Arthur Clarke - A Cidade e as Estrelas

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A Cidade e as Estrelas: краткое содержание, описание и аннотация

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Em um futuro muito distante, toda a humanidade está confinada a uma única cidade, totalmente fechada. Ninguém pode sair da cidade, que funciona como o último reduto da raça humana. Todas as necessidades humanas são atendidas por um sofisticado sistema de computadores e a vida é virtualmente eterna. Os seres humanos, após uma existência muito prolongada, são armazenados em bancos de memória dos computadores para depois ressucitarem, evitando o tédio da vida eterna. Mas nem todos se conformam com esta situação: um jovem quer saber o que há lá fora. Esse inconformismo dá origem a uma das mais belas histórias da ficção científica e certamente trata-se de uma obra-prima de Arthur C. Clarke.

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Ainda assim, embora não as compreendesse, despertavam em seu coração um sentimento que jamais havia conhecido. Quando rompiam em lágrimas de frustração ou desespero — o que não era comum, mas às vezes acontecia —, seus insignificantes desapontamentos pareciam-lhe mais trágicos do que toda a longa retirada do Homem após a perda de seu Império Galático. Isso era algo por demais grandioso e remoto para sua compreensão, mas o choro de uma criança era capaz de transpassar o coração de uma pessoa.

Alvin havia encontrado amor em Diaspar, mas agora estava aprendendo uma coisa igualmente preciosa, e sem a qual o próprio amor jamais conseguiria alcançar a suprema realização, permanecendo para sempre incompleto — estava aprendendo a conhecer a ternura.

Se Alvin estava estudando Lys, esta também o estudava, sem insatisfação com o que havia descoberto. Alvin já estava há três dias em Airlee quando Seranis lhe sugeriu que fosse um pouco mais longe e visse mais coisas. Foi uma proposta que ele aceitou imediatamente — sob a condição de não ter de viajar num dos tão admirados animais de corrida da vila.

— Posso garantir-lhe — disse Seranis, numa rara demonstração de humor — que ninguém aqui sonharia em arriscar um de seus preciosos animais. Como este é um caso excepcional, providenciarei uma forma de transporte na qual você se sinta mais à vontade. Hilvar será seu guia, mas é claro que você poderá ir aonde quiser.

Alvin perguntou a si mesmo se isso seria rigorosamente verdade. Imaginou se não haveria objeção se tentasse voltar ao outeiro de cujo topo vira Lys pela primeira vez. Contudo, isso não o preocupava por ora, uma vez que não tinha pressa em voltar para Diaspar, na verdade, pouca atenção dedicara ao problema de sua volta desde seu encontro inicial com Seranis. A vida ali era tão interessante e diferente, que ainda estava satisfeito em viver o presente.

Apreciou o gesto de Seranis, oferecendo-lhe o filho como guia, conquanto não restasse dúvidas de que Hilvar recebera instruções precisas no sentido de evitar que ele criasse problemas. Alvin havia levado algum tempo para se acostumar com Hilvar, por um motivo que não lhe podia explicar muito bem sem melindrá-lo. A perfeição física era tão universal em Diaspar que a beleza pessoal perdera totalmente o significado, não era mais notada do que o ar que se respirava. O mesmo não ocorria em Lys e a qualificação mais lisonjeira que se poderia aplicar a Hilvar era «sem graça». Segundo os padrões de Alvin, ele era simplesmente feio, e durante algum tempo deliberadamente o evitou. Se Hilvar percebeu, não deu qualquer demonstração, não tardando que sua cordialidade amena rompesse a barreira entre eles. Chegaria um dia em que Alvin de tal modo se acostumaria ao sorriso largo e mais torto de Hilvar, à sua força e à sua cordura, que mal acreditaria que jamais o tivesse achado repelente, e não gostaria que ele se modificasse por nenhum motivo.

Deixaram Airlee logo ao romper da aurora, num pequeno veículo que Hilvar chamava de carro terrestre e que aparentemente funcionava segundo o mesmo princípio que a máquina que trouxera Alvin de Diaspar. Flutuava no ar alguns centímetros sobre a relva e, embora não houvesse nenhum sinal de canil, Hilvar lhe disse que os carros só podiam correr em rotas predeterminadas. Todos os centros populacionais estavam ligados dessa maneira, mas durante toda sua estada em Lys, Alvin nunca viu outro carro terrestre em funcionamento.

Hilvar dedicara muito esforço na organização daquela expedição, e evidentemente estava tão ansioso por tomar parte nela quanto Alvin. Havia planejado o trajeto tendo em mente seus próprios interesses, pois a história natural era a paixão de sua vida, e ele nutria esperanças de encontrar novos tipos de insetos nas regiões relativamente pouco habitadas de Lys pelas quais passariam. Pretendia chegar ao ponto mais meridional que a máquina os levasse, o resto da viagem teria de ser feito a pé. Sem compreender as implicações disso, Alvin não opôs objeção.

Tinham com eles, na viagem, um companheiro — Krif, o mais espetacular dos animais de estimação de Hilvar. Quando estava descansando, as seis asas diáfanas de Krif permaneciam dobradas sobre o seu corpo, o qual reluzia através delas como um cetro cravejado de gemas. Se alguma coisa o incomodava, elevava-se no ar com um adejar iridescente e um ligeiro rumorejar de asas invisíveis. Ainda que o grande inseto atendesse quando chamado e atendesse — às vezes — a ordens simples, era quase totalmente desprovido de cérebro. No entanto, possuía decididamente personalidade própria e, por algum motivo, suspeitava de Alvin, cujas tentativas esporádicas de ganhar sua confiança sempre terminavam em fracasso.

Para Alvin a viagem por Lys tinha algo de sonho. Silenciosa como um espectro, a máquina deslizava pelas planícies ondulantes e contornava florestas, jamais se desviando de seu trilho invisível. Viajava a uma velocidade de aproximadamente dez vezes a de um homem caminhando sem pressa: na verdade, raramente um habitante de Lys experimentava maior velocidade.

Passaram por muitas vilas, algumas maiores do que Air-lee, mas a maioria construída de modo bastante análogo. Alvin interessou-se em notar as diferenças sutis, mas substanciais, no vestuário e até mesmo no aspecto físico entre uma comunidade e outra. A civilização de Lys compunha-se de centenas de culturas distintas, cada uma das quais contribuía com algum talento especial para a totalidade. O carro terrestre levava bom estoque do mais famoso produto de Airlee, um minúsculo pêssego amarelo que era recebido com gratidão sempre que Hilvar distribuía algumas amostras. Muitas vezes parava para conversar com amigos e apresentá-los a Alvin, que nunca deixava de ficar impressionado pela cortesia simples com que todos usavam a voz tão logo ficavam a par de quem era ele. Isso devia ser-lhes muitas vezes bastante incômodo, mas, ao que lhe era dado perceber, sempre resistiam à tentação de usar a telepatia e Alvín jamais se sentia excluído da conversa.

Fizeram pausa mais longa numa vila minúscula, quase oculta por um mar de altos ervais dourados que subiam bem acima de suas cabeças e ondulavam à brisa como se dotados de vida. Ao passarem por eles, eram continuamente afagados por ondas incessantes, enquanto lâminas incontáveis curvavam-se em uníssono sobre eles. A princípio, isso era ligeiramente aborrecido, pois Alvin teve a fantasia tola de que a erva curvava-se a fim de olhá-lo, depois de algum tempo, porém, verificou que o movimento contínuo era bastante tranqüilizador.

Alvin logo entendeu por que haviam feito a pausa. No meio da pequena multidão que já se reunira antes que o carro deslizasse para a aldeia, havia uma moça morena e tímida, que Hüvar lhe apresentou como Nyara. Mostraram-se obviamente muito satisfeitos por se rever, e Alvin invejou-lhes a evidente felicidade causada pelo breve encontro. Hüvar estava claramente dividido entre seus deveres como guia e o desejo de não ter outra companhia senão a de Nyara, Alvin salvou-o do dilema saindo sozinho para um giro de exploração. Não havia muito o que ver na aldeia, mas aproveitou bem o passeio.

Ao reiniciarem a viagem, estava ansioso por fazer muitas perguntas a Hüvar. Não imaginava como poderia ser o amor numa sociedade telepática e, após um intervalo discreto, abordou o assunto. Hüvar dispôs-se de bom grado a explicar-lhe tudo, embora ele suspeitasse haver obrigado o amigo a interromper uma prolongada e terna despedida mental.

Em Lys, ao que parecia, todo amor começava com contato mental, podendo-se passar meses ou anos antes que um casal efetivamente se encontrasse. Assim, explicou Hüvar, era impossível haver falsas impressões, bem como fraudes de ambas as partes. Duas pessoas cujas mentes estavam abertas uma para a outra não podiam ocultar segredos. Se uma delas tentasse, a outra logo saberia que alguma coisa estava sendo escondida.

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