Stanislaw Lem - Regresso das estrelas

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Hall Bregg é um homem sem mundo, um astronauta que regressa duma missão no espaço e encontra a Terra Irreconhecível. Apesar de só terem passado dez anos biológicos, na Terra já decorreram cento e vinte e sete. As cidades estão construídas com uma tecnologia que ele desconhece, os hábitos sociais estão completamente alterados; é ministrada aos seres huma| nos, na infância, uma droga que neutraliza os seus impulsos agressivos. Como conseguirá um astronautal — que representa o pioneirismo — adaptar-se a uma civilização onde não se corre o menor risco, onde as pessoas se tornam menos cultivadoras do prazer e da juventude, esquecendo-se der que significa sonhar ou ambicionar? Hall Bregg irá lutar por se adaptar e encontrar um lugar para si próprio.

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O Dr. Juffon sentir-se-ia orgulhoso de mim, pénsei. Ainda ia no terceiro dia e já… E que começo! Não fora uma qualquer, mas sim uma actriz brilhante e famosa. Não tivera medo, ou se o tivera também encontrara prazer no medo. Era preciso era continuação. Mas porque falara ele de intimidade? Era aquele o aspecto da intimidade deles? Com que heroicidade mergulhara na queda-d água! O nobre gorila. E depois uma beldade adorada pelo povo recompensou-o abundantemente. Que generoso da parte dela!

Todo a. meu rosto ardia. «Está bem, cretino», disse a mim mesmo, brandamente, «que queres ao certo? Uma mulher? Tiveste uma mulher. Tiveste tudo quanto é possível ter aqui, incluindo um convite para apareceres no real. Agora terás uma casa, darás passeios no jardim, lerás livros, olharás para as estrelas, e pensarás, serenamente, na tua modéstia: Estive ali. Estive ali e voltei. E até as leis da física trabalharam a teu favor, felizardo, tens meia vida à tua frente… e lembras-te como o Roemer parecia cem anos mais velho do que tu?»

O ulder iniciou a descida, o assobio começou e o solo, cruzado por estradas brancas e azuis cujas superfícies brilhavam como esmalte tomou-se maior. O sol reflectia-se em grandes lagoas e pequenas piscinas quadradas. As casas espalhadas pelas encostas de montes pouco íngremes tomaram-se progressivamente mais reais. No horizonte azul erguia-se uma cadeia de montanhas com picos brancos. Vi caminhos de saibro, relvados, canteiros de flores, o verde fresco da água em piscinas orladas de cimento, alamedas, arbustos, um telhado branco… Tudo isso girou lentamente, me rodeou e se tomou imóvel, como se tivesse tomado posse da minha pessoa.

IV

A porta abriu-se. Um robot branco e cor de laranja esperava no relvado. Saí.

— Bem-vindo a Clavestra — disse-me. e a sua barriga branca começou inesperadamente a cantar: notas tilintantes. como se tivesse uma caixa de música dentro dele.

Ainda a rir, ajudei-o a descarregar as minhas coisas. Depois a escotilha da retaguarda do ulder, que estava pousado na erva como um pequeno zepelim prateado, abriu-se e dois robots cor de laranja empurraram o meu carro para o exterior. O pesado corpo azul refulgiu ao sol. Esquecera-me por completo dele. Em seguida, todos os robots, carregando as minhas malas e caixas e os meus embrulhos, seguiram em fila indiana na direcção da casa.

A casa era um grande cubo com paredes de vidro. Entrava-se por um solário panorâmico a que se seguiam um átrio, uma sala de jantar e uma escada de madeira, que subia. O robot da caixa de música não deixou de me apontar essa raridade.

No andar de cima havia cinco quartos. Não escolhi um com melhor situação — virado para oriente — porque nesses, em especial o que tinha vista para as montanhas, havia demasiado ouro e prata, ao passo que o meu tinha apenas laivos de verde, como folhas esmagadas num fundo creme.

Eficiente e rapidamente, os robots arrumaram todos os meus pertences em armários, enquanto eu estava à janela. Um porto, pensei, um porto de abrigo. Inclinando-me para a frente, conseguia ver a névoa azulada das montanhas. Em baixo havia um jardim com uma dúzia, mais ou menos, de velhas árvores de fruto ao fundo. As árvores tinham os ramos torcidos e cansados e provavelmente já não davam nada.

Ao lado, na direcção da estrada (vira-a antes, do ulder, obscurecida por sebes), a torre de uma prancha de mergulhos erguia-se acima dos arbustos. A piscina. Quando me voltei, os robots já tinham saído. Transferi a secretária, leve como se fosse inflada, para a janela. Pus-lhe em cima as minhas rimas de jornais científicos, os sacos de livros de cristal e a máquina de leitura. Arrumei separadamente os livros de apontamentos ainda não utilizados e a caneta. Era a minha velha caneta — devido ao aumento da gravidade, começara a verter e borrara tudo, mas Olaf arranjara-a. Pus capas nos livros de apontamentos e rotulei-os: «História», «Matemática» e «Física», mas tudo à pressa porque estava ansioso para me meter dentro de água. Não sabia se podia sair de casa de calções de banho; esquecera-me de arranjar um roupão. Por isso, fui para a casa de banho, no corredor, e, manobrando uma garrafa de espuma, confeccioneiuma horrível monstruosidade que não se parecia com coisa nenhuma. Rasguei-a e recomecei. O segundo roupão saiu um bocadinho melhor, mas mesmo assim metia medo. Cortei com uma faca as irregularidades maiores das mangas e da bainha e ficou mais ou menos apresentável.

Desci, ainda sem saber se estava alguém em casa. O átrio estava deserto. O jardim também. Via-se apenas um robot cor-de-laranja a aparar a relva junto das roseiras, que já não estavam em flor.

Corri praticamente para a piscina. A água brilhava e cobria-a uma frescura invisível. Atirei o roupão para a areia dourada que me queimava os pés, subi os degraus metálicos e corri para o alto da prancha de mergulhos. Era baixa, mas servia para começar. Saltei, dei uma cambalhota simples — não me atrevia a mais ao fim de tanto tempo! — e entrei na água como uma faca.

Nadei, feliz. Comecei por dar largas braçadas numa direcção, virar e nadar na outra direcção. A piscina tinha cerca de 50 metros de comprimento. Fiz oito voltas sem abrandar, saí da água a pingar como uma foca e deitei-me na areia, com o coração a bater com força. Era bom. A Terra tinha as suas atracções! Sequei em poucos minutos. Levantei-me e olhei em redor. Ninguém. Esplêndido. Corri para a prancha de mergulhos. Primeiro dei um salto de costas com cambalhota. Resultou, embora eu tivesse saltado com muita força: em vez de uma prancha havia uma secção de plástico, que funcionava como mola. Depois dei uma cambalhota dupla que não resultou tão bem e me fez bater na água com as coxas, A pele ficou um momento vermelha, como se me tivesse queimado. Repeti. Um bocadinho melhor, mas não completamente bem. Na segunda volta não me endireitei a tempo e fiz um parafuso com os pés. Mas eu era teimoso e tinha tempo, muito tempo! Um terceiro mergulho, um quarto, um quinto. Começara a sentir um zumbido nos ouvidos quando — após mais um olhar em redor, pelo sim, pelo não — tentei uma cambalhota com torção. Foi um fiasco completo. O impacte tirou-me o fôlego, engoli água e, a tossir, arrastei-me para a areia. Sentei-me debaixo da escada azul-celeste da prancha de mergulhos, mortificado e furioso, mas de súbito desatei a rir. Depois nadei mais 400 metros, descansei e nadei outros 400.

Quando voltei para casa o mundo parecia-me diferente. Fora aquilo de que mais sentira a faha, pensei. Um robot branco csperava-me à porta.

— Come no seu quarto ou na sala de jantar?

— Comerei sozinho?

— Sim, senhor. Os outros chegam amanhã.

— Então na sala de jantar.

Fui ao quarto mudar de roupa. Ainda não sabia por onde começar os meus estudos. Provavelmente pela História. Seria o mais razoável, embora eu desejasse fazer tudo ao mesmo tempo e, principalmente, lançar-me ao ataque do mistério da conquista da gravidade. Ouvi um som musical. Como não era o telefone e eu não sabia do que se tratava, servi-me do infor da casa.

— O almoço está servido — explicou uma voz melodiosa.

A sala de jantar estava banhada por uma luz que se filtrava através de verdura. Os painéis curvos do tecto brilhavam como cristal. Na mesa estava só um prato. Um robot trouxe a ementa.

— Não, não — disse-lhe. — Qualquer coisa serve.

O primeiro prato pareceu-me uma sopa fria de frutos. O segundo não me pareceu nada. Teria de dizer adeus a carne, batatas e vegetais, segundo parecia.

Ainda bem que estava a comer sozinho, porque a minha sobremesa explodiu. Um ligeiro exagero, talvez. De qualquer modo, fiquei com creme nos joelhos e na camisola. Tratara-se de uma estrutura complicada, dura apenas à superfície, e eu cravara-lhe descuidadamente a colher.

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