Carl Sagan - Contato

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Contato: краткое содержание, описание и аннотация

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…Contato deve ser a obra de Carl Sagan mais conhecida. O cientista e divulgador de ciências experimentou pela primeira vez o gênero romance para apresentar suas idéias a respeito do universo, da humanidade e da própria ciência.
O livro conta a história de uma pesquisadora que utiliza radiotelescópios à procura de vestígios de vida inteligente fora da Terra. A trama avança quando um sinal é detectado. Com certeza a parte do livro que mais me intrigou foi as especulações sobre as conseqüências de sabermos que não estamos sozinhos. As regras da economia, religião e política internacional seriam seriamente modificadas na análise de Carl.
O livro nos faz pensar, e vale a pena a leitura.

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Durante o almoço, ela resumira o seu encontro com Rankin e Joss. Vaygay mostrara-se atento, mas não fizera perguntas. Fora como se ela tivesse estado a confessar alguma predileção pessoal indecorosa, e fora talvez isso que desencadeara a associação de idéias dele.

— Tem uma amiga chamada Meera que é uma artista de strip-tease? Com categoria internacional?

— Desde que Wolfgang Pauli descobriu o princípio da exclusão enquanto assistia às Folies-Bergére, considerei meu dever profissional, como físico, visitar Paris o mais possível. Considero isso a minha homenagem a Pauli. Mas, não sei por quê, nunca consigo persuadir os funcionários do meu país a aprovarem viagens exclusivamente para esse efeito. Geralmente, tenho de fazer também alguma física prosaica. Mas em tais estabelecimentos — foi onde conheci Meera — sou um estudioso da natureza, à espera de introspecção para atacar.

Abruptamente, o seu tom de voz passou de expansivo para casual:

— Meera diz que os homens americanos que se dedicam à ciência e às profissões liberais são sexualmente reprimidos e têm dúvidas e sentimento de culpa atormentadores.

— Deveras? E que diz ela acerca dos homens russos que se dedicam à ciência e às profissões liberais?

— Ah, nessa categoria só me conhece a mim! Por isso evidentemente, tem uma boa opinião. Acho que preferia estar com ela amanhã.

— Mas todos os seus amigos estarão na reunião do Consórcio — redargüiu-lhe Ellie, divertida.

— Sim, e eu estou satisfeito porque você lá estará — respondeu Vaygay, melancolicamente.

— Que o preocupa, Vaygay?

Ele demorou muito tempo antes de responder e, quando o fez, começou com uma ligeira, mas incaracterística, hesitação:

— Talvez não seja preocupação. Talvez seja inquietação… E se a Mensagem for realmente a concepção do projeto de uma máquina? Construímos a máquina? Quem a constrói? Todos juntos? O Consórcio? As Nações Unidas? Algumas nações em concorrência? E se for enormemente dispendiosa de construir? Quem paga? Por que hão-de querer pagar? E se não funcionar? Poderá a construção da máquina prejudicar economicamente algumas nações? Poderá prejudicá-las em qualquer outro aspecto?

Sem interromper a torrente de perguntas, Lunacharsky despejou o resto do vinho dos copos.

— Mesmo que a Mensagem volte atrás, e mesmo que a decifremos totalmente, que utilidade poderá ter a tradução? Conhece a opinião de Cervantes? Ele disse que ler uma tradução é como examinar o avesso de uma tapeçaria. Talvez não seja possível traduzir a Mensagem perfeitamente. Assim sendo, não construiríamos a máquina perfeitamente. Além disso, temos de fato a certeza de estar de posse de todos os dados? Talvez haja informação essencial em qualquer outra freqüência que ainda não descobrimos.

«Sabe, Ellie, acho que as pessoas deviam ser muito cautelosas quanto a construir esta máquina. Mas amanhã aparecerão alguns que instigarão à construção imediata — quero dizer, logo após recebermos o livro de instruções e decifrarmos a Mensagem, presumindo que a deciframos. Que vai a delegação americana propor?

— Não sei — respondeu ela, devagar.

Mas lembrou-se de que, pouco depois de o material diagramático ter sido recebido, Der Heer começara a perguntar se era presumível que a máquina estivesse ao alcance da economia e da tecnologia da Terra. Ela pouco o pudera tranqüilizar em qualquer dos aspectos. Recordou de novo quanto Ken parecera preocupado nas últimas semanas, algumas vezes até nervoso. Claro que as suas responsabilidades na questão eram…

— O doutor Der Heer e Mister Kitz estão no mesmo hotel que você?

— Não, eles estão instalados na Embaixada.

Era sempre assim. Devido à natureza da economia soviética e à necessidade consciente de comprar tecnologia militar em vez de bens de consumo com as suas reservas limitadas de moedas fortes, os Russos dispunham de pouco dinheiro para gastar quando visitavam o Ocidente. Eram obrigados a ficar em hotéis de segunda ou terceira categoria, ou até mesmo em pensões, enquanto os seus colegas ocidentais viviam em relativo luxo. Isso constituía uma contínua fonte de embaraço para os cientistas de ambos os países. Pagar a conta daquela refeição relativamente simples não representaria dificuldade nenhuma para Ellie, mas seria um peso grande para Vaygay, apesar da sua posição comparativamente elevada na hierarquia científica soviética. Mas o que estava ele…

— Vaygay, seja direto comigo. Que pretende dizer? Pensa que o Ken e Mike Kitz se estão a antecipar?

— «Direto» [9] A palavra inglesa usada é straight, cuja tradução correta, neste contexto, deveria ser «franco». Mas o comentário do interlocutor da cientista obriga a esta pequena incorreção. (N. da T.) … Uma palavra interessante; nem para a direita nem para a esquerda, mas progressivamente em frente. Receio que nos próximos dias assistamos a uma discussão prematura acerca da construção de uma coisa que não temos direito nenhum de construir. Os políticos pensam que nós sabemos tudo. Na realidade, não sabemos quase nada. Semelhante situação poderia ser perigosa.

Ellie apercebeu-se finalmente de que Vaygay estava a assumir uma responsabilidade pessoal pela compreensão da natureza da Mensagem. Se conduzisse a alguma catástrofe, preocupava-o que a culpa pudesse ser sua. Claro que também tinha menos motivações pessoais.

— Quer que eu fale com o Ken?

— Se lhe parecer apropriado. Tem oportunidades freqüentes de falar com ele? — Fez a pergunta em tom natural.

— Vaygay, não está com ciúmes, pois não? Desconfio que se apercebeu dos meus sentimentos pelo Ken antes de eu própria ter consciência deles. Quando esteve em Argus. O Ken e eu temos estado mais ou menos juntos nos últimos dois meses. Tem algumas objeções?

— Oh, não, Ellie! Não sou seu pai nem um amante ciumento. Só lhe desejo grande felicidade. Acontece apenas que vejo tantas possibilidades desagradáveis…

Mas não adiantou mais.

Voltaram às suas interpretações preliminares de alguns dos diagramas, com os quais a mesa ficou eventualmente coberta. Como contraponto, também discutiram um pouco de política: o debate na América sobre os princípios de Mandala para resolver a crise na África do Sul e a crescente guerra de palavras entre a União Soviética e a República Democrática Alemã. Como sempre, Arroway e Lunacharsky sentiam prazer em denunciar um ao outro a política externa dos seus próprios países. Isto era muito mais interessante do que denunciar a política externa da nação um do outro, o que teria sido igualmente fácil de fazer. Durante a discussão ritual acerca de repartirem a despesa, ela reparou que a forte chuva se reduzira a um leve chuviscar.

Entretanto, a notícia da Mensagem de Vega chegara a todos os cantos do planeta Terra. Contara-se a pessoas que não sabiam nada de radiotelescópios e nunca tinham ouvido falar em números primos, uma história peculiar acerca de uma voz das estrelas, acerca de seres estranhos — que não eram exatamente homens, mas também não eram exatamente deuses — que, descobrira-se, viviam no céu noturno. Não vinham da Terra. A sua estrela-pátria podia ser facilmente vista, mesmo com Lua cheia. No meio do ininterrupto frenesi de comentários sectários havia também — por todo o mundo, como agora se tornara aparente — um sentimento de espanto, até mesmo de temor. Estava a acontecer alguma coisa transformadora, alguma coisa miraculosa. O ar estava cheio de possibilidades, de uma sensação de novo começo.

«A humanidade foi promovida à escola secundária» escrevera um editorialista americano.

Havia outros seres inteligentes no universo. Podíamos comunicar com eles. Provavelmente eram mais velhos do que nós, possivelmente mais sábios. Estavam a enviar-nos bibliotecas de informação complexa. Havia como que uma intuição muito espalhada de iminente revelação secular. Por isso, os especialistas de todas as matérias começaram a preocupar-se. Matemáticos preocupavam-se com as descobertas elementares que podiam ter lhes escapado. Dirigentes religiosos receavam que valores veganianos, apesar de alienígenas, encontrassem adeptos fáceis, especialmente entre os jovens sem instrução. Astrônomos preocupavam-se com a possibilidade de haver aspectos fundamentais acerca de estrelas próximas que tivessem interpretado mal. Políticos e dirigentes governamentais temiam que quaisquer outros sistemas de governo, alguns completamente diferentes dos presentemente em moda, pudessem ser admirados por uma civilização superior. Fosse o que fosse que os Veganianos soubessem, não fora influenciado por instituições, história ou biologia peculiarmente humanas. E se muito do que nós julgávamos certo fosse um equívoco, um caso especial ou uma asneira lógica?

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