Fiódor Dostoievski - Fiódor Dostoiévski - Os Irmãos Karamazov

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Fiódor Dostoiévski: Os Irmãos Karamazov: краткое содержание, описание и аннотация

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Os Irmãos Karamazov é um romance de Fiódor Dostoiévski, escrito em 1879, uma das mais importantes obras das literaturas russa e mundial, ou, conforme afirmou Freud: «a maior obra da história». A narrativa trata da história de uma conturbada família em uma cidade na Rússia. O patriarca da família é Fiódor Pavlovitch Karamázov, um palhaço devasso que subiu na vida principalmente devido aos dotes de suas duas mulheres, ambas mortas de forma precoce, e à sua mesquinharia. Com a primeira mulher tem um filho, Dmitri Fiodorovitch Karamázov, que é criado primeiramente pelo criado que mora na isbá ao lado de sua casa e depois por Miússov, parente de sua falecida mãe. Com a segunda mulher tem mais 2 filhos: Ivan e Aliêksei Fiodorovitch Karamázov, que são criados também por um parente da segunda mulher do pai de ambos. Ao passo que Ivan se torna um intelectual, atormentado justamente por sua inteligência, Aliêksei se torna uma pessoa mística e pura, entrando para um mosteiro na cidade.

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A precária situação de Fedor Pavlovitch impedia-o de empreender qualquer coisa nessa altura e ansiava com toda a sua alma por alcançar uma posição desafogada, sem olhar a meios.

Juntar-se a uma família rica, embolsando um belo dote, era solução demasiado atraente para que pudesse resistir-lhe; pois que amor parecia não haver entre ambos. Mas a noiva era muito bela e ele possuía um temperamento voluptuoso que o levava a perseguir as «saias» com uma constância digna de Don Juan.

Logo após o arrebatamento da fuga, Adelaide Ivanovna convenceu-se de que não sentia pelo marido mais do que desprezo e todas as prosaicas realidades do matrimónio se desvendaram na sua mais crua nudez; e embora os pais de Adelaide aceitassem com resignação os factos consumados, dando à fugitiva o dote estipulado, os esposos mergulharam numa vida de desordem que originou incessantes e lamentáveis cenas conjugais. Dizia-se que a recém-casada se manifestou incomparavelmente mais nobre e generosa do que Fedor Pavlovitch, de quem sabemos que arrecadou os vinte e cinco mil rublos do dote sem que ela reclamasse o dinheiro ou o tornasse a ver. Durante muito tempo tentou Fedor obter a transferência a seu favor de uma pequena aldeia e uma magnífica quinta que faziam parte do dote da mulher, e esta tê-lo-ia consentido por falta de ânimo, pelo desejo de se ver livre ou pelo desprezo e repugnância que lhe inspirava aquela pegajosa e vil impertinência se a sua família não tivesse intervindo afortunadamente, pondo fim a tal ambição. Posso dar como certo que os cônjuges passavam com frequência das palavras às obras e acredito nos rumores de que no campo dos golpes era a mulher quem superava, sem que Fedor ousasse voltar-se contra aquela terrível fêmea que punha as forças musculares, de que estava naturalmente dotada, ao serviço da sua impetuosidade e bravura.

Adelaide Ivanovna fugiu por fim com um pobre estudante de Teologia, deixando o filho Dmitri, de três anos, nos braços do pai.

Fedor Pavlovitch apressou-se a converter a sua casa num harém e a regalar-se em orgias desenfreadas; e nos raros intervalos dessa vida procurava as pessoas conhecidas para se queixar do abandono de Adelaide Ivanovna, revelando, com os olhos arrasados de lágrimas, pormenores da vida de casado cuja simples recordação envergonharia qualquer marido.

A julgar pela minúcia e cuidado que punha no relato das suas penas, dir-se-ia que a situação ridícula de marido burlado o enchia de satisfação e apagava por completo o seu amor-próprio.

«Qualquer pessoa julgará que alcançaste uma graça, pois todas essas tristezas não cobrem a alegria que brilha no teu rosto», diziam-lhe em chalaça. E acrescentavam alguns que, por certo, se sentia feliz ao ver crescer o repertório das suas fanfarronices com o pouco decoro de que fingia não se prevenir para causar mais efeito. Mas quem sabe se não se reduzia tudo a mera simplicidade...

Um dia soube onde se encontrava a mulher. A desgraçada vivia em Petersburgo, abandonada pelo estudante e seguindo caminhos de completa emancipação. Fedor Pavlovitch entregou-se imediatamente a afanosos preparativos de viagem sem que ele próprio soubesse que propósitos o impeliam para a capital. E teria decerto partido se, quando decidiu pôr-se em marcha, não lhe tivesse despertado a necessidade de fortalecer os ânimos, alagando-os em vinho. Durante a festa chegou a notícia da quase repentina morte da mulher numa mansarda; uns diziam que o tifo a matara; outros, que fora a miséria. Fedor Pavlovitch ouviu a notícia entre dois copos e dizem que saiu para a rua correndo e gritando com os braços levantados ao céu: «Agora, Senhor, deixa que o teu servo parta em paz!»

Segundo outra versão, chorou como um menino e tão desconsoladamente que inspirou compaixão até àqueles que o detestavam como ser repulsivo. Talvez tenham todos razão e Fedor se regozijasse com a sua nova liberdade, chorando a morta ao mesmo tempo.

Os homens, em geral, mesmo os malvados, são todos iguais, mais ingénuos e bondosos do que quase sempre supomos.

Capítulo 2 — O Filho Abandonado

É de calcular a educação que tal homem daria aos filhos; nem dele se podia esperar outra conduta do que a observada com o primogénito, a quem abandonou, não por maldade ou passados agravos conjugais, mas por verdadeiro esquecimento. Enquanto o pai se entregava a impingir a todo o mundo choros e lamentos, e a tornar a sua casa no mais grosseiro dos bordéis, crescia a terna criança sob os cuidados de Grigory, o velho e fiel criado da família graças ao qual escapou de completo desamparo e miséria.

Porque, ao princípio, todos, até a família de sua mãe, se afastaram. Morto o avô, a viúva refugiou-se em Moscovo, onde uma grave doença a retinha. As tias, casadas, só podiam dar atenção aos próprios filhos e Mitya teve que passar um ano inteiro com Grigory no pavilhão destinado aos criados. Ali o deixaria Fedor se se recordasse que tinha um filho, pois não vamos admitir que o esquecimento da sua paternidade fosse eterno, nem que quisesse que a criança fosse testemunha dos seus vícios vergonhosos. Isto não pôde, no entanto, ser comprovado, porque, de Paris, chegou um primo da mãe de Mitya.

Pyotr Alexandrovitch Miusov, que havia de passar grande parte da vida no estrangeiro, era já um moço que se destacava na família pela cultura e certas boas maneiras europeias, adquiridas à sua passagem pelas principais capitais. Declarara-se abertamente partidário do liberalismo que explodia nessa altura, honrando assim a amizade que no decorrer da sua carreira o uniu aos homens mais cultos e avançados da época. Conhecera pessoalmente Proudhon e Bakunin e, durante a velhice, agradava-lhe bastante relatar as jornadas da revolução de fevereiro de 1848, deixando transparecer nas suas palavras a glória que lhe coube nas barricadas de Paris. Esta data guardava, sem dúvida, as recordações mais gratas da juventude. Era dono e senhor de umas mil almas (para designar a sua propriedade à moda antiga) num feudo que, no fim dos arrabaldes da cidade, estava ligado às terras de um famoso mosteiro a cujos monges levantou uma ação interminável logo que entrou na posse da herança, não sei se sobre certo direito de pescar no rio ou de cortar lenha no bosque. O necessário era cumprir o dever de cidadão e de homem culto, e atacar os clérigos de qualquer modo.

Quando soube da morte de Adelaide Ivanovna, por quem sentira uma doce inclinação, e o vergonhoso viver de Mitya, quis intervir, ainda que todo o seu sangue jovem fervesse de indignação e desprezo por Fedor Pavlovitch. Visitando este último, expôs-lhe plenamente o desejo de tomar o encargo da educação do filho. Contava, mais tarde, com uma particularidade surpreendente que, quando começou a falar de Mitya, Fedor Pavlovitch o olhou por longo espaço de tempo como se não compreendesse de que rapazinho pudessem estar a falar e se mostrou surpreendido ao saber que tinha um filho em casa. Poderá haver certo exagero nisto, mas aproxima-se muito da verdade.

Fedor Pavlovitch passava todo o tempo atuando no palco da vida, ansioso por representar um papel surpreendente, embora destoasse sempre com as circunstâncias episódicas que vivera e sempre com desvantagem para a sua pessoa, como no caso a que nos referimos. Na verdade, este pormenor caracteriza grande número de mortais que põem na sua atuação mais ou menos destreza.

Pyotr Alexandrovitch tratou do assunto com energia e conseguiu ser nomeado cotutor com Fedor. Mitya, a quem cabia uma pequena propriedade da herança materna, passou à custódia do tio; mas como o célebre cavalheiro se apressou a regressar a Paris para assegurar as rendas dos seus domínios, deixou o rapaz à guarda de umas primas de Moscovo, e a vida parisiense e os dias agitados da revolução de fevereiro, que tão definitivamente o impressionaram para o resto da vida, distraíram-no até esquecer por completo a tutela. Morta a tia de Moscovo, Mitya foi para casa de outra e creio que continuou a mudar de asilo mais quatro vezes; mas não posso deter-me nesta peregrinação quando me resta tanto para dizer do primeiro filho de Fedor Pavlovitch. Limitar-me-ei a apontar os factos essenciais que me permitam entrar plenamente na minha história.

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