Neil Gaiman - Os Filhos de Anansi

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Os Filhos de Anansi: краткое содержание, описание и аннотация

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Os Filhos de Anansi, obra prima que estreiou em primeiro lugar na lista dos mais vendidos do New York Times. O livro conta a história de Fat Charlie, um tímido americano que escolheu ter uma vida pacata e sem-graça como contador numa empresa londrina. Ao ir ao funeral de seu pai, Sr. Nancy, Fat Charlie ouve uma velhinha, amiga do pai há anos, dizer que ele na verdade era o deus Anansi, uma divindade trapaceira e brincalhona da mitologia africana. A partir desse episódio, sua vida vira de cabeça para baixo. Os Filhos de Anansi mistura mitologia com toques xamanistas, elementos do folclore afro-americano e uma deliciosa descrição do mundo interior de um homem muito tímido mas, acima de tudo é uma história sobre algo bastante comum: as conturbadas relações entre pais e filhos.Tudo isso envolto num humor discreto capaz de fazer o leitor rir com uma única linha. A obra é a continuação do consagrado escritor Neil Gaiman para sua saga a respeito de deuses modernos.

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E da terceira.

Depois disso, achou que talvez devesse ir para casa, mas havia uma sessão dupla no fim da noite, em que passariam Eraserhead: Histórias Reais. Ele não vira nenhum dos dois, então assistiu a ambos, embora já sentisse, àquela altura, muita fome. Isso fez com que, no fim da sessão, não entendesse o propósito de Eraserhead ou o que a mulher fazia dentro do aquecedor. Ficou pensando se não o deixariam assistir de novo, mas explicaram a ele pacientemente, e diversas vezes, que precisavam fechar o cinema durante a noite, e perguntaram se ele não tinha para onde ir. Será que já não era hora de ir para casa e dormir?

Claro, ele precisava dormir, e já era hora de dormir, embora ele tivesse esquecido do fato por alguns instantes. Voltou a pé para Maxwell Gardens e ficou um pouco surpreso ao ver que a luz do seu quarto estava acesa.

Ao se aproximar da casa, viu as cortinas fechadas. Havia duas silhuetas à janela, movimentando-se. Pensou ser capaz de reconhecer ambas.

Elas se aproximaram e se fundiram numa única sombra.

Fat Charlie deu um grito alto e terrível.

Na casa da Sra. Dunwiddy havia um monte de animais de plástico. A poeira movia-se lentamente pelo ar, como se estivesse acostumada com os raios de sol de uma era mais preguiçosa e não conseguisse se adaptar a essa luz rápida dos dias de hoje. Havia um plástico transparente cobrindo o sofá e cadeiras que faziam barulho quando a gente se sentava nelas.

Na casa da Sra. Dunwiddy havia papel higiênico áspero com cheiro de pinho — rolos de papel não-absorvente, brilhoso, desconfortável ao toque. A Sra. Dunwiddy acreditava que era bom economizar, e papel higiênico áspero com cheiro de pinho era o máximo que ela se permitia gastar. Ainda é possível encontrar papel higiênico áspero se você procurar bastante e estiver preparado para pagar pelas conseqüências.

A casa dela tinha cheiro de água de violeta. Era uma casa velha. As pessoas esquecem que os filhos dos colonos da Flórida já eram velhos e velhas quando os austeros puritanos chegaram a Plymouth Rock. A casa não era tão velha assim. Fora construída na década de 20, durante um plano de desenvolvimento da Flórida, para ser uma casa-modelo, representar as casas hipotéticas que outros compradores descobririam ser incapazes de construir nos terrenos cheios de pântanos com crocodilos que lhes vendiam. A casa da Sra. Dunwiddy sobrevivera a furacões sem perder uma única telha.

Quando a campainha tocou, a Sra. Dunwiddy estava recheando um pequeno peru. Fez “tsc” com a língua, chateada, lavou as mãos e andou pelo corredor até a porta da frente, olhando o mundo com seus óculos de lentes bem grossas, com a mão esquerda passando pelo papel de parede.

Ela abriu uma fresta da porta e olhou para fora.

— Louella? Sou eu — disse Callyanne Higgler.

— Entra.

A Sra. Higgler seguiu a Sra. Dunwiddy de volta à cozinha. A Sra. Dunwiddy abriu a torneira, pôs as mãos embaixo d’água e continuou a pegar montes de recheio úmido de farinha de milho e enfiar bem fundo dentro do peru.

— Está esperando visita?

A Sra. Dunwiddy fez um ruído evasivo.

— É sempre bom a gente ficar preparada. Que tal me dizer o que tá acontecendo?

— O filho do Nancy. Charlie.

— O que tem ele?

— Bom, eu falei pra ele do irmão quando veio aqui na semana passada.

A Sra. Dunwiddy tirou a mão de dentro do peru.

— Não é o fim do mundo.

— Eu contei pra ele como entrar em contato com o irmão.

— Aaaaah — exclamou a Sra. Dunwiddy. Ela mostrava reprovação com uma única sílaba. — E?

— E ele apareceu lá na Inglaterra. O menino tá ficando maluco.

A Sra. Dunwiddy pegou um bocado de farinha de milho úmida e meteu dentro do peru com tamanha força que teria feito a ave lacrimejar se ainda tivesse olhos.

— Não consegue fazer ele ir embora?

— Não.

Olhos astutos a observaram através de lentes bem grossas. E então a Sra. Dunwiddy disse:

— Eu fiz isso uma vez. Não posso fazer de novo. Não daquele jeito.

— Eu sei. Mas a gente precisa fazer alguma coisa.

A Sra. Dunwiddy suspirou.

— É verdade essa coisa que dizem. Se a pessoa vive o bastante, vai colher tudo o que plantou.

— Não tem outro jeito?

A Sra. Dunwiddy terminou de rechear o peru. Pegou um palito e fechou a pele do bicho. Cobriu tudo com papel alumínio.

— Acho que, se eu puser pra assar amanhã perto da hora do almoço, vai ficar pronto à tarde. Aí eu posso colocar de volta no forno quente no começo da noite, pra ficar pronto pro jantar.

— Quem vem pro jantar? — perguntou a Sra. Higgler.

— Você — respondeu a Sra. Dunwiddy. — Zorah Bustamonte. Bella Noles. E Fat Charlie Nancy. Quando aquele menino chegar aqui, vai estar morrendo de fome.

— Ele vai vir aqui?

— Você não tá escutando, menina? — perguntou a Sra. Dunwiddy. Só a Sra. Dunwiddy poderia chamar a Sra. Higgler de “menina” sem soar como algo absurdo. — Agora me ajuda a pôr esse peru na geladeira.

Seria correto dizer que Rosie tivera a noite mais maravilhosa de toda a sua vida: mágica, perfeita, excelente. Ela não conseguia parar de sorrir, mesmo se quisesse. A comida estava sensacional e, quando terminaram de comer, Fat Charlie levou-a para dançar. Era um salão de dança de verdade, com uma pequena orquestra e pessoas com roupas de tons claros que pairavam sobre a pista de dança. Ela se sentia como se tivesse viajado pelo tempo até uma época mais bonita. Rosie fizera aulas de dança desde os 5 anos de idade, mas nunca teve ninguém para dançar com ela.

— Eu não sabia que você sabia dançar — disse ela. — Há tantas coisas sobre mim que você não sabe.

Aquilo a deixou feliz. Logo, logo se casaria com aquele homem. Havia coisas sobre ele que ela desconhecia? Que ótimo. Teria uma vida inteira para descobri-las. Todo tipo de coisas.

Ela percebeu o modo como outras mulheres, e outros homens, olhavam para Fat Charlie enquanto andava ao seu lado, e ficou feliz por ser a mulher que o acompanhava.

Caminharam pela Leicester Square, e Rosie podia ver as estrelas sobre eles, a luz delas brilhando, apesar da luz forte da rua.

Por um breve momento, ficou pensando por que nunca tinha se sentido daquele jeito com Fat Charlie. Às vezes, lá no fundo, Rosie suspeitava que talvez só continuava a namorar Fat Charlie porque sua mãe não gostava nem um pouco dele. Que somente havia dito sim quando ele a pediu em casamento porque a mãe teria preferido que dissesse não...

Fat Charlie certa vez a levara ao West End. Foram ao teatro. Era uma surpresa de aniversário, mas houve confusão na bilheteria — na verdade, os bilhetes tinham sido emitidos para a apresentação do dia anterior. A gerência foi compreensiva e bastante Prestativa, e conseguiu achar para Fat Charlie um assento atrás de uma pilastra, lá na frente, enquanto Rosie ficou lá em cima, atrás de um grupo de mulheres de Norwich que não paravam de rir. Não foi o que se pode chamar de um sucesso se você considerar esses detalhes.

Mas esta noite tinha sido mágica. Rosie não tivera muitos momentos perfeitos em sua vida, mas, qualquer que fosse o número total deles, tinha acabado de subir mais um.

Adorava o modo como se sentia quando estava com ele.

Quando acabaram de dançar, depois que saíram pela noite, embriagados pelo movimento e pelo champanhe, Fat Charlie — e por que ela pensava nele como Fat Charlie? Afinal, não era nem um pouquinho gordo — colocou o braço em volta dela e disse:

— Agora vamos voltar para a minha casa.

Falou isso numa voz tão profunda e real que fez o estômago dela tremer. Ela não comentou nada sobre ter que trabalhar no dia seguinte nem sobre ter tempo suficiente para aquele tipo de coisa quando se casassem. Não disse absolutamente nada, na verdade. O tempo todo, pensava no quanto não queria que aquela noite acabasse, no quanto queria— Não, no quanto precisava beijar aquele homem na boca e abraçá-lo.

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