Ursula Le Guin - A Mão Esquerda da Escuridão

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A Mão Esquerda da Escuridão: краткое содержание, описание и аннотация

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Genly Ai foi enviado a Gethen com a missão de convencer seus governantes a se unirem a uma grande comunidade universal. Ao chegar no planeta Inverno, como é conhecido por aqueles que já vivenciaram seu clima gelado, o experiente emissário sente-se completamente despreparado para a situação que lhe aguardava. Os habitantes de Gethen fazem parte de uma cultura rica e quase medieval, estranhamente bela e mortalmente intrigante. Nessa sociedade complexa, homens e mulheres são um só e nenhum ao mesmo tempo. Os indivíduos não possuem sexo definido e, como resultado, não há qualquer forma de discriminação de gênero, sendo essas as bases da vida do planeta. Mas Genly é humano demais. A menos que consiga superar os preconceitos nele enraizados a respeito dos significados de feminino e masculino, ele corre o risco de destruir tanto sua missão quanto a si mesmo.

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A maior parte dos caçadores aguardava até chegar o pleno inverno e no mês de Thern subiam o Esagel nos barcos para neve. Mavriva pretendia chegar ao extremo norte muito cedo e preparar as armadilhas para as pesthry logo que elas viessem para baixo, para as florestas, na sua primeira corren­te migratória. Mavriva conhecia bem toda essa região, as montanhas de Fogo melhor do que ninguém, e nesses dias que passei na sua companhia, rio acima, aprendi muita coisa com ele que iria aproveitar depois.

Na cidade de Turuf desliguei-me do grupo, alegando sentir-me doente. Eles continuaram para o norte, mas eu desviei-me em direção nordeste, sozinho, a caminho dos alti­planos montanhosos de Sembensyen. Passei alguns dias estu­dando a terra e então, tendo escondido quase tudo que levara comigo num vale oculto, a umas trinta e três milhas de Tu­ruf, voltei a esta cidade pelo sul e me alojei na Hospedaria dos Viajantes. Como que me abastecendo para uma caçada, comprei esquis, raquetas de neve e provisões, bolsão de pele, agasalhos de inverno, tudo de novo, em duplicata; um foga­reiro Chabe, uma tenda de polyskin e um trenó muito leve, também, para levar tudo isso. Então, nada a fazer senão aguardar que a chuva se transformasse em neve e a lama em gelo; não esperei muito, pois levara quase um mês indo de Mishnory a Turuf. No mês de Thern (primeiro mês de in­verno), no 4.° dia (Arhad), o frio se transformou em gelo e a neve que eu tanto aguardava começou a cair. Ultrapassei a cerca elétrica de Pulefen no começo da tarde, e todos os rastros deixados para trás foram recobertos pela neve que caía. Dei­xei o trenó numa vala formada por um ribeirão, bem dentro da floresta, a oeste da fazenda, e carregando apenas a mo­chila às costas, fiz o percurso a pé, abertamente, até os por­tões da fazenda. Aí mostrei meus papéis, que falsificara de novo enquanto esperava em Turuf. Eles eram azuis agora, identificando-me como Thener Benth, um preso sob livra­mento condicional, e anexo a eles estava uma ordem de me apresentar a Eps Thern, na Terceira Fazenda Voluntária da Comensalidade de Pulefen, para exercer as funções de guarda por dois anos. Um inspetor de olho vivo suspeitaria desses papéis amarrotados, mas ali havia pouca gente esperta. Nada mais fácil que penetrar numa prisão. Quanto a sair dela, era também fácil. O chefe dos guardas de plantão repreendeu-me por ter chegado um dia atrasado segundo as ordens escritas recebidas e enviou-me para os alojamentos. O jantar tinha acabado de ser servido, e felizmente já era muito tarde para me entregarem as botas e uniformes de costume, de modo que as minhas próprias, muito boas, não foram confiscadas. Não me deram nenhuma arma de fogo, mas encontrei uma à mão enquanto fazia minha busca na cozinha, tentando convencer o cozinheiro a me dar algo para comer. Sua arma estava pendurada num prego atrás da porta. Roubei-a. Não tinha carga mortífera; talvez nenhuma delas tivesse. Não matam gente nestas fazendas; deixam a pessoa fugir, e a fome, o frio e o desespero fazem isto por eles. Havia trinta ou quarenta guardas de prisão e uns cento e cinqüenta a cento e sessenta prisioneiros, nenhum deles com muito boa aparência, a maioria caindo de sono, embora não passasse da 4. ahora. Consegui que um jovem guarda me levasse a dar uma volta e me mostrasse os prisioneiros dormindo. Pude então vê-los naquela ofuscante luz que fazia claro como dia aquele enorme dormitório e desisti das minhas esperan­ças de agir naquela mesma noite, antes que atraísse suspeita sobre mim. Estavam todos metidos nos seus sacos de dormir como crianças no ventre materno, invisíveis, indistinguíveis. Todos, menos um, muito comprido para se esconder, rosto escuro e encaveirado, olhos fechados e enterrados nas órbi­tas, o cabelo num emaranhado fibroso. A sorte que me bafe­jara em Ethwen agora também tinha girado sua roda sob minhas mãos. Sempre tive um dom, o de saber quando chega o momento oportuno de agir, agir com presteza protegido pela boa sorte. Pensei que houvesse perdido esta capacidade no ano passado, em Erhenrang, e nunca mais fosse recupe­rá-la. Foi uma felicidade sentir que reavia este dom, saber que podia manejar minha boa sorte e a sorte do comando, como um trenó lançado no exato momento, declive abaixo, em direção a um alvo certo. Continuei a desempenhar o meu papel de guarda, resmungando e espionando tudo como um cara inquieto, curioso. Acabaram por me colocar no último turno de vigilância, e à meia-noite só eu e um outro guarda permanecíamos acordados. Continuei meu incansável escru­tínio dos presos, caminhando a esmo, ao longo das fileiras dos beliches. Organizei bem na minha mente os planos e tratei de fortalecer minha vontade e meu corpo, entrando em dothe, pois minhas forças físicas sozinhas não seriam suficientes sem a ajuda daquela força espiritual que provém das trevas. Um pouco antes do amanhecer entrei no dormitório e com uma pancada de um centésimo de segundo na cabeça de Genly Ai, com o revólver roubado, atordoei-o rapidamente. Depois retirei-o do beliche, envolto nas cobertas, e carreguei-o nos ombros até a sala dos guardas.

“Que está fazendo?!”, perguntou um dos guardas, so­nolento.

“Está morto.”

“Outro morto? Por Meshe, e ainda mal começou o inverno.” Voltou-se para olhar a cara do Enviado, pendu­rado para baixo, nas minhas costas.

“Ah, esse aí é o Pervertido. Pelo olho de Meshe, eu não acreditava nas coisas que contavam dos karhideanos até que vi esse cara aí; que aleijão mais feio que é! Ele passou toda essa semana gemendo e suspirando, deitado, mas não pensei que fosse morrer assim tão depressa. Bem, vá lá fora e deixe ele lá até clarear o dia; não fique aí parado como um carregador com um saco de batatas às costas…”

Parei no escritório do inspetor, ao fim do corredor, pois sendo guarda nada me impedia de entrar lá. Procurei e achei o painel de chaves dos alarmas e de desligamento de forças. Nada estava etiquetado, mas os guardas tinham escri­to iniciais ao lado delas para avivar a memória quando hou­vesse uma emergência. Supondo que “C. C.” fosse para as cercas, desliguei o circuito para cortar a corrente elétrica que corria ao longo delas, na defesa mais remota e externa da fazenda. Continuei arrastando Genly Ai, agora pelos ombros. Quando cheguei junto do guarda de plantão na guarita, fiz uma cena como se estivesse fazendo muito esforço para erguer o corpo, pois não desejava mostrar o quanto isto estava sendo realmente fácil para mim, em pleno poder da força de dothe.

Aproximando-me dele, falei:

“Um prisioneiro morto. Eles me mandaram retirá-lo do dormitório. Onde posso largá-lo?”

“Não sei. Leve-o para fora; debaixo de um telhado, assim ele não fica sob a neve o tempo todo e volta, flutuando na correnteza, fedendo, no degelo. Está nevando peditia.”

Ele queria dizer que era neve sove, uma neve espessa, úmida, que estava caindo, a melhor notícia para mim.

“Está bem, está bem…”, retruquei, e tratei de levar minha carga para fora do alojamento e de suas vistas.

Coloquei o Enviado nos meus ombros de novo e cami­nhei rápido na direção nordeste umas centenas de jardas, chegando até a cerca, agora desligada; atirei a carga do outro lado e pulei, também. Então, novamente com Ai nos ombros, tratei de escapar o mais depressa possível em direção ao rio. Não estava muito distante da cerca da prisão quando ouvi um apito trilar agudamente e os holofotes se acenderem. Esforcei-me para me ocultar e às pegadas que deixava na neve com a minha passagem. Consegui chegar ao rio sem que eles pudessem alcançar meus rastros.

Fui para o norte, em terreno limpo sob árvores ou através das águas, quando não encontrava caminho limpo; o rio era um pequeno tributário de águas turbulentas do rio Esagel, e estava ainda sem capa de gelo. O amanhecer torna­va tudo claro e tratei de apressar-me.

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