Richard Bach - Um

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E se o espaço mudasse de posição e o tempo se curvasse e pudéssemos nos conhecer como seremos daqui a vinte anos? E se pudéssemos conversar, face a face, com as pessoas que fomos no passado, com as pessoas que somos em vidas paralelas, em mundos alternativos? O que lhes diríamos, o que lhes perguntaríamos? Em que sentido mudaríamos se soubéssemos aquilo que nos espera além do espaço e do tempo?
UM é o romance mais surpreendente de Richard Bach. Tão cheio de aventura quanto
tão divertido quanto
tão inspirador quanto Neste livro, ele viaja com a mulher, Leslie, a um mundo onde a sobrevivência depende de descobrirem o que outros aspectos deles mesmos aprenderam em caminhos que eles jamais trilharam; onde a imaginação e o medo são instrumentos para salvar e destruir mundos; e onde morrer é um passo no triunfo sobre a morte.
Do mesmo modo que o mundo pode não ser o que parece, mostram os Bach, também nós podemos ser mais do que o que parecemos. UM é uma curiosa fantasia que se apóia tanto na ciência quanto na espiritualidade — uma surpreendente porta entreaberta para um caminho diferente na busca de nós mesmos.

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Qualquer pessoa que tenha lido sobre mecânica quântica, qualquer pessoa que tenha brincado com o gato de Schrödinger…

— Quantos apreciadores do gato de Schrödinger você conhece, Richie? Quantas pessoas vão se deitar, numa noite fria, com livros de cálculo ou de física quântica? Não creio que devamos falar sobre isso.

Não acredito que alguém acreditasse em nós. Isso aconteceu conosco, e às vezes tenho dúvidas a respeito da veracidade.

— Minha querida cética! — brinquei. Mas também eu tinha minhas dúvidas. E se fosse tudo um sonho, um raríssimo sonho a dois: o desenho, Pye… E se tudo tivesse sido fantasia?

Olhei com atenção para o trânsito, testando nossa nova perspectiva. Nós na limusine Mercedes de vidros fumês? Nós no Chevrolet enferrujado parado no acostamento, com o radiador fumegando? Nós ali, recém-casados? Nós ao lado, carrancudos, a caminho da cena de um crime, com ânimo assassino? Experimentamos essas imagens, imaginando-nos em outros corpos, mas sem resultado.

Cada qual era separada e desconhecida, encasulada num veículo de aço.

Era-me tão difícil imaginar-nos numa vida de luxo quanto em outra de miséria, embora tivéssemos conhecido as duas coisas antes. Éramos nós e apenas isso, pensei, ninguém mais.

— Está com muita fome? — perguntou Leslie.

— Faz meses que não como.

— Pode agüentar-se vivo até o Robertson Boulevard?

— Se você puder, também posso.

Leslie procurou a saída para ruas de que se lembrava dos tempos em que morara em Hollywood, uma vida agora mais remota para ela do que a de Le Clerc, pois nada mais a ligava ao lugar.

Às vezes, assistindo a filmes antigos tarde da noite, ela me abraçava de repente e dizia: — Muito obrigada por me tirar de tudo isso! — Entretanto, eu suspeitava de que ela ainda sentia falta de Hollywood, ainda que nunca o admitisse, salvo se o filme fosse muito bom.

O restaurante ainda estava lá: um santuário vegetariano, livre de fumaça e imerso em música clássica, perfeito para os famintos conscienciosos. Tornara-se muito popular desde que havíamos mudado da cidade, e só a um quarteirão de distância achei uma vaga para estacionar.

Leslie desceu do carro e pôs-se a caminhar rapidamente em direção ao restaurante.

— Eu morava neste lugar. Você consegue acreditar nisso? Há quantas vidas isso aconteceu?

— Não se pode colocar a pergunta no passado — falei, segurando-lhe a mão para fazer com que ela andasse mais devagar. — Ainda assim, devo admitir que é mais fácil compreender vidas sucessivas do que vidas simultâneas. Primeiro a velha Atenas, depois uma incursão peia dinastia Han, uma visita ao Velho Oeste…

A caminho do restaurante, passamos por uma grande loja de televisores. Sua janela era uma parede de aparelhos, todos ligados, a balbúrdia perfeita.

— …mas o que acabamos de saber não é fácil de entender.

Leslie olhou para a vitrine, e parou tão de repente que achei que houvesse esquecido a bolsa ou quebrado o salto do sapato. Entretanto, nem voltou nem olhou para baixo. Num instante estava faminta, correndo para o restaurante, no outro se imobilizara, absorta na televisão.

— Todas as nossas vidas ao mesmo tempo? — disse ela, perdida naquelas telas. — Vidas de Jean-Paul le Clerc, vidas dissipadas e vidas de Mashara em diferentes universos, todas transcorrendo ao mesmo tempo, e nós sem sabermos como explicar isso em palavras, ou até mesmo incapazes de compreender?

— Hummm… não é fácil, querida, Que tal comermos alguma coisa?

Leslie bateu na vitrine.

— Olhe.

Cada um dos televisores estava sintonizado num canal diferente, e naquela hora da tarde a maioria apresentava filmes antigos.

Numa tela Scarlett O’Hara jurava que nunca mais seria pobre; em outra, Cleópatra conspirava ao lado de Marco Antônio; debaixo dela dançavam Fred Astaire e Ginger Rogers, num turbilhão de cartolas e chiffons; à direita, movimentava-se Bruce Lee, tomado de uma ânsia de oriental vingança; perto, o capitão Kirk e a linda tenente Paloma ludibriavam um deus espacial; à esquerda deles, um impetuoso cavaleiro atirava cristais mágicos que faziam brilhar sua cozinha.

Outros dramas, em outras telas, cobriam a vitrine ao longo da calçada, e não haveria menos de 36 telas. De cada uma delas pendia uma etiqueta escarlate: COMPRE-ME!

— Simultâneas! — falei.

— Portanto, o passado ou o futuro não dependem do ano em que se está — disse Leslie. — Depende do canal sintoniza do… depende de nosso foco!

— Um número infinito de canais — falei, interpretando a vitrine —, mas nenhum televisor pode mostrar mais do que um canal de cada vez, de modo que cada qual está convicto de que aquele é o único canal que existe!

Leslie apontou.

— Um televisor novo.

No outro canto da vitrine, um console moderníssimo mostrava Spencer Tracy atarantado diante de Katherine Hepburn, enquanto um retângulo menor, dentro da imagem, exibia o final de uma corrida de carros esporte.

— Ah! Ah! — exclamei. — Se formos suficientemente avançados, podemos sintonizar mais de uma vida.

— Como se chega a esse estágio avançado? — quis saber Leslie.

— Custando mais caro. Ela riu.

— Eu sabia que havia uma maneira.

Continuamos a caminhar, enlaçados, entramos em nosso antigo paraíso, conseguimos um reservado. Leslie abriu o cardápio, e logo o fechou.

— Creme de bardana! — exclamou.

— Certas coisas jamais mudam, Leslie. Ela concordou, feliz.

22

Durante a refeição, não paramos de falar. Seria uma coincidência, a loja de televisores com sua ilustração da aventura que tínhamos vivido, ou as respostas constantemente nos haviam cercado sem que nunca as notássemos? Por mais famintos que estivéssemos, esquecíamos de comer.

— Não é uma coincidência, querida. Pensando bem, tudo é metáfora.

— Tudo?

— Experimente me perguntar. Depois do que aprendemos, você pode citar qualquer coisa que quiser, e lhe demonstrarei que essa coisa nos tenta ensinar o que é real. — Mas isso me pareceu fanfarronice.

Leslie olhou para uma paisagem marinha, pintada na parede oposta.

— O oceano — propôs ela.

— O oceano tem muitas gotas de água, gotas ferventes e geladas, gotas brilhantes e escuras, gotas que voam no ar e gotas comprimidas por muitas toneladas de pressão — falei. — Gotas que passam de uma dessas espécies para outra e logo para outra mais, gotas que se vaporizam e que se condensam. Cada gota forma uma unidade com o oceano. Sem ele, as gotas não podem existir. Sem as gotas, o oceano nada é. Mas não se pode dizer que uma gota no oceano seja uma “gota”. Não há fronteiras entre as gotas, até alguém traçá-las.

— Excelente! — aplaudiu Leslie.

Olhei para as pequenas toalhas de papel sobre a mesa, representando um mapa de Los Angeles.

— Ruas e estradas — propus. Leslie fechou os olhos.

— Ruas e estradas ligam todos os lugares a todos os demais, porém cada motorista escolhe aonde deseja ir. Pode tomar o caminho de um belo sítio campestre ou se meter no basfond. Pode ir a uma universidade ou a um bar, pode ir além do horizonte, em qualquer parte aonde conduzem as estradas, ou pode ficar indo e voltando para os mesmos lugares, ou pode ainda estacionar e não ir a lugar algum.

Pode escolher o clima de acordo com os lugares onde dirige, gélido, ensolarado ou tórrido, pode guiar com segurança ou perigosamente, pode dirigir um carro de corridas, um seda ou um caminhão, pode manter o veículo em perfeito estado ou deixar que ele caia aos pedaços.

Pode dirigir sem um mapa, transformando cada curva numa surpresa, ou pode planejar meticulosamente aonde vai e saber com certeza como proceder para chegar lá. Cada estrada que esse motorista tomar já se encontra ali, antes que ele entre nela, e estará no mesmo lugar depois que ele passar. Já existem todas as viagens possíveis, e o motorista forma uma unidade com todas elas. Ele simplesmente escolhe, a cada manhã, qual a viagem que fará nesse dia.

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