Isaac Asimov - O fim da eternidade

Здесь есть возможность читать онлайн «Isaac Asimov - O fim da eternidade» весь текст электронной книги совершенно бесплатно (целиком полную версию без сокращений). В некоторых случаях можно слушать аудио, скачать через торрент в формате fb2 и присутствует краткое содержание. Город: São Paulo, Год выпуска: 1974, Издательство: Hemus, Жанр: Фантастика и фэнтези, на португальском языке. Описание произведения, (предисловие) а так же отзывы посетителей доступны на портале библиотеки ЛибКат.

O fim da eternidade: краткое содержание, описание и аннотация

Предлагаем к чтению аннотацию, описание, краткое содержание или предисловие (зависит от того, что написал сам автор книги «O fim da eternidade»). Если вы не нашли необходимую информацию о книге — напишите в комментариях, мы постараемся отыскать её.

Andrew Harlan é um Eterno: membro da classe dominante do futuro. Seu trabalho é viajar pelos séculos monitorando e alterando realidades, corrigindo assim os erros dos homens. A humanidade estava a salvo. Até que Harlan comete o pior dos pecados: apaixona-se. Tido como um de seus melhores trabalhos, este clássico nos mostra mais uma vez por que Asimov é considerado o grande mestre da ficção científica moderna.

O fim da eternidade — читать онлайн бесплатно полную книгу (весь текст) целиком

Ниже представлен текст книги, разбитый по страницам. Система сохранения места последней прочитанной страницы, позволяет с удобством читать онлайн бесплатно книгу «O fim da eternidade», без необходимости каждый раз заново искать на чём Вы остановились. Поставьте закладку, и сможете в любой момент перейти на страницу, на которой закончили чтение.

Тёмная тема
Сбросить

Интервал:

Закладка:

Сделать

Isaac Asimov

O fim da eternidade

1. TÉCNICO

Andrew Harlan pisou dentro da caldeira. Seus lados eram perfeitamente redondos e ela se ajustava confortavelmente dentro de um eixo vertical composto de barras largamente espaçadas, que tremeluziam numa neblina invisível, dois metros acima da cabeça de Harlan. Este tomou os controles e acionou calmamente a alavanca de partida da caldeira.

Ela não se moveu.

Harlan não esperava que ela o fizesse. Não esperava nenhum movimento; nem para cima nem para baixo, esquerda ou direita, para frente ou para trás. Contudo, os espaços entre as barras tinham-se fundido numa claridade acinzentada, que era sólida ao toque, porém imaterial para tudo o mais. E havia a pequena agitação em seu estômago, o leve (psicossomático?) traço de vertigem que lhe revelavam que tudo que a caldeira continha, inclusive ele, estava se precipitando para cima na escala do Tempo, através da Eternidade.

Ele tinha embarcado na caldeira no século 575; a base de operações o nomeara dois anos antes. Na época, o século 575 tinha sido o mais distante na escala do Tempo em que ele já tinha viajado. Agora estava dirigindo-se ao século 2456.

Sob circunstâncias normais, ele poderia ter-se sentido um pouco perdido com a perspectiva. Seu século nativo era no distante passado, o século 95, para ser exato.

Era um século rigidamente restringido de poder atômico, levemente rústico, amigo de madeira natural como material para construção, exportadores de certas bebidas destiladas aceitáveis em quase todas as épocas e importadores de sementes de trifólio. Apesar de que Harlan não estivera no século 95 desde que entrara para o treinamento especial e se tornara um Aprendiz, com a idade de quinze anos, havia sempre aquele sentimento de perda quando alguém deixava o “lar”. No século 2456, estaria aproximadamente a duzentos e quarenta milênios de sua época natal, e esta distância é considerável, mesmo para um Eterno calejado.

Sob circunstâncias normais, tudo seria assim.

Mas naquele exato momento Harlan estava com um péssimo ânimo para pensar em qualquer coisa, senão no fato de que seus documentos pesavam em seu bolso e seu plano pesava em seu coração. Estava um pouco assustado, um pouco tenso, um pouco confuso.

Foram suas mãos, atuando por si mesmas, que trouxeram a caldeira para o lugar adequado no século correto.

Era estranho que um Técnico sentisse tensão ou nervosismo por alguma coisa. Foi o que disse o Educador Yarrow certa vez:

“Acima de tudo, um Técnico deve ser imparcial. A Mudança de Realidade que ele inicia pode mudar as vidas de cerca de cinqüenta bilhões de pessoas. Um milhão ou mais delas poderiam ser tão drasticamente afetadas, a ponto de serem consideradas novos indivíduos. Sob estas condições, uma atitude emocional é uma desvantagem evidente.”

Harlan tirou da mente a lembrança da voz seca de seu professor, com um quase selvagem chacoalhar de cabeça. Naqueles dias, não tinha nunca imaginado que ele tivesse o peculiar talento para aquela mesma posição. Mas a emoção tinha-o atacado, afinal de contas. Não pelos cinqüenta bilhões de pessoas. O que significava para ele, no Tempo, cinqüenta bilhões de pessoas? Havia apenas uma. Uma só pessoa.

Apercebeu-se de que a caldeira estava imóvel e, com uma pequena pausa para coordenar seus pensamentos e situar-se dentro da estrutura mental impessoal e fria que um Técnico deve ter, saiu. A caldeira de que saiu, naturalmente, não era a mesma que aquela em que havia embarcado, no sentido de que não era composta dos mesmos átomos. Não se preocupou com isso mais do que um Eterno se preocuparia. Preocupar-se com a mística da viagem no Tempo, antes que com o simples fato dela existir, era característica de um Aprendiz, de um recém-chegado à Eternidade.

Deteve-se novamente diante da cortina ilimitadamente fina de não-Espaço e não-Tempo que o separava, de um lado, da Eternidade, e do outro, do Tempo normal.

Este seria um Setor da Eternidade completamente novo para ele. Conhecia-o de uma maneira superficial, naturalmente, tendo verificado no Manual Temporal. Entretanto, não havia substituto para a situação atual, e ele se firmou para o choque inicial de ajustamento.

Ajustou os controles; uma coisa simples no passar para a Eternidade (e bastante complicada no passar para o Tempo: um tipo de passagem que era relativamente menos freqüente). Atravessou a cortina e encontrou-se ofuscado pela claridade. Automaticamente levantou a mão para proteger os olhos.

Somente um homem o encarou. A princípio, Harlan pôde ver somente sua silhueta.

— Sou o Sociólogo Kantor Voy — disse o homem. — Imagino que você seja o Técnico Harlan.

Harlan fez que sim com a cabeça e disse: — Pai Tempo! Não é ajustável este tipo de ornamentação?

Voy olhou ao redor e disse tolerantemente: — Refere-se às películas moleculares?

— Certamente — respondeu Harlan. O Manual as havia mencionado, mas não dizia nada a respeito de uma insana confusão de reflexos de luz.

Harlan percebeu ser a sua contrariedade totalmente razoável. O século 2456 estava orientado para a matéria, assim como a maioria dos séculos, de maneira que ele tinha o direito de esperar uma compatibilidade básica desde o princípio. Não teria nada da total confusão (para qualquer um nascido orientado para a matéria) dos vórtices de energia dos séculos 300, ou das dinâmicas de campo dos séculos 600. No século 2456, para conforto do Eterno comum, a matéria era usada para tudo, desde as paredes aos pregos.

Para ser exato, havia matéria e matéria. Um membro de um século orientado para a energia não poderia compreender isso. Para ele, toda a matéria poderia parecer como sendo variações menores de um objeto que era grosseiro, pesado e bárbaro. Para Harlan, orientado para a matéria, contudo, havia madeira, metal (subdivisões, nebuloso e claro), plástico, silicatos, concreto, couro e assim por diante.

Mas- matéria consistindo unicamente de espelhos!

Esta foi sua primeira impressão do século 2456. Qualquer superfície brilhava e refletia a luz. Em todo lugar estava a ilusão de completa lisura; o efeito de uma película molecular. E em seu sempre repetido reflexo, no do Sociólogo Voy, no de qualquer coisa que ele pudesse ver, em fragmentos e inteiro, em todos os ângulos, havia confusão. Extravagante confusão e náusea!

— Sinto muito — disse Voy — é o costume do século, e o Setor encarregado dele acha de boa praxe adotar os costumes onde forem praticáveis. Você se acostumará a isso depois de algum tempo.

Voy caminhou rapidamente sobre os pés de um outro Voy de cabeça para baixo, que o imitou passo por passo. Adiantou-se para acionar o indicador de contato-cabelo e baixou-o para o ponto de origem, numa escala espiral.

Foram-se os reflexos; desvaneceu-se a estranha luz. Harlan sentiu-se novamente em seu mundo.

— Se você vier comigo agora… — disse Voy. Harlan seguiu por um corredor vazio que, como ele sabia, devia ter sido, momentos atrás, uma confusão de luz artificial e reflexos, subindo por uma rampa, atravessando uma ante-sala e entrando num escritório.

Durante toda a pequena jornada, nenhum ser humano fora visto. Harlan estava tão acostumado a isso e aceitava tanto o fato, que teria ficado surpreso, quase chocado, se a silhueta de uma figura humana tivesse atingido seus olhos. Não havia dúvida de que se havia espalhado a notícia de que um Técnico estava vindo por ali. Mesmo Voy conservou distância, e quando, acidentalmente, a mão de Harlan esbarrou em sua luva, Voy se retraiu com visível espanto.

Harlan estava vagamente surpreso com o toque de amargura que sentiu com tudo isso. Tinha pensado que a concha que havia criado em volta de seu espírito fosse mais grossa, mais suficientemente insensível do que aquilo. Se estava enganado, se sua casca tinha ficado mais fina, poderia haver somente uma razão para isso.

Читать дальше
Тёмная тема
Сбросить

Интервал:

Закладка:

Сделать

Похожие книги на «O fim da eternidade»

Представляем Вашему вниманию похожие книги на «O fim da eternidade» списком для выбора. Мы отобрали схожую по названию и смыслу литературу в надежде предоставить читателям больше вариантов отыскать новые, интересные, ещё непрочитанные произведения.


Отзывы о книге «O fim da eternidade»

Обсуждение, отзывы о книге «O fim da eternidade» и просто собственные мнения читателей. Оставьте ваши комментарии, напишите, что Вы думаете о произведении, его смысле или главных героях. Укажите что конкретно понравилось, а что нет, и почему Вы так считаете.

x