Ursula Le Guin - A Mão Esquerda da Escuridão

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A Mão Esquerda da Escuridão: краткое содержание, описание и аннотация

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Genly Ai foi enviado a Gethen com a missão de convencer seus governantes a se unirem a uma grande comunidade universal. Ao chegar no planeta Inverno, como é conhecido por aqueles que já vivenciaram seu clima gelado, o experiente emissário sente-se completamente despreparado para a situação que lhe aguardava. Os habitantes de Gethen fazem parte de uma cultura rica e quase medieval, estranhamente bela e mortalmente intrigante. Nessa sociedade complexa, homens e mulheres são um só e nenhum ao mesmo tempo. Os indivíduos não possuem sexo definido e, como resultado, não há qualquer forma de discriminação de gênero, sendo essas as bases da vida do planeta. Mas Genly é humano demais. A menos que consiga superar os preconceitos nele enraizados a respeito dos significados de feminino e masculino, ele corre o risco de destruir tanto sua missão quanto a si mesmo.

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Após haver recebido completas informações Argaven enviou-me uma convocação, um pedido para voltar a Erhen­rang, juntamente com uma quantia liberal para as despesas. A cidade de Sassinoth, com idêntica liberalidade, permitiu que o médico me acompanhasse na viagem, pois eu ainda não estava em boas condições. Fizemos a viagem em trenó elétrico; lembro-me apenas de partes dela; foi calma, suave, com grandes paradas para os compressores limparem a estrada e longas noites em estalagens. Deve ter levado de dois a três dias, mas me pareceu muito mais longa, e não me recordo de quase nada até o momento em que atravessamos os portões ao norte de Erhenrang e entramos na cidade de ruas profundas cheias de neve e sombra.

Senti então que meu coração se endurecia e minha men­te clareava. Tinha vivido aos pedaços, desintegrado. Agora, embora fatigado pela viagem sem dificuldades, senti que ainda existia alguma força intacta dentro de mim. Força do hábito, mais parecia, pois aqui, finalmente, eu estava num lugar que conhecia bem, uma cidade em que já vivera e trabalhara por mais de um ano. Conhecia as ruas, as torres, os pátios sombrios e as fachadas do palácio. Sabia o que tinha a fazer aqui. E pela primeira vez veio-me muito nítido que, estando meu amigo morto, eu deveria atingir a meta pela qual ele sacrificara a vida.

Nas portas do palácio havia ordens para me dirigir a uma das residências para convidados. Era a Torre Redonda, que conferia o mais alto grau de prestígio na corte; não tanto um favor real, mas o seu reconhecimento de alguém de status elevado. Embaixadores de potências amigas eram, geralmen­te, hospedados ali. Era um bom sinal. Mas para chegar lá era preciso passar pela residência da Esquina Vermelha; relanceei o olhar pela estreita passagem em arco da estrada, com sua árvore revestida apenas de gelo acinzentado, na beira do pequeno lago, e a casa que ainda permanecia desocupada.

Na entrada da Torre Redonda, fui recebido por uma pessoa com manto branco sobre uma camisa escarlate e com o colar de prata nos ombros — Faxe, o áugure do Monastério de Otherhord. À vista de sua figura bondosa e bela, a primeira pessoa conhecida que via há muito tempo, senti uma onda de alívio invadir-me e acalmar minha tensão inte­rior. Quando Faxe tomou minhas mãos nesse gesto raro de boas-vindas, recebendo-me como seu amigo, eu não poderia ter correspondido melhor ao calor de sua recepção.

Ele tinha sido chamado pelo conselho do seu distrito, o Rer meridional, logo no começo do outono. Eleição para membros do conselho, de residentes dos mosteiros do hand-dara, não é fato incomum; não é comum, no entanto, um áugure aceitar participar, e acredito que Faxe teria recusado se não estivesse muito preocupado com o governo de Tibe e a direção que ele estava dando ao país. Assim, abandona­ra o colar de ouro dos áugures trocando-o pelo de prata de conselheiro; e logo conseguiu atingir seu alvo, pois desde

Thern ele era membro do conselho que serve para equilibrar a força do poder do primeiro-ministro, cabendo ao rei no­meá-lo para esta honraria. Ele estava, talvez, a caminho da eminência do poder que Estraven perdera há menos de um ano. As carreiras políticas em Karhide são rápidas, repenti­nas e abruptas.

Na Torre Redonda, uma pequena casa pomposa e fria, Faxe e eu tivemos uma conversa extensa, antes que eu me encontrasse com qualquer outra pessoa ou fizesse qualquer declaração formal ou aparecimento público.

Perguntou-me com seu olhar límpido sobre mim:

— Há uma nave vindo para cá, para descer ao solo, maior do que a que o trouxe às ilhas de Horden, três anos atrás. Certo?

— Sim; isto é, enviei uma mensagem para se prepa­rarem para descer.

— Quando virá?

Quando vi que eu nem sabia sequer em que dia do mês estávamos, comecei a perceber como tinha passado mal nestes últimos dias. Tive que voltar atrás até o dia anterior à morte de Estraven. Quando descobri que a nave, se esti­vesse na distância mínima, já estaria em órbita planetária esperando apenas um sinal meu, tive outro choque.

— Tenho que me comunicar com a nave. Esperam ins­truções. Quando o rei deseja que eles desçam? Tem que ser uma área bastante grande e desabitada. Tenho que utilizar um transmissor.

Tudo foi arranjado com presteza e facilidade. As infin­dáveis frustrações e dificuldades dos meus contatos anterio­res com o governo de Erhenrang tinham se dissolvido como blocos de gelo num rio em enchente. A roda estava giran­do… No dia seguinte teria uma audiência com o rei.

Estraven precisara de seis meses para conseguir a mi­nha primeira audiência. A segunda custara-lhe o resto de sua vida.

Estava ainda muito fatigado para sentir apreensão desta vez e havia coisas na minha cabeça que pesavam mais do que esta autoconsciência. Novamente caminhei ao longo do grande salão ornado de bandeiras poeirentas, e fiquei de­fronte do grande estrado com três lareiras onde três fogos crepitavam e faiscavam. O rei, sentado na lareira central, encurvado num banquinho ao lado da mesa, disse:

— Sente-se, Sr. Ai.

Sentei-me do outro lado de Argaven, e olhei para a sua fisionomia iluminada pelas chamas. Não parecia bem, e esta­va envelhecido, também. Parecia uma mulher que perdera seu bebê, ou um homem que perdera o filho.

— Bem, Sr. Ai, sua nave vai pousar.

— Vai pousar no pântano de Athten como escolheu, senhor. Ela vai descer este entardecer, no começo da 3. ahora.

— E o que acontecerá se errar o lugar? Vai queimar tudo em torno?

— Vão seguir um feixe de radiofarol. Tudo está pre­parado. Não vão errar.

— E quantos “deles” há lá dentro? Onze, certo?

— Sim. Não é um número de se temer, senhor.

As mãos de Argaven se contraíram, num gesto inaca­bado. — Não tenho mais medo do senhor, Sr. Ai.

— Estou contente de ouvir isto.

— O senhor me foi muito útil.

— Mas não sou seu servidor.

— Sei disto — disse ele com indiferença. Fixava o fogo, mordendo o interior do lábio.

— Meu audisível está nas mãos do Sarf em Mishnory, assim presumo. Entretanto, quando a nave estiver aqui, eles terão outro audisível a bordo. Estarei, daí por diante, se o senhor aceitar, na posição de enviado plenipotenciário do Conselho Ecumênico, com poderes de discutir e assinar um tratado de aliança com Karhide. Tudo isto pode ser con­firmado com Hain e os outros membros pelo audisível.

— Muito bem.

Não falei mais porque ele já não estava prestando aten­ção. Mexeu num tição com a ponta da bota e algumas fagu­lhas se desprenderam. — Por que diabos ele me enganou? — perguntou, agora com a voz aguda, estridente, e pela primeira vez olhando bem nos meus olhos.

— Quem? — perguntei, devolvendo-lhe o olhar.

— Estraven.

— Ele procurou fazer com que o senhor não se en­ganasse. Afastou-me quando o senhor começou a favorecer uma facção que me era hostil. E trouxe-me de volta quando isto o levaria a receber a missão do Conselho e sua boa vontade para com ela.

— Por que ele não me disse nada sobre essa grande nave?

— Porque ele não sabia dela, nunca falei disto até que fui para Orgoreyn.

— E uma boa coleção de bobagens vocês falaram lá, os dois. Ele tentou fazer com que os orgotas recebessem sua missão. Ele estava trabalhando ao lado da facção do Mercado Livre todo o tempo. Você pode me dizer se isto não é traição?

— Não é. Ele sabia que, não importa qual nação fizesse primeiro a aliança com o Conselho Ecumênico, a outra seguiria logo depois. Como será, realmente: Sith, Perunter e o Arquipélago vão também acompanhar os outros, até haver unidade. Ele amava sua pátria muito sinceramente, senhor, mas ele não servia a ela ou ao senhor. Ele servia ao mesmo mestre que eu sirvo.

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