Neil Gaiman - Os Filhos de Anansi

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Os Filhos de Anansi: краткое содержание, описание и аннотация

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Os Filhos de Anansi, obra prima que estreiou em primeiro lugar na lista dos mais vendidos do New York Times. O livro conta a história de Fat Charlie, um tímido americano que escolheu ter uma vida pacata e sem-graça como contador numa empresa londrina. Ao ir ao funeral de seu pai, Sr. Nancy, Fat Charlie ouve uma velhinha, amiga do pai há anos, dizer que ele na verdade era o deus Anansi, uma divindade trapaceira e brincalhona da mitologia africana. A partir desse episódio, sua vida vira de cabeça para baixo. Os Filhos de Anansi mistura mitologia com toques xamanistas, elementos do folclore afro-americano e uma deliciosa descrição do mundo interior de um homem muito tímido mas, acima de tudo é uma história sobre algo bastante comum: as conturbadas relações entre pais e filhos.Tudo isso envolto num humor discreto capaz de fazer o leitor rir com uma única linha. A obra é a continuação do consagrado escritor Neil Gaiman para sua saga a respeito de deuses modernos.

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— Uma criança dentro de casa está a salvo? — perguntou Fat Charlie.

— Totalmente a salvo.

— E que eu li em algum lugar que a maioria dos acidentes com crianças ocorre dentro de casa.

— Então imagino que seja de vital importância que você retorne a sua casa imediatamente. — Ele entregou a Fat Charlie um papel de formato retangular. — Aqui está. Um pequeno gesto de agradecimento por dois anos de devoção ao trabalho na Agência Grahame Coats. — Então, porque era sempre o que dizia quando dava dinheiro a alguém, falou: — Não gaste tudo de uma vez.

Fat Charlie olhou para o papel. Era um cheque.

— Duas mil libras. Nossa! Não, não vou gastar de uma vez.

Grahame Coats sorriu para ele. Se havia um tom de triunfo naquele sorriso, Fat Charlie estava perplexo, abalado e confuso demais para perceber.

— Passar bem.

Fat Charlie voltou ao escritório.

Grahame Coats encostou-se sobre a porta do escritório de Fat Charlie de um jeito casual, como um mangusto debruçado como quem não quer nada sobre a toca de uma cobra. E disse:

— Uma perguntinha. Se, durante o tempo em que você estiver de licença se divertindo e relaxando, algo que recomendo veementemente-. Se durante esse tempo eu precisar acessar os seus arquivos, você poderia me dar a sua senha?

— Acho que a sua senha dá acesso a todo o sistema — respondeu Fat Charlie.

— Sem dúvida nenhuma — concordou Grahame Coats com voz alegre. — Mas só por precaução. Você sabe como são os computadores.

— Sereia— respondeu Fat Charlie. — S-E-R-E-I-A.

— Excelente. Excelente — repetiu. Ele não fez o gesto de esfregar as mãos, mas bem que poderia.

Fat Charlie desceu as escadas com um cheque no valor de 2 mil libras no bolso, tentando imaginar como pôde ter uma imagem tão errada de Grahame Coats durante dois anos.

Virou a esquina, foi até seu banco e depositou o cheque.

Depois desceu a área.do dique para tomar um ar e pensar.

Estava 2 mil libras mais rico. A dor de cabeça que o acometia de manhã desaparecera. Sentia-se bem, próspero. Pensou se não poderia convidar Rosie para viajar alguns dias com ele. Era meio de repente, mas mesmo assim...

Então ele viu Spider e Rosie andando de mãos dadas do outro lado da rua. Rosie estava terminando de tomar seu sorvete. Ela parou, jogou o resto numa lata de lixo e puxou Spider para si. Com uma boca de sorvete, começou a beijá-lo com vontade e entusiasmo.

Fat Charlie sentiu a dor de cabeça voltar. Ficou paralisado.

Observou enquanto se beijavam. Achava que, mais cedo ou mais tarde, teriam que parar para respirar, mas não pararam. Caminhou para outra direção, sentindo-se péssimo, até chegar ao metrô.

E foi para casa.

Quando chegou em casa, sentia-se um trapo. Foi para a cama, que ainda tinha um cheiro leve de Daisy, e fechou os olhos.

O tempo passou, e agora Fat Charlie caminhava por uma praia com seu pai. Estavam descalços. Ele era criança de novo, e seu pai não tinha idade definida.

“Então”, disse seu pai, “você e Spider estão se dando bem?”

“Isto é um sonho”, pensou Fat Charlie, “e eu não quero falar sobre isso.”

“Vocês, meninos...”, começou o pai, balançando a cabeça. “Escute. Vou dizer uma coisa importante pra você.”

“O quê?”

Mas seu pai não respondeu. Algo que pairava sobre as ondas chamou sua atenção, e ele se abaixou e pegou alguma coisa. Cinco protuberâncias pontudas moveram-se languidamente.

“Uma estrela-do-mar”, disse seu pai, com ar alegre. “Quando você corta uma pela metade, ela cresce de novo até formar uma nova estrela.”

“Pensei que você fosse me dizer uma coisa importante.”

Seu pai agarrou o próprio peito, caiu na areia e parou de se mover. Vermes saíram da areia e o devoraram em poucos segundos, sem deixar nada além dos ossos. Pai?

Fat Charlie acordou em seu quarto com o rosto molhado de lágrimas. E então parou de chorar. Não tinha por que ficar triste. Seu pai não morrera. Era só um sonho ruim.

Decidiu que convidaria Rosie para jantar na noite seguinte. Comeriam filé. Ele cozinharia. Ficaria tudo bem.

Levantou-se e vestiu-se.

Vinte minutos depois, estava na cozinha comendo um Cup Noodles quando lhe ocorreu que, embora o que acontecera na praia tivesse sido um sonho ruim, seu pai ainda estava morto.

Rosie deu uma passada no apartamento de sua máe, na Wimpole Street, no fim da tarde.

— Vi o seu namorado hoje — disse a Sra. Noah. Seu primeiro nome era Eutheria, mas nas últimas três décadas ninguém usara esse nome na sua frente, com exceção de seu falecido marido. Depois da morte dele, o nome atrofiou até nunca mais ser usado uma vez sequer enquanto vivesse.

— Eu também. Deus do céu, como eu amo aquele homem.

— Mas é claro que sim. Você vai se casar com ele, não é?

— Sim, sim. Quer dizer, eu sempre soube que o amava, mas hoje realmente percebi o quanto o amo. Adoro tudo nele.

— Descobriu onde ele estava na noite passada?

— Sim. Ele explicou tudo. Saiu com o irmão.

— Não sabia que ele tinha um irmão.

— Ele não tinha falado do irmão para mim. Não eram muito próximos.

A mãe de Rosie estalou a língua.

— Deve ter sido uma bela reunião de família então. Ele falou da prima também?

— Prima?

— Ou irmã talvez. Ele não parecia ter muita certeza. Bonitinha, de um jeito meio vulgar. Parecia meio chinesa. Mas nada fantástico, se você quer saber. Como o resto da família dele.

— Mãe. Você não conhece a família dele.

— Conheci a moça. Estava na cozinha dele hoje de manhã, andando praticamente nua. Uma pouca-vergonha. Se é que era prima dele.

— O Fat Charlie não mentiria.

— Mas ele é homem, não é?

— Mãe!

— E por que ele não foi trabalhar hoje?

— Ele foi. Estava lá. Nós almoçamos juntos. — A mãe de Rosie examinou o batom num espelhinho de bolso e, com o dedo indicador, limpou as manchas vermelhas nos dentes. — Que mais você falou com ele?

— Nós conversamos sobre o casamento. Eu disse que não queria que o padrinho fizesse um desses discursos indecentes. Parecia que ele tinha bebido. Você sabe que eu lhe disse para não se casar com um homem que bebe.

— Bom, ele pareceu perfeitamente normal quando o vi — observou Rosie com um ar afetado. E acrescentou: — Ah, mãe, hoje foi um dia tão bom. Nós passeamos e conversamos. Eu já contei que o cheiro dele é maravilhoso? E as mãos dele são tão macias.

— Se quer saber, acho que ele tem um cheiro esquisito. Olha só, da próxima que vez que encontrá-lo, pergunte sobre essa prima dele. Não estou dizendo que ela é prima dele nem que não é. Só estou dizendo que, se ela é, então há prostitutas e mulheres da vida na família, e não é o tipo de pessoa com quem você deve se envolver.

Rosie sentiu-se melhor agora que a mãe voltava a criticar Fat Charlie.

— Mãe. Eu não quero ouvir mais nem uma palavra.

— Certo. Vou fechar a boca. Não sou eu quem vai se casar com ele, afinal de contas. Não sou eu quem vai jogar a vida fora. Não sou eu quem vai ficar chorando com a cara no travesseiro enquanto ele fica bebendo por aí com outras mulheres. Não sou eu quem vai ficar esperando, dia após dia, noite após noite, até ele sair da prisão.

— Mãe! — Rosie tentou soar indignada, mas o pensamento de Fat Charlie na prisão era muito engraçado, muito absurdo, e ela teve que tentar não rir.

O celular de Rosie tocou. Ela respondeu:

— Claro. Eu adoraria. Parece ótimo — e desligou. — Era ele. Vou lá na casa dele amanhã à noite. Ele vai cozinhar pra mim. Não é um fofo? — E acrescentou: — É, uma baita duma prisão.

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