Isaac Asimov - O fim da eternidade

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O fim da eternidade: краткое содержание, описание и аннотация

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Andrew Harlan é um Eterno: membro da classe dominante do futuro. Seu trabalho é viajar pelos séculos monitorando e alterando realidades, corrigindo assim os erros dos homens. A humanidade estava a salvo. Até que Harlan comete o pior dos pecados: apaixona-se. Tido como um de seus melhores trabalhos, este clássico nos mostra mais uma vez por que Asimov é considerado o grande mestre da ficção científica moderna.

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Harlan lutou pelas palavras: — Você diz que ela se vendeu…

— Por que essa expressão? Não há vergonha atribuída ao sexo, nesse século. A única coisa estranha é que ela escolheu você por companheiro, e isso ela fez visando a vida eterna. Isso é evidente.

E Harlan, de braços erguidos, mãos fechadas, sem nenhum pensamento racional na mente, ou com qualquer outro irracional que não o de estrangular e suprimir Finge, pulou para a frente.

Finge retrocedeu precipitadamente. Apontou um revólver com um gesto rápido e trêmulo. — Não me toque! Afaste-se!

Harlan tinha juízo suficiente para deter sua arremetida. Seu cabelo estava desgrenhado. Sua camisa estava manchada de suor. Sua respiração assobiava através das narinas brancas comprimidas.

— Eu o conheço muito bem, como se vê — disse Finge, de maneira insegura — e imaginei que sua reação pudesse ser violenta. Agora, eu atirarei, se tiver de fazê-lo.

— Saia — disse Harlan.

— Sairei. Mas, primeiro, você vai ouvir. Por atacar um Computador, você pode ser desclassificado, mas deixaremos isso passar. Você entenderá, contudo, que não menti. A Noys Lambent da nova Realidade, seja o que for que possa ser ou não ser, não terá essa superstição. Todo o propósito da Mudança será eliminar a superstição.

E sem ela, Harlan — sua voz era quase um rosnado — como poderia uma mulher como Noys querer um homem como você?

O Computador achaparrado caminhou de costas até a porta do quarto pessoal de Harlan, com a arma ainda apontada.

Ele parou para dizer, com uma espécie de júbilo repugnante: — Naturalmente, se você a tivesse agora, Harlan, se você a tivesse agora, você poderia possui-la. Poderia conservar sua ligação e torná-la formal. Isto é, se você a tivesse agora. Mas a Mudança virá em breve, Harlan; você não a terá. Que pena, o agora não dura muito, mesmo na Eternidade, hem, Harlan?

Harlan não mais o fitou. Finge havia vencido, afinal, e estava saindo em clara e evidente posse do campo de batalha. Harlan olhou vagamente para seus próprios pés, e quando levantou os olhos, Finge fora-se — se cinco segundos antes ou quinze minutos, Harlan não poderia ter dito.

Horas haviam-se passado como um pesadelo, e Harlan sentia-se encurralado na prisão de sua mente. Tudo que Finge dissera era tão verdadeiro, tão transparentemente verdadeiro! A mente de Observador de Harlan podia lembrarse de sua relação com Noys, aquela relação pequena e incomum, e ela assumia uma estrutura diferente.

Não era um caso de paixão imediata. Como podia ele ter acreditado que fosse? Paixão para um homem como ele?

É claro que não. As lágrimas brilhavaram em seus olhos e ele sentiu-se envergonhado. Estava óbvio que o negócio era um caso de cálculo frio. A garota tinha certos dotes físicos inegáveis e nenhum princípio moral para impedi-la de usá-los. Então ela os usou e isso nada tinha a ver com Andrew Harlan como pessoa. Ele simplesmente representava sua visão destorcida da Eternidade e o que esta pretendia.

Automaticamente, os longos dedos de Harlan acariciaram os volumes da pequena prateleira de livros. Ele tirou um e abriu-o distraidamente.

As letras embaraçaram-se. As cores desbotadas das ilustrações tornaram-se manchas disformes e insignificantes.

Por que havia Finge se preocupado em lhe dizer tudo aquilo? No mais estrito dos sentidos, ele não deveria ter-se preocupado. Um Observador, ou qualquer pessoa na função de Observador, nunca devia saber os resultados alcançados por sua Observação. Isso o removia bastante da posição ideal da ferramenta objetiva e não-humana.

Fora para feri-lo, naturalmente; para fazer uma vingança desprezível e ciumenta!

Harlan tocou a página aberta da revista. Encontrou-se olhando uma duplicata, em surpreendente vermelho, de um veículo terrestre, semelhante aos veículos dos séculos 45, 182, 590 e 984, assim como de tempos Primitivos recentes. Era uma espécie de coisa muito comum, com um motor de combustão interna. Na era primitiva, frações de petróleo natural eram a fonte de energia, e a borracha natural almofadava as rodas. Esta não era a verdade de nenhum dos séculos posteriores, é claro.

Harlan havia mencionado isso a Cooper. Havia colocado isso em grau de destaque; e agora sua mente, como se desejando desviar-se do presente infeliz, retornou àquele momento. Imagens nítidas e desapropositadas preencheram a dor dentro de Harlan.

— Estes anúncios — dissera ele — contam-nos mais dos tempos Primitivos do que os chamados artigos da mesma revista. Os artigos supõem um conhecimento básico do mundo com o qual lida. Usam termos que não sentem necessidade de explicar. O que é uma “bola de golfe”, por exemplo?

Cooper havia confessado prontamente a sua ignorância.

Harlan continuara no tom didático que raramente podia evitar em ocasiões como aquela. — Pela natureza das citações casuais que recebe, podemos deduzir que era uma bolinha de alguma espécie. Sabemos que é usada num jogo, somente porque é mencionada num item sob o título de “Esse preocupar com educação e raciocínio? Observe este anúnportes”. Podemos ainda deduzir que ela é golpeada por uma vara longa de alguma espécie e que o objetivo do jogo é acertar a bola dentro de um buraco no chão. Mas por que cio! O objetivo dele é apenas induzir os leitores a comprar a bola, mas assim somos presenteados com um retrato excelente e nítido de uma delas, com uma parte cortada para mostrar sua construção.

Cooper, tendo vindo de uma era na qual os anúncios não eram tão desenfreadamente prolíferos como nos séculos posteriores dos tempos Primitivos, achou difícil de se apreciar tudo isso. — Não é bem desgostoso — dissera ele — a maneira pela qual estas pessoas puxam seus próprios interesses? Quem seria suficientemente idiota para acreditar nos elogios de uma pessoa em relação aos seus próprios produtos? Admitiria ela defeitos? Seria provável que ela evitasse exageros?

Harlan, cujo século natal era relativamente abundante em anúncios, levantara sobrancelhas tolerantes e dissera, simplesmente: — Você terá de aceitar isto. É o costume deles e nunca discutimos os costumes de qualquer cultura, desde que estes não prejudiquem a humanidade como um todo.

Mas então a mente de Harlan retornou à sua situação atual e ele se encontrou de volta ao presente, fitando os anúncios espalhafatosos e chamativos da revista. Ele perguntou a si mesmo em súbita excitação: Os pensamentos que acabara de experimentar seriam realmente inaplicáveis? Ou estaria ele descobrindo, de maneira tortuosa, um caminho para sair da escuridão e voltar para Noys?

Propaganda! Um ardil para forçar a expontaneidade das pessoas. Importava a um fabricante de veículos terrestres se certo indivíduo sentisse desejo original ou expontâneo por seus produtos? Se o interessado (esta era a palavra) podia ser persuadido artificialmente ou induzido a sentir aquele desejo e a agir de acordo com ele, não dava no mesmo resultado?

Então, o que importava se Noys o amasse por paixão ou por cálculo? Deixassem-nos apenas ficar juntos o tempo suficiente e ela aprenderia a amá-lo. Ele faria com que ela o amasse e, afinal, o que importava era o amor, e não a sua motivação. Ele desejou então que tivesse lido alguns dos romances fora do Tempo, que Finge havia mencionado com desprezo.

Os punhos de Harlan agarraram um súbito pensamento. Se Noys tinha vindo a ele, a Harlan, em busca da imortalidade, isso podia somente significar que ela ainda não tinha preenchido os requisitos daquele dom. Poderia não ter feito amor com nenhum Eterno, anteriormente. Isso significava que sua relação com Finge havia sido nada mais do que aquela de secretária e patrão. Caso contrário, que necessidade teria ela tido de Harlan?

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