Ken Kesey - Um Estranho No Ninho

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O romance de Ken Kesey é inspirado em suas próprias experiências quando participou de pesquisas com drogas psicoativas no centro psiquiátrico do Menlo Park Veterans Hospital (Califórnia). 'Um estranho no ninho' é protagonizado por R. P. McMurphy, um preso que escapa da condenação fingindo-se de louco. McMurphy é então internado em um hospício, sob a tutela da sádica Chefona, a enfermeira Ratched, que comanda os internos com suas rigorosas sessões de terapia e eletrochoque. Aos poucos McMurphy percebe que o hospício pode ser muito pior que a prisão, nesse novo universo cercado de pacientes inseguros, ansiosos e constantemente dopados. Pessoas que buscaram refúgio da sociedade no hospício.

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– Ora, Sr. Scanlon, se é que me lembro bem, o senhor se recusou a comer durante três dias até que permitimos que ligasse a televisão às seis horas em vez de às seis e meia.

– Um homem tem de ver as notícias do mundo, não tem? Deus, eles podiam bombardear Washington e levaria uma semana antes que soubéssemos.

– Sim? E como é que se sente com relação a abrir mão de suas notícias do mundo para ver um bando de homens a jogar beisebol?

– Não podemos ter as duas coisas, hem? Não, acho que não. Bem, que diabo… não creio que eles nos bombardeiem esta semana.

– Vamos deixar que ele faça a votação, Srta. Ratched.

– Muito bem. Mas eu acho que há provas suficientes do quanto ele está incomodando alguns dos pacientes. Que é que o senhor está propondo, Sr. McMurphy?

– Estou propondo uma nova votação a respeito de assistir à TV à tarde.

– O senhor está certo de que mais uma votação vai satisfazê-lo? Temos coisas mais importantes…

– Vai me satisfazer. Eu apenas gostaria de ver quais desses caras têm um pouco de coragem e quais não têm.

– É este tipo de conversa, Dr. Spivey, que faz com que eu me pergunte se os pacientes não ficariam mais felizes se o Sr. McMurphy fosse transferido.

– Deixe que ele faça a votação, por que não deixa?

– Certamente, Sr. Cheswick. A votação está sendo apresentada ao grupo agora. Um levantar de mãos seria adequado, Sr. McMurphy, ou o senhor vai insistir em escrutínio secreto?

– Quero ver as mãos. Quero ver as mãos que não se levantam também.

– Todo mundo a favor de trocar o horário da televisão para a tarde levante a mão.

A primeira mão que se levanta, posso dizer de quem é, é a de McMurphy, por causa das ataduras onde aquelas alavancas do painel o feriram quando tentou levantá-lo. E então lá longe, ladeira abaixo, eu as vejo, outras mãos que se erguem para fora da neblina. É como… se aquela mão vermelha de McMurphy se estivesse enfiando na neblina e descendo até lá embaixo e arrastando os homens para cima pelas mãos, arrastando-os estonteados para o campo aberto. Primeiro, uma, então uma outra, logo a seguinte. Seguindo por toda a fileira de Agudos, ele os arrasta para fora da neblina até que saiam dela. Todos os 20 levantam as mãos não apenas para ver TV, mas contra a Chefona, contra a tentativa de ela mandar McMurphy para a Enfermaria dos Perturbados, contra a maneira como ela falou e agiu e os derrotou durante anos.

Ninguém diz uma palavra. Posso sentir como todo mundo está estarrecido, tanto os pacientes quanto o pessoal. A enfermeira não consegue entender o que aconteceu; ontem, antes que ele tentasse levantar aquele painel, não havia mais do que quatro ou cinco homens que poderiam ter votado. Mas, quando ela fala, não deixa que transpareça em sua voz o quanto está surpreendida.

– Eu conto apenas 20, Sr. McMurphy.

– Vinte? Bem, por que não? Vinte somos todos nós aqui – a voz dele pára, quando percebe aonde ela quer chegar. – Ora, espere só uma droga dum minuto, dona…

– Temo que sua proposta tenha sido derrotada.

– Espere só um porra dum minuto!

– Há 40 pacientes na enfermaria, Sr. McMurphy. Quarenta pacientes, e apenas 20 votaram. O senhor tem de ter maioria para modificar uma norma da enfermaria. Acho que a votação está encerrada.

As mãos estão descendo pela sala. Todos sabem que foram derrotados. Estão tentando esgueirar-se de volta para a segurança da neblina. McMurphy continua de pé.

– Bem, puta que me pariu! Está querendo me dizer que é assim que vai trapacear? Contando os votos daqueles caras velhos ali também?

– Não explicou o procedimento de votação a ele, doutor?

– Temo que… a maioria seja indispensável, McMurphy. Ela está certa. Ela está certa.

– A maioria, Sr. McMurphy; está no regulamento.

– E creio que a maneira de modificar o maldito regulamento é com uma votação por maioria. De todas as titicas de galinha que eu já vi na minha vida, por Deus, esta ganha disparado!

– Sinto muito, Sr. McMurphy, mas vai encontrar escrito no regulamento se quiser que eu…

– Então é assim que vocês controlam essa merda de democracia… diabo do inferno!

– O senhor parece tão perturbado, Sr. McMurphy. Ele parece perturbado, doutor? Quero que tome nota disso.

– Não me venha com essa conversa, dona. Quando um cara está sendo enrabado ele tem o direito de berrar. E eu fui muito bem enrabado.

– Talvez, doutor, em vista do estado do paciente, devêssemos dar por encerrada esta sessão mais cedo, hoje…

– Espere! Espere um minuto, deixe-me falar com alguns desses velhos.

– A votação está encerrada, Sr. McMurphy.

– Deixe-me falar com eles.

Ele atravessa a enfermaria, vindo em nossa direção. Fica cada vez maior, e seu rosto está ardendo, vermelho. Estende a mão para dentro da neblina e tenta arrastar Ruckly até a superfície, porque Ruckly é o mais jovem.

– Você, que é que acha, companheiro? Quer assistir às finais do Campeonato? Beisebol? Jogos de beisebol. É só levantar aquela mão ali…

– Fffffffoda a mulher.

– Certo, esqueça. Você, companheiro, o que é que você acha? Qual era mesmo o seu nome… Ellis? Que tal assistir a um jogo de bola pela TV? É só levantar a mão…

As mãos de Ellis estão pregadas na parede, não podem ser contadas como voto.

– Eu disse que a votação está encerrada, McMurphy. O senhor está apenas fazendo uma cena.

Ele não presta atenção a ela. Vai descendo pela fileira de Crônicos.

Vam'bora, vam'bora, só um voto de um de vocês, é só levantar a mão. Mostrem a ela que vocês ainda podem fazer isso.

– Estou cansado – diz Pete e sacode a cabeça.

– A noite é… o oceano Pacífico. – O Coronel está lendo a mão, não pode ser importunado com votação.

Um de vocês, caras, que grite! É aqui que cada um de vocês chega ao final, será que não vêem isso! Nós temos de fazer isso… ou estaremos derrotados! Será que nenhum de vocês, seus babacas, percebe o bastante do que estou falando para nos dar uma mão? Você, Gabriel? George? Não? Você, chefe, que tal você?

Ele está de pé em cima de mim na neblina. Por que é que ele não me deixa em paz?

A Chefona está dobrando os papéis; as outras enfermeiras estão de pé em volta dela. Afinal, ela se levanta.

– Então a sessão está suspensa – eu a ouço dizer. – E gostaria de ver os membros da equipe lá na Sala do Pessoal dentro de uma hora. Assim, se não há mais na…

É tarde demais para parar agora. McMurphy fez alguma coisa àquilo naquele primeiro dia, pôs alguma espécie de feitiço naquilo com a sua mão, de modo que a coisa não funciona da maneira como eu comando. Não há nenhum sentido nisso, qualquer idiota pode vê-lo; eu não o faria sozinho. Só pela maneira como a enfermeira me está olhando fixo, com a sua boca sem palavras, posso ver que estou arranjando problemas, mas não consigo impedi-lo. McMurphy tem fios ocultos que a controlam, levantando-a lentamente, apenas para me tirar da neblina e me levar para campo aberto onde sou uma presa fácil. Ele o está fazendo, fios…

Não. Não é essa a verdade. Eu a levantei sozinho.

McMurphy salta e me põe de pé à força, batendo nas minhas costas.

– Vinte e um! O voto do chefe completa vinte e um! E, por Deus, se isso não é uma maioria, comerei o meu gorro!

Yippee - grita Cheswick. Os outros Agudos estão vindo, aproximando-se de mim.

– A sessão estava encerrada – diz ela. Seu sorriso ainda está lá, mas o seu cangote, quando ela sai da enfermaria e entra na Sala das Enfermeiras, está vermelho e inchando como se ela fosse explodir a qualquer minuto.

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