Neil Gaiman - Os Filhos de Anansi

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Os Filhos de Anansi: краткое содержание, описание и аннотация

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Os Filhos de Anansi, obra prima que estreiou em primeiro lugar na lista dos mais vendidos do New York Times. O livro conta a história de Fat Charlie, um tímido americano que escolheu ter uma vida pacata e sem-graça como contador numa empresa londrina. Ao ir ao funeral de seu pai, Sr. Nancy, Fat Charlie ouve uma velhinha, amiga do pai há anos, dizer que ele na verdade era o deus Anansi, uma divindade trapaceira e brincalhona da mitologia africana. A partir desse episódio, sua vida vira de cabeça para baixo. Os Filhos de Anansi mistura mitologia com toques xamanistas, elementos do folclore afro-americano e uma deliciosa descrição do mundo interior de um homem muito tímido mas, acima de tudo é uma história sobre algo bastante comum: as conturbadas relações entre pais e filhos.Tudo isso envolto num humor discreto capaz de fazer o leitor rir com uma única linha. A obra é a continuação do consagrado escritor Neil Gaiman para sua saga a respeito de deuses modernos.

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Fat Charlie fez que não com a cabeça.

— Bom, quando decidir, certifique-se de que ele não diga nada obsceno em seu discurso. Não quero ouvir nada no discurso do padrinho que não possa ser dito numa igreja. Você entendeu?

Fat Charlie imaginou o que a mãe de Rosie costumava ouvir na igreja. Talvez somente gritos de “Para trás! Criatura horrível dos infernos!”, seguidos de exclamações como “Está viva ou morta?” e de certo nervosismo por não saberem se alguém se lembrara de trazer uma estaca e um martelo.

— Acho que tenho mais de dez parentes. Quer dizer, tem os primos, as tias-avós, coisas assim.

— O que você obviamente é incapaz de compreender — começou a mãe de Rosie — é que um casamento custa dinheiro. Eu reservei 175 libras por pessoa, das mesas A a D, sendo que a mesa A é a principal, na qual ficam os parentes mais próximos de Rosie e minhas colegas do clube, e 125 libras para as mesas E até G, que acomodarão, você sabe, conhecidos, crianças e assim por diante.

— A senhora disse que meus amigos ficariam na mesa H.

— É a escala seguinte. Eles não terão petiscos de camarão com abacate ou a sobremesa.

— Quando a Rosie e eu falamos sobre isso da última vez, pensamos em fazer algo como um bufê com comida indiana.

A mãe de Rosie fungou.

— Ela às vezes não sabe o que pensa, aquela menina. Mas agora nós estamos de pleno acordo.

— Escuta. Talvez eu devesse falar com ela e depois voltar a falar com a senhora.

— Só preencha o formulário — disse a mãe de Rosie. Então ela perguntou, desconfiada: — Por que você não foi trabalhar?

— Eu. Ahm. Eu não estou. Digo, não estou trabalhando esta manhã. Não vou hoje. Não. É.

— Espero que você tenha avisado a Rosie. Ela planejava vê-lo na hora do almoço, foi o que me disse. Por isso não pôde almoçar comigo.

Fat Charlie processou a informação.

— Certo. Bom, obrigado pela visita, Sra. Noah. Vou conversar com a Rosie e...

Daisy entrou na cozinha. Usava uma toalha na cabeça e o robe de Fat Charlie grudado em seu corpo úmido. E perguntou:

— Você tem suco de laranja aí, né? Eu acho que vi suco quando estava procurando as outras coisas. Como está a sua cabeça? Melhorou?

Ela abriu a porta da geladeira e pegou um grande copo de suco de laranja.

A mãe de Rosie limpou a garganta. Não era o barulho de alguém limpando a garganta. Era mais o som de alguém pisando em cascalho.

— Oi — cumprimentou Daisy. — Eu sou Daisy.

A temperatura na cozinha começou a cair.

— Ah, é? — respondeu a mãe de Rosie. Havia pingentes de gelo pendurados no “é”.

— Imagino que nome teriam dado às laranjas — interrompeu Fat Charlie para quebrar o silêncio — se não fossem laranjas. Quer dizer, se fossem alguma fruta azul desconhecida, será que teriam sido chamadas de azuis? Será que a gente beberia suco de azul?

— Quê? — perguntou a mãe de Rosie.

— Caramba. Você diz cada maluquice — comentou Daisy, alegre. — Certo. Vou ver se acho as minhas roupas. Foi ótimo ver você.

Ela saiu. Fat Charlie continuava a prender a respiração.

— Quem. É. Ela — perguntou a mãe de Rosie, perfeitamente calma.

— Minha irm.... prima. Minha prima — respondeu Fat Charlie. — E que eu a considero uma irmã. A gente era muito próximo na infância. Ela decidiu vir para cá na noite passada. É meio maluquinha. Bom. Sim. Ela vai aparecer no casamento.

— Eu a colocarei na mesa H — observou a mãe de Rosie. — Ela se sentirá mais confortável lá.

Ela falou a última frase da mesma maneira como alguém diria algo como “Você quer uma morte rápida e piedosa ou prefere que o meu capanga se divirta um pouco antes?”

— Certo. Bom, foi ótimo revê-la. A senhora deve ter muito o que fazer. E eu preciso ir trabalhar.

— Pensei que você tivesse tirado o dia de folga.

— A manhã. Tirei a manhã de folga. E já está quase no fim. Preciso voltar ao trabalho, então tchau.

Ela segurou a bolsa perto do corpo com ambas as mãos e levantou-se. Fat Charlie a seguiu pelo corredor.

— Foi ótimo rever a senhora.

Ela piscou como piscaria uma cobra capaz de piscar antes de atacar.

— Tchau, Daisy — gritou. — Vejo você no casamento.

Daisy, agora de calcinha e sutiã, colocando uma camiseta, debruçou-se até aparecer no corredor.

— Tchau! — respondeu, e voltou para o quarto de Fat Charlie.

A mãe de Rosie não dizia mais nada enquanto Fat Charlie a conduzia escada abaixo. Ele abriu a porta para ela e, quando passou, ele viu em seu rosto algo terrível, algo que fazia seu estômago gelar ainda mais. Era o que a mãe de Rosie fazia com a boca, que estava repuxada nos cantos num sorriso horrível. Como uma caveira com lábios, a mãe de Rosie estava sorrindo.

Ele fechou a porta por trás dela e ficou de pé, tremendo, no corredor. Então, como um homem prestes a ir para a cadeira elétrica, subiu as escadas.

— Quem era ela? — perguntou Daisy, agora quase vestida.

— A mãe da minha noiva.

— Ela é uma simpatia, não é?

Ela vestiu as mesmas roupas que usara na noite passada.

— Você vai trabalhar vestida assim?

— Ah, não. Vou pra casa me trocar. Nunca vou pro trabalho assim. Será que você pode chamar um táxi?

— Para onde você vai?

— Hendon.

Ele chamou o táxi. Sentou-se no chão do corredor e ficou a contemplar os diversos prováveis acontecimentos futuros, todos não contempláveis.

Alguém estava de pé perto dele.

— Eu tenho umas vitaminas B na minha bolsa. Ou você podia tomar uma colher de mel. Nunca fez efeito em mim, mas a menina que mora comigo jura que é um santo remédio para ressaca.

— Não é isso. Eu disse a ela que você é minha prima. Para que não pensasse que você era minha... que a gente— Você sabe, uma moça estranha no apartamento, essas coisas.

— Prima, é? Bom, não se preocupe. Ela certamente vai se esquecer completamente de mim e, se não esquecer, você pode dizer que eu desapareci misteriosamente do país. Você nunca vai me ver de novo.

— Sério? Promete?

— Ei, também não precisa ficar tão contente. — Uma buzina soou na rua, lá fora. — Acho que é o meu táxi. Levante-se para a gente se despedir.

Ele se levantou.

— Não se preocupe — disse ela. E o abraçou.

— Acho que a minha vida acabou.

— Que nada.

— Estou arruinado.

— Obrigada por tudo. — Então ela inclinou-se e o beijou nos lábios, um beijo mais forte e mais longo do que seria apropriado para pessoas que mal se conheciam. Depois sorriu, desceu as escadas alegremente e saiu da casa.

— Isso — começou Fat Charlie, alto, quando a porta fechou — provavelmente não está acontecendo.

Ele ainda sentia o gosto dela nos lábios, um gosto de suco de laranja e framboesa. Aquilo é que era um beijo. Um beijo de verdade. Havia um desejo por trás desse beijo que ele nunca sentira antes, nem mesmo com..

— Rosie — disse.

Abriu o celular e pressionou a tecla de discagem rápida.

— Você ligou para o celular da Rosie — disse a voz da própria. — Estou ocupada ou perdi o telefone de novo. Ligue para minha casa ou deixe uma mensagem.

Fat Charlie fechou o telefone. Colocou o casaco por cima de seu moletom e, piscando só um pouco por causa da luz forte do dia, saiu para a rua.

Rosie noah sentia-se preocupada, fato que por si só já a deixava preocupada. Tudo era, como muitas coisas no mundo de Rosie, quer admitisse ou não, culpa de sua mãe.

Já estava acostumada a viver num mundo em que sua mãe odiava a idéia de que a filha se casasse com Fat Charlie Nancy. Via a oposição da mãe ao casamento como um sinal dos céus de que provavelmente estava fazendo a coisa certa, mesmo que não tivesse muita certeza, lá no fundo, de que era mesmo esse o caso.

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