Isaac Asimov - O Cair da Noite

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O Cair da Noite: краткое содержание, описание и аннотация

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Com somente Beta no horizonte, o jornalista Theremon 762 provoca Aton 77 a fim de conseguir uma declaração sobre o desaparecimento dos seis sóis do planeta Lagash, a acontecer naquele dia, a despeito de ter desmoralizado a campanha movida pelos cientistas Beenay 25, Faro 24, Yimot 70, Sheerin 501 e o próprio Aton para organizar o mundo co

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Às vezes, ser covarde tem as suas vantagens, disse Sheerin para si próprio, ao sair do quartinho de depósito, no porão do Observatório, no qual passara todo o período de Escuridão. Ainda estava um pouco abalado, mas sentia-se perfeitamente lúcido. Pelo menos, tão lúcido quanto antes do eclipse.

As coisas pareciam calmas do lado de fora. Embora o quartinho não tivesse janelas, a luz que entrava por uma abertura de ventilação era suficiente para mostrar que a manhã havia chegado, que os sóis estavam de novo no céu. Talvez a loucura desta vez tivesse poupado os habitantes do planeta. Talvez fosse seguro sair do esconderijo.

Colocou a cabeça do lado de fora e olhou com cautela para o corredor.

O cheiro de fumaça foi a primeira coisa que percebeu. Mas era um cheiro rançoso, úmido, desagradável, o cheiro de um fogo que já se apagou. Não só o Observatório tinha paredes de pedra, mas também contava com um sistema muito eficiente de sprinkIers, que deve ter entrado em ação automaticamente no momento em que a multidão tentara incendiar o prédio.

A multidão! A lembrança fez Sheerin estremecer.

O rotundo psicólogo jamais se esqueceria do momento em que a multidão invadiu o Observatório. Seria perseguido por aquela visão enquanto vivesse: aqueles rostos contorcidos, aqueles olhos esbugalhados, aqueles gritos insanos. Eram pessoas que haviam perdido o frágil contato que mantinham com a realidade antes mesmo de o eclipse se tornar total. A proximidade da Escuridão tinha sido suficiente para fazê-los perder o juízo. Isso, e a doutrinação hábil dos Apóstolos de Fogo, radiantes por verem suas profecias se concretizarem. Assim, a multidão tinha ido até o Observatório, com a intenção de atacar os cientistas em seu covil; e ali estavam, brandindo tochas, pedaços de pau, vassouras, tudo que pudessem usar para quebrar, esmagar, destruir.

Paradoxalmente, a chegada da multidão fizera bem a Sheerin. Ele passara por um mau momento, na ocasião em que ele e Theremon desceram para reforçar as portas. Sentia-se bem, até estranhamente eufórico, ao iniciar a aventura. Logo depois, entretanto, a realidade da Escuridão o atingira, como um sopro de gás venenoso, e ele sucumbira por completo. Ficara ali sentado, no meio da escada, gelado de medo, lembrando-se da viagem ao Túnel do Mistério e sabendo muito bem que daquela vez a viagem não iria durar apenas alguns minutos, e sim várias horas.

Theremon viera em seu socorro, e Sheerin recuperara um pouco do autocontrole enquanto subiam para a cúpula. Logo depois, porém, viera a totalidade… acompanhada pelas Estrelas. Embora Sheerin tivesse virado a cabeça quando aquela luz fria e diabólica começou a entrar pelo buraco no teto do Observatório, não conseguira evitar totalmente a visão. Por um instante, sentira a sua sanidade mental sendo minada…

Nesse momento, chegara a multidão, e Sheerin percebera que não era a sua sanidade mental que estava em jogo, mas sua própria vida. Para sobreviver àquela noite, teria que encontrar algum lugar para se esconder. O plano ingênuo de observar o fenômeno da Escuridão como o cientista frio e distante que fingia ser era coisa do passado. Que outros observassem o fenômeno da Escuridão. Para ele, a única saída possível era se esconder.

Assim, de alguma forma, conseguira chegar ao porão, àquele simpático quartinho, com uma lâmpada alimentada por baterias, que produzia uma luz fraca mas reconfortante.

Trancara a porta e ficara esperando. Chegara mesmo a cochilar.

Agora, era de manhã. Ou de tarde, talvez. Uma coisa, porém, era certa: a noite terrível havia passado e estava tudo calmo, pelo menos nas vizinhanças do Observatório.

Sheerin saiu do quartinho, pé ante pé, parou, escutou, começou a subir a escada. Silêncio, por toda parte. Poças de água suja, dos sprinklers. Cheiro de fumaça velha.

Interrompeu a subida para pegar um machado de incêndio que estava pendurado na parede. Era muito pouco provável que tivesse coragem de golpear outro ser humano com um machado, mesmo assim, precisava de alguma coisa que impusesse respeito, se as condições do lado de fora fossem tão caóticas como imaginava.

Chegando ao térreo, Sheerin abriu a porta de acesso ao porão, a mesma que usara para chegar ao esconderijo, depois de descer correndo as escadas na noite anterior, e olhou para fora.

A cena que viu era aterrorizante.

O grande saguão do Observatório estava cheio de gente, gente espalhada pelo chão, como se houvessem perdido os sentidos depois de uma gigantesca orgia. Entretanto, aquelas pessoas não estavam bêbadas. Muitas jaziam contorcidas em ângulos impossíveis, posturas apropriadas somente para um cadáver. Outras estavam de bruços, empilhadas como tapetes velhos, em pilhas de até três pessoas de altura. Essas também pareciam mortas ou moribundas. Outras, ainda, conservavam sinais de vida, mas se limitavam a gemer e soluçar como crianças.

Os instrumentos científicos, os retratos dos grandes astrônomos do passado, os mapas astronômicos elaborados, todas as peças, enfim, que estavam em exibição no saguão principal do Observatório, tinham sido empilhadas e queimadas ou simplesmente reduzidas a pedaços pela multidão enfurecida. Sheerin podia ver os restos quebrados e calcinados misturados aqui e ali com os corpos.

A porta principal estava aberta. Os raios tépidos e confortadores do sol entravam por ela. Com cuidado, Sheerin dirigiu-se para a saída, caminhando pelo meio dos cadáveres.

— Dr. Sheerin? — chamou uma voz, inesperadamente.

O psicólogo se voltou, brandindo o machado de forma tão decidida que teve que rir da própria beligerância.

— Quem está aí?

— Eu. Yimot.

— Quem?

— Yimot. Sabe quem eu sou, não sabe?

— Yimot… sim, eu sei. — O jovem estudante de astronomia, vindo de uma província do interior. Agora Sheerin podia ver o rapaz, meio escondido em uma alcova. Tinha o rosto sujo de fuligem e as roupas rasgadas, parecia atordoado, mas aparentemente não havia sofrido nada de sério. Na verdade, quando se aproximou, seu jeito de andar era menos cômico do que de costume; os maneirismos estavam ausentes. Nada de movimentos súbitos dos braços ou meneares espasmódicos da cabeça. O medo faz coisas estranhas com as pessoas, pensou Sheerin. — Passou a noite inteira escondido aqui?

— Tentei sair do edifício quando as Estrelas chegaram, mas não consegui. Sabe onde está Faro, Dr. Sheerin?

— O seu amigo? Não. Não sei. Não vi ninguém.

— Estávamos juntos, mas com tanto tumulto, tantos empurrões, tanta confusão… — Yimot deu um sorriso esquisito. — Achei que eles iam incendiar o prédio. De repente, os sprinklers começaram a funcionar. — Fez um gesto circular.

— Acha que estão todos mortos?

— Alguns estão apenas loucos. Eles viram as Estrelas.

— Eu também vi, por um momento — declarou Yimot. — Apenas por um momento.

— Como eram elas? — perguntou Sheerin.

— O senhor não chegou a vê-las, Dr. Sheerin? Ou não se lembra?

— Eu estava no porão. Em toda a segurança.

Yimot olhou para cima, como se as Estrelas ainda estivessem brilhando no teto do saguão.

— Elas são… apavorantes — murmurou. — Sei que isso não explica nada, mas é a única palavra que as descreve. Depois de vê-las durante dois segundos, talvez três, minha cabeça começou a girar. Senti que estava perdendo a razão e desviei os olhos. Não sou muito valente, Dr. Sheerin.

— Nem eu.

— Mas não me arrependi de haver olhado durante aqueles dois ou três segundos. As Estrelas podem ser assustadoras, mas também são bonitas. Pelo menos, para um astrônomo. Não se parecem em nada com os ridículos pontinhos de luz que eu e Faro criamos naquela experiência na cidade. Devemos estar bem no meio de um gigantesco aglomerado de Estrelas. Existem seis sóis nas proximidades do nosso planeta, e, um pouco mais longe, a cinco ou dez anos-luz de distância, existe uma imensa esfera de Estrelas, que são sóis, milhares de sóis, um monstruoso globo de sóis que nos envolve totalmente, mas que não podemos ver em condições normais por causa da luz de nossos sóis. Exatamente como Beenay suspeitava. Beenay é um astrônomo de primeira, o senhor sabe. Um dia, vai ser ainda mais famoso do que o Dr. Athor… Quer dizer que o senhor não viu as Estrelas?

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