Terry Pratchett - O Aprendiz de Morte

Здесь есть возможность читать онлайн «Terry Pratchett - O Aprendiz de Morte» весь текст электронной книги совершенно бесплатно (целиком полную версию без сокращений). В некоторых случаях можно слушать аудио, скачать через торрент в формате fb2 и присутствует краткое содержание. Город: São Paulo, Год выпуска: 2002, ISBN: 2002, Издательство: Conrad Livros, Жанр: Фэнтези, на португальском языке. Описание произведения, (предисловие) а так же отзывы посетителей доступны на портале библиотеки ЛибКат.

O Aprendiz de Morte: краткое содержание, описание и аннотация

Предлагаем к чтению аннотацию, описание, краткое содержание или предисловие (зависит от того, что написал сам автор книги «O Aprendiz de Morte»). Если вы не нашли необходимую информацию о книге — напишите в комментариях, мы постараемся отыскать её.

Em mais esta aventura da série Discwold, Morte faz ao Mortimer uma irrecusável-principalmente considerando que estar morto não é condição sine qua non. Como aprendiz de Morte, ele terá casa e comida de graça, acesso ao cavalo da empresa, e não necessitará de folga para ir a funerais. O cargo é tudo o que Mortimer sempre quis, até ele descobrir que esse trabalho perfeitopode significar o fim de sua vida amorosa, em perfeito estado de conservação.

O Aprendiz de Morte — читать онлайн бесплатно полную книгу (весь текст) целиком

Ниже представлен текст книги, разбитый по страницам. Система сохранения места последней прочитанной страницы, позволяет с удобством читать онлайн бесплатно книгу «O Aprendiz de Morte», без необходимости каждый раз заново искать на чём Вы остановились. Поставьте закладку, и сможете в любой момент перейти на страницу, на которой закончили чтение.

Тёмная тема
Сбросить

Интервал:

Закладка:

Сделать

Houve silêncio. Então o mago pegou a mão de Mortimer.

— Venha cá — chamou, puxando-o de volta pelo corredor. — Não sei quem você é e espero ter tempo para descobrir um dia, mas vai acontecer uma coisa horrível e acho que, de algum modo, você está envolvido.

— Uma coisa horrível? Quando?

— Isso depende da distância em que se encontra a interface e com que velocidade está se movendo — considerou Cortabem, arrastando Mortimer por uma passagem lateral.

Quando os dois chegaram a uma porta de madeira, ele soltou o braço do garoto e vasculhou o bolso mais uma vez, retirando um pedaço duro de queijo e um tomate desagradavelmente mole.

— Segure aqui, por favor. Obrigado.

Procurou novamente, achou uma chave e abriu a porta.

— Aquilo vai matar a princesa, não vai? — perguntou Mort.

— Vai — respondeu Cortabem. — E não vai.

Ele se deteve, com a mão na maçaneta.

— É muito perspicaz da sua parte. Como sabe disso?

— Eu...

Mort hesitou.

— Ela me contou uma história muito estranha — observou Cortabem.

— Imagino que sim — disse Mort. — Se era inacreditável, era verdadeira.

— É você, não é? O assistente do Morte?

— Sou. Mas de folga no momento.

— Fico feliz em saber.

Cortabem fechou a porta e procurou um castiçal. Houve um estouro, um clarão de luz azul e um gemido.

— Desculpe — pediu, soprando os dedos. — Feitiço do fogo. Nunca peguei o jeito do negócio.

— Você já estava esperando a abóbada, não estava? — impacientou-se Mort. — O que vai acontecer quando ela se fechar?

O mago sentou nos restos de um sanduíche de bacon.

— Não tenho certeza — admitiu. — Vai ser interessante de se ver. Mas não de dentro. O que acho que vai acontecer é que a última semana jamais terá existido.

— Ela vai morrer de repente?

— Você não entende. Ela vai estar morta há uma semana. Nada disso... — Ele agitou as mãos vagamente no ar — ... vai ter acontecido. O assassino vai ter feito o trabalho dele. Você vai ter feito o seu. A História terá se recuperado. Tudo estará perfeito. Quer dizer, do ponto de vista da História. Na verdade, não existe nenhum outro.

Mortimer olhou para fora da janela estreita. Do outro lado do jardim, na rua iluminada, o retrato da princesa sorria para o céu.

— Agora me fale dos retratos — pediu. — Isso parece coisa de mago.

— Não sei se está funcionando. As pessoas estavam começando a ficar transtornadas e não sabiam por que, e isso só fez piorar as coisas. A mente delas se encontrava numa realidade e o corpo em outra. Muito incômodo. Não se acostumavam à idéia de que a princesa ainda vivia. Achei que os retratos pudessem ser uma boa idéia, mas ninguém vê o que a mente afirma não estar ali.

— Não me diga — ironizou Mort.

— Também mandei os apregoadores municipais falarem na princesa durante o dia — continuou Cortabem. — Achei que, se acreditassem nela, essa nova realidade poderia suplantar a outra.

— Como assim? — perguntou Mort, afastando-se da janela.

— Bem... imaginei que, se pessoas suficientes acreditassem nela, poderiam mudar a realidade. Funciona com os deuses. Se ninguém acredita num deus, ele morre. Se muitos crêem, ele ganha força.

— Não sabia disso. Achei que deus fosse deus.

— Eles não gostam que falem — disse Cortabem, vasculhando a pilha de livros e pergaminhos sobre a mesa.

— Talvez funcione para os deuses porque eles são especiais — sugeriu Mort. — Gente é... mais sólida. Não funcionaria com gente.

— Não é bem assim. Vamos supor que você saísse daqui e ficasse rondando o palácio. Provavelmente um dos guardas notaria e pensaria que você é ladrão. Não seria verdade, mas você morreria como se fosse. A crença é um troço poderoso. Eu sou mago. Sabemos dessas coisas. Olhe aqui.

Ele retirou um livro do entulho à frente e abriu-o no pedaço de bacon que usara como marcador. Mortimer espiou por sobre o ombro e franziu a testa ao ver a ondeada caligrafia mágica. Ela se movia pela página, retorcendo-se na tentativa de não se deixar ler por quem não fosse mago, e o efeito geral era perturbador.

— O que é isso? — perguntou ele.

— O Livro de Maghia de Alberto Malich, o Feiticeiro — informou o mago. — Uma espécie de publicação sobre teoria mágica. Não é bom olhar demais as palavras, elas não gostam. Veja, aqui diz...

Os lábios se moveram sem produzir nenhum som. Pequenas gotas de suor brotaram em sua testa e resolveram se unir para descer e ver o que estava acontecendo no nariz. Os olhos lacrimejaram.

Algumas pessoas gostam de se entregar à leitura de livros. Mas ninguém em seu juízo perfeito gosta de se entregar à leitura de livros de magia, porque mesmo as palavras soltas possuem vida própria, e lê-las é uma espécie de queda-de-braço mental. Muitos magos jovens tentaram decifrar livros mágicos potentes demais para eles, e quem escutava os gritos acabava encontrando apenas seus sapatos pontudos com a clássica fumacinha saindo de dentro e um livro que talvez se mostrasse ligeiramente mais grosso. Nas bibliotecas mágicas, podem acontecer coisas ao leitor que fazem os amassos e apertos provocados por monstruosidades cheias de tentáculos do Calabouço das Dimensões parecerem uma simples massagem.

Por sorte, Cortabem tinha uma edição reduzida, com algumas das páginas mais perturbadoras coladas umas às outras (embora nas noites mais silenciosas ele escutasse as palavras aprisionadas chiando irritadamente dentro de seu cárcere, como uma aranha presa em caixa de fósforos. Quem já se sentou perto de alguém ouvindo walkman pode imaginar como era o ruído).

— É essa parte — salientou Cortabem. — Aqui diz que até os deuses...

— Eu conheço esse homem!

— O quê?

Mort apontou o dedo trêmulo para o livro.

— Ele!

Cortabem lhe dirigiu um olhar desconfiado e examinou a página da esquerda. Havia o retrato de um velho mago segurando um livro e um castiçal numa pose que sugeria dignidade em estado terminal.

— Isso não faz parte da magia — irritou-se ele. — É só o autor.

— O que diz debaixo do retrato?

— Hã. Diz “Se vhocê gosthou desse livro, thalvez se intheresse por outros thítulos da...”

— Não, estou falando da legenda!

— Aí é fácil. Trata-se do próprio Malich. Qualquer mago conhece. Quer dizer, ele fundou a universidade... — Cortabem riu. — Tem uma estátua famosa dele no salão principal e, uma vez, na Semana da Arruaça, eu subi lá em cima e botei um...

Mortimer estudou o retrato.

— A estátua tinha uma gota na ponta do nariz? — perguntou, baixinho.

— Acho que não — respondeu Cortabem. — Era de mármore, mas não sei por que você está ficando todo tenso. Muita gente conhece o Malich. Ele é famoso.

— E viveu muito tempo atrás, não foi?

— Acho que há 2 mil anos. Olhe, não sei por que...

— Mas aposto que não morreu — disse Mort. — Aposto que um dia ele simplesmente sumiu. Não foi?

Por um instante, Cortabem se manteve em silêncio.

— Engraçado você mencionar isso — falou, devagar. — Existe uma lenda, sim. Dizem que ele se meteu numa furada. Que se transportou para o Calabouço das Dimensões enquanto tentava realizar o Rito de AshkEnte de trás para a frente. Só encontraram o chapéu dele. E nem era um chapéu bonito, tinha marcas de queimado.

— Alberto Malich — murmurou Mort, meio para si mesmo. — Imagine!

Ele tamborilou os dedos na mesa, embora o som saísse surpreendentemente abafado.

— Desculpe — pediu Cortabem. — Sempre faço lambança com sanduíche de melaço.

— Calculo que a interface venha se movendo a passos lentos — imaginou Mort, distraidamente lambendo os dedos. — Não pode detê-la com mágica?

Читать дальше
Тёмная тема
Сбросить

Интервал:

Закладка:

Сделать

Похожие книги на «O Aprendiz de Morte»

Представляем Вашему вниманию похожие книги на «O Aprendiz de Morte» списком для выбора. Мы отобрали схожую по названию и смыслу литературу в надежде предоставить читателям больше вариантов отыскать новые, интересные, ещё непрочитанные произведения.


Отзывы о книге «O Aprendiz de Morte»

Обсуждение, отзывы о книге «O Aprendiz de Morte» и просто собственные мнения читателей. Оставьте ваши комментарии, напишите, что Вы думаете о произведении, его смысле или главных героях. Укажите что конкретно понравилось, а что нет, и почему Вы так считаете.

x