Ken Kesey - Um Estranho No Ninho

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Um Estranho No Ninho: краткое содержание, описание и аннотация

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O romance de Ken Kesey é inspirado em suas próprias experiências quando participou de pesquisas com drogas psicoativas no centro psiquiátrico do Menlo Park Veterans Hospital (Califórnia). 'Um estranho no ninho' é protagonizado por R. P. McMurphy, um preso que escapa da condenação fingindo-se de louco. McMurphy é então internado em um hospício, sob a tutela da sádica Chefona, a enfermeira Ratched, que comanda os internos com suas rigorosas sessões de terapia e eletrochoque. Aos poucos McMurphy percebe que o hospício pode ser muito pior que a prisão, nesse novo universo cercado de pacientes inseguros, ansiosos e constantemente dopados. Pessoas que buscaram refúgio da sociedade no hospício.

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Mas ela não explode, não imediatamente, não até cerca de uma hora depois. Por trás do vidro o sorriso dela está contorcido e estranho, como nunca o vimos antes. Ela apenas fica sentada. Posso ver seus ombros se erguerem e descerem quando ela respira.

McMurphy olha para cima, para o relógio, e diz que está na hora do jogo. Ele está ali, perto do bebedouro com alguns dos outros Agudos, agachado sobre os joelhos, limpando o rodapé. Estou varrendo o armário de vassouras pela décima vez hoje. Scanlon e Harding estão com a enceradeira, subindo e descendo pelo corredor, dando brilho na cera nova, formando oito brilhantes. McMurphy torna a dizer que acha que deve estar na hora do jogo e se levanta. Deixa o esfregão de limpeza onde está. Mais ninguém pára de trabalhar. McMurphy vai andando e passa pela janela, atrás da qual ela se encontra, a olhar fixa e furiosamente para ele, e sorri para ela como se soubesse que agora ele a derrotou. Quando inclina a cabeça para trás, dá-lhe uma piscadela, ela tem aquele pequeno sobressalto de cabeça. Todo mundo continua entregue ao que está fazendo, mas todos observam pelos cantos dos olhos enquanto ele arrasta a poltrona até a frente da TV, liga o aparelho e se senta. Uma imagem surge na tela, de um papagaio, lá no campo de beisebol, que canta um anúncio de lâmina de barbear. McMurphy levanta-se e aumenta o volume para anular o som da música do alto-falante no teto, e arrasta uma outra cadeira para a sua frente e se senta, cruza os pés sobre a cadeira e acende um cigarro. Coça a barriga e se espreguiça.

– Puxa vida! Cara, tudo que eu preciso agora é de uma lata de cerveja e de uma boa garota.

Podemos ver o rosto da enfermeira ir-se enrubescendo e a sua boca contraindo-se enquanto olha fixo para ele. Ela olha em volta por um segundo e percebe que todo mundo está observando o que ela vai fazer – até os crioulos e as enfermeiras lançam olhares disfarçados para ela, e os residentes começam a aparecer para a reunião do pessoal. Todos a estão observando. Sua boca se cerra. Ela torna a olhar para McMurphy e espera até que acabem os anúncios cantados das lâminas de barbear; aí, levanta-se e vai até a porta de aço onde estão os controles, mexe num interruptor e a imagem da TV torna a ficar cinza. Não há mais nada na tela além de um olhinho de luz focalizado direto sobre McMurphy, sentado ali.

Aquele olho não o incomoda nem um pouco. Para dizer a verdade, ele nem deixa que se perceba que a imagem foi desligada; põe o cigarro entre os dentes e empurra o gorro para a frente, até que tem de se reclinar para ver sob a aba.

E fica sentado daquele jeito, as mãos cruzadas atrás da cabeça, um cigarro soltando fumaça sob a aba do gorro – continua olhando para a tela da TV.

A enfermeira suporta isso o quanto pode. De repente, vai até a porta da Sala das Enfermeiras e grita para ele que seria melhor que ajudasse os homens com a limpeza. Ele a ignora.

– Eu disse, Sr. McMurphy, que a presunção é de que o senhor esteja trabalhando neste momento. – A voz dela tem um guinchado tenso como o de uma serra elétrica ao cortar um pinheiro. – Sr. McMurphy, eu o estou avisando! Todo mundo parou com o que estava fazendo. Ela olha em volta, dá um passo para fora da Sala das Enfermeiras, na direção de McMurphy.

– O senhor está internado, sabe disso. O senhor está… sob a minha jurisdição… do pessoal. – Ela está erguendo o punho, todas aquelas unhas vermelho-alaranjado ardendo na sua palma. – Sob jurisdição e controle…

Harding desliga a enceradeira e a deixa no corredor, vai e puxa uma cadeira para junto de McMurphy, senta e também acende um cigarro.

– Sr. Harding! Volte já para os seus deveres programados!

Penso em como a voz dela soa como se batesse num prego, e isto me parece tão engraçado que quase rio.

– Sr. Har – ding!

Então Cheswick vai e apanha uma cadeira e depois é a vez de Billy Bibbit, em seguida Scanlon e então Fredrickson e Sefelt e finalmente todos nós largamos os nossos esfregões e vassouras e flanelas, e todos vamos apanhar cadeiras.

– Vocês, homens… . Parem com isso! Parem!

E estamos todos sentados ali enfileirados diante do aparelho de TV desligado, olhando para a tela cinzenta, como se pudéssemos ver o jogo de beisebol claro como o dia, e ela esbraveja e grita atrás de nós.

Se alguém entrasse e olhasse, homens assistindo a uma TV desligada, com uma mulher de 50 anos a berrar e guinchar às suas costas, falando sobre disciplina, ordem e fazendo recriminações, pensaria que o bando inteiro era de doidos varridos.

* * *

PARTE II

Bem pelo canto do olho posso ver aquele rosto branco-esmaltado na Sala das Enfermeiras, oscilando sobre a mesa. Eu o vejo a se empenar e fluir, enquanto tenta retomar sua forma. Os outros também estão observando, embora tentem agir como se não estivessem. Estão tentando agir como se ainda estivessem com os olhos presos unicamente naquela TV desligada na nossa frente, mas qualquer um nota que estão lançando olhares de soslaio para a Chefona, ali atrás do seu vidro. Pela primeira vez, ela está do outro lado do vidro, experimentando contudo a sensação de como é que é ser observada quando o que você quer mais do que tudo é poder puxar uma cortina verde entre seu rosto e todos os olhos dos quais você não pode fugir.

Os internos, os crioulos, as enfermeiras, eles também a observam, esperando que ela vá pelo corredor quando chegar a hora da reunião do pessoal que ela mesma convocou; esperando para ver como é que vai agir, agora que é sabido que se pode fazer com que ela perca o controle. Ela sabe que a estão observando, mas não se move. Nem mesmo quando eles começam a se dirigir para a Sala do Pessoal sem ela. Percebo que toda a maquinaria dentro da parede está parada, como se estivesse esperando que ela se movesse.

Não há mais neblina em nenhum lugar.

De repente, lembro-me de que eu deveria limpar a Sala do Pessoal. Eu sempre limpo a Sala do Pessoal durante essas reuniões, tenho feito isso há anos. Mas agora estou com medo demais para sair da minha cadeira. O pessoal sempre me deixa limpar a sala porque não pensavam que eu não pudesse ouvir, mas agora que me viram levantar a mão quando McMurphy me disse para fazê-lo, será que não saberão que posso ouvir? Será que não descobrirão que estive ouvindo durante todos esses anos, ouvindo segredos que só eram para ser ouvidos por eles? Que é que eles farão comigo naquela Sala do Pessoal se souberem disso?

Entretanto, eles ainda esperam que eu esteja lá. Se não estiver, saberão com certeza que posso ouvir, estarão muito adiante de mim, pensando, "você vê, ele não está aqui limpando, isso não o prova?" É evidente o que deve ser feito…

Estou apenas recebendo a força total dos perigos aos quais nos expusemos quando deixamos que McMurphy nos atraísse para fora da neblina.

Há um crioulo encostado na parede perto da porta, os braços cruzados, a língua cor-de-rosa a dardejar de um lado para o outro sobre os lábios, observando-nos ali sen-tados diante do aparelho de TV. Seus olhos também dardejam de um lado para o outro, como a língua, e se detêm em mim, e vejo suas pálpebras de couro se levantarem levemente. Ele me observa durante muito tempo, e sei que está curioso a respeito da maneira como agi na sessão. Então ele se solta da parede com uma guinada brusca, rompendo o contato, vai até o armário de vassouras e traz um balde de água com sabão e uma esponja, levanta meus braços e pendura a alça do balde, como se estivesse pendurando uma chaleira num pau de uma lareira.

Vam'bora, chefe – diz ele. – Levanta e vá cumprir seus deveres.

Eu não me movo. O balde balança no meu braço. Não dou um sinal sequer de ter ouvido. Ele está tentando me apanhar. Torna a me pedir para que eu me levante e, quando não me movo, revira os olhos para o teto e suspira, estende os braços, pega a minha gola e puxa um pouco, e eu me levanto. Enfia a esponja no meu bolso e aponta para a parede onde fica a Sala do Pessoal, e eu vou.

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