Terry Pratchett - O Aprendiz de Morte

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O Aprendiz de Morte: краткое содержание, описание и аннотация

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Em mais esta aventura da série Discwold, Morte faz ao Mortimer uma irrecusável-principalmente considerando que estar morto não é condição sine qua non. Como aprendiz de Morte, ele terá casa e comida de graça, acesso ao cavalo da empresa, e não necessitará de folga para ir a funerais. O cargo é tudo o que Mortimer sempre quis, até ele descobrir que esse trabalho perfeitopode significar o fim de sua vida amorosa, em perfeito estado de conservação.

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— É.

— Boa palavra — reconheceu ela, pensativamente. — Mas o meu cabelo, vou lhe dizer, não parece um negócio com o qual se limpa a latrina.

— Com certeza, nem o meu parece um porco-espinho molhado.

— Agora, o meu peito não parece uma grelha num saco de papel úmido.

Mortimer olhou de soslaio para o alto do vestido de Ysabell, que continha gordura suficiente para fritar dois quilos de batata, e se absteve do comentário.

— Minhas sobrancelhas não parecem um casal de lagartas cruzando — arriscou.

— Tudo bem. Mas pelo menos minhas pernas dariam conta de deter um porco de passagem.

— O quê?

— Não são arqueadas — explicou ela.

— Ah.

Os dois avançaram pelos canteiros de lírios temporariamente esquecidos das palavras. Ysabell encarou Mortimer e estendeu a mão. Ele a apertou, num silêncio agradecido.

— Chega? — perguntou ela.

— Acho que sim.

— Ótimo. Não tem dúvida de que não devemos nos casar, nem que seja pelo bem dos filhos.

Mortimer assentiu.

Os dois sentaram num banco de pedra, entre algumas sebes vivas bem podadas. Naquele canto do jardim, Morte havia feito um lago, abastecido por uma fonte que parecia vomitada de um leão de pedra. Grandes carpas brancas nadavam pelo fundo ou abriam caminho entre as aveludadas vitórias-régias negras.

— A gente devia ter trazido farelo de pão — aventurou-se Mort, optando por um assunto totalmente neutro.

— Sabia que ele nunca vem aqui? — perguntou Ysabell, observando os peixes. — Só construiu para me agradar.

— Não funcionou?

— Não é de verdade — justificou ela. — Nada aqui é de verdade. Ele só gosta de agir como ser humano. Agora vem tentando com todas as forças, percebeu? Acho que você está tendo um grande efeito sobre ele. Sabia que uma vez papai tentou aprender a tocar banjo?

— Eu o vejo mais tocando órgão.

— Não conseguiu — continuou Ysabell, ignorando-o. — Não sabe criar, entende?

— Você mesma disse que ele fez o lago.

— É a cópia de um que viu em algum lugar. Tudo aqui é cópia.

Mortimer se mexeu. Algum inseto havia lhe subido pela perna.

— É triste — disse ele, esperando que aquele fosse o tom adequado para a ocasião.

— É, sim.

Ela pegou um punhado de pedras do chão e começou a atirá-las distraidamente no lago.

— Minhas sobrancelhas são esse horror todo? — perguntou.

— Hã — soltou Mort. — Temo que sim.

— Ah.

Pedrada, pedrada. As carpas a observavam com desprezo.

— E minhas pernas? — quis saber ele.

— Também. Sinto muito.

Mortimer vasculhou seu limitado repertório de conversa fiada e desistiu.

— Não se preocupe — disse, com educação. — Pelo menos você pode usar pinça.

— Ele é muito bom — ponderou Ysabell, mais uma vez ignorando-o —, apesar da distração.

— Não é pai legítimo, é?

— Meus pais morreram a muitos anos, atravessando o Grande Nef. Teve uma tempestade, eu acho. Ele me encontrou e me trouxe para cá. Não sei por quê.

— Deve ter sentido pena.

— Ele não sente nada. Não estou dizendo isso por maldade, sabe? Só que ele não tem com o que sentir, nenhuma... como é que se chama?... nenhuma glândula. É mais provável que tenha pensado pena de mim.

Ela virou o rosto pálido e redondo para Mortimer.

— E que não falem mal dele na minha presença! Ele faz o melhor que pode. Só que tem muitas coisas para pensar.

— Meu pai era um pouco assim. Quer dizer, é.

— Mas deve ter glândulas.

— Imagino que sim — assentiu Mort, ligeiramente incomodado. — Na verdade, nunca parei para pensar em glândulas.

Lado a lado, os dois olharam as carpas, que retribuíram o olhar.

— Acabo de alterar toda a História do futuro — confessou Mort.

— É?

— Sabe? Quando ele tentou matá-la, eu o matei, mas o negócio é que, de acordo com a História, ela deveria ter morrido e o duque, ter se tornado rei. Mas a pior parte, a pior parte, é que apesar de ser totalmente mau-caráter, ele unificaria as cidades, que acabariam se transformando numa federação, e os livros afirmam que haveria cem anos de paz e prosperidade. Quer dizer, a gente logo imagina que haveria um reinado do terror ou algo assim, mas parece que de vez em quando a História precisa desse tipo de gente, e a princesa seria apenas mais uma monarca. Quer dizer, não má, aliás bastante boa, mas não ideal, e agora isso não vai acontecer, a História se rompeu, está desatada e é tudo culpa minha!

Ele se deteve, ansiosamente aguardando a reação dela.

— Você estava certo, sabia?

— Estava?

— A gente devia ter trazido farelo de pão — disse ela. — Acho que os peixes encontram alimento na água. Besouros e tal.

— Você ouviu o que eu falei?

— Sobre o quê?

— Ah. Nada. Nada demais. Desculpe.

Ysabell suspirou e se pôs de pé.

— Você deve estar querendo ir embora — imaginou ela. — Fico feliz por termos resolvido essa história de casamento. Foi muito bom conversar com você.

— Poderíamos ter uma espécie de relação de ódio e ódio — propôs Mort.

— Em geral, não tenho chance de conversar com as pessoas com quem meu pai trabalha.

Ela parecia não conseguir se afastar, como se esperasse que Mortimer dissesse alguma coisa.

— Bem, você não conversaria mesmo — foi tudo em que ele conseguiu pensar.

— Imagino que agora você tenha de sair para o trabalho.

— Mais ou menos.

Mortimer hesitou, notando que de algum modo inexplicável a conversa havia saído da parte rasa e agora flutuava em áreas profundas que ele ainda não entendia muito bem.

Houve um ruído feito...

Com uma pontada de saudade, Mortimer se lembrou do velho jardim de casa. Durante os invernos rigorosos das Ramtops, a família mantinha as grandes cabras montanhesas no jardim, pastando à vontade. Depois do degelo da primavera, o jardim ainda se mostrava uma imensa crosta sólida. Se a pessoa tivesse cuidado, podia atravessá-lo. Se não tivesse, e mergulhasse a perna até a altura do joelho na bosta concentrada, então o som que a bota fazia ao sair, verde e fumegante, era tão parecido com o som da virada de ano quanto a música dos pássaros e o zumbido das abelhas.

Era esse ruído. Instintivamente, Mortimer examinou os sapatos.

Ysabell estava chorando, não com pequenos soluços femininos, mas com enormes arquejos sôfregos — como bolhas de um vulcão submarino lutando para chegar primeiro à superfície. Eram soluços escapando sob pressão, sazonados na angústia cotidiana.

Mort disse:

— Hum?

O corpo dela tremia feito colchão de água em zona de terremoto. Ela vasculhou as mangas do vestido atrás do lenço, mas, naquelas circunstâncias, o pedaço de renda não teve mais utilidade do que teria um chapéu de papelão numa tempestade. Tentou dizer alguma coisa, que se transformou numa torrente de consoantes pontuadas por soluços.

Mort disse:

— Hã?

— Perguntei quantos anos você acha que eu tenho.

— Quinze? — arriscou ele.

— Dezesseis — corrigiu ela, num lamento. — E sabe há quanto tempo tenho 16 anos?

— Desculpe, não estou entend...

— Não, você não entende. Ninguém entende.

Ela assoou o nariz outra vez e, apesar das mãos trêmulas, guardou com firmeza o lenço molhado.

— Você pode sair — apontou. — Ainda não está aqui há tempo suficiente para notar. O tempo fica parado aqui, não percebeu? Alguma coisa passa, mas não é o tempo real. Ele não pode criar o tempo real.

— Ah.

Quando ela voltou a falar, foi com a voz fina, cuidadosa e sobretudo corajosa da pessoa que se recompôs mas a qualquer momento pode desmoronar outra vez.

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