Isaac Asimov - O fim da eternidade

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O fim da eternidade: краткое содержание, описание и аннотация

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Andrew Harlan é um Eterno: membro da classe dominante do futuro. Seu trabalho é viajar pelos séculos monitorando e alterando realidades, corrigindo assim os erros dos homens. A humanidade estava a salvo. Até que Harlan comete o pior dos pecados: apaixona-se. Tido como um de seus melhores trabalhos, este clássico nos mostra mais uma vez por que Asimov é considerado o grande mestre da ficção científica moderna.

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Finge não permitiu isso. Entrou em contato com Harlan menos de uma hora depois que o relatório tinha sido codificado para a direção correta e inserido no deslizador.

A imagem do Computador olhou de dentro da placa de visão.

— Espero que você esteja em seu escritório — disse sua voz.

— Remeti o relatório, senhor — disse Harlan. — Não importa o lugar em que espero por nova tarefa.

— Sim? — Finge examinou o rolo de folhas que tinha na mão, levantando-o, olhando de soslaio e perscrutando sua configuração de perfurações.

— Isto está incompleto — continuou ele. — Posso visitar seus aposentos?

Harlan hesitou por um momento. O homem era seu superior e recusar o autoconvite naquele momento daria uma impressão de insubordinação. Isso denotaria sua culpa, parecia, e sua consciência ferida e dolorida não ousava permitir isso.

— Será bem-vindo, Computador — disse ele firmemente.

A delicadeza polida de Finge introduziu um elemento dissonante de epicurismo nos aposentos angulares de Harlan. O século 95, época natal de Harlan, pendia para o espartano, quanto à mobília da casa, e Harlan nunca perdera completamente o gosto pelo estilo. As cadeiras de metal tubular haviam sido recapadas com um compensado escuro, que fora granulado artificialmente, na aparência de madeira (embora sem muito sucesso). Num canto da sala havia uma pequena peça de mobília, que representava um afastamento ainda maior dos costumes da época.

Ela atraiu o olhar de Finge quase que imediatamente.

O Computador colocou nela um dedo achaparrado, como se para experimentar sua textura. — Que material é este?

— Madeira, senhor — respondeu Harlan.

— A coisa real? Madeira verdadeira? Espantoso! Vocês usam madeira em seu século natal, creio?

— Usamos.

— Sei. Não há nada nas normas contra isso, Técnico — ele esfregou o dedo, com o qual havia tocado o objeto, contra a costura lateral da perna de sua calça — mas não sei se é aconselhável deixar-se afetar pela cultura do século natal. O verdadeiro Eterno adota qualquer cultura pela qual esteja rodeado. Duvido, por exemplo, que eu tenha comido fora de um utensílio energético mais de duas vezes em cinco anos — ele suspirou. — E contudo, sempre pareceu antihigiênico deixar o alimento tocar a matéria. Mas eu não adoto. Eu não adoto.

Seus olhos retornaram ao objeto de madeira, mas desta vez ele ficou com as duas mãos para trás e perguntou: — O que é isto? Para que serve?

— É uma estante de livros — respondeu Harlan. Teve o impulso de perguntar a Finge como se sentia, agora que suas mãos descansavam firmemente na cintura. Não acharia ele mais higiênico ter a roupa e o próprio corpo construídos de campos de energia puros e imaculados?

As sobrancelhas de Finge levantaram-se. — Uma estante de livros. Então estes objetos sobre as prateleiras são livros, certo?

— Sim, senhor.

— Exemplares autênticos?

— Inteiramente, Computador. Eu os adquiri no século 24. Alguns dos que tenho aqui datam do século 20. Se… se pretende dar uma olhada neles, gostaria que fosse cuidadoso. As páginas foram restauradas e impregnadas, mas não são folhas. Elas exigem manuseio cuidadoso.

— Não as tocarei. Não tenho intenção de tocá-las. Há nelas poeira original do século 20, imagino. Livros verdadeiros! — ele sorriu. — Páginas de celulose, também?

Você quis dizer isso.

Harlan confirmou. — Celulose modificada pelo tratamento de impregnação, para vida mais longa. Sim.

Ele abriu a boca para uma inspiração profunda, esforçando-se por continuar calmo. Era ridículo identificar-se com aqueles livros, sentir em si próprio uma mancha sobre eles.

— Eu diria — disse Finge, ainda no assunto — que toldo o conteúdo desses livros poderia ser colocado em dois metros de filme e guardado na ponta de um dedo. O que contêm os livros?

— São volumes encadernados de um jornal do século 20 — respondeu Harlan.

— Você os lê?

— Estes são alguns volumes da coleção completa que tenho — disse Harlan orgulhosamente. — Nenhuma biblioteca da Eternidade pode duplicá-la.

— Sim, seu passatempo. Lembro-me agora de que certa vez você me falou a respeito de seu interesse no Primitivo. Estou admirado por seu Educador ter permitido que você se interessasse por tal coisa. Um completo desperdício de energia.

Os lábios de Harlan adelgaçaram-se. O homem, decidiu ele, estava tentando irritá-lo deliberadamente e fazê-lo perder as faculdades de raciocínio calmo. Se assim fosse, não devia deixar que o outro se saísse bem.

— Acho que você me procurou para falar de meu relatório — disse Harlan de maneira petulante.

— Sim.

O Computador olhou em redor, escolheu uma cadeira e sentou-se pesadamente.

— Não está completo, como lhe disse pelo comunicador.

— Como assim, senhor? — (Calma! Calma!)

Finge rompeu-se numa nervosa contração de um sorriso. — O que aconteceu que você não mencionou, Harlan?

— Nada, senhor.

Embora o dissesse firmemente, ele ficou ali, envergonhado.

— Vamos, Técnico. Você passou diversos períodos de tempo na sociedade da jovem. Ou o fez, se seguiu o mapa espaço-temporal. Você o seguiu, suponho.

A culpa de Harlan cutuou-o até o ponto em que ele não podia nem mesmo rebelar-se contra o engodo desse ataque aberto à sua competência profissional.

Ele apenas pôde dizer: — Segui.

— E o que aconteceu? Você não incluiu nada dos interlúdios pessoais com a mulher.

— Nada de importante aconteceu — disse Harlan, de lábios secos.

— Isso é ridículo. Na sua idade e com a sua experiência, não tenho de lhe dizer que não está a critério do Observador o julgamento do que é importante e do que não é.

Os olhos de Finge estavam fixos em Harlan. Estavam mais duros e impacientes do que convinha à sua linha de interrogatório.

Harlan notou bem aquilo e não se deixou iludir pela voz amável de Finge; contudo, o hábito de obrigação o arrastou. Um Observador devia relatar qualquer coisa. Um Observador era simplesmente um pseudópode senso-perceptivo, expelido no Tempo pela Eternidade. Ele examinava os arredores e era puxado de volta. No desempenho de sua função, o Observador não tinha individualidade própria; não era realmente um homem.

Quase automaticamente, Harlan começou a narração dos eventos que havia excluído de seu relatório. Ele o fez com a memória treinada do Observador, recitando as conversas com minuciosa precisão, reconstruindo o tom de voz e o aspecto da fisionomia. Ele o fez carinhosamente, pois na narrativa ele viveu tudo novamente, e quase esqueceu, no andamento, que a combinação do inquérito de Finge e seu saudável senso de obrigação o estava conduzindo a uma adnissão de culpa.

Foi somente quando se aproximou do resultado final daquela primeira longa conversa que vacilou e a concha de sua objetividade de Observador apresentou fendas.

Ele foi salvo de maiores detalhes pela mão que Finge levantou subitamente e pela voz fina e aguda do Computador. — Obrigado. É o suficiente. Você estava prestes a dizer que teve relações amorosas com a mulher.

Harlan irritou-se. O que Finge dissera era a verdade literal, mas o tom de Finge a fizera parecer lasciva, grosseira e, pior do que isso, vulgar. Fosse o que mais fosse, ou pudesse ser, não era vulgar.

Harlan tinha uma explicação para a atitude de Finge, para sua inquirição ansiosa, para a interrupção do relatório verbal no momento em que o fez. Finge estava com ciúme! Aquilo que Harlan teria jurado era óbvio. Harlan tinha conseguido tomar uma garota que Finge pretendera ter.

Harlan sentiu o triunfo naquilo e achou-o agradável. Pela primeira vez em sua vida, conhecia um objetivo que significava mais para ele do que o frígido desempenho da Eternidade. Ia deixar Finge com ciúme, porque Noys Lambent iria ser permanentemente sua.

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