Carl Sagan - Contato

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Contato: краткое содержание, описание и аннотация

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…Contato deve ser a obra de Carl Sagan mais conhecida. O cientista e divulgador de ciências experimentou pela primeira vez o gênero romance para apresentar suas idéias a respeito do universo, da humanidade e da própria ciência.
O livro conta a história de uma pesquisadora que utiliza radiotelescópios à procura de vestígios de vida inteligente fora da Terra. A trama avança quando um sinal é detectado. Com certeza a parte do livro que mais me intrigou foi as especulações sobre as conseqüências de sabermos que não estamos sozinhos. As regras da economia, religião e política internacional seriam seriamente modificadas na análise de Carl.
O livro nos faz pensar, e vale a pena a leitura.

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Gilgamesh não tinha equipamento de rádio. Ele já não desejava saber o que acontecera aos Cinco. Não queria mais notícias da Terra — nada que o alegrasse, nada que o desconsolasse, nenhum do tumulto sem significado que conhecera. Somente solidão, pensamentos elevados… silêncio. Se acontecesse alguma coisa adversa nos poucos anos seguintes, a criogenia do Gilgamesh poderia ser ativada com o simples movimento de um interruptor. Até lá havia uma coleção completa da sua música, da sua literatura e das suas vídeo-gravações preferidas. Não se sentiria só. Na verdade, nunca lhe interessara muito ter companhia. Yamagishi considerara a idéia de ir também, mas acabara por recusá-la. Ter-se-ia sentido perdido, dissera, sem staff. E, naquela viagem, os incentivos eram insuficientes, assim como o espaço inadequado para staff. A monotonia da alimentação e a escala modesta das amenidades poderiam assustar alguns, mas Hadden sabia que era um homem com um grande sonho. As amenidades não interessavam nada.

Dentro de dois anos, aquele sarcófago voador cairia no poço gravitacional potencial de Júpiter, do lado imediatamente exterior à sua cintura de radiação, seria disparado à volta do planeta e depois lançado para o espaço interestelar. Durante um dia ele desfrutaria de uma paisagem ainda mais espetacular do que a proporcionada pela janela do seu gabinete em Methuselah — as turvas nuvens multicores de Júpiter, o maior planeta. Se se tivesse tratado apenas de uma questão de panorama, Hadden teria optado por Saturno e pelos anéis. Preferia os anéis. Mas Saturno ficava a quatro anos, pelo menos, da Terra, e isso significaria, pesando todos os prós e todos os contras, correr um risco. Quando se persegue a imortalidade, é preciso ter muito cuidado.

A tais velocidades seriam necessários dez mil anos para percorrer apenas a distância até à estrela mais próxima. No entanto, quando se está congelado a quatro graus abaixo do zero absoluto, dispõe-se de muito tempo. Mas, um belo dia — tinha a certeza disso, nem que fosse dentro de um milhão de anos —, Gilgamesh entraria por acaso noutro sistema solar qualquer. Ou a sua barca fúnebre seria interceptada na escunção entre as estrelas, e outros seres — muito avançados, muito inteligentes — recolheriam o sarcófago a bordo e saberiam o que tinha de ser feito. Aquilo nunca fora realmente tentado antes. Ninguém que jamais vivera na Terra se aproximara tanto do objetivo.

Confiante de que no seu fim estaria o seu princípio, fechou os olhos e cruzou, experimentalmente, os braços no peito, quando os motores ficaram de novo incandescentes, desta vez mais brevemente, e a reluzente nave iniciou com toda a suavidade a sua longa viagem para as estrelas.

Sabe Deus o que estará a acontecer na Terra daqui a milhares de anos, pensou. O problema não era dele. Nunca fora, realmente. Mas ele, ele estaria a dormir, ultracongelado e perfeitamente conservado, lançado no seu sarcófago através do vazio interestelar, ultrapassando os faraós, levando a palma a Alexandre, vencendo Quin em resplendor. Conseguiria a sua própria ressurreição.

CAPÍTULO XXIII

Reprogramação

Não obedecemos a fábulas astuciosamente imaginadas…

mas fomos testemunhas oculares.

II Pedro t:16

Olhai e recordai. Olhai para este céu;

Olhai profunda, profundamente para o limpo ar marinho,

O ilimitado, o término da prece.

Falai agora e falai para a sagrada abóbada.

Que ouvis? Que responde o céu?

Os céus estão ocupados; esta não é a vossa casa.

KARL JAY SHAPIRO. Travelogue for Exiles

As linhas telefônicas tinham sido reparadas, as estradas limpas e desimpedidas e foi permitida a representantes cuidadosamente selecionados da imprensa mundial uma vista de olhos às instalações. Alguns repórteres e fotógrafos foram conduzidos através das três aberturas iguais dos benzels, atravessaram a câmara de vácuo e penetraram no interior do dodecaedro. Foram registrados comentários para a televisão, os repórteres sentaram-se nas cadeiras que os Cinco tinham ocupado e falaram ao mundo do malogro daquela primeira tentativa corajosa para ativar a Máquina. Ellie e os seus colegas foram fotografados de longe, para mostrar que estavam vivos e bem, mas por enquanto não seriam concedidas entrevistas nenhumas. O Projeto da Máquina estava a fazer o balanço da situação e a estudar as suas opções futuras. O túnel de Honshu a Hokkaido estava de novo aberto, mas a passagem da Terra para Vega encontrava-se fechada. Eles não tinham testado realmente essa proposição. Ellie perguntava-se se, quando os Cinco abandonassem finalmente o local, o projeto não tentaria pôr de novo os benzels a girar; mas acreditava no que lhe fora dito: a Máquina não voltaria a funcionar, os seres da Terra não voltariam a ter acesso aos túneis. Podíamos fazer pequenas mossas no espaço-tempo, tantas quantas nos apetecesse; não nos serviria de nada se ninguém puxasse do outro lado. Fora-nos dada a possibilidade de um vislumbre, e depois tinham-nos deixado sós, para nos salvarmos a nós próprios. Se fôssemos capazes.

No fim, os Cinco foram autorizados a falar uns com os outros.

Ellie despediu-se sistematicamente deles, um por um. Nenhum a censurou pelas cassettes em branco.

— As imagens das cassettes são gravadas em domínio magnético, em fita — recordou-lhe Vaygay. — Acumulou-se nos benzels um forte campo elétrico e, claro, eles estavam em movimento. Um campo elétrico tempo-variável faz um campo magnético. As equações de Maxwell. Parece-me que foi assim que as suas gravações se apagaram. A culpa não foi sua.

O interrogatório do Vaygay intrigara-o. Não o tinham acusado exatamente, mas sugerido apenas que ele fazia parte de uma conspiração anti-soviética envolvendo cientistas do Ocidente.

— Digo-lhe, Ellie, que a única questão em aberto é a existência de vida inteligente no Politburo.

— E na Casa Branca. Não posso acreditar que a presidente permita que o Kitz leve a sua avante nisto. Ela entregou-se ao Projeto, comprometeu-se nele.

— Este planeta é governado por gente doida. Lembre-se do que têm de fazer para chegar onde estão. A sua perspectiva é tão estreita, tão… breve! Alguns anos. Para os melhores deles, a umas décadas. Só lhes importa o tempo que estão no Poder.

Ellie pensou na Cygnus A.

— Mas eles não têm a certeza de que a nossa história é uma mentira. Não podem prová-lo. Portanto, temos de os convencer. No fundo do seu coração, interrogam-se. «Poderia ser verdade?» Alguns, poucos, até querem que seja verdade. Mas é uma verdade arriscada. Precisam de qualquer coisa vizinha da certeza… E talvez nós possamos fornecê-la. Podemos refinar a teoria gravitacional. Podemos fazer novas observações astronômicas para confirmar o que nos disseram — especialmente quanto ao centro galáctico e a Cygnus A. Eles não vão parar a investigação astronômica. Também podemos estudar o dodecaedro, se nos derem acesso a ele. Nós modificaremos a mente deles, Ellie.

Será difícil fazê-lo se forem todos doidos, pensou ela.

— Não vejo como os governos poderiam convencer as pessoas de que isto foi uma impostura — observou.

— Deveras? Pense nas outras coisas em que eles fizeram as pessoas acreditar. Persuadiram-nos de que só estaremos em segurança se gastarmos toda a nossa riqueza para que toda a gente da Terra possa ser morta num momento quando os governos decidirem que chegou a altura. Parece-me que é difícil fazer as pessoas acreditarem numa coisa tão estúpida. Não, Ellie, eles têm muita habilidade para convencer. Basta-lhes dizer que a Máquina não funciona e que nós enlouquecemos um pouco.

— Não creio que parecêssemos assim tão loucos se contássemos todos a nossa história juntos. Mas talvez você tenha razão. Talvez devamos tentar obter algumas provas primeiro. Vaygay, não haverá problemas consigo quando… regressar?

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