Paolo Coelho - A bruxa de Portobello

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Uma reflexão sobre a espiritualidade, a moral e as relações familiares. Narra 21 anos na vida de Athena, uma jovem originária da Transilvânia adotada por libaneses, que parte em busca de sua verdadeira mãe e de suas raízes. Nessa jornada, ela enfrentará a intolerância religiosa dos tempos da Inquisição.

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— E finalmente…

— … chegamos no símbolo do umbigo. Não apenas as pessoas, mas as sociedades são constituídas destes quatro passos. A civilização ocidental tem uma Persona, idéias que nos guiam.

“Em sua tentativa de adaptar-se às mudanças, entra em contato com a Sombra — vemos as grandes manifestações de massa, onde a energia coletiva pode ser manipulada tanto para o bem como para o mal. De repente, por alguma razão, a Persona ou a Sombra já não satisfazem os seres humanos — e é chegado o momento de um salto, onde há uma conexão inconsciente com a Alma. Novos valores começam a surgir.

— Notei isso. Tenho reparado o ressurgir do culto da face feminina de Deus.

— Ótimo exemplo. E, no final deste processo, para que estes novos valores se instalem, a raça inteira começa a entrar em contato com os símbolos — a linguagem cifrada com que as gerações atuais se comunicam com o conhecimento ancestral. Um destes símbolos de renascimento é o umbigo. No umbigo de Vishnu, divindade indiana responsável pela criação e pela destruição, senta-se o deus que tudo irá governar a cada ciclo. Os iogues o consideram como um dos chacras, ponto sagrado no corpo humano. As tribos mais primitivas costumavam colocar monumentos no lugar onde achavam que se encontrava o umbigo do planeta. Na América do Sul, pessoas em transe dizem que a verdadeira forma do ser humano é um ovo luminoso, que se conecta com os outros através de filamentos que saem do seu umbigo.

“A mandala, desenho que estimula a meditação, é uma representação simbólica disso.”

Passei toda a informação para a Inglaterra antes da data que havíamos combinado. Disse que a mulher que consegue despertar em um grupo a mesma reação absurda deve ter um poder gigantesco, e não me surpreenderia se fosse alguma espécie de paranormal. Sugeri que procurasse estudá-la mais de perto.

Nunca havia pensado no tema, e procurei esquecê-lo imediatamente; minha filha disse que estava me comportando de maneira estranha, só pensava em mim mesmo, só olhava para o meu umbigo!

Deidre O’Neill, conhecida como Edda

— Tudo deu errado: como é que você conseguiu colocar em minha cabeça que eu saberia ensinar? Por que me humilhar diante dos outros? Eu devia esquecer que você existe. Quando me ensinaram a dançar, eu dancei. Quando me ensinaram a escrever letras, eu aprendi. Mas você foi perversa: exigiu que eu tentasse algo além dos meus limites. Por isso peguei um trem, por isso vim até aqui — para que pudesse ver meu ódio!

Ela não parava de chorar. Ainda bem que tinha deixado a criança com os pais, porque falava um pouco alto demais, e seu hálito estava com… um perfume de vinho. Pedi que entrasse, fazer aquele escândalo na porta de minha casa em nada iria ajudar minha reputação — já bastante comprometida porque diziam que eu recebia homens, mulheres, e organizava grandes orgias sexuais em nome de Satã.

Mas ela continuava ali, gritando:

— A culpa é sua! Você me humilhou!

Uma janela se abriu, e logo outra. Bem, quem está disposta a mudar o eixo do mundo tem que estar também disposta e saber que os vizinhos nem sempre estarão contentes. Aproximei-me de Athena e fiz exatamente o que ela desejava que fizesse: abracei-a.

Ela continuou a chorar em meu ombro. Com todo cuidado, eu a fiz subir os poucos degraus, e entramos em casa. Preparei um chá cuja fórmula não divido com ninguém, porque foi meu protetor quem me ensinou; coloquei diante dela, que bebeu em um só gole. Fazendo isso, mostrou que sua confiança em mim ainda estava intacta.

— Por que sou assim? — continuou.

Eu sabia que o efeito do álcool havia sido cortado.

— Tenho homens que me amam. Tenho um filho que me adora, e que me vê como modelo de vida. Tenho pais adotivos que considero como minha verdadeira família, e seriam capazes de morrer por minha causa. Preenchi os espaços em branco do meu passado quando fui em busca de minha mãe. Tenho dinheiro suficiente para passar três anos sem fazer nada, apenas aproveitando a vida — e não estou contente!

“Sinto-me miserável, culpada, porque Deus me abençoou com tragédias que consegui superar, e milagres que honrei, e não estou jamais contente! Sempre quero mais. Não precisava ter ido àquele teatro, e acrescentar uma frustração à minha lista de vitórias!”

— Você acha que agiu errado?

Ela parou, e me olhou espantada.

— Por que pergunta isso?

Eu apenas aguardei a resposta.

— Eu agi certo. Estava com um jornalista quando entrei ali, sem ter a menor noção do que ia fazer, e de repente as coisas começaram a surgir como se viessem do nada. Sentia a presença da Grande Mãe ao meu lado, me guiando, me instruindo, fazendo com que minha voz passasse uma segurança que, no íntimo, eu não possuía.

— Então por que está reclamando?

— Porque ninguém entendeu!

— E isso é importante? Tão importante que a faça vir até a Escócia para insultar-me diante de todo mundo?

— Claro que é importante! Se você é capaz de tudo, se sabe que está fazendo a coisa certa, como é que não consegue pelo menos ser amada e admirada por isso?

Esse era o problema. Peguei-a pela mão e a conduzi ao mesmo quarto onde, semanas antes, havia contemplado a vela. Pedi que se sentasse e procurasse acalmar-se um pouco — embora estivesse certa de que o chá estava surtindo efeito. Fui ao meu quarto, peguei um espelho circular, e coloquei-o diante de seu rosto.

— Você tem tudo, e lutou por cada polegada de seu território. Agora veja aqui as suas lágrimas. Veja seu rosto, e a amargura que ele demonstra. Procure olhar a mulher que está no espelho; desta vez não ria, mas tente compreendê-la.

Dei tempo suficiente para que pudesse seguir minhas instruções. Quando notei que estava entrando no transe desejado, segui adiante:

— Qual é o segredo da vida? Pois chamemos isso de “graça”, ou “bênção”. Todos procuram estar satisfeitos com o que têm. Menos eu. Menos você. Menos algumas poucas pessoas que, infelizmente, teremos que nos sacrificar um pouco, em nome de uma coisa maior.

“Nossa imaginação é maior que o mundo que nos cerca, vamos além de nossos limites. Antigamente, chamavam isso de ‘bruxaria’ — mas ainda bem que as coisas mudaram, ou a esta hora já estaríamos na fogueira. Quando pararam de queimar as mulheres, a ciência encontrou uma explicação, normalmente chamada de ‘histeria feminina’; embora não cause a morte pelo fogo, termina provocando uma série de problemas, principalmente no trabalho.

“Entretanto, não se preocupe, em breve irão chamar de ‘sabedoria’. Mantenha os olhos fixos no espelho: quem está vendo?

— Uma mulher.

— E o que está além da mulher?

Ela vacilou um pouco. Eu insisti, e terminou respondendo:

— Outra mulher. Mais verdadeira, mais inteligente que eu. Como se fosse uma alma que não me pertencesse, mas que fizesse parte de mim.

— Isso mesmo. Agora vou pedir para que imagine um dos símbolos mais importantes da alquimia: uma serpente que faz um círculo e devora a própria cauda. Consegue imaginar isso?

Ela fez um sinal afirmativo com a cabeça.

— Assim é a vida de pessoas como eu e como você. Elas se destroem e se constroem todo o tempo. Tudo na sua existência ocorreu desta maneira: do abandono ao encontro, do divórcio ao novo amor, da filial do banco ao deserto. Apenas uma coisa permanece intacta — seu filho. Ele é o fio condutor de tudo, respeite isso.

De novo começou a chorar. Mas era um tipo diferente de lágrimas.

— Você veio até aqui porque viu um rosto feminino na fogueira. Este rosto é o mesmo que está no espelho agora, e procure honrá-lo. Não se deixe oprimir pelo que os outros pensam, já que, em alguns anos, ou em algumas décadas, ou em alguns séculos, este pensamento será modificado. Viva agora o que as pessoas só irão viver no futuro.

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