Neil Gaiman - Os Filhos de Anansi

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Os Filhos de Anansi: краткое содержание, описание и аннотация

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Os Filhos de Anansi, obra prima que estreiou em primeiro lugar na lista dos mais vendidos do New York Times. O livro conta a história de Fat Charlie, um tímido americano que escolheu ter uma vida pacata e sem-graça como contador numa empresa londrina. Ao ir ao funeral de seu pai, Sr. Nancy, Fat Charlie ouve uma velhinha, amiga do pai há anos, dizer que ele na verdade era o deus Anansi, uma divindade trapaceira e brincalhona da mitologia africana. A partir desse episódio, sua vida vira de cabeça para baixo. Os Filhos de Anansi mistura mitologia com toques xamanistas, elementos do folclore afro-americano e uma deliciosa descrição do mundo interior de um homem muito tímido mas, acima de tudo é uma história sobre algo bastante comum: as conturbadas relações entre pais e filhos.Tudo isso envolto num humor discreto capaz de fazer o leitor rir com uma única linha. A obra é a continuação do consagrado escritor Neil Gaiman para sua saga a respeito de deuses modernos.

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Então, lembrando-se de que deveria dizer alguma coisa em resposta, disse sim.

No caminho, dentro do táxi, ficaram de mãos dadas, e ela se debruçou sobre ele quando a luz dos carros e dos postes iluminou seu rosto.

— Você tem uma orelha furada. Como eu não notei antes que você tem uma orelha furada?

— Ei — disse ele, sorrindo, com sua voz sonora e profunda como um baixo —, como você acha que eu me sinto se você nunca notou algo assim, mesmo a gente estando junto por— quanto tempo mesmo?

— Um ano e seis meses.

— Um ano e seis meses.

Ela se debruçou sobre ele e aspirou seu cheiro.

— Eu adoro o seu cheiro. Você está usando algum perfume?

— É só o meu cheiro.

— Ah, então você devia engarrafar e vender.

Ela pagou o táxi enquanto ele abria a porta da frente. Subiram as escadas juntos. Quando chegaram ao topo, ele parecia se dirigir para o fim do corredor, na direção do quarto dos fundos.

— Ei, o quarto é aqui, seu bobo. Aonde você vai?

— Lugar nenhum. Eu sei que o quarto é aí.

Entraram no quarto de Fat Charlie. Ela fechou as cortinas. Ficou olhando para ele, feliz.

— E então? — perguntou ela, após alguns instantes. — Não vai tentar me beijar?

— Acho que vou — respondeu ele, e a beijou. A dimensão do tempo derreteu, esticou, curvou-se. Ela poderia tê-lo beijado por alguns instantes, por uma hora ou por uma vida inteira. Não saberia dizer. E então...

— Que barulho foi esse?

— Eu não ouvi nada — disse ele.

— Parecia alguém gritando de dor.

— Gatos brigando, talvez.

— Parecia uma pessoa.

— Pode ser uma dessas raposas que vêm pra cidade. Elas fazem um barulho bem parecido com o de gente.

Ela ficou lá, parada, com a cabeça inclinada para um lado, ouvindo atentamente.

— Já parou — disse. — Humm. Quer saber uma coisa estranha?

— Arrã — respondeu ele, com os lábios agora roçando pelo pescoço dela. — Claro, pode me falar a coisa estranha. Mas eu já fiz ela ir embora. Não vai mais perturbar você.

— A coisa estranha é que parecia você.

Fat Charlie vagueou pelas ruas, tentando pôr a cabeça no lugar. O curso de ação mais óbvio seria bater em sua própria porta até Spider descer e deixá-lo entrar e depois falar para os dois tudo o que ele pensava. Isso era óbvio. Perfeita e completamente óbvio.

Só precisava voltar a sua casa, explicar tudo para Rosie e humilhar Spider até fazê-lo ir embora. Só precisava fazer isso. Não era muito difícil, certo?

Mais difícil do que deveria, com certeza. Não sabia ao certo por que fora embora dali. E tinha menos certeza ainda sobre qual o caminho de volta. As ruas que conhecia, ou achava que conhecia, pareciam estar dispostas de uma nova maneira. Ficou dando de cara com becos sem saída, explorando infinitas ruas particulares e tropeçando pelo emaranhado de vias residenciais de Londres.

Às vezes via a avenida principal. Havia semáforos nela, e os luminosos das cadeias de fastfood. Sabia que, se chegasse à avenida principal, conseguiria achar o caminho de volta até sua casa.

No entanto, sempre que caminhava em direção à avenida, acabava em outro lugar.

Seus pés começaram a doer. Seu estômago roncava violentamente. Sentia raiva e, à medida que caminhava, ela aumentava.

A raiva clareou seus pensamentos. As teias de aranha em sua mente começaram a desaparecer. A teia de ruas na qual caminhava começou a ficar menos intricada. Virou uma esquina e percebeu que estava na avenida principal, perto da New Jersey Fried Chicken. Comprou uma embalagem tamanho família de frango frito, sentou-se e comeu tudo sem a ajuda de parente nenhum. Quando terminou, ficou de pé na calçada esperando que um táxi com a luz de “desocupado” passasse por ali. Fez sinal para um grande carro preto, que parou perto dele. A janela desceu.

— Para onde?

— Maxwell Gardens — respondeu Fat Charlie.

— Tá de brincadeira, né? — perguntou o motorista. — Fica logo ali na esquina.

— Pode me levar até lá? Dou cinco libras a mais. De verdade.

O motorista suspirou alto por entre os dentes. Um som parecido com o que um mecânico faria antes de perguntar a você se tinha um apego muito grande ao motor do carro.

— Cê que sabe. Entra aí.

Fat Charlie entrou. O táxi arrancou, esperou a luz do semáforo ficar verde e fez a curva.

— Aonde mesmo você queria ir? — perguntou o motorista.

— Maxwell Gardens — respondeu Fat Charlie. — Número 34.

Logo depois da loja de bebidas.

Fat Charlie estava usando as roupas do dia anterior, mas preferia que não fosse assim. Sua mãe sempre lhe dissera para usar roupa de baixo limpa, caso tivesse um acidente de carro, e para escovar os dentes, caso alguém precisasse identificá-lo pela arcada dentária.

— Eu sei onde fica — comentou o motorista. — E logo antes de Park Crescent.

— Isso mesmo — concordou Fat Charlie. Ele estava adormecendo no banco de trás.

— Acho que peguei a rua errada — disse o motorista. Parecia irritado. — Vou desligar o taxímetro, ok? Vamos deixar por cinco.

— Claro — assentiu Fat Charlie, aconchegando-se no banco de trás do táxi. Adormeceu. O táxi rodava pela noite tentando simplesmente virar a esquina.

A detetive day, atualmente encarregada de uma missão com duração de um ano pelo Batalhão da Fraude, chegou ao escritório da Agência Grahame Coats às 9h30 da manhã. Grahame Coats a esperava na recepção e a acompanhou até seu escritório.

— Gostaria de tomar um café? Chá?

— Não, obrigada.

Ela pegou um caderninho de anotações e sentou-se, olhando para ele, esperando.

— Bom, não sei como deixar ainda mais claro que a discrição deve ser a essência da sua investigação. A Agência Grahame Coats tem uma reputação de integridade e justiça. Aqui o dinheiro de um cliente é sacrossanto. Devo dizer a você que, quando comecei a suspeitar de Charles Nancy, logo tirei aqueles pensamentos da cabeça. Não iria desconfiar de um homem decente e trabalhador dessa maneira. Se você me perguntasse há uma semana o que eu achava de Charles Nancy, eu lhe diria que ele é uma pessoa de caráter admirável.

— Estou certa disso. Então... Quando o senhor se deu conta de que havia dinheiro sendo desviado das contas dos clientes?

— Bom. Não tenho muita certeza ainda. Hesito em lançar uma suposição assim ao léu. Ou jogar a primeira pedra. Não julgueis, para que não sejais julgados.

“Na televisão”, pensou Daisy, “eles sempre dizem algo como ‘limite-se aos fatos’.” Ela queria dizer isso, mas não conseguia. Não gostava daquele homem.

— Eu imprimi todas as transações anômalas aqui — disse ele. — Como você pode ver, todas foram feitas do computador de Nancy. Devo ressaltar mais uma vez que a discrição é fundamental: entre os clientes da Grahame Coats, estão vários figurões públicos e, como informei ao seu superior, considero um favor pessoal se esse assunto for tratado da maneira mais discreta possível. A discrição deve ser sua palavra de ordem. Se por acaso pudermos persuadir o sr. Nancy a simplesmente devolver o dinheiro roubado, ficarei perfeitamente satisfeito em fazer o assunto morrer aí. Não tenho nenhum interesse em processá-lo.

— Farei o possível, mas, no final de tudo, nós recolhemos toda a informação e a repassamos ao Serviço Jurídico da Coroa. — Ela ficou imaginando quanta influência ele tinha sobre o chefão. — O que levou o senhor a suspeitar dele?

— Ah, sim. Francamente, com toda a honestidade, foram certas peculiaridades no comportamento. Coisinhas. O cachorro que deixou de latir à noite, o quanto a salsa afundava na manteiga do prato. Nós, detetives, encontramos sentido nas menores coisas, não é, senhorita Day?

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