Arthur Clarke - A Cidade e as Estrelas

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A Cidade e as Estrelas: краткое содержание, описание и аннотация

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Em um futuro muito distante, toda a humanidade está confinada a uma única cidade, totalmente fechada. Ninguém pode sair da cidade, que funciona como o último reduto da raça humana. Todas as necessidades humanas são atendidas por um sofisticado sistema de computadores e a vida é virtualmente eterna. Os seres humanos, após uma existência muito prolongada, são armazenados em bancos de memória dos computadores para depois ressucitarem, evitando o tédio da vida eterna. Mas nem todos se conformam com esta situação: um jovem quer saber o que há lá fora. Esse inconformismo dá origem a uma das mais belas histórias da ficção científica e certamente trata-se de uma obra-prima de Arthur C. Clarke.

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Apenas as mentes muito amadurecidas e equilibradas podiam-se permitir tal honestidade, apenas o amor baseado numa absoluta falta de egoísmo poderia sobreviver a ela. Alvin entendia bem que tal amor seria mais profundo e mais rico do que qualquer coisa que sua própria gente podia conhecer, seria tão perfeito, na verdade, que julgou difícil acreditar que pudesse realmente ocorrer…

Entretanto, Hilvar garantiu que ocorria, seus olhos brilharam e ele perdeu-se em devaneios quando Alvin o incitou a ser mais explícito. Havia certas coisas que não podiam ser comunicadas, ou uma pessoa as conhecia, ou não conhecia. Alvin chegou tristemente à conclusão de que jamais seria capaz de atingir o tipo de mútuo entendimento que aquelas felizes criaturas haviam transformado em base de suas vidas.

Quando o carro emergiu da savana, que terminou abruptamente, como se houvesse sido traçada uma fronteira além da qual a relva não poderia crescer, havia uma zona de colinas baixas e arborizadas à frente deles. Tratava-se de um posto avançado, explicou Hilvar, da principal fortaleza que protegia Lys. As verdadeiras montanhas achavam-se mais além, mas para Alvin até mesmo aquelas diminutas colinas representaram uma imponente e colossal visão.

O carro deteve-se num vale estreito e abrigado, ainda banhado pelo calor e pela luz do poente. Hilvar olhou para Alvin com uma espécie de franqueza direta que, poder-se-ia jurar, era inteiramente despida de qualquer má fé.

— É aqui que começamos a caminhar — disse jovialmente, pondo-se a descarregar equipamentos do veículo. — Não podemos mais continuar de carro.

Alvin olhou as colinas que os circundavam, e depois o assento confortável em que estivera viajando.

— Não há maneira de contorná-las? — perguntou sem muitas esperanças.

— Claro que há — replicou Hilvar. — Mas não vamos contorná-las. Vamos subir ao alto, o que é muito mais interessante. Vou pôr o carro no automático, de modo que ele estará esperando por nós quando descermos do outro lado.

Resolvido a não ceder sem luta, Alvin fez uma tentativa final.

— Daqui a pouco estará escuro — protestou. — Não conseguiremos percorrer todo o caminho antes do pôr-do-sol.

— Exatamente — anuiu Hilvar, arrumando pacotes e equipamentos com incrível rapidez. — Vamos passar a noite no topo e terminar a viagem de manhã.

Alvin reconheceu a derrota.

O equipamento que estavam transportando parecia imenso, mas, embora volumoso, não pesava praticamente nada.

Tudo estava embalado em recipientes polarizadores de gravidade que neutralizavam o peso, deixando apenas a força de inércia. Ao mesmo tempo que se movia em linha reta, não tinha consciência de estar transportando carga alguma. O manejo daqueles recipientes exigia certa prática, pois se tentava uma súbita mudança de direção, a carga parecia adquirir personalidade obstinada e fazia todo o possível para mantê-lo em seu rumo original, até que ele vencesse o impulso.

Quando Hilvar terminou de ajustar todas as correias e verificou que estava tudo em ordem, começaram a caminhar lentamente pelo vale. Alvin olhou para trás com tristeza, vendo o carro terrestre voltar atrás e desaparecer de vista, imaginou quantas horas transcorreriam antes que ele pudesse repousar mais uma vez em seu conforto.

Não obstante, era muito agradável a escalada, com o Sol suave às suas costas e em meio a paisagens magníficas. Havia uma trilha parcialmente obliterada que desaparecia de vez em quando, mas que Hilvar era capaz de seguir mesmo quando Alvin não percebia o menor sinal dela. Perguntou a Hilvar quem fizera a trilha, e soube que havia muitos animais pequenos naquelas colinas — alguns solitários, outros vivendo em comunidades primitivas que repetiam muitos aspectos da civilização humana. Alguns deles haviam descoberto, ou lhes fora ensinado, o uso de ferramentas e fogo. Jamais ocorreu a Alvin que tais criaturas pudessem deixar de ser benignas, tanto ele como Hilvar consideravam a idéia indiscutível, pois já estavam distantes as eras em que qualquer coisa houvesse contestado a supremacia do Homem na Terra.

Fazia meia hora que subiam quando Alvin observou o murmúrio fraco e reverberante no ar em torno. Não podia detectar seu rumo, mas não parecia provir de nenhuma direção determinada. Nunca cessava e tornava-se cada vez mais forte à medida que a paisagem se abria em torno deles. Teria perguntado a Hilvar do que se tratava, mas tornara-se necessário poupar o fôlego para outras finalidades.

Alvin tinha saúde perfeita. Na verdade, em toda sua vida nunca passara por um momento de doença. Contudo, o bem-estar físico, por mais importante e necessário que fosse, não bastava para a tarefa que enfrentava agora. Ele possuía o corpo, mas não a habilidade necessária. As passadas largas de Hilvar, a força serena que o fazia superar todas as encostas, enchiam Alvin de inveja — e de determinação de não ceder enquanto fosse capaz de ainda pôr um pé diante do outro. Sabia perfeitamente que Hilvar testava-o e não se aborrecia com isso. Tratava-se de um jogo sem malícia e ele entrou no espírito da brincadeira, ainda que a fadiga se espalhasse lentamente por seus membros.

Hilvar sentiu pena dele ao terem completado dois terços da escalada, descansaram por um momento apoiados num barranco que dava para oeste, deixando seus corpos serem banhados pelo Sol suave. O trovão palpitante era fortíssimo agora, e embora Alvin lhe perguntasse o que era aquilo, Hilvar recusou-se a responder. Disse que a surpresa ficaria estragada se Alvin soubesse o que esperava ao fim da subida.

Estavam agora correndo contra o Sol, mas felizmente o resto da ascensão era suave e serena. As árvores que cobriam a parte inferior do monte já rareavam, como se cansadas demais para lutar contra a gravidade, e nas últimas centenas de metros o chão era atapetado de relva curta e espinhenta, sobre a qual a caminhada era agradabilíssima. Hilvar deu vazão a um repentino assomo de energia e pôs-se a correr. Alvin resolveu ignorar o desafio, na verdade, não lhe restava outra alternativa. Bastava-lhe poder continuar, a duras penas, e quando atingiu Hilvar caiu exausto a seu lado.

Só quando recuperou o fôlego é que pôde apreciar o panorama que se abria a seus pés, e ver a origem do trovão incessante que agora enchia o ar. Dali em diante a encosta precipitava-se ingrememente, desde o topo do monte — tão íngreme, na verdade, era a descida, que logo se tornava um penhasco quase vertical. E da extremidade mais distante da face do penhasco saltava uma possante fita de água, que se curvava no espaço para rebentar nos rochedos trezentos metros abaixo. Ali, perdia-se numa névoa reluzente de vapor, enquanto das profundezas subia aquele trovão incessante e ribombante, reverberando em ecos surdos nas colinas do outro lado.

A maior parte da cachoeira estava agora envolta em sombras, mas a luz solar, caindo obliquamente na montanha, ainda iluminava a terra lá embaixo, adicionando um toque final de magia à cena — pois, estremecendo, numa evanescente beleza sobre a base daquela espécie de catadupa, via-se o último arco-íris que restava na Terra.

Hilvar abriu os braços, num gesto que abarcava todo o horizonte.

— Daqui — disse, erguendo a voz para que pudesse ser ouvido sobre o troar da cachoeira — você pode contemplar toda Lys.

Alvin podia realmente acreditar nele. Ao norte, estendiam-se quilômetros e quilômetros de florestas, quebradas aqui e ali por clareiras, campos, e pelos fios tortuosos de uma centena de rios. Oculta em algum ponto do vasto panorama estava a vila de Airlee, mas era inútil tentar achá-la. Alvin imaginou ter um vislumbre do lago pelo qual havia passado ao chegar a Lys, mas chegou à conclusão de que seus olhos o enganavam. Ainda mais ao norte, árvores e clareiras se perdiam num tapete mosqueado de vários tons de verde, interrompido ocasionalmente por linhas de serras. E ainda mais além, até onde a vista alcançava, jaziam as montanhas que separavam Lys do deserto, como um banco de nuvens distantes.

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