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James White: Médico espacial

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James White Médico espacial

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CAPÍTULO II

Meia hora depois encontrava-se com os dois doutores Ians, comendo a inevitável salada no refeitório principal do Hospital — aquele que servia para os Tralthanos, Kelgianos, humanas e as várias outras criaturas de sangue quente e respiradoras de oxigénio que faziam parte do quadro do pessoal. A salada era mais ou menos apetecível, comparada com as coisas que ele tinha de comer quando convidava outros colegas extraterrestres, mas pensava que nunca seria capaz de se habituar à ventania que eles criavam durante o almoço.

Os cidadãos GKNM de Ia eram uma forma de vida grande, delicada e alada que parecia uma libélula. Aos seus corpos esguios como uma vareta mas flexíveis estavam presas quatro pernas de insecto, manipuladores, os órgãos sensoriais usuais e três tremendos pares de asas. As maneiras deles à mesa não eram verdadeiramente desagradáveis — acontecia apenas que eles não se sentavam para comer, pairavam no ar. Aparentemente, comer enquanto voavam ajudava as suas digestões e era muito como um reflexo condicionado.

Conway colocou o relatório da Patologia sobre a mesa e pôs a terrina da salada em cima dele, para que não voasse. Disse: — Por aquilo que acabo de vos ler parece um caso muito simples. Mas direi que é invulgar, uma vez que o doente surge notavelmente isento de qualquer tipo de bactérias nocivas. Os sintomas dele indicam uma forma de epitelioma, isso e nada mais, o que torna a inconsciência um tanto ou quanto perturbadora. Mas talvez alguma informação sobre o seu ambiente planetário, períodos de sono, etc., possa esclarecer as coisas1, e é por isso que lhes queria falar.

— Sabemos que o paciente vem da vossa galáxia. Podem dizer-me alguma coisa sobre ele?

O GKNM que estava à direita de Conway deslizou alguns centímetros para trás, afastando-se da mesa, e disse através do seu Tradutor: — Receio ainda não ter dominado as dificuldades do vosso sistema de classificação fisiológica, Doutor. Qual é o aspecto do cliente?

— Desculpe, esqueci-me disso — confessou Conway. Ia explicar em pormenor o que era um EPLH, mas resolveu fazer antes um esboço nas costas do relatório da Patologia. Poucos momentos depois ergueu o desenho e disse: — Parece-se mais ou menos com isto.

Ambos os Ians caíram no chão.

Conway, que nunca vira os GKNM pararem de comer ou voar durante uma refeição, ficou impressionado pela reacção.

Disse: — Conhecem-nos, então?

O GKNM que se encontrava à direita fez ruídos que o Tradutor de Conway reproduziu como uma série de ladridos, o equivalente extraterrestre de um ataque de gaguez. Por fim ele disse: — Conhecemo-los. Nunca vimos um, não conhecemos o seu planeta de origem, e até agora não tínhamos a certeza de que eles tivessem existência verdadeiramente física. Eles… eles são deuses, Doutor.

Mais uma pessoa muito importante!… pensou Conway, com a súbita sensação de que lhe faltava o chão debaixo dos pés. A experiência dele com pessoas dessas dizia-lhe que os casos delas nunca eram simples. Mesmo que o estado do doente não tivesse nada de sério, havia inevitavelmente complicações, nenhuma das quais era de natureza médica.

— O meu colega está a deixar-se arrastar um pouco pelas emoções — interveio o outro GKNM. Conway nunca fora capaz de notar qualquer diferença entre os dois Ians, mas fosse como fosse, aquele tinha o ar de ser uma libélula mais cínica, mais fatigada do mundo. — Talvez eu possa dizer-lhe o pouco que sabemos, e o que tem sido deduzido quanto a eles, em vez de enumerarmos todas as coisas que não são…

A espécie a que o paciente pertencia não era numerosa, explicou o médico Ian, mas a sua esfera de influência na outra galáxia era tremenda. Estavam muito avançados nas ciências sociais e psicológicas, e individualmente a inteligência e capacidade mental deles era enorme. Por razões que só eles conheciam não procuravam com muita frequência a companhia dos outros, e nunca se encontrara mais que um em qualquer planeta, durante um período de tempo apreciável.

Eram sempre os supremos senhores, nos mundos que ocupavam. Por vezes, o seu domínio era benévolo, por vezes duro — mas a dureza, quando vista a um século de distância, resultava sempre ser disfarçadamente benévola. Usavam as pessoas, populações planetárias inteiras, i’ até culturas interplanetárias, puramente como um meio de resolver os problemas que eles próprios estabeleciam, o quando o problema estava resolvido partiam. Pelo menos era a impressão recebida por observadores não muito imparciais.

Numa voz tornada átona e impassível só por causa do processo de tradução, o Ian prosseguiu: —… As lendas parecem concordar em que quando um deles desce num planeta nada mais traz do que a nave e um companheiro que é sempre de uma espécie diferente. Usando uma combinação de ciência defensiva, psicologia e simples habilidade para o negócio, sobrepõem-se aos preconceitos locais e começam a acumular riqueza e poder. A transição da autoridade local para o domínio planetário absoluto é gradual, mas eles têm muito tempo. São imortais.

Conway ouviu o garfo cair no chão, como que multo longe. Passaram-se alguns minuto® antes que pudesse readquirir a firmeza, quer nas mãos, quer no espírito.

Havia algumas espécies extraterrestres na Federação que possuíam vidas muito longas, e a maior parte das culturas médicas avançadas — incluindo a da Terra — tinha os meios de prolongar consideravelmente a vida com tratamentos rejuvenescedores. A imortalidade, entretanto, era uma coisa que não tinham, nem tinham sequer tido a oportunidade de estudar alguém que a possuísse. Até àquele momento. Agora Conway tinha um paciente para cuidar, para curar e, acima de tudo, para investigar. A menos que… mas o GKNM era um médico, e um médico não diria «imortal» se quisesse referir apenas à longevidade.

— Tem a certeza? — grasnou Conway.

A resposta do Ian foi demorada porque incluiu o detalhe de muitos factos, teorias e legendas referentes a esses seres que se sentiam satisfeitos por dominar nada menos que um planeta de cada vez. No fim dela, Conway não estava certo de que o seu paciente fosse imortal, mas tudo quanto ele ouvira parecera indicar isso.

Hesitante, disse: — Depois do que ouvi, talvez não devesse fazer esta perguntai, mas na vossa opinião essas criaturas são capazes de cometer um acto de assassínio e canibalismo…

— Não! — disse um Ian.

— Nunca! — disse o outro.

Não havia, de resto, qualquer indício de emoção nas respostas traduzidas, mas o seu volume foi suficiente para que toda a gente; no refeitório, levantasse os olhos.

Poucos minutos depois, Conway ficou só. Os Ians tinham pedido autorização para ver o legendário EPLH e depois haviam-se afastado apressadamente, dominados por uma mistura de admiração e receio. Os Ians eram boas pessoas, pensou Conway, mas pensou também que a salada só era boa para os coelhos. Pôs a salada de parte e marcou um bife com todos os matadores.

Aquele dia prometia ser longo e duro.

Quando Conway voltou para a sala de observações os Ians já tinham partido e o estado do doente não se alterara. O tenente continuava a guardar a enfermeira de serviço — muito de perto — e começou a corar, por qualquer razão. Conway fez um movimento grave, com a cabeça, mandou à enfermeira que se retirasse e estava a ler de novo o relatório da Patologia quando o Dr. Prilicla chegou.

Prilicla era uma criatura semelhante a um aranhiço, frágil, proveniente de um mundo de baixa gravidade. Tinha a classificação de GLNO e usava constantemente anuladores de gravidade para não ser esmagado por acelerações que os outros seres consideravam normais. Além do ser um médico muito competente, Prilicla era a pessoa mais popular no Hospital, porque a sua faculdade empática impedia que a pequena criatura fosse desagradável para qualquer pessoa. E, ainda que possuísse também um par de grandes asas irisadas, sentava-se à hora das refeições e comia esparguete com um garfo. Conway gostava muito de Prilicla.

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