Isaac Asimov - O Cair da Noite

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O Cair da Noite: краткое содержание, описание и аннотация

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Com somente Beta no horizonte, o jornalista Theremon 762 provoca Aton 77 a fim de conseguir uma declaração sobre o desaparecimento dos seis sóis do planeta Lagash, a acontecer naquele dia, a despeito de ter desmoralizado a campanha movida pelos cientistas Beenay 25, Faro 24, Yimot 70, Sheerin 501 e o próprio Aton para organizar o mundo co

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De repente, Siferra lembrou-se do porrete que havia apanhado na noite anterior, em algum lugar do Observatório. Ainda o segurava frouxamente. Levantou-o, com um movimento rápido, atingindo com força a ponta do queixo de Balik. A cabeça dele foi jogada para cima e para trás. Ele a largou e recuou alguns passos, os olhos arregalados de surpresa e dor.

O lábio estava partido no lugar onde o mordera, e um filete de sangue escorria pelo canto da boca.

— Ei, sua cadela! Por que me bateu?

— Você me agarrou.

— Claro que agarrei! Já era tempo. — Ele esfregou o queixo. — Escute, Siferra, largue esse pedaço de pau e pare de olhar para mim desse jeito. Sou seu amigo. Seu aliado. O mundo se transformou em uma selva. Só restamos nós dois. Precisamos um do outro. Não é seguro andar por aí sozinha. Não deve se arriscar.

De novo, ele se aproximou de Siferra, as mãos levantadas, e segurou-a.

Ela o golpeou de novo.

Desta vez, fez um movimento circular e atingiu-o em cheio no rosto. Houve um ruído de ossos quebrados e a força do impacto fez Balik cambalear. Entretanto, ele continuou de pé. Siferra golpeou-o uma terceira vez, acima do ouvido, com toda a força. Quando ele caiu, atingiu-o de novo, no mesmo lugar, e sentiu o crânio se partir. Ele fechou os olhos e fez um ruído estranho, como um balão inflado, deixando o ar escapar. Ficou sentado no chão, com as costas apoiadas na parede, a cabeça para um lado, os ombros para o outro.

— Nunca mais me agarre desse jeito — disse Siferra, cutucando-o com a ponta do porrete. Balik não respondeu. Também não se mexeu.

A arqueóloga não precisava mais se preocupar com Balik. Agora vou pegar as tabuinhas, pensou, sentindo uma calma deslumbrante.

Não. As tabuinhas tinham sido roubadas, dissera Balik. Era verdade. Agora se lembrava. Tinham desaparecido pouco antes do eclipse. Muito bem, nesse caso vamos pegar os mapas. Todos aqueles desenhos da colina de Thombo. As paredes de pedra, as cinzas deixadas pelos sucessivos incêndios. Incêndios como aqueles que estavam consumindo a cidade de Saro naquele exato momento.

Onde estariam?

Oh. Ali. No armário de mapas, que era o seu lugar. Siferra abriu a porta do armário, pegou um maço de mapas, enrolou-os, colocou-os debaixo do braço. De repente, lembrou-se do homem caído e olhou para ele. Balik continuava imóvel e parecia que assim ia permanecer.

Saiu do escritório e desceu as escadas. Mudrin continuava no mesmo lugar, esparramado nos degraus. Siferra passou por cima dele e continuou a descida.

Lá fora, Onos brilhava no céu e as Estrelas quase haviam desaparecido.

O ar parecia mais fresco e mais limpo, embora o cheiro de fumaça ainda fosse forte. Um bando de homens estava quebrando as janelas do edifício da Matemática. Eles a viram e gritaram para ela palavras ásperas, incoerentes. Alguns correram em sua direção.

O seio doía no lugar onde Balik havia apertado. Não queria que mais ninguém a tocasse. Siferra fez meia-volta e contornou o edifício da Arqueologia, passou a cerca viva que ladeava o caminho, atravessou um gramado em diagonal e se viu em frente a um prédio cinzento, que reconheceu como o da Botânica. Havia um pequeno jardim botânico nos fundos, e um arvoredo experimental na colina ao lado, na orla da floresta que envolvia o campus.

Olhando para trás, Siferra teve a impressão de que os homens ainda a perseguiam. Passou correndo pelo edifício da Botânica e pulou a cerca que dava para o jardim botânico.

Um homem que dirigia uma máquina de cortar grama acenou para ela. Usava o uniforme verde-oliva dos jardineiros da universidade e estava cortando metodicamente os arbustos, abrindo uma trilha de destruição no meio do jardim, rindo baixinho enquanto trabalhava.

Siferra desviou-se dele. Logo depois, chegou ao arvoredo. Será que ainda a perseguiam? Não queria perder tempo olhando para trás. Era melhor correr, correr, correr.

As pernas compridas a conduziam com facilidade por entre as filas de árvores plantadas. Sentia-se bem, correndo assim. Correndo. Correndo.

De repente, chegou a uma parte mais cerrada do arvoredo, toda cipós e espinhos. Siferra continuou em frente, sabendo que ninguém a seguiria. Os galhos arranharam-lhe o rosto, rasgaram-lhe a roupa. Enquanto usava os braços para abrir caminho em uma densa moita, deixou cair o rolo de mapas, e emergiu sem eles do outro lado.

Não tem importância, pensou. Eles não significam mais nada para ninguém.

Mas agora tinha que descansar. Ofegante, tossindo de exaustão, atravessou um pequeno regato na extremidade do arvoredo e deixou-se cair em uma clareira coberta de musgo. Ninguém a seguira. Estava só.

Olhou para cima, para além da copa das árvores. A luz dourada de Onos inundava o céu. As Estrelas haviam desaparecido. A noite finalmente chegara ao fim, e com ela o pesadelo.

Não, pensou. O pesadelo está apenas começando. Ondas de choque e náusea a fizeram estremecer.

O estranho torpor que dela se apossara durante toda a noite começava a se dissipar. Depois de várias horas de dissociação mental, era de novo capaz de juntar as coisas, de observar vários eventos e compreender o que significavam.

Pensou no campus em ruínas e nas chamas que envolviam a cidade distante. Pensou nos loucos que vagavam pelas ruas, no caos, na devastação.

Balik. O sorriso lúbrico no seu rosto quando tentou agarrá-la. O seu olhar de surpresa quando o golpeou com o porrete.

Hoje matei um homem, pensou Siferra, consternada. Eu. Como pude fazer uma coisa dessas?

Começou a soluçar. A memória terrível queimava-lhe a mente como ferro em brasa. O som que o porrete havia feito quando o atingira, o modo como Balik cambaleara para trás, os outros golpes, o sangue, o ângulo pouco natural de sua cabeça.

O homem com quem trabalhara durante um ano e meio, escavando pacientemente as ruínas de Beklimot, caindo como uma fera abatida sob os seus golpes mortais. E a calma com que se aproximara dele, depois.

O alívio que sentira ao constatar que ele não a molestaria nunca mais. Aquela era talvez a parte mais chocante. Siferra disse a si mesma que o homem que matara não era Balik, mas um louco que se apossara do corpo de Balik e tentava violentá-la. Assim como ela não era Siferra no momento em que brandira o porrete, mas uma Siferra-fantasma, uma Siferra-pesadelo, uma sonâmbula que vagava pelos horrores da alvorada.

Agora, porém, a sanidade estava voltando. Agora, começava a sentir o impacto dos acontecimentos da noite. Não apenas da morte de Balik (recusava-se a se sentir culpada por isso), mas da morte de toda uma civilização.

Ouviu vozes à distância, vindas da direção do campus. Vozes roucas, bestiais, vozes de pessoas cujas mentes tinham sido destruídas pelas Estrelas. Procurou pelo porrete. Será que o deixara cair, também, durante a fuga? Não, não, ali estava. Apanhou-o e levantou-se.

A floresta parecia chamá-la. Internou-se no meio das árvores e decidiu correr enquanto seu fôlego agüentasse. Que mais havia a fazer? Correr. Correr.

31

Era o entardecer do terceiro dia depois do eclipse. Beenay desceu, mancando, a estrada secundária que levava ao Abrigo, caminhando devagar, cautelosamente, olhando em todas as direções. Havia três sóis brilhando no céu, e as Estrelas tinham voltado há muito tempo à sua obscuridade milenar.

Entretanto, o mundo havia mudado muito naqueles três dias. E Beenay, também.

Menos de um dia se havia passado desde que o jovem astrônomo recuperara as faculdades mentais. Não se recordava com clareza do que acontecera nos dois dias anteriores.

Aquele período para ele era apenas uma vaga lembrança, pontuada pelo nascimento e ocaso de Onos, com outros sóis passando pelo céu de vez em quando. Se alguém lhe dissesse que aquele era o quarto dia depois da catástrofe, ou o quinto ou o sexto, Beenay não poderia discordar.

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