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Ursula Le Guin: A Mão Esquerda da Escuridão

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Ursula Le Guin A Mão Esquerda da Escuridão

A Mão Esquerda da Escuridão: краткое содержание, описание и аннотация

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Genly Ai foi enviado a Gethen com a missão de convencer seus governantes a se unirem a uma grande comunidade universal. Ao chegar no planeta Inverno, como é conhecido por aqueles que já vivenciaram seu clima gelado, o experiente emissário sente-se completamente despreparado para a situação que lhe aguardava. Os habitantes de Gethen fazem parte de uma cultura rica e quase medieval, estranhamente bela e mortalmente intrigante. Nessa sociedade complexa, homens e mulheres são um só e nenhum ao mesmo tempo. Os indivíduos não possuem sexo definido e, como resultado, não há qualquer forma de discriminação de gênero, sendo essas as bases da vida do planeta. Mas Genly é humano demais. A menos que consiga superar os preconceitos nele enraizados a respeito dos significados de feminino e masculino, ele corre o risco de destruir tanto sua missão quanto a si mesmo.

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Mas eu preferiria ficar em Karhide… se você acha real­mente que se pode dar um jeito…

Tínhamos guardado o fogareiro Chabe, a única coisa de valor em nosso poder; ele sempre nos serviu até o fim da jornada. Na manhã seguinte à nossa chegada na fazenda, apanhei o fogareiro e esquiei para a cidade.

Estraven, naturalmente, não veio comigo, mas me expli­cara o que tinha que fazer, e tudo correu bem. Vendi o foga­reiro no comércio local, depois apanhei a boa quantia de dinheiro apurada, dirigi-me à escola profissional onde a esta­ção de rádio estava instalada, e comprei dez minutos de “transmissão privada a recepção privada”. Todas as estações separam uma parte de seu horário diário para tais transmis­sões de ondas curtas, e a maior parte dele é utilizada pelos mercadores comunicando-se com seus agentes além-mar ou fregueses no Arquipélago, Sith ou Perunter, pois o custo é bem elevado, embora não seja absurdo. Menor que o custo de um fogareiro de segunda mão. Meus dez minutos seriam logo na 3. ahora, na parte da tarde. Eu não queria ficar esquiando de ida e volta para a fazenda de Thessicher duran­te todo o dia; por isso permaneci em Sassinoth e comprei um almoço farto, bom e barato numa das casas de pratos pron­tos. Sem dúvida a cozinha de Karhide era melhor do que a orgota. Enquanto comia, lembrei-me do comentário de Es­traven quando lhe perguntei se detestava Orgoreyn; lembrei- me de sua voz, na noite anterior, dizendo da maneira mais amena possível: “Eu preferia ficar em Karhide…” e me perguntei, não pela primeira vez, o que é patriotismo, em que consiste o amor à pátria, aquela lealdade cheia de ternu­ra que tinha despertado enternecimento na voz embargada do meu amigo, e quanto esse amor tão real pode se converter freqüentemente num fanatismo tolo e vil. Quando ele começa a se tornar nocivo?

Após o almoço, fiquei perambulando por Sassinoth. Os negócios da cidade permaneciam ativos, lojas, mercados, ruas cheias de vida, e apesar das nevadas e da temperatura a zero, tinham um aspecto irreal, como de uma peça de teatro. Eu ainda não voltara, no meu âmago, da solidão dos gelos. Sen­tia-me deslocado entre estranhos e sentia a falta da presença de Estraven ao meu lado.

Subi a rua íngreme recoberta de neve até a escola e fui introduzido na sala de rádio, onde me ensinaram a operar no transmissor de uso público. Na hora marcada enviei o sinal de “acordar” ao satélite de retransmissão que estava em ór­bita, estacionado a cerca de trezentas milhas acima de Karhide meridional. Estava lá para dar segurança numa situação destas, pois o audisível tinha desaparecido e assim eu não poderia me comunicar com Ollul para entrar em contato com a nave, e eu não tinha nem tempo nem equipamento para fazer o contato direto com a nave em órbita solar. O trans­missor de Sassinoth era mais do que adequado, mas o satéli­te não estava equipado para responder nada, só poderia en­viar a mensagem à nave. Não havia nada a fazer além de enviá-la e aguardar. Não tinha meios de saber se a mensagem fora recebida e retransmitida à nave. Não sabia se tinha feito tudo certo. Mas chegara ao estado de aceitação de todas es­sas incertezas com o coração calmo.

Quando saí, vi que tinha nevado fortemente e que seria melhor passar a noite na cidade, pois não conhecia bem as estradas para me aventurar nelas na neve e no escuro. Tendo ainda umas sobras de dinheiro, procurei uma hospedaria, mas insistiram em que fosse para o colégio; lá jantei com um bando de estudantes cheios de vida, e passei a noite num dos dormitórios. Adormeci com uma agradável sensação de segurança, provinda dessa extraordinária e infalível bondade de Karhide para com os estrangeiros. Eu viera para o país certo, logo de início, e estava de volta a ele. Mergulhado nesses pensamentos adormeci; mas acordei muito cedo e segui para a fazenda de Thessicher antes da primeira refeição, tendo passado uma noite inquieta, cheia de sonhos e sobressaltos.

O sol nascente era pequeno e de cor fria num céu vivo, e projetava sombras de cada saliência ou rachadura na neve. A estrada estava toda estriada com claros e escuros. Ninguém se movia em todos aqueles campos de neve, mas bem distan­te um pequeno vulto vinha em minha direção com aquele meneio característico e suavemente veloz de um esquiador. Muito antes de vê-lo com nitidez, reconheci Estraven.

— O que há, Therem?

— Tenho que alcançar a fronteira — disse-me sem se­quer parar quando nos cruzamos. Ele já estava sem fôlego. Fiz meia-volta e ambos seguimos para oeste, eu com dificul­dade em acompanhar sua velocidade. Onde a estrada se en­curvava para entrar em Sassinoth, ele a abandonou, esquian­do através dos campos sem cercas. Cruzamos o Ey congelado uma milha mais ou menos ao norte da cidade. As margens eram íngremes, e no fim da escalada ambos tivemos que pa­rar e descansar. Não estávamos ainda em condições para esta espécie de corrida.

— O que aconteceu? Thessicher…?

— Sim. Ouvi-o no seu rádio. Ao nascer do sol. Denunciou-me. — Seu peito arfava como quando ele estivera joga­do no chão ao sair do abismo. — Tibe deve ter posto minha cabeça a prêmio.

— Aquele maldito traidor ingrato! — murmurei, ga­guejando, não querendo me referir a Tibe, mas a Thessicher, cuja traição era cruel por ser de um amigo.

— Ele é isso — disse Estraven —, mas eu pedi dema­siado dele, exigi muito de um pobre de espírito. Escute, Genry. Volte para Sassinoth.

— Vou acompanhá-lo pelo menos até a fronteira, Therem.

— Deve haver guardas orgotas lá.

— Ficarei deste lado. Pelo amor de Deus…

Ele sorriu. Ainda respirando com muita dificuldade, levantou-se e continuou, e eu com ele.

Esquiamos através de pequenos bosques cobertos de geada e sobre as elevações e campos do vale em disputa. Não havia como esconder-se, nem esgueirar-se… Um céu banha­do de sol, um mundo branco e duas pinceladas de sombras nele, fugindo. Um solo irregular escondia-nos a fronteira até que chegamos a cerca de oito milhas dela; então vimo-la in­teira, delimitada por uma cerca, apenas uma parte das estacas emergindo na neve e o topo delas pintado de vermelho. Não havia guardas visíveis no lado orgota. No nosso lado havia rastros de esqui e para o sul pequenas figuras se movendo.

— Há guardas neste lado. Você vai ter que esperar até o escurecer, Therem.

— São os inspetores de Tibe — ele ofegava e sua voz era amarga. Girou para o lado, e disparamos para trás da pequena elevação em que já tínhamos subido, procurando a proteção mais próxima. Lá passamos o longo dia, numa vale­ta entre as árvores de hemmen, seus galhos avermelhados bem baixos em torno de nós, vergados ao peso da neve. Dis­cutimos muitos planos de ir ou para o norte ou para o sul da fronteira, para ficarmos livres desta zona muito conturbada, ou tentar ultrapassar as montanhas a leste de Sassinoth, e até mesmo de voltar para o norte do país, na zona quase desérti­ca — mas cada idéia tinha que ser posta de lado. A presença de Estraven já tinha sido denunciada e não poderíamos mais andar por Karhide às claras, como tínhamos feito até então. Nem poderíamos viajar mais secretamente por longas distân­cias, pois não tínhamos tenda, nem alimento nem muita força. Nada restava a não ser uma escapada fulminante através da fronteira, ali defronte.

Ficamos escondidos naquele buraco escuro, sob árvores sombrias e bem próximos um do outro para não desperdiçarmos o calor do corpo. Lá pelo meio-dia, Estraven cochilou um pouco, mas eu estava com muito frio e fome para poder dormir; fiquei deitado ali, numa espécie de estupor, tentando me lembrar das palavras que ele me citara uma vez: “Dois são um só, vida e morte jazendo contíguas”. Era como quan­do estávamos no interior da tenda, nos gelos — mas agora sem abrigo, sem alimento, sem calor; nada mais restava a não ser nosso companheirismo, e isto logo ia acabar.

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