Terry Pratchett - O Aprendiz de Morte

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O Aprendiz de Morte: краткое содержание, описание и аннотация

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Em mais esta aventura da série Discwold, Morte faz ao Mortimer uma irrecusável-principalmente considerando que estar morto não é condição sine qua non. Como aprendiz de Morte, ele terá casa e comida de graça, acesso ao cavalo da empresa, e não necessitará de folga para ir a funerais. O cargo é tudo o que Mortimer sempre quis, até ele descobrir que esse trabalho perfeitopode significar o fim de sua vida amorosa, em perfeito estado de conservação.

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— Não, por quê? Deveria ser?

Achei que não, pensou o homem, ele não anda como mago e não está fumando nada. Olhou a caneca outra vez.

Havia algo errado ali. Havia algo errado no menino. Ele não parecia direito. Parecia...

... mais concreto do que deveria.

Nada disso fazia sentido, é claro. O bar era concreto, o chão era concreto, os fregueses eram tão concretos quanto se podia ser. E ainda assim Mortimer — ali parado, mostrando-se um tanto constrangido, vez por outra dando goles num líquido com o qual se podia limpar louça — parecia emitir um tipo particularmente poderoso de concretude, uma dimensão extra de realidade. O cabelo era mais cabelo; a roupa era mais roupa; a bota, o epítome da qualidade de bota. Fazia a cabeça doer só de olhar para ele.

Mas então Mortimer mostrou-se humano afinal de contas. A caneca se desprendeu dos dedos incapacitados e caiu no chão, onde os restos do esfuminho começaram a corroer as lajes. Ele apontou a parede oposta, com a boca se abrindo e fechando em silêncio.

Os clientes voltaram a conversar e jogar, assegurados de que coisas eram como deveriam ser: Mortimer agora estava agindo perfeitamente dentro do normal. O dono do bar, aliviado pelo fato de a bebida ter justificado sua fama, estendeu o braço e lhe deu tapinhas amigos no ombro.

— Está tudo bem — garantiu. — Quase sempre faz isso com as pessoas, você só vai ter dor de cabeça durante algumas semanas, mas não se preocupe: com uma gota de esfuminho você fica bonzinho de novo.

É verdade que o melhor remédio para ressaca de esfuminho é a própria bebida.

Mas Mortimer apenas continuou apontando e, com voz trêmula, disse:

— Não vê? Está vindo pela parede! Está vindo pela parede!

— Muita coisa vem pela parede depois do primeiro esfuminho. Em geral, coisas verdes e peludas.

— É a neblina! Não está ouvindo o chiado?

— Uma neblina que chia, é?

O dono do bar olhou a parede, que parecia vazia e nada misteriosa, à exceção de umas teias de aranha. Mas a urgência na voz de Mortimer o deixou perturbado. Ele preferia os monstros escamosos de sempre. Ao menos o homem sabe com quem está lidando diante deles.

— Vem na direção do bar! Não está sentindo?

Os fregueses se entreolharam. Mortimer estava deixando todos apreensivos. Mais tarde, um ou dois admitiriam ter sentido algo como um formigamento gelado, mas poderia ter sido indigestão.

Mortimer se afastou e agarrou o balcão. Tremeu por um instante.

— Olhe aqui — começou o dono do bar —, brincadeira é brincadeira, mas...

— Você estava de camisa verde antes!

O homem olhou para baixo. Havia uma ponta de horror na voz dele.

— Antes de quê? — perguntou.

Para surpresa sua, e antes que pudesse levar a mão ao pedaço de madeira, Mortimer se lançou pelo balcão e agarrou-o pelo avental.

— Você tem uma camisa verde, não tem? — indagou. — Eu vi. De botões amarelos!

— Bem, é verdade. Tenho duas camisas.

O dono do bar tentou se aprumar um pouco.

— Sou um homem de posses — acrescentou. — Só não a usei hoje.

Ele não queria nem imaginar como o menino sabia dos botões.

Mortimer soltou-o e deu meia-volta.

— Estão todos sentados em lugares diferentes! Cadê o homem perto da lareira? Mudou tudo!

Ele saiu correndo pela porta. Ouviu-se um grito abafado vindo de fora, e Mortimer voltou de olhos arregalados, encarando a clientela, horrorizada.

— Quem mudou o letreiro? Alguém mudou o letreiro!

Nervoso, o dono do bar passou a língua pelos lábios.

— Depois que o rei morreu? — perguntou.

A fisionomia de Mortimer deixou-o gelado: os olhos do garoto eram duas poças negras de pavor.

— Estou falando do nome!

— Nós... sempre foi o mesmo nome — disse o homem, olhando em desespero para os fregueses, em busca de apoio. — Não é mesmo, rapazes? A Cabeça do Duque.

Houve um coro murmurado de anuência.

Mortimer encarou os clientes, visivelmente trêmulo. Depois se virou e correu para fora outra vez.

Todos ouviram o tropel no jardim, que ficou mais fraco e então desapareceu por completo, como se o cavalo tivesse deixado a superfície da terra.

Não havia nenhum som no bar. Os homens tentavam evitar os olhares uns dos outros. Ninguém queria admitir ter visto o que imaginava acabar de ver.

Então coube ao dono se arrastar pelo bar, estender o braço e correr os dedos pela familiar e tranqüilizadora madeira da porta. Era sólida, dura, tudo que uma porta deveria ser.

Os homens tinham visto Mortimer atravessá-la três vezes. Só que em momento algum ele a abrira.

Pituco alçou vôo, erguendo-se quase na vertical, com os cascos a agitar o ar e o hálito enovelando-se como um rastro de vapor. Mortimer se agarrou com mãos e joelhos, mas principalmente com força de vontade, tendo a cabeça enterrada na crina do animal. Só olhou para baixo quando o ar à volta se encontrava frio e ralo como feijão de cadeia.

Acima, as Luzes do Centro tremeluziam em silêncio no céu invernal. Abaixo...

... um pires de ponta-cabeça, com quilômetros de diâmetro, prateado sob o luar. Era possível ver luzes atravessando-o. As nuvens flutuavam através dele.

Não. Mortimer observou com atenção. As nuvens com certeza flutuavam para dentro do negócio, e havia nuvens em seu interior, mas as de dentro eram mais finas e se moviam numa direção ligeiramente diferente das de fora. Tinha outra coisa... ah sim, as Luzes do Centro. Elas davam à noite externa ao hemisfério espectral um leve tom esverdeado, mas não havia nem sinal disso debaixo da abóbada.

Era como ver um pedaço de outro mundo, quase idêntico, que houvesse se acoplado ao Disco. Ali o clima era um pouco diferente, e naquela noite as Luzes não estavam à mostra.

Mas o Disco reagia, cercando-o e tentando eliminá-lo. De cima, Mortimer não podia vê-lo diminuir de tamanho, mas imaginou ouvir o chiado da interface ao avançar pela terra, transformando todas as coisas de volta a como deveriam ser. A realidade se recobrava.

Sem nem mesmo ter de pensar a respeito, Mortimer sabia quem se encontrava no meio da abóbada. Mesmo dali, era óbvio que ela se centrava em Sto Lat.

Tentou imaginar o que aconteceria quando a abóbada tivesse se reduzido ao tamanho de um quarto, depois ao tamanho de uma pessoa e então ao tamanho de um ovo. Não conseguiu.

A Lógica teria dito a Mortimer que ali estava sua salvação. Em um ou dois dias, o problema se resolveria, os livros da biblioteca estariam endireitados, o mundo teria voltado a seu estado normal, como uma fita elástica. A Lógica teria lhe dito que interferir no sistema uma segunda vez só faria piorar as coisas. A Lógica teria dito isso tudo, se também não tivesse tirado a noite de folga.

A luz anda muito devagar no Disco — por causa do efeito retardador de seu imenso campo mágico —, e nesse instante a parte da Borda onde fica a Ilha de Krull se encontrava exatamente sob a órbita do pequeno Sol. Portanto, ainda era o começo da noite. E estava bem quente, já que a Borda pega mais calor e se beneficia de um suave clima costeiro.

Na verdade, Krull, com grande parte do que por ausência de melhor palavra deve ser chamado de seu “litoral” projetando-se sobre a Beira, era uma ilha abençoada. Os únicos krullianos nativos que não gostavam disso eram aqueles que não olhavam por onde andavam ou eram sonâmbulos, mas, pela própria seleção natural, já não havia muitos deles. Toda sociedade possui seu quinhão de pessoas que acabam “caindo fora”, mas em Krull elas nunca tinham chance de voltar.

Terpsic Mims não era uma delas. Era apenas pescador. E estava feliz. Vinha observando a pena presa à rolha boiar placidamente nas plácidas águas do Rio Hakrull, e sua mente se encontrava quase vazia. A única coisa que poderia aborrecê-lo seria de fato pegar um peixe, porque pegar peixes era a única coisa na pescaria que ele detestava. Os bichos eram frios, escorregadios, desesperados, davam nos nervos, e os nervos de Terpsic não eram dos melhores.

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