Ursula Le Guin - A Mão Esquerda da Escuridão

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A Mão Esquerda da Escuridão: краткое содержание, описание и аннотация

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Genly Ai foi enviado a Gethen com a missão de convencer seus governantes a se unirem a uma grande comunidade universal. Ao chegar no planeta Inverno, como é conhecido por aqueles que já vivenciaram seu clima gelado, o experiente emissário sente-se completamente despreparado para a situação que lhe aguardava. Os habitantes de Gethen fazem parte de uma cultura rica e quase medieval, estranhamente bela e mortalmente intrigante. Nessa sociedade complexa, homens e mulheres são um só e nenhum ao mesmo tempo. Os indivíduos não possuem sexo definido e, como resultado, não há qualquer forma de discriminação de gênero, sendo essas as bases da vida do planeta. Mas Genly é humano demais. A menos que consiga superar os preconceitos nele enraizados a respeito dos significados de feminino e masculino, ele corre o risco de destruir tanto sua missão quanto a si mesmo.

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Cruzei a cordilheira do Kargav agora pelos passos infe­riores, numa estrada que serpenteia ao longo e acima da costa do mar meridional. Fiz uma visita à primeira vila em que eu vivera quando os pescadores me trouxeram das ilhas de Horden há três anos; o povo desse lugar recebeu-me, agora como então, sem a menor surpresa. Passei uma sema­na na grande cidade portuária de Thather, na embocadura do rio Ench, e então, começando o verão, iniciei minha cami­nhada a pé até a Terra de Kerm. Andei para o leste e para o sul naquele país escarpado e áspero, cheio de penhascos, colinas verdes, grandes rios e casas solitárias, até chegar ao lago Icefoot. Das margens do lago, olhando para as monta­nhas, vi uma luz que conhecia: o revérbero, a difusão branca do céu, a cintilação das geleiras que jaziam além mais no alto. Os gelos lá estavam.

Estre era um lugar muito antigo. Seu lar e edificações eram todos de granito cortado das pedreiras que existiam nos flancos onde estava situada. Era descampada, povoada pelo barulho do vento.

Bati e a porta se abriu. Eu disse:

— Peço a hospitalidade do domínio. Eu era amigo de Therem de Estre.

Quem me abriu a porta foi um esbelto jovem de olhar grave, de uns vinte anos de idade. Aceitou minhas palavras em silêncio e silenciosamente fez-me entrar no lar. Levou-me ao lavatório, à rouparia e à grande cozinha e quando providenciou para que o estranho pudesse se lavar, vestir-se e alimentar-se, deixou-me entregue a mim mesmo num quarto cuja estreita janela, em fenda, dava para o lado do lago e das florestas de thore que existem entre Estre e Stok. Era uma terra árida, uma casa árida. O fogo crepitava forte na lareira maior, dando, como sempre, mais calor para a vista e para o espírito que para a carne, pois o chão e as paredes de pedra e o vento lá fora, vindo das montanhas e dos gelos, consu­miam a maior parte do calor das chamas. Mas não senti tanto o frio quanto costumava nos meus primeiros dois anos em Inverno. Já vivera muito tempo numa terra fria, já me acos­tumara.

Em uma hora, o rapaz (ele tinha a delicadeza ágil de uma moça no seu jeito e nos movimentos, mas nenhuma garota poderia conservar tanto tempo um silêncio tão obsti­nado) veio ao meu encontro para me dizer que o senhor de Estre iria me receber, se me agradasse estar com ele. Segui-o escadas abaixo, através de longos corredores onde uma espé­cie de jogo de esconde-esconde estava se realizando. Crian­ças disparavam ao nosso lado, pequeninos circulavam em torno, com gritos de agitação, adolescentes deslizavam feito sombras de porta em porta, com as mãos sobre as bocas para não cair na risada. Uma coisinha gorducha de cinco ou seis anos carambolou nas minhas pernas, caiu e se agarrou nas mãos do meu acompanhante como proteção. “Sorve!”, ele guinchou, olhando-me todo o tempo com seus grandes olhos bem abertos, “Sorve, vou me esconder na cervejaria!” E lá se foi ele como uma pedrinha redonda lançada por uma atiradeira. O jovem Sorve não se alterou e me conduziu ao salão interno onde estava o Lorde de Estre.

Esvans Harth rem ir Estraven era um velho, já passado dos setenta, aleijado por uma artrose dos quadris. Sentava-se ereto numa cadeira de balanço perto do fogo. Seu rosto era largo, muito marcado e gasto pelo tempo, como uma rocha numa torrente — mas um rosto calmo, terrivelmente calmo.

— É o Enviado Genry Ai?

— Sou eu.

Olhou-me e eu para ele. Therem fora o filho carnal deste velho senhor. Therem era o mais moço, Arek o mais velho, aquele irmão cuja voz ele ouvira na minha quando eu falava mentalmente com ele; ambos mortos agora. Não conseguia descobrir nada de parecido com meu amigo na­quelas feições calmas, duras e velhas que meu olhar perscru­tava. Não achei nada, apenas a certeza, o fato incontestável, da morte de Therem.

Eu viera numa missão sentimental a Estre, esperando encontrar consolo. Não havia consolo; e por que deveria essa peregrinação ao lugar da infância de meu amigo fazer alguma diferença, encher qualquer ausência, acalmar algum remorso? Nada poderia ser mudado agora. Minha vinda a Estre tinha, todavia, uma outra finalidade, e esta eu poderia realizar.

— Estive com seu filho nos meses que antecederam sua morte. Estava com ele quando morreu. Trouxe o diário que ele mantinha. E se existe algo que eu possa lhe contar desses dias…

Nenhuma expressão especial apareceu na sua fisiono­mia. Esta calma não era para ser alterada. Mas o jovem, com um movimento súbito, saiu da sombra para a luz entre a janela e o fogo e falou asperamente:

— Em Erhenrang eles ainda o chamam Estraven, o Traidor.

O velho senhor olhou para o rapaz, depois para mim.

— Este é Sorve Harth — disse —, herdeiro de Estre, filho dos meus filhos.

Não havia nenhuma interdição de incesto ali, eu bem o sabia. Mas a estranheza disto, para mim, um ser da Terra, e a estranheza de ver um relâmpago do espírito do meu amigo neste rapaz sombrio, impetuoso e provinciano, tira­ram-me a palavra por instantes. Quando consegui falar, mi­nha voz tinha perdido a firmeza.

— O rei vai revogar sua sentença. Therem não foi um traidor. Que importa que algum tolo o chame assim?

O velho senhor acenou vagarosa e suavemente com a cabeça.

— Importa, sim — disse ele.

— Vocês cruzaram os gelos de Gobrin juntos? — Sor­ve perguntou. — Você e ele?

— Sim. Cruzamos.

— Gostaria de ouvir esta história, Sr. Enviado — disse o velho Esvans, sempre calmo. Mas o rapaz, o filho de The­rem, gaguejou:

— Quer nos contar como morreu? Quer nos contar sobre os outros mundos, nas estrelas, as outras espécies de homens, as outras vidas?

O calendário getheniano e o relógio

O ano

O período de revolução de Gethen é de 8 401 horas padrão Terra, ou 0,96 do ano padrão Terra.

O período de rotação é de 23,08 horas padrão Terra. O ano getheniano dura 364 dias.

Em Karhide/Orgoreyn os anos não são numerados consecutivamente, partindo de um ano-base até o tempo presente; esse ano-base lá é sempre o ano que transcorre. Cada dia de ano novo (getheny thern) faz com que o ano que acaba de findar seja o ano passado e cada data é acres­centada uma a uma. O futuro é contado também de modo semelhante, o ano próximo sendo o ano que vem até que ele chegue a ser ano 1.

O inconveniente deste sistema nos registros da história tem vários paliativos, por exemplo, a referência a aconteci­mentos bem conhecidos, reinado de reis, dinastias, lordes locais, etc. O yomeshta conta o tempo em ciclos de 144 anos, a partir do nascimento de Meshe (2202 anos atrás, pelo ano ecumênico, 1492), e mantém celebrações rituais a cada doze anos, mas esse sistema é destinado exclusivamente ao culto e não é empregado oficialmente mesmo pelo go­verno de Orgoreyn, que tem a religião yomesh como oficial.

O mês

O período de revolução da lua de Gethen é de 26 dias. Não há rotação; assim, a lua sempre mostra o mesmo lado ao planeta. Há catorze meses no ano, e, como os calendários solar e lunar correm paralelos, um ajustamento é necessário apenas a cada duzentos anos. Os dias do mês são em número invariável, como o são as datas das fases da lua.

Os nomes dos meses em karhideano:

Inverno:

1 — Thern

2 — Thanern

3 — Nimmer

4 — Anner

Primavera:

5 — Irrem

6 — Moth

7 — Tuwa

Verão:

8 — Osme

9 — Ockre

10 — Kus

11 — Hakanna

Outono:

12 — Gor

13 — Susmy

14 — Grende

O mês tem 26 dias e é dividido em dois meio-meses de treze dias.

O dia

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