James White - Médico espacial

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Médico espacial: краткое содержание, описание и аннотация

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Além da pequena carapaça, de paredes finas, onde o cérebro estava alojado, os DBLF não possuam ossos. Os seus corpos eram formados por um cilindro exterior de tecido muscular que, para além de ser o seu meio de locomoção primário, servia para proteger os órgãos vitais no seu interior. Além disso tinham um sistema circulatório complexo e extremamente vulnerável: a rede sanguínea que alimentava as tremendas cintas musculares situava-se muito junto à pele. A espessa camada de pêlos dava-lhe uma protecção razoável, mas não contra pedaços de metal, de contornos irregulares, voando pelo ar. Um ferimento que muitas outras espécies considerariam superficial podia levar um DBLF a sangrar até à morte em poucos minutos.

Conway trabalhou lenta e cuidadosamente. Sentiu-se preocupado não porque a vida do paciente estivesse em perigo, mas porque sabia que aquele belo pêlo prateado não voltaria a crescer devidamente sobre as áreas afectadas, e se crescesse seria amarelado e repelente para qualquer macho Kelgiano. A enfermeira ferida era uma jovem notavelmente bela e uma desfiguração dessas seria uma verdadeira tragédia. Fez votos para que ela não fosse tão orgulhosa que não» quisesse usar pêlo artificial. Sem dúvida que ele não tinha o mesmo lustro dos pêlos vivos e seria imediatamente reconhecido, mas de modo algum seria tão visualmente ofensivo…

Conway pensou que uma hora antes a Kelgiana seria para ele apenas uma lagarta como outra qualquer. Agora até se preocupava com as perspectivas de casamento da paciente. As gravações fisiológicas levavam as pessoas a ter sentimentos para com os extraterrestres…

Quando acabou, telefonou à Recepção e disse que a paciente tinha de ser evacuada tão depressa quanto possível. Mannen respondeu-lhe que havia meia dúzia de pacientes em estado crítico, todos os pacientes das classificações A a G ou tinham partido ou estavam a partir, juntamente com o pessoal das mesmas classificações que recebera ordem de partir por razões de segurança.

Alguns deles tinham mostrado extrema relutância em partir. Um em particular, um diagnosticador Tralthano, que tinha a infelicidade de possuir um iate espacial — uma coisa que em condições normais não seria considerada um infortúnio — tivera de ser formalmente acusado de tentativa de traição, perturbação da ordem e incitamento a motim, e fora preso, tendo essa sido a única maneira de o fazer embarcar.

A Kelgiana ferida teve de ser metida numa tenda de pressão para a fase inicial da sua passagem através da enfermaria AUGL que agora estava aberta para o espaço. A visão do grande tanque, vazio, com as suas paredes secas pelo vácuo e a vegetação submarina tornada em pedaços de pergaminho descolorido, suscitou uma depressão horrível em Conway. A depressão manteve-se enquanto atravessavam os três pisos vazios, da ala do cloro, por baixo daquele, até chegarem a outra secção cheia de ar.

Ali tiveram que esperar que passasse um cortejo de TLTU. Foi uma coisa boa porque, ainda que Conway se sentisse artificialmente cheio de vigor, a Murchison começava a estar abatida. Assim que o seu paciente estivesse a bordo, ela teria de ir para a cama.

Sete TLTU passaram lentamente, as suas esferas protectoras presas a portadores de macas conduzidos por serventes de rosto tenso. Ao contrário das formas de vida que tinham a metana por base, aquelas esferas não se recobriam de geada. Em vez disso emitiam um silvo muito agudo enquanto os seus geradores trabalhavam para manter a temperatura interna confortável para os seus ocupantes: duzentos e oitenta graus centígrados. Com cada um deles passava uma onda de calor que Conway podia sentir, a seis metros de distância.

Se outro míssil explodisse ali, naquele momento, e um daqueles globos se abrisse… Conway não pensava que houvesse uma maneira pior de morrer que ter a carne fervida dos ossos por um sopro de vapor sobreaquecido.

Quando entregaram! o paciente ao médico da nave, na Escotilha, Conway estava a sentir dificuldade em focar os olhos e as pernas pareciam ser de (borracha. Ou se deitava ou tomava outra injecção. Estava a decidir-se pela primeira forma de tratamento quando se aproximou dele um oficial dos Monitores, usando um fato pesado de protecção que ainda irradiava o frio do espaço.

— Os feridos estão aqui, senhor — disse apressadamente o oficial. — Trouxemo-los numa nave de abastecimentos porque a Recepção está ocupada com a evacuação. Atracámos à secção DBLF mas está tudo vazio é o senhor foi o primeiro médico que vi. Pode tomar conta deles?

Conway quase perguntou que vítimas eram, mas conteve-se. Recordou-se subitamente de que houvera um ataque. Se o oficial soubesse que ele tivera demasiado que fazer para se lembrar do ataque e das vítimas…

— Onde é que os meteu? — Perguntou Conway.

— Ainda estão na nave. Pensámos que seria melhor que alguém os visse antes de os transportarmos. Alguns estão… Bem, quer fazer o favor de me seguir?

Eram dezoito, os destroços de homens extraídos dos destroços de uma nave, cujos fatos ainda estavam demasiado frios para serem tocados. Só os capacetes tinham sido retirados e isso fora para saber se ainda viviam. Conway contou três descompressões; o resto eram fracturas com vários graus de complicação, um dos quais era sem dúvida uma fractura do crânio por depressão. Não havia casos de radiação. Até então tinha sido uma guerra «limpa», se alguma guerra podia ser limpa…

Conway sentiu-se furioso mas dominou-se. Endireitou-se e disse à Murchison:

— Temos de usar mais estimulante. Vai ser urna longa sessão. Mas primeiro preciso de apagar esta gravação DBLF e tentar arranjar alguma ajuda. Enquanto trato disso, vê se tiras esses homens dos seus fatos e se consegues que os levem para a sala das operações Número Cinco dos DBLF, depois do que poderás cuidar de dormir.

«E obrigado» — disse ele, acanhadamente, sem poder dizer mais porque o oficial continuava junto dele. E o oficial não estivera a trabalhar ao lado da Murchison durante as últimas três horas, com um estimulante a despertar-lhe todos os sentidos…

— Se isso lhe for útil, tomarei também uma injecção estimulante — disse subitamente a Murchison.

Agradecido, Conway disse: — Eis uma pequena muito curiosa, mas tinha esperanças de que dissesses isso…

CAPÍTULO XVII

No oitavo dia, todos os pacientes extraterrestres tinham sido evacuados e com eles tinham partido quase quatro quintos do pessoal do Hospital. Nos pisos onde havia extremos de temperatura, a energia fora cortada, levando os sólidos ultra-frios a derreterem-se e a gaseificarem-se e as atmosferas densas ou sobreaquecidas a condensarem-se nos pavimentos, numa massa lamacenta. À medida que os dias passavam, era cada vez maior o número de homens da Divisão de Engenharia do Corpo que transformavam as enfermarias em quartéis e rasgavam grandes secções do casco exterior para montarem bases de projectores e plataformas de lançamento. A ideia de Dermod era a de que o Geral do Sector se defendesse a si próprio, em vez de confiar em absoluto na Armada, que mostrara já não ser capaz de deter tudo. No vigésimo quinto dia o Geral do Sector deixara de ser um hospital inofensivo para se tornar numa base militar fortemente armada.

Por causa das suas tremendas dimensões e das vastas reservas de energia — várias vezes maiores que as das forças móveis que a defendiam — as armas eram multas

e verdadeiramente formidáveis. O que se viu ser conveniente, quando no vigésimo nono dia elas foram postas à prova até ao último grau pelo primeiro grande ataque do inimigo.

Durou três dias.

Conway sabia que havia boas razões para que o Corpo tivesse fortificado o Hospital daquela maneira, mas não gostaria disso. Mesmo depois desse fantástico ataque de três dias, em que o Hospital fora atingido quatro vezes — de novo com explosivos químicos, felizmente — ele continuava a não gostar disso. Cada vez que pensava que a tremenda estrutura que fora dedicada aos mais altos ideais da humanidade e da medicina fora tornada numa máquina de destruição, sentia-se furioso e triste e não inteiramente chocado por todos os seus trágicos efeitos. Por vezes tinha oportunidade de dizer o que pensava…

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