Isaac Asimov - O Cair da Noite

Здесь есть возможность читать онлайн «Isaac Asimov - O Cair da Noite» весь текст электронной книги совершенно бесплатно (целиком полную версию без сокращений). В некоторых случаях можно слушать аудио, скачать через торрент в формате fb2 и присутствует краткое содержание. Город: Rio de Janeiro, Год выпуска: 1992, ISBN: 1992, Издательство: Record, Жанр: Фантастика и фэнтези, на португальском языке. Описание произведения, (предисловие) а так же отзывы посетителей доступны на портале библиотеки ЛибКат.

O Cair da Noite: краткое содержание, описание и аннотация

Предлагаем к чтению аннотацию, описание, краткое содержание или предисловие (зависит от того, что написал сам автор книги «O Cair da Noite»). Если вы не нашли необходимую информацию о книге — напишите в комментариях, мы постараемся отыскать её.

Com somente Beta no horizonte, o jornalista Theremon 762 provoca Aton 77 a fim de conseguir uma declaração sobre o desaparecimento dos seis sóis do planeta Lagash, a acontecer naquele dia, a despeito de ter desmoralizado a campanha movida pelos cientistas Beenay 25, Faro 24, Yimot 70, Sheerin 501 e o próprio Aton para organizar o mundo co

O Cair da Noite — читать онлайн бесплатно полную книгу (весь текст) целиком

Ниже представлен текст книги, разбитый по страницам. Система сохранения места последней прочитанной страницы, позволяет с удобством читать онлайн бесплатно книгу «O Cair da Noite», без необходимости каждый раз заново искать на чём Вы остановились. Поставьте закладку, и сможете в любой момент перейти на страницу, на которой закончили чтение.

Тёмная тема
Сбросить

Интервал:

Закладка:

Сделать

Entreviu a imagem de um aposento. A sua sala, cheia de papéis, revistas, dois terminais de computador, uma caixa de cartas para serem respondidas. Outro aposento: uma cama. A pequena cozinha que raramente usava. Este, pensou, é o apartamento de Theremon 762, um conhecido colunista da Crônica. Theremon não está em casa no momento, senhoras e senhores. Neste exato momento, Theremon está do lado de fora das ruínas do Observatório da Universidade de Saro, tentando compreender…

As ruínas…

O Observatório da Universidade de Saro…

— Siferra? — chamou. — Siferra, onde é que você está Nenhuma resposta. Imaginou quem seria Siferra. Alguém que conhecera antes de as ruínas serem ruínas, provavelmente.

O nome lhe ocorrera de repente, surgido das profundezas de sua mente perturbada. Deu mais alguns passos incertos. Havia um homem deitado à sombra de um arbusto, na encosta da colina. Theremon aproximou-se. Os olhos do homem estavam fechados.

Segurava na mão uma tocha apagada. Sua veste estava rasgada.

Adormecido? Ou estaria morto? Theremon cutucou-o com o pé. Sim, estava morto. Era estranho, todos aqueles cadáveres em volta. Não era comum ver gente morta por toda parte, era? E aquele carro ali, de pernas para o ar… também parecia morto, com o chassi pateticamente à mostra, espirais de fumaça saindo lentamente do interior.

— Siferra? — chamou, novamente.

Alguma coisa terrível acontecera. Isso era uma das poucas coisas que estavam claras em sua mente. Agachou-se mais uma vez e colocou a cabeça entre as mãos. Os fragmentos de memória agora estavam se movendo mais devagar, não mais envolvidos em uma dança frenética; tinham começado a flutuar majestosamente, como se fossem icebergs à deriva no Grande Oceano do Sul. Se ao menos pudesse juntar esses fragmentos… formar com eles uma imagem que fizesse sentido…

Repassou mentalmente o que já conseguira reconstituir. Seu nome. O nome da cidade.

O nome dos seis sóis. O jornal. Seu apartamento.

A noite passada … As Estrelas…

Siferra… Beenay … Sheerin… Athor… nomes…

De repente, as coisas começaram a se ligar em sua mente. Os fragmentos de memória do seu passado imediato tinham finalmente começado a se juntar. A princípio, porém, nada fazia sentido, porque cada pequeno aglomerado de memórias tinha existência independente e ele não conseguia ordená-los em um todo coerente. Quanto mais se esforçava, mais confusas as coisas se tornavam. Depois que compreendeu esse fato, desistiu da ideia de tentar forçar alguma coisa.

Vá com calma, disse Theremon para si próprio. Deixe acontecer naturalmente.

Era óbvio que sua mente sofrera um grande traumatismo. Embora não tivesse nenhum hematoma, nenhum galo na cabeça, sabia que havia sido ferido de alguma forma. Suas memórias tinham sido partidas em mil pedaços, e esses pedaços tinham sido misturados ao acaso, como as peças de um quebra-cabeça. Mas parecia estar se recuperando rapidamente. A cada momento, seu cérebro, o cérebro da entidade que era Theremon 762, que trabalhava na Crônica e morava na cidade de Saro, parecia mais íntegro.

Fique calmo. Espere. Deixe acontecer naturalmente. Inspirou profundamente, prendeu a respiração, soltou o ar devagar. Inspirou de novo. Prendeu o ar, soltou. Inspirou, prendeu, soltou. Inspirou, prendeu, soltou.

A imagem do interior do Observatório lhe veio à mente. Estava se lembrando agora. Era noite. Apenas o pequeno sol vermelho estava no céu.

O nome do sol era Dovim. Uma mulher alta: Siferra. Aquele homem gordo era Sheerin. O rapaz magro e sério era Beenay. O velho austero de cabelos brancos, com ar de patriarca, era um astrônomo famoso, o diretor do Observatório… Ithor? Uthor? Athor! Isso mesmo. Athor.

Estava quase na hora do eclipse. Da Escuridão. Das Estrelas.

Isso mesmo. Isso mesmo. As coisas estavam começando a fazer sentido. As memórias estavam voltando. A multidão do lado de fora do Observatório, liderada por fanáticos usando vestes negras: os Apóstolos do Fogo. Era assim que se chamavam. E um dos fanáticos estava dentro do Observatório. O nome dele era Folimun. Folimun 66. Ele se lembrava.

O momento da totalidade. O cair da noite. A entrada na Caverna da Escuridão.

As Estrelas… loucura… os gritos… a multidão… recordação fez Theremon estremecer. As hordas de pessoas assustadas, enlouquecidas, derrubando as pesadas portas, invadindo o Observatório, pisoteando umas às outras no afã de destruir os instrumentos científicos sacrílegos e os cientistas sacrílegos que negavam a realidade dos deuses…

Quase preferia que sua memória não tivesse voltado. O choque que sentira ao ver a luz fria das Estrelas pela primeira vez… a dor que irrompera no interior do seu crânio… os estranhos surtos de energia atravessando o seu campo visual. E depois a chegada da multidão… aquele momento de pavor… a luta para escapar… Siferra a seu lado, Bennay logo atrás, e depois a multidão caindo sobre eles como um rio caudaloso, separando-os, empurrando-os em,direções opostas…

Teve um último lampejo do velho Athor, com os olhos brilhantes e uma expressão tresloucada no rosto, de pé em uma cadeira, ordenando furiosamente que os intrusos se retirassem, como se não fosse apenas o diretor do Observatório, mas o seu rei. E Beenay ao lado de Athor, puxando-o pelo braço, implorando que fugisse enquanto podia. De repente, a cena se dissolveu. Não estava mais na sala, e sim em um corredor, correndo para a escada, olhando em volta à procura de Siferra, à procura de algum conhecido…

O Apóstolo, o fanático, Folimun 66, apareceu à sua frente, barrando-lhe a passagem no meio do caos. Rindo, estendendo a mão para ele em um gesto de falsa amizade.

Depois, Folimun desapareceu também e Theremon continuou sua fuga frenética, descendo a escada em espiral, cambaleando e tropeçando, pisando nos invasores, que estavam tão aglomerados no andar térreo que não conseguiam se mover. Saindo pela porta arrombada. Sentindo o frio da noite. Olhando, trêmulo, para a Escuridão que não era mais Escuridão, porque tudo estava iluminado pela luz fria, hedionda, implacável das milhares e milhares de Estrelas que enchiam o céu.

Não havia como se esconder das Estrelas. Mesmo de olhos fechados, continuava a vê-las. A simples Escuridão não era nada comparada com a pressão implacável daquela muralha gigantesca de luz, uma luz tão forte que ressoava no céu como um trovão.

Theremon se lembrou da impressão de que o céu, com Estrelas e tudo, estava prestes a desabar sobre ele. Ajoelhara-se e cobrira a cabeça com as mãos, por mais inútil que fosse o gesto. Lembrou-se, também, do terror à sua volta, as pessoas correndo sem rumo, chorando e gritando. Do horizonte iluminado pela cidade em chamas. Acima de tudo, das ondas opressivas de medo descendo do céu, das Estrelas impiedosas invadindo seu mundo.

Aquilo era tudo. Tudo, depois disso, era um vazio, totalmente vazio, até o momento em que acordara, descobrira que Onos estava de volta no céu e começara a pôr em ordem os fragmentos que lhe povoavam o cérebro.

Meu nome é Theremon 762, repetiu para si próprio. Moro na cidade de Saro e trabalho em um jornal.

Não havia mais cidade de Saro. Não havia mais jornal. O mundo havia terminado. Mas ele ainda estava vivo, e sua sanidade estava voltando. Pelo menos, era o que parecia. E agora? O que fazer? Para onde ir?

— Siferra? — chamou.

Não houve resposta. Começou a descer a colina, passando pelas árvores caídas, pelos carros incendiados, pelos cadáveres espalhados por toda parte. Se a coisa está assim aqui, pensou, como estará na cidade?

Muito pior, sem dúvida.

Que foi que os deuses fizeram conosco?

29

Читать дальше
Тёмная тема
Сбросить

Интервал:

Закладка:

Сделать

Похожие книги на «O Cair da Noite»

Представляем Вашему вниманию похожие книги на «O Cair da Noite» списком для выбора. Мы отобрали схожую по названию и смыслу литературу в надежде предоставить читателям больше вариантов отыскать новые, интересные, ещё непрочитанные произведения.


Отзывы о книге «O Cair da Noite»

Обсуждение, отзывы о книге «O Cair da Noite» и просто собственные мнения читателей. Оставьте ваши комментарии, напишите, что Вы думаете о произведении, его смысле или главных героях. Укажите что конкретно понравилось, а что нет, и почему Вы так считаете.

x