Victor Hugo - Victor Hugo - O corcunda de Notre Dame

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Victor Hugo: O corcunda de Notre Dame: краткое содержание, описание и аннотация

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Em Paris do século XV, uma jovem cigana, chamada Esmeralda, dança na praça da Catedral de Notre Dame. Sua beleza transtorna o arquidiácono Claudio Frollo, que, perturbado pela beleza da moça e querendo afastar-se dessa tentação, ordena que o disforme, Quasímodo, rapte a moça. Esmeralda é salva por um grupo de arqueiros, comandado pelo capitão da guarda Phoebus de Châteaupers. Quando a cigana reencontra Phoebus, alguns dias mais tarde, ela demonstra todo o amor que passou a dedicar-lhe. Apesar de comprometido com a jovem Flor de Lis, Phoebus fica seduzido pela cigana. Ele marca um encontro com ela em um local fechado mas, quando está chegando a seu objetivo, Frollo aparece e o apunhala.

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Cantava numa língua desconhecida para Gringoire e que para ela mesmo parecia desconhecida também, tão pouco a expressão que dava ao canto condizia com o sentido da letra. Assim, estes quatro versos tinham nos seus lábios a expressão de uma alegria louca.

Un cofre de gran riqueza

Hallaron dentro un pilar;

Dentro del, nuevas banderas

Con figuras de espantar.

E um instante depois, com o tom que a cigana dava a esta quadra:

Alarabes de cavallo

Sin poderse menear,

Con espadas a los cuellos,

Ballestas de bien tirar.

Gringoire sentia assomarem-lhe as lágrimas aos olhos. No entanto, o canto respirava sobretudo alegria e ela cantava como uma ave, serena e descuidada.

A canção da cigana turvara o cismar de Gringoire, como o cisne turva a água. Ouvia-a como que arrebatado, esquecendo tudo. Era esse o primeiro momento em que se não sentia sofrer.

Mas pouco durou.

A mesma voz de mulher que interrompera a dança da cigana, veio também interromper-lhe o canto.

— Não te calarás, cigarra do inferno? — bradou ela, sempre no mesmo recanto escuro da praça.

A pobre cigarra calou-se imediatamente, Gringoire tapou os ouvidos.

— Oh, exclamou. — Maldita serrazina do inferno que vens quebrar a lira!

No entanto, os outros espectadores murmuravam como ele: — Leve o Diabo a bruxa — dizia-se. E a velha desordeira invisível não teria pouco a arrepender-se das suas agressões contra a cigana, se as altercações da turba não fossem naquele momento distraídas pela procissão do papa dos loucos, que, depois de ter andado por travessas e ruas, desembocava rumorejante na praça de Grève, com todo o seu cortejo de archotes.

Essa procissão que os leitores viram sair do Palácio, organizara-se pelo caminho e recrutara tudo o que havia de malandrins, ladrões ociosos e vagabundos disponíveis; assim, apresentavam um respeitável aspeto quando chegou à praça de Grève.

Vinha na frente o Egito. O duque do Egito, à testa do cortejo, a cavalo, com os seus condes a pé segurando a rédea e o estribo; na retaguarda, os ciganos e as ciganas à mistura, com os filhos a gritar, às cavaleiras nos ombros das mães; todos, duques, condes, arraia miúda, esfarrapados e ouropelados.

Seguia o reino do calão, quer dizer, todos os ladrões da França, escalonados por ordem de dignidade; os menores à frente dos primeiros. Assim desfilavam quatro a quatro, com as diversas insígnias dos seus graus dessa estranha faculdade, a maior parte estropiados, uns coxos, outros manetas, pseudo-desempregados, peregrinos fingidos, pseudo-raivosos, falsos epiléticos, tinhosos curados, falsos convalescentes, bêbedos, coxos, batoteiros, falsos hidrópicos, falsos queimados, arruinados, mutilados, órfãos, falsos leprosos, etc.; uma nomenclatura capaz de fatigar Homero. No centro do conclave a custo se podia distinguir o rei do calão, o grande Coèsre, acocorado numa pequena carrinhola puxada por dois canzarrões.

Depois do reino do calão, vinha o império da Galileia. Guilherme Rousseau, imperador do império da Galileia, caminhava majestosamente na sua túnica de púrpura manchada de vinha, precedido de bailarinos simulando combates e dançando pírricas, cercado dos seus maceiros, dos seus ajudantes e dos membros do tribunal de contas. No coice vinham os rábulas com os seus doceis coroados de flores, as suas sotainas negras, a sua música de sabbat e os grossos brandões da confraria dos loucos conduzindo aos ombros um andor mais carregado de círios que o relicário da Sainte-Geneviève em tempo de peste; e essa padiola resplandecia, de báculo, capa de asperges e mitra, o novo papa dos loucos, o sineiro da Nossa Senhora, Quasímodo, o Corcunda.

É difícil dar uma ideia do grau de satisfação orgulhosa e beatífica que a horrível e dolorosa fisionomia de Quasímodo atingira durante o trajeto do Palácio até à Grève. Era a primeira vez que o seu amor-próprio se sentia vibrar. Até então só conhecera as humilhações, os desdéns que a sua condição provocava, a repulsão que por si próprio sentia. Assim, apesar de surdo como era, saboreava como um verdadeiro papa as aclamações dessa multidão que o odiava, porque se sentia odiado por ela. Que o seu povo fosse uma carga de doidos, de estropiados, de ladrões, de mendigos, pouco lhe importava! Era, no entanto, um povo e ele um soberano. E tomava a sério os aplausos irónicos, os irrisórios testemunhos de respeito, aos quais, devemos dizer, se misturava no entanto um certo receio bastante autêntico. Porque o corcunda era robusto, o cambaio ágil, e o surdo mau; três qualidades que temperam o ridículo.

De resto, que o novo papa dos doidos compreendesse os sentimentos que inspirava, eis o que estamos longe de supor. O espírito alojado nesse corpo falho tinha necessariamente alguma coisa de incompleto e de surdo. Por isso, o que sentia nesse momento era para ele absolutamente vago, indistinto e confuso. Unicamente a alegria transparecia, o orgulho dominava. Dessa figura de homem, lamentosa e sombria, irradiava luz.

Não foi pois sem surpresa e sem receio que se viu de repente, na ocasião em que Quasímodo, nessa meia embriaguez, passava triunfante por diante da Casa dos Pilares, um homem sair da multidão e arrancar-lhe, com um gesto de cólera, o báculo de pau dourado, insígnia do papado.

Esse homem, esse temerário, era a personagem calva, que, um momento antes, entre o grupo da cigana, transira a pobre moça com as suas palavras de ameaça e ódio. Vestia como os eclesiásticos. No momento em que saiu de entre a multidão, Gringoire, que até então não atentara nele, reconheceu-o:

— Ora olha! — disse ele, com um grito de espanto. — É o meu mestre, dom Cláudio Frollo, o arcediago! Que diabo quer ele ao zanaga? Meteu-se em boas, não há dúvida.

Efetivamente, levantou-se um grito de terror. O formidável Quasímodo saltara abaixo do andor, as mulheres desviaram os olhos para o não verem despedaçar o arcediago.

Deu um salto para o padre, encarou-o e caiu de joelhos.

O padre arrancou-lhe a tiara, quebrou-lhe o báculo, rasgou-lhe a capa lantejoulada. Quasímodo, sempre de joelhos, inclinou a cabeça e enclavinhou as mãos.

Depois estabeleceu-se entre eles um estranho diálogo de sinais e de gestos, porque nem um nem outro falava. O padre, de pé, irritado, ameaçador, imperioso; Quasímodo, prostrado, humilde, suplicante. E no entanto, se Quasímodo quisesse poderia esmagar o padre com um dedo.

Afinal, o arcediago sacudindo rudemente o ombro poderoso de Quasímodo, fez-lhe sinal de se levantar e de o seguir. Quasímodo obedeceu.

Então a confraria dos loucos, passando o primeiro momento de estupefação, quis defender o seu papa tão bruscamente destronado. Os ciganos, os ladrões, e toda a malta vieram latir em volta do padre.

Quasímodo colocou-se diante dele, fez jogar os músculos dos seus punhos atléticos e olhou para os assaltantes com o ranger de dentes de um tigre colérico.

O padre retomou a sua gravidade sombria, fez um sinal a Quasímodo e retirou-se silenciosamente.

Quasímodo caminhava na sua frente dispersando a multidão na passagem.

Tendo atravessado a praça, por entre a populaça, um bando de curiosos e vadios quis segui-los. Quasímodo tomou então a retaguarda e seguiu o arcediago às arrecuas, disforme, rosnando, monstruoso, hirsuto, arrastando os membros, lambendo as presas de javali, rugindo como uma fera e imprimindo imensas oscilações à multidão com o gesto ou com um olhar.

Deixaram-nos internar a ambos numa rua estreita e tenebrosa onde ninguém se atreveu a entrar atrás deles, tanto só a carranca de Quasímodo rangendo os dentes tolhia a entrada.

— Simplesmente maravilhoso! — disse Gringoire. — Mas onde diabo vou eu cear?

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