Ken Kesey - Um Estranho No Ninho

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O romance de Ken Kesey é inspirado em suas próprias experiências quando participou de pesquisas com drogas psicoativas no centro psiquiátrico do Menlo Park Veterans Hospital (Califórnia). 'Um estranho no ninho' é protagonizado por R. P. McMurphy, um preso que escapa da condenação fingindo-se de louco. McMurphy é então internado em um hospício, sob a tutela da sádica Chefona, a enfermeira Ratched, que comanda os internos com suas rigorosas sessões de terapia e eletrochoque. Aos poucos McMurphy percebe que o hospício pode ser muito pior que a prisão, nesse novo universo cercado de pacientes inseguros, ansiosos e constantemente dopados. Pessoas que buscaram refúgio da sociedade no hospício.

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E enquanto estou andando pelo corredor com o balde, zuum, a Chefona passa por mim com toda a sua antiga velocidade, calma e força, e vira porta adentro. Aquilo me deixa curioso.

Do lado de fora, no corredor, sozinho, reparo como tudo está claro – não há neblina em lugar nenhum. Faz um pouco de frio no lugar por onde a enfermeira acabou de passar, e os tubos brancos no teto circulam uma luz congelada como bastões de gelo brilhantes, como serpentinas de refrigeradores armadas para brilharem brancas. Os bastões se estendem até a porta da Sala do Pessoal onde a enfermeira acabou de entrar, na extremidade do corredor – uma porta pesada de aço, como a da Sala de Choque, no Setor Um, exceto que nessa há números impressos, além de um pequeno olho mágico de vidro, na altura da cabeça, para permitir que o pessoal olhe para fora e veja quem está batendo. Quando me aproximo, noto que há luz a escoar-se para fora, através daquele olho mágico, luz verde, amarga como bílis. A reunião do pessoal está prestes a se iniciar, é por isso que há aquele escapamento verde; ele estará cobrindo todas as paredes e janelas quando a reunião estiver lá pela metade, para que eu o limpe com a esponja e esprema no balde, usando a água mais tarde para lavar os encanamentos do banheiro.

Limpar a Sala do Pessoal é sempre ruim. As coisas que eu já tive de limpar durante essas reuniões ninguém acreditaria; coisas horríveis, venenos manufaturados diretamente de poros de pele, e ácidos no ar, bastante fortes para derreter um homem. Eu já vi isso.

Estive em algumas reuniões em que as pernas da mesa se esticavam e se contorciam, e as cadeiras se embolavam e as paredes se roçavam umas contra as outras, até que se podia torcer o suor para fora da sala. Estive em reuniões em que ficavam falando de um paciente durante tanto tempo, que o paciente se materializava em carne e osso, nu, na mesa de café diante deles, vulnerável a qualquer idéia perversa que eles tivessem; eles o deixariam todo imundo numa sujeira terrível antes que tivessem terminado.

É por isso que eles me mantêm nas reuniões do pessoal, porque pode ser um negócio tão imundo que alguém tem de limpar, e uma vez que a Sala de Pessoal só fica aberta durante as reuniões, tem de ser alguém que eles pensam que não será capaz de contar para todo mundo o que está acontecendo. Sou eu. Venho fazendo isso há tanto tempo, passando a esponja, tirando a poeira, e limpando esta sala e a outra antiga de madeira, no prédio velho, que o pessoal, normalmente, nem nota minha presença; ando de um lado para outro cumprindo as minhas tarefas, e eles vêem através de mim, como se eu não estivesse lá – a única coisa de que sentiriam falta, se eu não aparecesse, seria da esponja e do balde de água a flutuar no espaço.

Mas desta vez, quando bato e a Chefona espia pelo olho mágico, ela olha bem para mim e leva mais tempo do que de hábito para destrancar a porta para que eu entre. O rosto dela voltou à forma usual, mais forte do que nunca, me parece. Todos os outros continuam pondo açúcar no café e apanhando cigarros, como costumam fazer antes de todas as reuniões, mas há uma tensão no ar. No começo, penso que é por minha causa. Depois, reparo que a Chefona ainda nem se sentou, ainda nem se deu ao trabalho de ir buscar uma xícara de café.

Ela me deixa passar pela porta e torna a me apunhalar com os olhos quando passo por ela.

Fecha a porta depois que entro e a tranca. Então, vira-se e olha fixa e furiosamente para mim por mais algum tempo. Sei que está desconfiada. Pensei que ela pudesse estar perturbada demais pela maneira como McMurphy a desafiou para prestar qualquer atenção em mim, mas não parece nada abalada. Ela está com a cabeça fria e se perguntando agora como foi que o Sr. Bromden ouviu aquele Agudo McMurphy pedindo-lhe que levantasse a mão naquela votação? Como foi que ele soube largar o esfregão e ir sentar-se com os Agudos diante daquele aparelho de TV? Nenhum dos outros Crônicos fez aquilo. Ela se está perguntando se não estaria na hora de fazer uma verificação no nosso Sr. Bromden.

Dou as costas para ela e me afundo no canto com a minha esponja. Levanto a esponja acima da cabeça de forma que todo mundo na sala possa ver como está coberto de lama verde e como estou trabalhando duro; então me inclino e esfrego com mais força do que nunca. Mas por mais duro que eu trabalhe e por mais que me esforce para agir como se não me desse conta de que ela está ali atrás, ainda posso senti-la de pé na porta e perfurando o meu crânio até que dentro de um minuto ela conseguirá penetrar nele. Estou quase a ponto de desistir e gritar e contar tudo a eles, se ela não tirar aqueles olhos de cima de mim.

Então ela se dá conta de que também está sendo observada – por todo o resto do pessoal. Da mesma maneira como está curiosa a meu respeito, eles estão curiosos a seu respeito, e o que está planejando fazer a respeito daquele ruivo lá na enfermaria. Estão observando para ver o que dirá sobre ele, e não se importam nem um pouco com um índio idiota qualquer, de quatro, no canto. Estão esperando por ela; assim, ela pára de olhar para mim, vai pegar uma xícara de café e se senta, mexe o açúcar com tanto cuidado que a colher nunca toca a borda da xícara.

É o médico quem toma a iniciativa.

– Bem, minha gente, que tal começarmos?

Ele sorri para os residentes que estão bebericando o café. Está tentando não olhar para a Chefona. Ela está sentada ali tão calada que o faz ficar nervoso e confuso. Tira os óculos, em seguida os põe de novo para olhar para o relógio, no qual começa a dar corda enquanto fala.

– Já se passaram 15 minutos. Já passou da hora de começarmos. A Srta. Ratched, como a maioria de vocês sabe, convocou esta reunião. Ela me telefonou antes da sessão da Comunidade Terapêutica e disse que em sua opinião McMurphy viria sem dúvida a constituir um distúrbio na ala. Incrivelmente intuitiva, levando em consideração o que aconteceu há alguns minutos, não acham?

Ele pára de dar corda no relógio porque já a deu toda e mais uma volta vai fazê-lo voar em pedaços por toda parte. Fica sentado ali, sorrindo para o relógio, tamborilando as costas da mão com os dedinhos rosados, esperando. Geralmente, mais ou menos a essa altura da reunião, ela assume o comando, mas ela nada diz.

– Depois de hoje – continua o médico – ninguém pode dizer que este homem com quem estamos lidando é um homem comum. Não, certamente que não. Que ele é um elemento perturbador, isto é óbvio. Assim… ah… conforme vejo, o nosso objetivo nessa discussão é decidir que atitude tomar com relação a ele. Creio que a enfermeira convocou esta reunião, corrija-me se estiver enganado, Srta. Ratched, para falar a respeito da situação e unificar a opinião do pessoal sobre o que deverá ser feito com McMurphy?

Ele lhe lança um olhar suplicante, mas ela ainda nada diz. Ergueu o rosto para o teto, procurando sujeiras, muito provavelmente, e não parece ter ouvido uma só palavra do que ele esteve dizendo.

O médico vira-se para a fileira de residentes do outro lado da sala: todos eles têm a mesma perna cruzada e a xícara de café sobre o mesmo joelho.

– Vocês, rapazes – diz ele. – Compreendo que ainda não tiveram o tempo adequado para chegar a um diagnóstico bem feito do paciente, mas vocês tiveram uma oportunidade de observá-lo em ação. Que é que vocês acham?

A pergunta faz com que levantem a cabeça de estalo. Com muita esperteza ele também os colocou na raia. Todos eles olham dele para a Chefona. De alguma forma ela recuperou todo o seu poder anterior em uns poucos minutos. Apenas ficando sentada ali, sorrindo para o teto e sem nada dizer, ela recuperou o controle e fez com que todos percebessem que ela é a força ali dentro que tem de ser respeitada. Se esses rapazes não jogarem bem direitinho, serão capazes de ir acabar o treinamento lá em Portland, no hospital de alcoólatras. Eles começam a sentir-se inquietos, como o médico.

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