Carl Sagan - Contato

Здесь есть возможность читать онлайн «Carl Sagan - Contato» весь текст электронной книги совершенно бесплатно (целиком полную версию без сокращений). В некоторых случаях можно слушать аудио, скачать через торрент в формате fb2 и присутствует краткое содержание. Год выпуска: 1997, Жанр: Фантастика и фэнтези, на португальском языке. Описание произведения, (предисловие) а так же отзывы посетителей доступны на портале библиотеки ЛибКат.

Contato: краткое содержание, описание и аннотация

Предлагаем к чтению аннотацию, описание, краткое содержание или предисловие (зависит от того, что написал сам автор книги «Contato»). Если вы не нашли необходимую информацию о книге — напишите в комментариях, мы постараемся отыскать её.

…Contato deve ser a obra de Carl Sagan mais conhecida. O cientista e divulgador de ciências experimentou pela primeira vez o gênero romance para apresentar suas idéias a respeito do universo, da humanidade e da própria ciência.
O livro conta a história de uma pesquisadora que utiliza radiotelescópios à procura de vestígios de vida inteligente fora da Terra. A trama avança quando um sinal é detectado. Com certeza a parte do livro que mais me intrigou foi as especulações sobre as conseqüências de sabermos que não estamos sozinhos. As regras da economia, religião e política internacional seriam seriamente modificadas na análise de Carl.
O livro nos faz pensar, e vale a pena a leitura.

Contato — читать онлайн бесплатно полную книгу (весь текст) целиком

Ниже представлен текст книги, разбитый по страницам. Система сохранения места последней прочитанной страницы, позволяет с удобством читать онлайн бесплатно книгу «Contato», без необходимости каждый раз заново искать на чём Вы остановились. Поставьте закладку, и сможете в любой момент перейти на страницу, на которой закончили чтение.

Тёмная тема
Сбросить

Интервал:

Закладка:

Сделать

Com Ken parecia ser diferente. Ou teriam as suas esperanças ficado gradualmente comprometidas ao longo dos anos? Ao contrário de muitos outros homens de que se lembrava, quando provocado ou sob tensão, Ken revelava uma faceta mais branda, mais compassiva. A sua tendência para o compromisso e a sua perícia em política científica faziam parte das aptidões exigidas pelas suas funções; mas ela sentia que por baixo vislumbrara algo sólido. Respeitava-o pelo modo como integrara a ciência no todo da sua vida e pelo corajoso apoio à ciência que tentara inculcar em duas administrações.

Tinham, o mais discretamente possível, estado mais ou menos juntos no pequeno apartamento dela em Argus. As suas conversas eram uma alegria, com idéias a voar de um lado para o outro como volantes. Às vezes, respondiam aos pensamentos incompletos um do outro com uma presciência quase perfeita. Ele era um amante atencioso e inventivo. E, de qualquer maneira, ela gostava dos seus feronones.

Às vezes, ficava estupefata com o que era capaz de fazer e dizer na presença dele, por causa do seu amor. Chegou a admirá-lo tanto que o seu amor por ela afetava a própria estima que sentia por si mesma: gostava melhor de si por causa dele. E, como Ken sentia claramente o mesmo, havia uma espécie de retorno infinito de amor e respeito subjacente ao seu relacionamento. Pelo menos, era assim que ela o descrevia a si própria. Na presença de muitos dos seus amigos sentira uma subcorrente de solidão. Com Ken desaparecera.

Sentia-se bem a descrever-lhe os seus devaneios, fragmentos de recordações, constrangimentos da infância. E ele não se mostrava simplesmente interessado, mas sim fascinado. Interrogava-a horas a fio acerca da sua infância. As suas perguntas eram sempre francas, algumas vezes exploratórias, mas sem exceção, bondosas. Ela começou a compreender por que motivo os namorados falam como bebês um com o outro. Não havia nenhuma outra maneira socialmente aceitável de as crianças existentes dentro dela poderem sair cá para fora. Se a pessoa de um ano, a de cinco anos, a de doze anos e a de vinte e um anos encontram, todas, personalidades compatíveis no amado, existe uma genuína possibilidade de manter felizes todas essas subpersonas. O amor põe fim à sua prolongada solidão. Talvez a profundidade do amor possa ser avaliada pelo número de diferentes «eus» ativamente envolvidos num dado relacionamento. Parecia que, com os seus anteriores parceiros, no máximo um desses «eus» conseguia encontrar um número oposto compatível; as outras personas eram parasitas amuados.

No fim-de-semana antes do encontro marcado com Joss estavam deitados na cama, com o sol do fim da tarde, que as fendas das gelosias deixavam entrar, a desenhar padrões nos seus corpos enlaçados.

— Numa conversa normal — dizia ela — posso falar do meu pai sem sentir mais do que… uma leve punhalada de perda. Mas, se me permito lembrar-me realmente dele — do seu sentido do humor, por exemplo, ou daquela… apaixonada lealdade —, então a fachada desmorona-se e apetece-me chorar porque ele partiu.

— Não admira; a linguagem pode libertar-nos de sentir, ou quase — respondeu Der Heer, a afagar-lhe o ombro. — Talvez essa seja uma das suas funções, para que possamos compreender o mundo sem sermos totalmente avassalados por ele.

— Sendo assim, então a invenção da linguagem não é apenas uma bênção. Sabes, Ken, daria tudo — refiro-me realmente a tudo quanto tenho — se pudesse passar apenas alguns minutos com o meu Paizinho.

Imaginou um céu com todas aquelas boas mãezinhas e todos aqueles bons paizinhos a flutuar ou a voar para uma nuvem próxima. Teria de ser um lugar espaçoso para acomodar todas as dezenas de milhares de milhões de pessoas que tinham vivido e morrido desde a emergência da espécie humana. Era capaz de estar muito cheio, pensou, a não ser que o Céu religioso fosse construído numa escala mais ou menos parecida com a do céu astronômico. Assim, haveria espaço de sobra.

— Deve haver um número qualquer — disse — capaz de medir a população total de seres inteligentes da Via Láctea. Quantos calculas que sejam? Se há um milhão de civilizações, cada uma com cerca de mil milhões de indivíduos, isso é… hum… dez à décima quinta potência de seres inteligentes. Mas se a maioria deles é mais avançada do que nós, talvez a idéia de indivíduos se torne inapropriada; talvez isso seja apenas outro chauvinismo da Terra.

— Decerto. E então podes calcular a taxa de produção galáctica de Gauloises, Twinkies, sedans Volga e comunicadores Sony de bolso. Assim poderíamos calcular o produto galáctico bruto. Uma vez possuidores desse dado, poderíamos dedicar-nos ao cálculo do produto cósmico…

— Estás a troçar de mim — interrompeu ela, com um sorriso meigo, nada aborrecida. — Mas pensa em tais números. Quero dizer, pensa realmente neles. Todos esses planetas com todos esses seres mais avançados do que nós. Não sentes uma espécie de excitação ao pensar nisso?

Adivinhou o que ele estava a pensar, mas apressou-se a prosseguir:

— Olha, vê isto. Tenho estado a ler, para o encontro com Joss.

Estendeu a mão para a mesa-de-cabeceira, onde estava o volume dezesseis de uma antiga Encyclopaedia Britannica Macropaedia, com o título de «rubens a Somália», e abriu-o numa página marcada com um printout de computador. Apontou para um artigo chamado «Sagrado ou Santo».

— Os teólogos parecem ter reconhecido um aspecto especial, não-racional — não lhe chamaria irracional — do sentimento de sagrado ou santo. Chamam-lhe «numinoso». O termo foi utilizado pela primeira vez por… deixa ver… alguém chamado Rudolph Otto num livro de 1923, A Idéia do Sagrado. Ele acreditava que os humanos tinham predisposição para detectar e reverenciar o numinoso. Chama-lhe o misterium tremendum. Até o meu latim é suficiente para compreender o significado da expressão.

«Na presença do misterium tremendum, as pessoas sentem-se absolutamente insignificantes, mas, se bem interpreto, não pessoalmente alienadas. O autor pensava no numinoso como uma coisa «inteiramente outra» e na reação humana a ele como «espanto absoluto». Ora, se é disso que as pessoas religiosas falam quando utilizam palavras como «sagrado» ou «santo», estou com elas. Senti algo parecido só por esperar escutar um sinal, quanto mais por recebê-lo de fato. Penso que toda a ciência elicia esse sentimento de temor.

«Agora escuta isto — e leu o texto:

Ao longo das últimas centenas de anos, um número de filósofos e cientistas sociais afirmaram o desaparecimento do sagrado e predisseram a morte da religião. Um escudo da história das religiões mostra que as formas religiosas mudam e que nunca existiu unanimidade sobre a natureza e a expressão da religião. Se ou não o homem…

«Os sexistas também escrevem e compilam artigos religiosos, claro. — Voltou ao texto:

Se ou não o homem se encontra agora numa situação nova para desenvolver estruturas de valores supremos radicalmente diferentes daqueles dados na percepção tradicionalmente afirmada do sagrado é uma questão vital.

— E então?

— Então penso que as religiões burocráticas tentam institucionalizar a nossa percepção do numinoso em vez de fornecerem os meios para que possamos apreender o numinoso diretamente — como se se olhasse através de um telescópio de seis polegadas. Se pressentir o numinoso está no cerne da religião, quem dirias que é mais religioso: as pessoas que seguem as religiões burocráticas ou as que ensinam ciência a si próprias?

— Vejamos se percebi bem — redargüiu ele, utilizando uma frase dela, de que se apropriara. — Está uma indolente tarde de sábado e este casal está deitado nu na cama a ler a Encyclopaedia Brittanica um ao outro e a discutir se a Galáxia da Andrômeda é mais «numinosa», do que a Ressurreição. Sabem ou não passar um bom bocado?

Читать дальше
Тёмная тема
Сбросить

Интервал:

Закладка:

Сделать

Похожие книги на «Contato»

Представляем Вашему вниманию похожие книги на «Contato» списком для выбора. Мы отобрали схожую по названию и смыслу литературу в надежде предоставить читателям больше вариантов отыскать новые, интересные, ещё непрочитанные произведения.


Отзывы о книге «Contato»

Обсуждение, отзывы о книге «Contato» и просто собственные мнения читателей. Оставьте ваши комментарии, напишите, что Вы думаете о произведении, его смысле или главных героях. Укажите что конкретно понравилось, а что нет, и почему Вы так считаете.

x