Ken Kesey - Um Estranho No Ninho

Здесь есть возможность читать онлайн «Ken Kesey - Um Estranho No Ninho» весь текст электронной книги совершенно бесплатно (целиком полную версию без сокращений). В некоторых случаях можно слушать аудио, скачать через торрент в формате fb2 и присутствует краткое содержание. Жанр: Современная проза, на португальском языке. Описание произведения, (предисловие) а так же отзывы посетителей доступны на портале библиотеки ЛибКат.

Um Estranho No Ninho: краткое содержание, описание и аннотация

Предлагаем к чтению аннотацию, описание, краткое содержание или предисловие (зависит от того, что написал сам автор книги «Um Estranho No Ninho»). Если вы не нашли необходимую информацию о книге — напишите в комментариях, мы постараемся отыскать её.

O romance de Ken Kesey é inspirado em suas próprias experiências quando participou de pesquisas com drogas psicoativas no centro psiquiátrico do Menlo Park Veterans Hospital (Califórnia). 'Um estranho no ninho' é protagonizado por R. P. McMurphy, um preso que escapa da condenação fingindo-se de louco. McMurphy é então internado em um hospício, sob a tutela da sádica Chefona, a enfermeira Ratched, que comanda os internos com suas rigorosas sessões de terapia e eletrochoque. Aos poucos McMurphy percebe que o hospício pode ser muito pior que a prisão, nesse novo universo cercado de pacientes inseguros, ansiosos e constantemente dopados. Pessoas que buscaram refúgio da sociedade no hospício.

Um Estranho No Ninho — читать онлайн бесплатно полную книгу (весь текст) целиком

Ниже представлен текст книги, разбитый по страницам. Система сохранения места последней прочитанной страницы, позволяет с удобством читать онлайн бесплатно книгу «Um Estranho No Ninho», без необходимости каждый раз заново искать на чём Вы остановились. Поставьте закладку, и сможете в любой момент перейти на страницу, на которой закончили чтение.

Тёмная тема
Сбросить

Интервал:

Закладка:

Сделать

Lá fora, na Sala do Pessoal, a autoridade visitante está apertando os cotovelos e tremendo como se tivesse frio, enquanto responde às perguntas que os residentes lhe fazem. Ele é magro e descarnado, e as roupas esvoaçam em torno de seus ossos. Ele fica ali, apertando os cotovelos e tremendo. Talvez também sinta o vento frio da neve que vem dos picos.

* * *

Está ficando difícil localizar minha cama à noite, tenho de engatinhar por aí, sobre mãos e joelhos, tateando sob os estrados até achar meus pedaços de chicletes colados. Ninguém se queixa da neblina. Agora eu sei por que: mesmo ruim como é, a gente pode deslizar lá para dentro dela e sentir-se em segurança. É isso que McMurphy não consegue compreender – o nosso desejo de estar em segurança. Ele fica tentando arrastar-nos para fora da neblina, para fora em terreno aberto onde seríamos alvos fáceis de serem atingidos.

* * *

Há um carregamento de órgãos congelados que veio cá para baixo – corações, rins, cérebros e coisas assim. Posso ouvi-los a rolar para dentro do frigorífico através da calha de transporte de carvão. Um sujeito sentado na sala, em algum lugar que não posso ver, está falando que alguém lá de cima da Enfermaria dos Perturbados se matou. O velho Rawler. Cortou as duas bolas e sangrou até a morte, sentado bem ali na latrina, no banheiro. Meia dúzia de pessoas ali dentro, junto com ele, não se apercebeu daquilo até que ele caísse morto no chão.

O que faz com que as pessoas fiquem tão impacientes eu não consigo imaginar, tudo o que ele tinha de fazer era esperar.

* * *

Sei como é que eles fazem funcionar a máquina de neblina. Nós tínhamos um pelotão inteiro que costumava pôr em funcionamento máquinas de neblina em volta dos aeroportos, no exterior. Sempre que o Serviço Secreto desconfiava que poderia haver um bombardeio, ou se os generais tinham alguma coisa secreta que queriam experimentar – sem que ninguém visse, tão bem escondido que nem os espiões da base pudessem notar o que estava acontecendo – eles punham neblina no campo.

É um equipamento simples: pega-se um compressor comum e faz-se com que ele sugue toda a água de um tanque, e um óleo especial de um outro tanque, que se misturam no compressor, e da haste negra na extremidade da máquina começa a sair uma nuvem branca de neblina que pode cobrir um campo de pouso inteiro em 90 segundos. A primeira coisa que eu vi quando desci na Europa foi a neblina fabricada com essas máquinas. Havia alguns interceptadores logo atrás do nosso avião, e tão logo tocamos o chão o pessoal da neblina ligou as máquinas. Podíamos olhar em volta do avião, limpamos as janelas e observamos os jipes que rebocavam as máquinas mais para perto do avião e vimos a neblina ir saindo em rolos, até atravessar o campo de pouso e se grudar nas janelas como algodão molhado.

A gente encontrava o caminho de saída do avião seguindo um apito de juiz que o tenente ficava tocando, que soava como o grasnado de um ganso. Tão logo a gente saía da cabina não conseguia mais ver além de um metro em qualquer direção. Tinha-se a impressão de que se estava sozinho no campo de pouso. Você estava a salvo do inimigo, mas se sentia terrivelmente sozinho. Os sons morriam e se dissolviam e não se podia ouvir ninguém do resto do grupo, nada além do grasnado do apito que saía de uma brancura suave e macia, tão espessa que o corpo da gente simplesmente se dissolvia nela logo abaixo do cinto; além da camisa marrom e da fivela de metal, nada se via que não fosse o branco, como se da cintura para baixo a gente também se tivesse transformado em neblina.

E então um sujeito qualquer, tão perdido quanto você, de repente aparecia bem diante de seus olhos, e com mais clareza do que você jamais viu o rosto de um homem em toda a sua vida. Seus olhos faziam tanto esforço para ver através da neblina que, quando alguma coisa realmente aparecia, cada detalhe era muitas vezes mais claro que o normal, tão claro que os dois tinham de desviar o olhar. Quando um homem aparecia, você não queria olhar para a cara dele e ele não queria olhar para a sua, porque é tão doloroso ver alguém com tanta clareza que é como olhar dentro da pessoa, mas ainda assim você também não queria desviar o olhar e perdê-lo por completo. Você tinha uma escolha: podia esforçar-se e olhar para as coisas que apareciam na sua frente na neblina, por mais doloroso que fosse, ou podia relaxar os nervos e se perder.

Quando eles usaram a máquina de neblina na enfermaria pela primeira vez, uma que compraram dos excedentes do Exército, e a esconderam nos escaninhos no prédio novo antes que nos mudássemos, eu ficava olhando para qualquer coisa que surgisse da neblina por tanto tempo e com tanto esforço quanto me fosse possível, para ficar informado das coisas, do mesmo jeito como eu costumava fazer quando eles soltavam neblina nos aeroportos da Europa. Não havia ninguém soprando um apito para indicar o caminho, não havia corda alguma onde me segurar. Assim, fixar meus olhos em alguma coisa era a única maneira que eu encontrava de não me perder. Às vezes, mesmo assim, eu me perdia, ia fundo demais, na tentativa de me esconder, e todas as vezes que eu fazia isso, parecia que eu sempre ia parar no mesmo lugar, na mesma porta de metal com a fileira de rebites, como olhos, e sem nenhum número. Da mesma maneira que o quarto atrás da porta me atraía para si, não importando o quanto eu me esforçasse para ficar longe dele; como se a corrente gerada pelos demônios que havia naquele quarto fosse conduzida por um radioemissor no meio da neblina e me puxasse de volta através dela como um robô. Eu vagueava pela neblina durante dias, com medo de nunca mais ver nada, e então aquela porta estava lá, abrindo-se para mostrar o colchão que cobria o outro lado para deter os sons, os homens de pé, enfileirados como zumbis entre fios brilhantes de cobre e luzes fluorescentes pulsantes, e o movimento brilhante da eletricidade em arcos voltaicos. Eu tomava o meu lugar na fila e esperava minha vez de ir à mesa. A mesa tinha a forma de um cruz, com as sombras de uma multidão de homens assassinados impressas nelas, silhuetas de pulsos e tornozelos sob as tiras de couro, esverdeadas de suor e uso, uma silhueta de um pescoço e de uma cabeça a subir para uma faixa prateada que lhe fica atravessada na testa. E um técnico nos controles ao lado da mesa, que erguendo o olhar de seus botões para a fileira, aponta para mim com uma luva de borracha. "Espere, eu conheço aquele grandalhão filho da puta ali… é melhor marretar logo sua cabeça ou pedir mais reforços. Ele é um caso terrível, é de sair arrebentando tudo.

Assim, eu costumava não tentar ir muito fundo por medo de, perdido, acabar na porta do Tratamento de Choque. Eu olhava firme para qualquer coisa que aparecesse e me agarrava a ela como um homem se agarra a um corrimão numa nevasca. Mas eles continuavam a fazer a neblina cada vez mais espessa, e parecia-me que, não importando o quanto eu me esforçasse em tentar, duas ou três vezes por mês eu ia parar diante daquela porta que se abria com o cheiro ácido de fagulhas e de ozônio. A despeito de tudo que eu pudesse fazer, estava ficando cada vez mais difícil evitar que eu me perdesse.

Então descobri uma coisa: Eu não tenho de acabar diante daquela porta se ficar parado quando a neblina vem e me cobre, se simplesmente ficar quieto. O problema é que eu mesmo ia de encontro àquela porta porque ficava com medo de me perder e começava a gritar de maneira que eles pudessem me achar. De certa forma, eu gritava para que eles me achassem; eu achava que qualquer coisa seria melhor do que ficar perdido para sempre, até o Tratamento de Choque. Agora, não sei. Estar perdido não é tão ruim assim.

Читать дальше
Тёмная тема
Сбросить

Интервал:

Закладка:

Сделать

Похожие книги на «Um Estranho No Ninho»

Представляем Вашему вниманию похожие книги на «Um Estranho No Ninho» списком для выбора. Мы отобрали схожую по названию и смыслу литературу в надежде предоставить читателям больше вариантов отыскать новые, интересные, ещё непрочитанные произведения.


Отзывы о книге «Um Estranho No Ninho»

Обсуждение, отзывы о книге «Um Estranho No Ninho» и просто собственные мнения читателей. Оставьте ваши комментарии, напишите, что Вы думаете о произведении, его смысле или главных героях. Укажите что конкретно понравилось, а что нет, и почему Вы так считаете.

x