Ken Kesey - Um Estranho No Ninho

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O romance de Ken Kesey é inspirado em suas próprias experiências quando participou de pesquisas com drogas psicoativas no centro psiquiátrico do Menlo Park Veterans Hospital (Califórnia). 'Um estranho no ninho' é protagonizado por R. P. McMurphy, um preso que escapa da condenação fingindo-se de louco. McMurphy é então internado em um hospício, sob a tutela da sádica Chefona, a enfermeira Ratched, que comanda os internos com suas rigorosas sessões de terapia e eletrochoque. Aos poucos McMurphy percebe que o hospício pode ser muito pior que a prisão, nesse novo universo cercado de pacientes inseguros, ansiosos e constantemente dopados. Pessoas que buscaram refúgio da sociedade no hospício.

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Ela toma mais um gole e coloca a xícara na mesa; a pancada soa como uma martelada; todos os três residentes se empinam nas cadeiras.

– Não – continua ela. – Ele não é extraordinário. É simplesmente um homem e nada mais, e está sujeito a todos os medos, e toda a covardia, e toda a timidez às quais qualquer outro homem está sujeito. Se dermos mais alguns dias, tenho a forte impressão de que demonstrará isso, tanto para nós como para o resto dos pacientes. Se o mantivermos conosco tenho certeza de que sua impudência cederá, sua rebelião pessoal se transformará em nada, e – ela sorri, sabendo de alguma coisa que ninguém mais sabe – o nosso herói ruivo se reduzirá a uma coisa que todos os pacientes reconhecerão e da qual perderão o respeito: um fanfarrão e um valentão, do tipo que é capaz de subir numa caixa de sabão e gritar para que os outros o sigam, da maneira como vimos o Sr. Cheswick fazer, e então recuar no momento em que surgir qualquer perigo verdadeiro para ele pessoalmente.

– O paciente McMurphy – o rapaz do cachimbo sente que deve tentar defender sua posição e salvar um pouco da aparência – não me parece ser um covarde.

Fico achando que ela vai ficar zangada; mas ela apenas lhe lança aquele olhar "vamos esperar para ver" e diz:

– Eu não disse que ele era exatamente um covarde, Sr. Gideon; oh, não. Ele apenas gosta muito de alguém. Como psicopata, ele gosta do Sr. Randle Patrick McMurphy demais para sujeitá-lo a qualquer perigo desnecessário. – Ela dirige ao rapaz um sorriso que lhe apaga definitivamente o cachimbo.

– Se apenas esperarmos um pouco, o nosso herói, como é que vocês universitários dizem?, vai correr da raia? É isso?

– Mas isso pode levar semanas – retruca o rapaz.

– Nós temos semanas – diz ela. Levanta-se, parecendo mais satisfeita consigo mesma do que já a vi desde que McMurphy chegou para perturbá-la, há uma semana. – Nós temos semanas, ou meses ou até anos se necessário. Tenha em mente que o Sr. McMurphy está internado. A duração do tempo que ele passará aqui neste hospital cabe inteiramente a nós decidir. Agora, se não há mais nada…

* * *

A maneira como a Chefona agiu, tão cheia de confiança, naquela reunião, me preocupou durante algum tempo, mas não fez qualquer diferença para McMurphy. Durante todo o fim de semana, e na semana seguinte, ele foi tão duro com ela e com os negros como sempre, e os pacientes estavam adorando aquilo. Ele ganhara a aposta. Fizera a enfermeira perder a cabeça, como disse, e havia recebido o prêmio, mas aquilo não o fez parar de seguir em frente e de agir como sempre agira, gritando pelo corredor de um lado para outro, ridicularizando os crioulos, frustrando todo o pessoal do hospital, indo tão longe a ponto de se aproximar da Chefona, uma vez, no corredor, e lhe perguntar se ela não se importaria de dizer qual era a medida real, polegada por polegada, dos seus grandes peitos, que ela fazia o possível para esconder, mas nunca conseguia. Ela continuou andando em frente, ignorando-o do mesmo modo como preferira ignorar a maneira como a natureza a havia marcado com aqueles atributos exagerados de feminilidade, como se ela estivesse acima dele, e do sexo e de tudo aquilo que é fraco e próprio da carne.

Quando ela afixou a distribuição de tarefas no quadro de avisos e ele leu que ela lhe destinara a limpeza das latrinas, foi até o escritório dela, bateu na janela, e lhe agradeceu pessoalmente pela honra, dizendo-lhe que pensaria nela toda vez que limpasse um urinol. Ela lhe respondeu que não era necessário; que apenas fizesse o seu trabalho e aquilo seria o suficiente, obrigada.

O máximo que ele fazia neles era passar uma escova pelos vasos uma ou duas vezes, cantando alguma canção o mais alto que podia no ritmo em que passava a escova; então derramava um pouco de detergente ali dentro e pronto, estava acabado.

– Está bastante limpo – dizia ao crioulo que viesse atrás dele para espionar a maneira apressada como executava o trabalho. – Talvez não esteja limpo o suficiente para algumas pessoas, mas eu pretendo mijar dentro deles e não comer neles.

E quando a Chefona cedeu às reclamações do crioulo frustrado e veio examinar pessoalmente o trabalho de limpeza de McMurphy, ela trouxe o espelhinho de um estojo e o colocou sob a borda dos vasos. Foi andando, sacudindo a cabeça e dizendo:

– Ora, isto é uma lástima… uma lástima – para cada vaso que examinava.

McMurphy ia caminhando bem ao lado dela, piscando o olho e dizendo à guisa de resposta:

– Não, isto é uma latrina de banheiro… latrina de banheiro.

Mas ela não se descontrolou, nem mesmo deu a impressão disso. Não o deixaria em paz com as latrinas, usando aquela mesma terrível pressão lenta e paciente que usava com todo mundo, enquanto ele ficava de pé, ali na frente dela, parecendo um menino ao ser repreendido, baixando a cabeça e pondo a ponta de uma bota sobre a outra, dizendo: "Eu tento e tento, dona, mas creio que nunca conseguirei fazer pontos como o primeiro dos merdeiros."

Uma vez ele escreveu uma coisa num pedaço de papel, numa escrita estranha que parecia um alfabeto estrangeiro, e prendeu com um pedaço de chiclete sob uma daquelas bordas do vaso; quando ela foi até aquela latrina com o espelho, teve um pequeno sobressalto diante do que leu refletido e deixou o espelho cair dentro da latrina. Mas não perdeu o controle. Aquela cara e aquele sorriso de boneca haviam sido forjados na confiança. Ergueu-se de junto da latrina e lançou-lhe um olhar que seria capaz de descascar uma pintura. Disse-lhe que o seu trabalho era de tornar o banheiro mais limpo e não mais sujo.

Na realidade, não havia muita limpeza, de nenhuma espécie, sendo feita na ala. Tão logo chegava a hora da tarde marcada para faxina, também era hora dos jogos de beisebol na TV, e todo mundo ia e enfileirava as cadeiras diante do aparelho e não saía de lá até a hora do jantar. Não fazia qualquer diferença que a eletricidade estivesse desligada na Sala das Enfermeiras e que não pudéssemos ver nada além daquela tela cinzenta, vazia, porque McMurphy nos divertia durante horas, sentava e falava, contava todo tipo de histórias, como, por exemplo, como ele tinha ganhado mil dólares em um mês dirigindo um caminhão para uma turma de trapaceiros e depois perdido cada centavo para um canadense num torneio de atirar machado; ou como ele e um companheiro haviam convencido um cara com uma boa conversa, a montar um touro brama num rodeio em Albany, e montá-lo usando uma venda nos olhos: "Não o touro, eu quero dizer, o cara é que usava a venda." Eles disseram ao cara que a venda o impediria de ficar tonto quando o touro começasse a corcovear; então, quando amarraram uma faixa nos olhos dele de forma que nada pudesse ver, puseram-no no dorso do touro, montado de costas. McMurphy contou essa história umas duas vezes e batia na coxa com o gorro e ria todas as vezes que se lembrava. "De olhos vendados e montado ao contrário… E eu sou um filho da puta se ele não se agüentou o tempo todo e ganhou o prêmio. E eu fiquei em segundo lugar; se ele tivesse sido derrubado eu teria ganho o prêmio e ficado em primeiro lugar. Juro que, da próxima vez que eu der um golpe desses, vou é vendar os olhos do maldito do touro."

Batia com o pé no chão e atirava a cabeça para trás, rindo, rindo, enfiando o polegar nas costelas de quem quer que estivesse sentado perto dele, tentando fazer o outro rir também.

Houve ocasiões naquela semana em que eu ouvia aquela risada alta e o observava a coçar a barriga, espreguiçar-se e bocejar, inclinando-se para trás para piscar o olho para a pessoa com quem estivesse brincando, tudo aquilo com tanta naturalidade como a respiração, e eu até parava de me preocupar com a Chefona e com a Liga que a apoiava. Pensava que ele era suficientemente forte para ser ele mesmo, que ele nunca recuaria da maneira como ela esperava que o fizesse. Eu pensava que, talvez, ele realmente fosse algo de extraordinário. Ele é o que é, é isso. Talvez isto o torne bastante forte, o fato de ser aquilo que ele é. A Liga não pôde apanhá-lo durante todos esses anos; que é que faz a enfermeira pensar que ela será capaz de fazê-lo numas poucas semanas? Ele não vai deixar que eles o pervertam e o manipulem.

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