Carl Sagan - Contato

Здесь есть возможность читать онлайн «Carl Sagan - Contato» весь текст электронной книги совершенно бесплатно (целиком полную версию без сокращений). В некоторых случаях можно слушать аудио, скачать через торрент в формате fb2 и присутствует краткое содержание. Год выпуска: 1997, Жанр: Фантастика и фэнтези, на португальском языке. Описание произведения, (предисловие) а так же отзывы посетителей доступны на портале библиотеки ЛибКат.

Contato: краткое содержание, описание и аннотация

Предлагаем к чтению аннотацию, описание, краткое содержание или предисловие (зависит от того, что написал сам автор книги «Contato»). Если вы не нашли необходимую информацию о книге — напишите в комментариях, мы постараемся отыскать её.

…Contato deve ser a obra de Carl Sagan mais conhecida. O cientista e divulgador de ciências experimentou pela primeira vez o gênero romance para apresentar suas idéias a respeito do universo, da humanidade e da própria ciência.
O livro conta a história de uma pesquisadora que utiliza radiotelescópios à procura de vestígios de vida inteligente fora da Terra. A trama avança quando um sinal é detectado. Com certeza a parte do livro que mais me intrigou foi as especulações sobre as conseqüências de sabermos que não estamos sozinhos. As regras da economia, religião e política internacional seriam seriamente modificadas na análise de Carl.
O livro nos faz pensar, e vale a pena a leitura.

Contato — читать онлайн бесплатно полную книгу (весь текст) целиком

Ниже представлен текст книги, разбитый по страницам. Система сохранения места последней прочитанной страницы, позволяет с удобством читать онлайн бесплатно книгу «Contato», без необходимости каждый раз заново искать на чём Вы остановились. Поставьте закладку, и сможете в любой момент перейти на страницу, на которой закончили чтение.

Тёмная тема
Сбросить

Интервал:

Закладка:

Сделать

— Bravo! — exclamou Eda, a rir.

Ellie virou-se e encontrou a porta fechada à sua frente.

— Que viram? — perguntou.

— Uma mulher encantadora passando através de uma porta fechada com dois centímetros de espessura.

Vaygay parecia estar a sentir-se bem, apesar da falta de cigarros.

— Tentaram abrir a porta? — perguntou Ellie.

— Ainda não — respondeu Xi.

Ela voltou a recuar, para admirar a aparição.

— Parece uma coisa de… Como se chama aquele surrealista francês? — perguntou Vaygay.

— René Magritte — respondeu ela. — Era belga.

— Concordamos, presumo, que isto não é realmente a Terra — opinou Devi, abrangendo com um gesto oceano, praia e céu.

— A não ser que estejamos no golfo Pérsico há três mil anos e haja gênios por aí — respondeu Ellie a rir.

— Não a impressiona o cuidado da construção?

— Pois sim, são muito bons, admito isso — concordou Ellie. — Mas para que serve? Para que se terão entregado a todo este trabalho minucioso?

— Talvez tenham apenas a paixão de fazer as coisas bem feitas.

— Ou talvez estejam apenas a exibir-se.

— Não compreendo como poderiam conhecer as nossas portas tão bem — continuou Devi. — Pense nas muitas maneiras diferentes de fazer uma porta. Como podiam eles saber?

— Pode ter sido pela televisão — respondeu Ellie. — Vega recebeu sinais de televisão da Terra até… deixe ver… até à programação de 1974. É evidente que podem mandar os clips interessantes para aqui, por mensageiro especial, num ápice. Provavelmente apareceram inúmeras portas na televisão entre 1936 e 1974. Muito bem — continuou, como se não fosse mudar de assunto —, que pensam que aconteceria se abríssemos a porta e entrássemos?

— Se estamos aqui para sermos examinados — respondeu Xi —, do outro lado daquela porta talvez esteja o exame, porventura um para cada um de nós.

Ele estava preparado. Ela também desejou estar.

As sombras das palmeiras mais próximas projetavam-se agora na praia. Silenciosos, olharam uns para os outros. Pareciam os quatro ansiosos por abrir a porta e transpor o limiar. Só ela sentia alguma… relutância. Perguntou a Eda se ele gostaria de passar primeiro. Já agora, é conveniente pôr à frente o nosso melhor pé, pensou.

Ele pôs o barrete, fez uma vênia ligeira, mas graciosa, voltou-se e dirigiu-se para a porta. Ellie correu para ele e beijou-o nas duas faces. Os outros também o abraçaram. Ele virou-se de novo, abriu a porta, entrou e desapareceu, volatizou-se, o pé avançado primeiro, a mão a balançar por último. Com a porta entreaberta, parecera haver apenas a continuação da praia e. das ondas atrás dele. A porta fechou-se. Ellie contornou-a, mas não havia nenhum vestígio de Eda.

Seguiu-se Xi. Ellie sentiu-se confundida com a docilidade de todos eles, com a aceitação imediata de todos os convites anônimos que lhes tinham sido feitos. Podiam ter-nos dito aonde nos iam levar e para que era tudo isto, pensou. Isso podia ter feito parte da Mensagem, ou sido informação transmitida depois de a Máquina ser ativada. Podiam ter-nos dito que íamos atracar numa simulação de uma praia da Terra. Podiam ter-nos dito que esperássemos à porta. É evidente que, apesar de todos os seus talentos, os extraterrestres talvez saibam inglês imperfeitamente, tendo a televisão como único professor. O seu conhecimento de russo, mandarim, tamil e hausa seria ainda mais rudimentar. Mas eles tinham inventado a linguagem introduzida no manual de instruções da Mensagem. Por que não a usaram? Para conservarem o elemento surpresa?

Vaygay viu-a de olhos fixos na porta fechada e perguntou-lhe se desejava entrar a seguir.

— Obrigada, Vaygay. Tenho estado a pensar. Sei que é um pouco idiota, mas veio-me à cabeça… Por que temos de saltar através de todos os arcos que eles seguram para nós? Suponhamos que não fazemos o que eles pedem?

— Ellie, é tão americana! Para mim, isto é como estar na minha terra. Estou habituado a fazer o que as autoridades sugerem… especialmente quando não tenho outra alternativa.

Sorriu e girou agilmente nos calcanhares.

— Não aceite conversa fiada nenhuma do grão-duque! — recomendou ela, quando ele saiu.

Lá, muito no alto, uma gaivota piou. Vaygay deixara a porta entreaberta. Do outro lado continuava a haver apenas praia.

— Está bem? — perguntou-lhe Devi.

— Estou ótima. Palavra. Quero apenas ficar um momento comigo própria. Já os sigo.

— Sério, estou a perguntar como médica. Sente-se bem?

— Acordei com uma dor de cabeça e creio que tive uns sonhos muito fantasiosos. Não lavei os dentes nem bebi o meu café forte. Também não me importaria de ler o jornal da manhã. Tirando tudo isso, estou realmente bem.

— Parece, de fato, que está. Por acaso, também tenho uma dorzita de cabeça. Cuide de si, Ellie. Fixe tudo na memória, para mo poder contar… quando nos voltarmos a encontrar.

— Assim farei! — prometeu Ellie.

Beijaram-se e desejaram-se mutuamente felicidades. Devi transpôs o limiar e desapareceu. A porta fechou-se atrás dela. Depois, Ellie teve a impressão de que captara um odor a caril.

Lavou os dentes com água salgada. Fizera sempre parte da sua natureza um certo pendor para a meticulosidade, para o extremo asseio. Bebeu leite de coco como pequeno-almoço. Cuidadosamente, limpou toda a areia acumulada nas superfícies exteriores do sistema de microcâmara e do seu minúsculo arsenal de videocassetes em que registrara maravilhas. Lavou a fronde de palmeira na rebentação, como fizera no dia em que a encontrara em Cocoa Beach, pouco antes de partir para Methuselah

A manhã já estava quente e ela resolveu tomar banho. Com a roupa muito bem dobrada em cima da palmeira, mergulhou ousadamente na rebentação. Podem ser capazes de tudo, mas é pouco provável que os extraterrestres se sintam excitados pela vista de uma mulher nua, mesmo que ela esteja muito bem conservada, pensou. Tentou imaginar um microbiólogo excitado, levado a cometer crimes passionais depois de observar uma paramécia surpreendida em flagrante delito de mitose.

Languidamente, flutuou de costas, a subir e a descer, com o seu ritmo lento faseado com a chegada de sucessivas cristas de ondas. Tentou imaginar milhares de… câmaras, mundos simulados, fosse o que fosse que aqueles eram, comparáveis — cada um deles uma cópia meticulosa da parte mais agradável do planeta natal de uma pessoa. Milhares deles, cada um com céu e tempo, oceano, geologia e vida indígena indistinguíveis dos originais. Parecia uma extravagância, embora também sugerisse que estava ao alcance do possível uma conseqüência satisfatória: fossem quais fossem os recursos disponíveis, não se fabricava uma paisagem àquela escala para cinco espécimes de um mundo condenado.

Por outro lado… A idéia de extraterrestres como guardas de jardim zoológico tornara-se algo parecido com um clichê. E se aquela estação de grande tamanho, com a sua profusão de portos de atracação e ambientes, fosse realmente um zôo? «Vejam os animais exóticos nos seus habitats nativos» imaginou um pregoeiro de cabeça de caracol a gritar. Vêm turistas de toda a Galáxia, especialmente durante as férias escolares. E depois, quando há um exame, os chefes de estação transferem temporariamente as criaturas e os turistas, varrem a praia para apagar as pegadas e proporcionam aos primitivos que estão a chegar meio dia de repouso e recreio antes de a provação do exame começar.

Ou talvez fosse assim que eles abasteciam os zôos. Ellie pensou nos animais fechados em jardins zoológicos terrestres que se dizia terem sentido dificuldade em se reproduzir no cativeiro. Deu uma cambalhota na água e mergulhou sob a superfície, num instante de constrangimento. Deu algumas braçadas fortes na direção da praia e, pela segunda vez em vinte e quatro horas, desejou ter tido um filho.

Читать дальше
Тёмная тема
Сбросить

Интервал:

Закладка:

Сделать

Похожие книги на «Contato»

Представляем Вашему вниманию похожие книги на «Contato» списком для выбора. Мы отобрали схожую по названию и смыслу литературу в надежде предоставить читателям больше вариантов отыскать новые, интересные, ещё непрочитанные произведения.


Отзывы о книге «Contato»

Обсуждение, отзывы о книге «Contato» и просто собственные мнения читателей. Оставьте ваши комментарии, напишите, что Вы думаете о произведении, его смысле или главных героях. Укажите что конкретно понравилось, а что нет, и почему Вы так считаете.

x