимую информацию о книге — напишите в комментариях, мы постараемся отыскать её.

Os Irmãos Karamazov é um romance de Fiódor Dostoiévski, escrito em 1879, uma das mais importantes obras das literaturas russa e mundial, ou, conforme afirmou Freud: «a maior obra da história». A narrativa trata da história de uma conturbada família em uma cidade na Rússia. O patriarca da família é Fiódor Pavlovitch Karamázov, um palhaço devasso que subiu na vida principalmente devido aos dotes de suas duas mulheres, ambas mortas de forma precoce, e à sua mesquinharia. Com a primeira mulher tem um filho, Dmitri Fiodorovitch Karamázov, que é criado primeiramente pelo criado que mora na isbá ao lado de sua casa e depois por Miússov, parente de sua falecida mãe. Com a segunda mulher tem mais 2 filhos: Ivan e Aliêksei Fiodorovitch Karamázov, que são criados também por um parente da segunda mulher do pai de ambos. Ao passo que Ivan se torna um intelectual, atormentado justamente por sua inteligência, Aliêksei se torna uma pessoa mística e pura, entrando para um mosteiro na cidade.

Fiódor Dostoiévski: Os Irmãos Karamazov — читать онлайн ознакомительный отрывок

Ниже представлен текст книги, разбитый по страницам. Система сохранения места последней прочитанной страницы, позволяет с удобством читать онлайн бесплатно книгу «Fiódor Dostoiévski: Os Irmãos Karamazov», без необходимости каждый раз заново искать на чём Вы остановились. Поставьте закладку, и сможете в любой момент перейти на страницу, на которой закончили чтение.

Тёмная тема
Сбросить

Интервал:

Закладка:

Сделать

Escreveu a Fedor Pavlovitch e, compreendendo que nada conseguiria de quem, sem negar diretamente nada para a educação dos filhos, só dava opiniões sem interesse, embora mostrando-se efusivo e sentimental, encarregou-se a sós da educação dos órfãos. Inspirava-lhe carinho especial o mais novo, Alexey, que viveu muito tempo como membro da sua família. Rogo ao leitor que dê atenção a isto desde já. Toda a educação e boas maneiras as deveram, os dois irmãos, mais do que a ninguém, a Yefim Petrovitch, homem de alma nobre e bondosa como há poucos. Guardou-lhes os mil rublos e quando chegaram à maioridade receberam a soma duplicada por acumulação de juros. Educou-os à sua custa e gastou, para cada um, mais de mil rublos. Não quero analisar pormenorizadamente a infância e juventude dos dois órfãos: mencionarei somente alguns dos mais importantes acontecimentos.

De Ivan direi apenas que criou esse caráter triste e reservado que nada tem a ver com a timidez. Aos dez anos dava-se perfeita conta de que vivia da caridade de gente estranha e de que não podia falar de seu pai sem se envergonhar. Muito cedo, pelo menos assim o asseguravam, revelou uma extraordinária disposição para as ciências. Não sei precisamente a que se deveu o facto de deixar a casa de Yefim, quando contava apenas treze anos, para entrar numa academia de Moscovo, hospedando-se em casa de um célebre professor, amigo do seu protetor.

O mesmo Ivan declarou depois que fora tudo causado pela «paixão» que Yefim Petrovitch «sentia pelos livros» e a quem dominava a ideia de que o talento de uma criança requer um guia de talento. Mas nem o mecenas nem o professor eram já deste mundo quando o jovem entrou com os primeiros títulos académicos na universidade. O estudante passou com dificuldades os primeiros anos da carreira universitária porque Yefim não tivera o cuidado de deixar regulada a entrega da herança da tirânica velha e, sofrendo os atrasos que implicam os indispensáveis requisitos na Rússia, teve que ganhar a vida enquanto duraram os seus estudos. É preciso ver que nunca tentou recorrer ao pai, fosse por orgulho, por repugnância ou porque o seu sereno juízo o avisasse de que nenhuma ajuda dali poderia esperar. Não perdeu o jovem, por isso, o alento e teve a sorte de encontrar trabalho ao princípio, dando lições por uma quantia mesquinha e depois escrevendo artigos para jornais sobre ocorrências do dia a dia nas ruas, com a assinatura de «A testemunha ocular». Estes artigos eram tão interessantes e mordazes, segundo contam, que não tardaram em alcançar um notável êxito. Isto já prova a superioridade prática e intelectual do estudante sobre a massa desses necessitados e infelizes de ambos os sexos que pululam pelos escritórios e redações, incapazes de oferecer outros serviços que não sejam os de copiar artigos e traduzir do francês. Adquiriu relações entre os escritores, soube conservá-las e, nos seus últimos anos de carreira, publicou brilhantes críticas de livros que lhe deram fama nos círculos literários. No último ano de curso conseguiu chamar a atenção fora do reduzido círculo dos seus leitores, adquirindo certa popularidade. Foi um caso curioso.

Terminados os estudos, preparava-se para uma viagem ao estrangeiro com os seus dois mil rublos quando publicou num dos mais procurados periódicos um oportuno artigo que despertou o interesse geral, sobre um assunto que poderíamos pensar seria desconhecido por completo a um estudante de ciências naturais. Falava da atuação dos tribunais eclesiásticos, tema muito discutido naqueles tempos. Depois de estudar várias opiniões, dava a sua, sendo o mais surpreendente o tom e o inesperado das conclusões do artigo. Grande parte do clero acolheu-o indiscutivelmente como defensor da sua causa; exaltaram-no os leigos e mesmo os ateus lhe deram aplausos, até que algumas pessoas, mais sagazes ou clarividentes, opinaram que o artigo se reduzia a uma sátira audaz, a uma burla insolente. Aponto este feito porque o artigo produziu um desconcerto dos diabos na comunidade do nosso vizinho mosteiro a que importava de maneira especial o comportamento dos tribunais. O nome do autor não os orgulhou pouco ao saberem que era da cidade e nada menos que filho «desse Fedor Pavlovitch».

E com isto chegou o próprio autor até nós. Recordo que eu mesmo fiquei inquieto perguntando-me porque teria vindo e não encontrei explicação suficiente para a causa dessa malfadada visita que ocultava a origem de gravíssimas consequências. Pensando bem, é de surpreender que um jovem culto, orgulhoso e precavido habitasse uma casa tão mal-afamada com um pai desnaturado que nunca lhe prestou atenção, sabendo apenas vagamente que existia, e que por nada do mundo lhe teria prestado a menor assistência. Aliás, temera sempre que Ivan e Alexey lha pudessem pedir. Ivan alojou-se em casa dele e viveu nela nas melhores relações durante dois meses. E era isto que causava admiração tanto aos outros como a mim. Pyotr Alexandrovitch Miusov, de quem já falámos, viera de Paris visitar as suas propriedades e recordo que se mostrou mais surpreendido do que ninguém ao conhecer o jovem cujo trato lhe interessava em extremo e com quem discutia às vezes, amargando-lhe intimamente a vantagem que o jovem levava sobre si em conhecimentos.

— O seu orgulho — afirmava — não lhe permitiria mendigar nada. Além disso, o que tem chega e sobra-lhe para partir para o estrangeiro. Que espera daqui? Salta à vista que não se deixa ficar por interesse, pois seu pai nunca lhe daria um centavo. Não é amigo de bebidas nem de folguedos e o pai nada pode fazer sem ele. Se vivem como dois íntimos!...

E era verdade que exercia evidente influência sobre o pai. Conseguiu este portar-se com mais decência e a todo o momento se mostrava disposto a obedecer ao filho, embora sempre, e apesar de tudo, continuasse sendo um pervertido.

Mais tarde soubemos que a vinda de Ivan se devia, em parte, ao pedido e interesse de seu irmão Dmitri, que conheceu então, mas com quem, antes de deixar Moscovo, mantivera correspondência sobre um assunto que interessava mais ao outro que a si. Saberão oportunamente de que se tratava. Mas embora conhecendo estas circunstâncias especiais, não me pareceu menos enigmático o caráter de Ivan, nem menos misteriosa a sua visita.

Acrescentarei que por essa altura deixou bem clara a sua mediação no conflito surgido entre o pai e Dmitri, que ruminava sempre como armar-lhe contenda.

Já disse que os irmãos se reuniam e conheciam pela primeira vez, e embora Alexey viesse um ano antes é-me mais difícil falar dele do que dos outros. Mas darei alguns antecedentes, ainda que só para vos explicar a sua tomada de hábito. Estava no nosso mosteiro e parecia contentíssimo com a sua vida de convento.

Capítulo 4 — Aliocha

Por esta altura contava vinte anos, seu irmão Ivan tinha vinte e três, e vinte e sete o mais velho, Dmitri. Declaro que este Aliocha não era fanático e ainda estou convencido de que não chegava a místico. Prefiro dar a minha sincera opinião desde o princípio, dizendo que era simplesmente um precoce filantropo e que elegeu a vida monástica porque o seduziu então como uma porta que se lhe abria nas trevas da iniquidade mundana às claridades da paz e do amor. E levou-o a lançar-se-lhe com júbilo o ser extraordinário que, lá dentro, lhe estendia os braços: o nosso famoso e venerável Zossima, a quem se ligou com todo o afeto do seu ardente coração. Não negarei que, por esses tempos, era dominado por um caráter muito raro e que foi original desde o berço. Já afirmei que manteve toda a vida a recordação do rosto da mãe e das suas carícias: «Parece que a estou a ver a meu lado.» É sabido que tais recordações se podem guardar desde uma idade muito tenra, mesmo a partir dos dois anos, mas só como vislumbres nas trevas da vida, como fragmentos de um quadro que escapou aos agentes que borravam o resto da pintura. Assim se guardavam dentro de si. Recordava uma janela aberta à ténue brisa de uma tarde de verão; os fracos raios do Sol poente foi o que melhor impresso ficou na sua mente. Num recanto da sala, uma imagem bendita ante a qual ardia uma lamparina e se prostrava sua mãe, agitada por soluços, como que atacada de histerismo, em pranto clamoroso, segurando-o nos braços, apertando-o contra o seio a ponto de o magoar, rogando pela criança à Mãe de Deus e erguendo-o depois até à imagem como que para pô-lo sob a proteção da Virgem... e logo aparecia uma criada que o arrancava com terror do regaço maternal. Era este o quadro. O rosto da mãe, naquele transe, estava iluminado pelo delírio, mas formosíssimo, segundo confessava o filho aos raros confidentes desta visão retrospetiva.

Читать дальше
Тёмная тема
Сбросить

Интервал:

Закладка:

Сделать

Похожие книги на «Fiódor Dostoiévski: Os Irmãos Karamazov»

Представляем Вашему вниманию похожие книги на «Fiódor Dostoiévski: Os Irmãos Karamazov» списком для выбора. Мы отобрали схожую по названию и смыслу литературу в надежде предоставить читателям больше вариантов отыскать новые, интересные, ещё непрочитанные произведения.


Fédor Dostoïevski - Le Bouffon
Fédor Dostoïevski
Fédor Dostoïevski - La Logeuse
Fédor Dostoïevski
libcat.ru: книга без обложки
Fédor Dostoïevski
libcat.ru: книга без обложки
Fédor Dostoïevski
Fiódor Dostoievski - El Idiota
Fiódor Dostoievski
Fiódor Dostoyevski - Crimen y castigo
Fiódor Dostoyevski
Fiódor Dostoievski - Crimen y Castigo
Fiódor Dostoievski
Fiódor Dostoievski - Apunts del subsol
Fiódor Dostoievski
Fiódor Dostoyevski - Los Hermanos Karamázov
Fiódor Dostoyevski
Отзывы о книге «Fiódor Dostoiévski: Os Irmãos Karamazov»

Обсуждение, отзывы о книге «Fiódor Dostoiévski: Os Irmãos Karamazov» и просто собственные мнения читателей. Оставьте ваши комментарии, напишите, что Вы думаете о произведении, его смысле или главных героях. Укажите что конкретно понравилось, а что нет, и почему Вы так считаете.

x