Arthur Clarke - A Cidade e as Estrelas

Здесь есть возможность читать онлайн «Arthur Clarke - A Cidade e as Estrelas» весь текст электронной книги совершенно бесплатно (целиком полную версию без сокращений). В некоторых случаях можно слушать аудио, скачать через торрент в формате fb2 и присутствует краткое содержание. Город: Rio de Janeiro, Год выпуска: 1979, Издательство: EDITORA NOVA FRONTEIRA S.A., Жанр: Фантастика и фэнтези, на португальском языке. Описание произведения, (предисловие) а так же отзывы посетителей доступны на портале библиотеки ЛибКат.

A Cidade e as Estrelas: краткое содержание, описание и аннотация

Предлагаем к чтению аннотацию, описание, краткое содержание или предисловие (зависит от того, что написал сам автор книги «A Cidade e as Estrelas»). Если вы не нашли необходимую информацию о книге — напишите в комментариях, мы постараемся отыскать её.

Em um futuro muito distante, toda a humanidade está confinada a uma única cidade, totalmente fechada. Ninguém pode sair da cidade, que funciona como o último reduto da raça humana. Todas as necessidades humanas são atendidas por um sofisticado sistema de computadores e a vida é virtualmente eterna. Os seres humanos, após uma existência muito prolongada, são armazenados em bancos de memória dos computadores para depois ressucitarem, evitando o tédio da vida eterna. Mas nem todos se conformam com esta situação: um jovem quer saber o que há lá fora. Esse inconformismo dá origem a uma das mais belas histórias da ficção científica e certamente trata-se de uma obra-prima de Arthur C. Clarke.

A Cidade e as Estrelas — читать онлайн бесплатно полную книгу (весь текст) целиком

Ниже представлен текст книги, разбитый по страницам. Система сохранения места последней прочитанной страницы, позволяет с удобством читать онлайн бесплатно книгу «A Cidade e as Estrelas», без необходимости каждый раз заново искать на чём Вы остановились. Поставьте закладку, и сможете в любой момент перейти на страницу, на которой закончили чтение.

Тёмная тема
Сбросить

Интервал:

Закладка:

Сделать

A imaginação de Alvin rapidamente colaborou com os detalhes que nunca poderia conhecer com certeza. Não duvidava de que a análise de Hilvar era basicamente correta, e de que algum monstro botânico, que talvez se movesse vagarosamente demais para a vista acompanhar seu movimento, travara uma batalha penosa mas sem quartel contra as barreiras que o confinavam.

Poderia ainda estar vivo, mesmo depois de passado tanto tempo, vagando à solta sobre a face do planeta. Procurá-lo, no entanto, seria tarefa inglória, uma vez que significaria vasculhar a superfície de todo um mundo. Fizeram uma pesquisa rápida num raio de poucos quilômetros em torno da abertura, localizando uma grande mancha circular de buraquinhos, com quase cento e cinqüenta metros de diâmetro, onde a criatura havia obviamente parado para alimentar-se — se é que se podia utilizar essa palavra com referência a um organismo que de alguma forma extraía sua nutrição da rocha sólida.

Ao se elevarem mais uma vez no espaço, Alvin sentiu um estranho cansaço tomar conta de si. Vira coisas demais, mas aprendera muito pouco. Eram muitas as maravilhas em todos aqueles planetas, mas o que ele procurava desaparecera dali há muito tempo. Seria inútil, sabia, visitar os outros mundos dos Sete Sóis. Mesmo que ainda subsistisse inteligência no Universo, onde ele a procuraria agora? Olhou para as estrelas dispersas como poeira fina pela tela, entendendo que o que sobrava do Tempo não bastava para explorar todas elas.

Uma sensação de solidão e opressão, maior do que qualquer outra que já experimentara, parecia tomar conta dele. Podia compreender agora o medo de Diaspar pelas vastidões do Universo, o terror que fizera sua gente reunir-se no microcosmo da cidade. Era difícil acreditar que, no final das contas, estivessem certos.

Voltou-se para Hilvar, em busca de apoio. Mas o amigo estava de pé com os punhos cerrados e uma expressão vítrea nos olhos. Sua cabeça estava virada de lado, parecia escutar alguma coisa, apurando cada um de seus sentidos e sondando o vazio em torno deles.

— O que foi? — perguntou Alvin, preocupado. Teve de repetir a pergunta antes que Hilvar desse qualquer demonstração de tê-lo ouvido. Ainda fitava o vazio quando finalmente respondeu.

— Alguma coisa está vindo — disse lentamente. — Uma coisa que não compreendo.

A Alvin pareceu que a cabine se tornara de repente gelada, e o pesadelo racial dos Invasores se estruturava para confrontá-lo com todo seu terror. Com um esforço da vontade, que exauria suas resistências, lutou contra o pânico.

— É uma coisa amistosa? — perguntou. — Devo correr para a Terra?

Hilvar não respondeu à primeira pergunta — apenas à segunda. Sua voz soou muito baixa, mas sem qualquer sinal de alarme ou medo. Transmitia, ao invés disso, enorme assombro e curiosidade, como se houvesse encontrado algo tão surpreendente que não pudesse dar-se ao trabalho de satisfazer à indagação ansiosa de Alvin.

— Tarde demais — ele disse. — Já está aqui.

A Galáxia girara muitas vezes em torno de seu eixo desde que a consciência pela primeira vez despontara em Vanamonde. Lembrava-se pouco daquelas primeiras eras e das criaturas que haviam então cuidado dele — mas podia recordar-se ainda de seu desconsolo quando haviam partido, deixando-o só entre as estrelas. A partir de então, no decurso dos tempos, havia errado de sol a sol, vagarosamente desenvolvendo e ampliando seus poderes. Outrora sonhara em encontrar de novo aqueles que haviam assistido a seu nascimento, e, embora o sonho já se tivesse dissipado, jamais morrera inteiramente.

Num sem-fim de mundos ele havia encontrado os destroços deixados pela vida, mas somente de uma feita descobrira inteligência — e fugira, tomado de terror, do Sol Negro. No entanto, o Universo era muito grande e a procura mal começara.

Ainda que estivesse distante, no espaço e no tempo, a grande explosão de força, partindo do centro da Galáxia, acenou para Vanamonde, transpondo anos-luz. Era inteiramente diferente da radiação das estrelas, e aparecera em seu campo de consciência tão repentinamente como a trilha deixada por um meteoro no céu sem nuvens, e Vanamonde moveu-se pelo espaço e pelo tempo naquela direção.

A longa forma metálica, com suas infinitas complexidades estruturais, era coisa que ele não poderia compreender, pois lhe era tão estranha quanto quase todas as coisas do mundo físico. Em torno dela ainda pairava a aura de força que o arrastara através do Universo, mas isso de nada lhe interessava agora. Cuidadosamente, com o delicado nervosismo de uma besta selvagem meio pronta para desferir seu vôo, ele se lançou na direção das duas mentes que havia descoberto.

E então soube que sua longa busca estava acabada.

Alvin agarrou Hilvar pelos ombros e sacudiu-o com violência, tentando puxá-lo para uma aguda consciência da realidade.

— Diga-me o que está acontecendo! — suplicou. — O que quer que eu faça?

A expressão distante, abstrata, desapareceu dos olhos de Hilvar.

— Ainda não compreendo — ele disse —, mas não há porque assustar-se… tenho certeza disso. Seja lá o que for, não nos fará mal. Parece simplesmente… interessado.

Alvin estava prestes a responder quando foi tomado por uma sensação diferente de tudo quanto já conhecera no passado. Um fulgor morno e formigante como que se espalhou por seu corpo, aquilo durou apenas alguns segundos, mas, quando terminou, já não era simplesmente Alvin. Alguma coisa estava partilhando de seu cérebro, superpondo-se a ele tal como um círculo pode cobrir outro parcialmente. Ele tinha consciência, também, da mente de Hilvar bem próxima, igualmente emaranhada na criatura que se havia abatido sobre eles. A sensação era antes estranha que desagradável, e deu a Alvin o primeiro vislumbre da verdadeira telepatia — o poder que em sua gente se degenerara de tal forma que agora só podia ser usado para controlar máquinas.

Alvin rebelara-se prontamente quando Seranis tentara dominar-lhe a mente, mas não lutou contra aquela intrusão. Teria sido inútil, e sabia que a criatura, independentemente do que fosse, não era hostil. Relaxou-se aceitando sem resistência o fato de que uma inteligência infinitamente maior do que a sua própria estava explorando sua mente. No entanto, não estava inteiramente certo ao pensar assim.

Uma dessas mentes, Vanamonde percebeu de imediato, era mais amena e acessível do que a outra. Sentia que ambas estavam admiradas com sua presença, o que o surpreendeu muito. Era difícil acreditar que pudessem ter esquecido, o esquecimento, tal como a mortalidade, estava além da compreensão de Vanamonde.

A comunicação era dificílima. Muitas das imagens mentais de seus cérebros eram tão estranhas que ele quase não conseguia identificá-las. Ficou perplexo e um tanto assustado com o recorrente padrão de medo dos Invasores, aquilo lembrava suas próprias emoções quando o Sol Negro entrara, pela primeira vez, em seu campo de conhecimento.

Mas nada sabiam a respeito do Sol Negro, e agora suas primeiras indagações começavam a se formar na mente da criatura.

— Quem é você?

Deu a única resposta que podia dar.

— Sou Vanamonde.

Houve uma pausa (como era demorada a formação de seus pensamentos!) e então a pergunta foi repetida. Não haviam compreendido, isso era estranho, pois certamente a espécie a que pertenciam lhe havia dado nome para que essa denominação perdurasse entre as lembranças de seu nascimento. Essas lembranças eram raríssimas, e começavam estranhamente num ponto isolado do tempo, mas eram claras como cristal.

Mais uma vez seus minúsculos pensamentos conseguiram atingir-lhe a consciência.

— Onde estão os que construíram os Sete Sóis? O que lhes aconteceu?

Читать дальше
Тёмная тема
Сбросить

Интервал:

Закладка:

Сделать

Похожие книги на «A Cidade e as Estrelas»

Представляем Вашему вниманию похожие книги на «A Cidade e as Estrelas» списком для выбора. Мы отобрали схожую по названию и смыслу литературу в надежде предоставить читателям больше вариантов отыскать новые, интересные, ещё непрочитанные произведения.


Arthur Clarke - S. O. S. Lune
Arthur Clarke
Arthur Doyle - A cidade submarina
Arthur Doyle
Arthur Clarke - Oko czasu
Arthur Clarke
Arthur Clarke - Gwiazda
Arthur Clarke
Arthur Clarke - Die letzte Generation
Arthur Clarke
Arthur Clarke - Culla
Arthur Clarke
Arthur Clarke - The Fires Within
Arthur Clarke
Arthur Clarke - Expedition to Earth
Arthur Clarke
Arthur Clarke - Earthlight
Arthur Clarke
libcat.ru: книга без обложки
Arthur Clarke
Arthur Clarke - Kladivo Boží
Arthur Clarke
Arthur Clarke - Le sabbie di Marte
Arthur Clarke
Отзывы о книге «A Cidade e as Estrelas»

Обсуждение, отзывы о книге «A Cidade e as Estrelas» и просто собственные мнения читателей. Оставьте ваши комментарии, напишите, что Вы думаете о произведении, его смысле или главных героях. Укажите что конкретно понравилось, а что нет, и почему Вы так считаете.

x