Arthur Clarke - A Cidade e as Estrelas

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A Cidade e as Estrelas: краткое содержание, описание и аннотация

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Em um futuro muito distante, toda a humanidade está confinada a uma única cidade, totalmente fechada. Ninguém pode sair da cidade, que funciona como o último reduto da raça humana. Todas as necessidades humanas são atendidas por um sofisticado sistema de computadores e a vida é virtualmente eterna. Os seres humanos, após uma existência muito prolongada, são armazenados em bancos de memória dos computadores para depois ressucitarem, evitando o tédio da vida eterna. Mas nem todos se conformam com esta situação: um jovem quer saber o que há lá fora. Esse inconformismo dá origem a uma das mais belas histórias da ficção científica e certamente trata-se de uma obra-prima de Arthur C. Clarke.

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A leste e oeste, a vista pouco diferia, mas ao sul as montanhas pareciam estar a apenas alguns quilômetros. Alvin as via com toda clareza, e percebeu que se elevavam muito mais alto do que o pequeno pico sobre o qual se encontravam. As montanhas estavam separadas deles por uma região muito mais selvagem do que aquela pela qual tinham acabado de passar. De algum modo indefinível, parecia deserta e vazia, como se o Homem não houvesse ali habitado por muitos anos.

Hilvar respondeu à pergunta silenciosa de Alvin.

— No passado, essa parte de Lys era habitada — disse.

— Não sei por que foi abandonada e talvez um dia voltemos a viver nela. Hoje, só os animais habitam ali.

De fato, em parte alguma se via sinais de vida humana — nenhum indício das clareiras e rios disciplinados que proclamavam a presença do Homem. Somente em um ponto se percebia indicação de que ele jamais habitara a área, pois a muitos quilômetros dali uma ruína branca se projetava sobre o teto da floresta como uma presa quebrada. Em todos os demais lugares, a floresta voltara a dominar.

O Sol já caía bem abaixo das muralhas ocidentais de Lys. Por um momento grandioso, as montanhas distantes como que arderam entre labaredas douradas, depois, a terra que guardavam foi rapidamente tragada pelas sombras e a noite chegou.

— Devíamos ter feito isso antes — disse Hilvar, prático como sempre, ao começar a descarregar o equipamento. — Dentro de cinco minutos estará escuro como breu… e frio também.

Curiosas peças de equipamento começaram a cobrir a relva. De um tripé esguio saía uma haste vertical, tendo na extremidade superior uma protuberância periforme. Hilvar elevou a haste até a pêra estar um pouco acima de suas cabeças, e fez algum sinal mental que Alvin não pôde interceptar. Imediatamente, o pequeno acampamento inundou-se de luz, fazendo fugir as trevas. Da pêra emanava não somente luz, como também calor, pois Alvin sentia um brilho acariciante e suave que parecia penetrar até seus ossos.

Carregando o tripé com uma das mãos, e levando a mochila na outra, Hilvar desceu a encosta enquanto Alvin se apressava a acompanhá-lo, fazendo todo o possível para se manter dentro do círculo de luz. Por fim, Hilvar fixou o acampamento numa pequena depressão a algumas centenas de metros abaixo dali e começou a montar o resto do equipamento.

Em primeiro lugar, surgiu um grande hemisfério de material rígido e quase invisível que os encobriu completamente, protegendo-os da brisa fria que havia começado a soprar do alto do monte. A cúpula parecia ser gerada por uma pequena caixa retangular que Hilvar dispôs no chão e depois deu mostras de ignorar totalmente, chegando ao ponto de soterrá-la sob o restante das coisas. Talvez essa caixa projetasse também as camas de campanha confortáveis e semitransparentes em que Alvin repousou. Era a primeira vez que ele via mobiliário ser materializado em Lys, onde lhe parecia que as casas eram terrivelmente atulhadas de artefatos permanentes que melhores serviços prestariam se mantidos fora da vista nos bancos de memória.

A refeição que Hilvar tirou de outro de seus receptáculos era também o primeiro alimento sintético que Alvin havia experimentado desde sua chegada a Lys. De algum orifício na cúpula sobre suas cabeças soprava um vento contínuo, enquanto o conversor de matéria colhia matéria-prima para realizar seu milagre cotidiano. De modo geral, Alvin apreciava muito mais o alimento sintético. A maneira como o outro tipo era preparado lhe parecia incrivelmente anti-higiênica e, pelo menos, com os conversores de matéria ele sabia exatamente o que estava comendo…

Acomodaram-se para fazer a refeição enquanto a noite se aprofundava ao redor deles e as estrelas começavam a nascer. Quando terminaram, estava completamente escuro fora do círculo de luz, e na fímbria daquele círculo Alvin podia ver vagos vultos se movendo — criaturas da floresta que saíam de seus esconderijos. De vez em quando, percebia o brilho da luz refletida em olhos pálidos que o miravam, mas, quaisquer que fossem, os animais não se aproximavam muito, de modo que não pôde ficar sabendo como eram exatamente.

Tudo era muito pacífico, e Alvin sentia-se tomado de alegria. Por um momento, ficaram deitados, conversando sobre as coisas que tinham visto, sobre o mistério que prendia ambos em suas teias, e sobre as muitas coisas em que as duas culturas diferiam. Hilvar mostrava-se fascinado pelos Circuitos de Eternidade, que haviam posto Diaspar além do alcance do tempo, e Alvin achava difícil responder algumas de suas perguntas.

— O que não entendo — disse Hilvar — é como os planejadores de Diaspar asseguraram que nada jamais aconteceria de errado com os circuitos de memória. Você me diz que as informações que definem a cidade e todas as pessoas que vivem ali são conservadas como padrões de carga elétrica no interior de cristais. Bem, os cristais durarão eternamente… mas, e todos os circuitos que estão ligados a eles? Não existem defeitos de nenhuma espécie?

— Fiz a mesma pergunta a Khedron e ele me respondeu que os Bancos de Memória são praticamente triplicados. Qualquer um dos três bancos pode manter a cidade, e se alguma coisa sair errada num deles, os outros dois automaticamente corrigem o defeito. Só se o mesmo problema acontecesse simultaneamente em dois dos bancos é que haveria dano permanente… e as chances de isso acontecer são infinitesimais.

— E como é que se mantém a relação entre o padrão armazenado nas unidades de memória e a estrutura real da cidade? Entre o plano, por assim dizer, e a coisa que ele descreve?

Isso era uma pergunta que estava inteiramente fora da capacidade de Alvin. Ele sabia que a resposta envolvia tecnologias que se relacionavam com a manipulação do próprio espaço — mas o modo como se poderia encerrar um átomo na posição definida por dados armazenados em outro lugar era coisa que não saberia nem começar a explicar.

Tomado de súbita inspiração, apontou para a cúpula invisível que os protegia da noite.

— Diga-me como é que esse teto sobre nossas cabeças é criado por aquela caixa sobre a qual você está sentado — respondeu — e depois eu lhe explico como funcionam os Circuitos de Eternidade.

Hilvar riu.

— Acho que é uma comparação justa. Você teria de perguntar a um dos técnicos de teoria de campos para entender isso. Eu não seria capaz de explicar.

A resposta fez Alvin pensar. Então, havia ainda em Lys homens que entendiam o funcionamento de máquinas, o mesmo não se poderia dizer de Diaspar.

Continuaram a conversar e discutir, até que Hilvar disse:

— Estou cansado. E você?… Vai dormir? — Alvin esfregou o corpo ainda fatigado.

— Gostaria — confessou —, mas acho que não conseguirei. Dormir ainda me parece um costume estranho.

— É muito mais do que um costume — disse Hilvar sorrindo. — Eu soube que no passado era uma necessidade para todos os seres humanos. Ainda gostamos de dormir pelo menos uma vez por dia, mesmo se por poucas horas. Durante o sono o corpo se revigora, e a mente também. Ninguém dorme nunca em Diaspar?

— Só de raro em raro — disse Alvin. — Jeserac, meu tutor, já dormiu uma ou duas vezes, depois de ter feito algum esforço mental excepcional. Um corpo bem constituído não deve ter necessidade desses períodos de descanso. Eliminamos isso há milhões de anos.

Mas, enquanto pronunciava essas palavras perpassadas de jactância, seus atos as desmentiam. Alvin sentiu um cansaço como jamais havia experimentado, parecia-lhe que se espalhava a partir dos calcanhares e das coxas, fluindo depois por todo o corpo. Não havia nada de desagradável na sensação… muito pelo contrário. Hilvar o observava com um sorriso divertido, e a Alvin ainda sobravam faculdades suficientes para imaginar que seu companheiro talvez estivesse exercendo sobre ele algum de seus poderes mentais. Mesmo que assim fosse, não faria nenhuma objeção.

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