Arthur Clarke - A Cidade e as Estrelas

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A Cidade e as Estrelas: краткое содержание, описание и аннотация

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Em um futuro muito distante, toda a humanidade está confinada a uma única cidade, totalmente fechada. Ninguém pode sair da cidade, que funciona como o último reduto da raça humana. Todas as necessidades humanas são atendidas por um sofisticado sistema de computadores e a vida é virtualmente eterna. Os seres humanos, após uma existência muito prolongada, são armazenados em bancos de memória dos computadores para depois ressucitarem, evitando o tédio da vida eterna. Mas nem todos se conformam com esta situação: um jovem quer saber o que há lá fora. Esse inconformismo dá origem a uma das mais belas histórias da ficção científica e certamente trata-se de uma obra-prima de Arthur C. Clarke.

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O rio começava a alargar-se. A todo momento abria-se em pequenos lagos, pontilhados por ilhotas. Havia insetos ali, criaturas de colorido brilhante que pululavam à flor d'água. De certa feita, desobedecendo às ordens de Hilvar, Krif disparou para juntar-se a seus parentes distantes. Desapareceu instantaneamente numa nuvem de asas fulgurantes, em meio ao som de murmúrios enraivecidos. Logo depois, a nuvem se abriu e Krif voltou sobre a água, quase que rápido demais para ser visto. Depois disso, ficou sempre junto de Hilvar e não se afastou novamente.

Ao cair da noite, começaram a perceber mais de perto as montanhas. O rio, até então guia fiel, fluía lentamente agora, como que se avizinhando do fim da jornada. Mas estava claro que não poderiam atingir as montanhas ao cair da noite, bem antes do ocaso, a floresta se tomara tão escura que impedia qualquer avanço. As grandes árvores ocultavam-se em poços de sombras, e um vento frio corria entre as ramagens. Alvin e Hilvar prepararam-se para passar a noite ao lado de uma sequóia gigantesca, cujos galhos mais altos ainda brilhavam ao Sol.

Quando, finalmente, o Sol escondido desapareceu, a luz continuou ainda sobre as águas saltitantes. Os dois exploradores — pois era assim que se consideravam agora, e realmente o eram — deitaram-se em meio à escuridão, olhando o rio e pensando em tudo que haviam visto. Daí a alguns momentos, Alvin sentiu novamente correr por ele aquela sensação de deliciosa sonolência que havia conhecido pela primeira vez na noite anterior, e de bom grado resignou-se ao sono. Dormir era algo que podia ser desnecessário na vida sem esforços de Diaspar, mas era bem vindo ali. No último momento, antes da inconsciência apoderar-se dele, deu consigo imaginando quem teria sido a última pessoa a caminhar por ali e há quanto tempo isso acontecera.

O Sol já ia alto quando deixaram a floresta e se viram finalmente diante das muralhas montanhosas de Lys. À frente deles, o chão erguia-se ingrememente até o céu, em ondas de rochedos estéreis. Ali, o rio chegava a seu fim, tão espetaculoso quanto no início, pois o chão abria-se em seu caminho e ele desaparecia de vista num turbilhão de águas. Alvin imaginou o que lhe acontecia, e por quais cavernas subterrâneas ele viajava, antes de emergir novamente à luz do dia. Talvez ainda existissem os oceanos perdidos da Terra, nas profundezas da treva eterna, e aquele rio antigo ainda atendesse ao chamado e fosse atraído para o mar.

Por um momento, Hilvar contemplou o turbilhão e a terra acidentada. Depois apontou para a abertura entre as montanhas.

— Shalmirane fica naquela direção — disse, confiante. Alvin não perguntou como ele sabia, supôs que Hilvar tivesse feito contato mental com um amigo a muitos quilômetros dali, e que a informação houvesse sido transmitida silenciosamente.

Não demoraram muito a chegar à abertura, e depois de a transporem «viram-se diante de um curioso planalto, com encostas muito suaves. Alvin já não sentia qualquer cansaço, nem medo — apenas uma expectativa tensa e uma sensação de aventura próxima. Não imaginava o que estava por descobrir. Mas não tinha dúvida alguma de que descobriria alguma coisa.

Ao se aproximarem do cume, a natureza do terreno alterou-se abruptamente. Mais abaixo, as encostas tinham consistido em pedra porosa, vulcânica, amontoada aqui e ali em grandes pilhas de escória. Agora a superfície transformava-se subitamente em lençóis duros e vítreos, lisos e traiçoeiros, como se a rocha houvesse escorrido em rios fundidos encosta abaixo.

A borda do planalto estava quase a seus pés. Hilvar alcançou-o primeiro, e daí a alguns segundos Alvin chegou, permanecendo sem voz a seu lado. Estavam de pé sobre a orla, não do planalto que esperavam, mas de uma depressão colossal, de quase um quilômetro de profundidade e quase cinco de diâmetro. À frente deles, o terreno precipitava-se para baixo, aplainando-se lentamente no fundo do vale e levantando-se outra vez, cada vez mais ingrememente, até a orla do outro lado. A parte mais baixa da depressão era ocupada por um lago circular, cuja superfície estremecia continuamente, como se agitada por ondas incessantes.

Conquanto exposta à luz radiante do Sol, toda aquela gigantesca depressão era negra como ébano. O material que formava a cratera era desconhecido por Alvin e Hilvar, mas era negro como a rocha de um mundo que jamais houvesse conhecido um sol. E isso não era tudo, pois debaixo de seus pés, e circundando toda a cratera, havia, sem emendas, uma faixa de metal com algumas dezenas de metros, manchada pelo tempo incomensurável mas ainda livre de qualquer sinal de corrosão.

Ao habituarem a vista à cena alienígena, Alvin e Hilvar perceberam que o negrume da depressão não era tão absoluto como haviam pensado. Aqui e ali, tão fugazes que não podiam vê-las senão indiretamente, minúsculas explosões de luz pontilhavam as paredes de ébano. Ocorriam irregularmente, sumindo tão logo nasciam, como os reflexos de estrelas num mar encapelado.

— É maravilhoso! — arfou Alvin. — Mas o que é isso?

— Parece uma espécie de refletor.

— Mas é tão negro!

— Apenas para os nossos olhos, lembre-se. Não sabemos que radiações eles usavam.

— Mas certamente deve haver mais do que isso! Onde fica a fortaleza?

Hilvar apontou para o lago.

— Olhe com cuidado — disse.

Alvin fitou a superfície trêmula do lago, tentando sondar os segredos que se ocultavam em suas profundezas. A princípio, nada pôde ver, depois, nos baixios perto da margem, divisou uma apagada retícula de luzes e sombras. Pôde acompanhar o desenho em direção ao centro do lago, até que as águas mais profundas esconderam todos os detalhes.

O lago escuro havia tragado a fortaleza. Em seu fundo jaziam as ruínas de edifícios outrora poderosos, vencidos pelo tempo. No entanto, nem todos tinham sido submergidos, pois na extremidade mais distante da cratera Alvin notava agora pilhas de pedras amontoadas, bem como grandes blocos que no passado deviam ter feito parte de paredes sólidas. As águas as lambiam, mas ainda não se haviam erguido o suficiente para completar sua vitória.

— Vamos rodear o lago — disse Hilvar, falando baixo, como se a desolação majestosa houvesse infundido um respeitoso temor em sua alma. — Talvez encontremos alguma coisa nas ruínas daquele lado.

Nas primeiras centenas de metros, as paredes da cratera eram tão lisas e íngremes que se tornava quase impossível manter o equilíbrio, mas após certo tempo chegaram às encostas mais suaves e puderam caminhar sem dificuldade. Perto da borda do lago, a lisa superfície de ébano estava oculta por uma fina camada de solo, ali depositado certamente pelos ventos de Lys durante eras sem conta.

A cerca de quatrocentos metros dali, titânicos blocos de pedra amontoavam-se uns sobre os outros, como brinquedos abandonados de uma criança gigantesca. Aqui, ainda se podia reconhecer um pedaço de uma muralha maciça, ali, dois obeliscos esculpidos marcavam um lugar que fora uma entrada imponente. Por toda parte cresciam musgos e trepadeiras, bem como minúsculas árvores raquíticas. Até o vento era abafado.

Foi assim que Hilvar e Alvin chegaram às ruínas de Shalmirane. Contra aquelas muralhas, e contra as energias que abrigavam, forças capazes de transformar um mundo em poeira haviam sido lançadas em meio a chamas e trovões, sendo inteiramente derrotadas. Outrora aqueles céus pacíficos haviam ardido com fogueiras arrancadas dos núcleos de sóis, e as montanhas de Lys deviam ter balouçado como coisas vivas sob a fúria de seus senhores.

Ninguém jamais lograra capturar Shalmirane. Agora, porém, a fortaleza, o reduto inexpugnável, havia finalmente sucumbido — capturada e destruída pelas pacientes gavinhas da era, por gerações de vermes cegamente obstinados e pelas águas do lago em lenta ascensão.

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