Mikhail Bulgakov - Margarita e o Mestre
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- Название:Margarita e o Mestre
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- Издательство:COLECÇÃO MIL FOLHAS
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Uma cidadã, pálida e aborrecida, de soquetes brancos e touca também branca com uma fita, estava sentada numa cadeira de palhinha à entrada da esplanada, ao canto, onde fora aberta uma passagem na verdura da latada. À sua frente, sobre uma simples mesa de cozinha, estava um grosso livro, do tipo dos usados nos escritórios, no qual a cidadã, não se sabe por que razão, inscrevia os nomes daqueles que entravam no restaurante. Koroviev e Behemot foram detidos precisamente por essa cidadã.
— Os vossos cartões? — perguntou ela, olhando com espanto as lunetas de Koroviev e o fogareiro de Behernot, bem como o cotovelo rasgado de Behernot.
— Peço-lhe mil desculpas, quais cartões? — perguntou Koroviev, com ar surpreendido.
— São escritores? — perguntou por sua vez a cidadã.
— Evidentemente — respondeu Koroviev com dignidade.
— Os vossos cartões? — repetiu a cidadã.
— Meu encanto… — começou Koroviev em tom meigo.
— Eu não sou nenhum encanto — interrompeu ela.
— Oh, que pena! — disse Koroviev desapontado, e continuou: — Bem, se não lhe agrada ser um encanto, o que seria extremamente agradável, pois não seja. De modo que para ter a certeza de que Dostoievski é um escritor, seria necessário pedir-lhe o cartão? Pois agarre cinco páginas de um qualquer romance dele, e constatará imediatamente, sem qualquer cartão, que está perante um escritor. E eu suponho que ele nunca teve cartão nenhum! Que achas? — perguntou Korovicv a Behemot.
— Aposto que não teve — respondeu este último, colocando o fogareiro sobre a mesa ao lado do livro e limpando com a mão o suor da testa enegrecida pelo fumo.
— O senhor não é Dostoievski — disse a cidadã, desorientada pelos argumentos de Koroviev.
— Bom, nunca se sabe, nunca se sabe — respondeu este.
— Dostoievski morreu — disse a cidadã, mas já com pouca convicção.
— Protesto! — exclamou Behernot com ardor. — Dostoíevski é imortal!
— Os vossos cartões, cidadãos! — repetiu a mulher.
— Por favor, mas isto é ridículo! — Koroviev não desarmava. — Um escritor não se define de modo nenhum por um cartão, mas por aquilo que escreve! Que sabe você dos projectos que fervilham na minha cabeça? Ou nesta cabeça? — E apontou para a cabeça de Beliernot, e este retirou imediatamente o boné, como que para permitir à cidadã examiná-la melhor.
— Afastem-se, cidadãos — disse ela, já nervosa. Koroviev e Beliernot desviaram-se e deixaram passar um qualquer escritor de fato cinzento, com uma camisa branca de Verão, sem gravata, cujo colarinho estava largamente virado sobre a gola do casaco, e com um jornal debaixo do braço. O escritor saudou amavelmente a cidadã, de passagem traçou um rabisco no livro e seguiu para a esplanada.
— Infelizmente, não seremos nós… não seremos nós — disse tristemente Koroviev, mas ele quem vai beber essa caneca de cerveja gelada, com a qual nós, pobres vagabundos, tanto sonhámos. A nossa situação é triste e embaraçosa, e não sei que fazer.
Beliernot limitou-se a abrir amargamente os braços e a pôr o boné na cabeça redonda, coberta de uma cabeleira densa, muito semelhante a pêlo de gato. E, nesse momento, uma voz baixa mas imperiosa fez-se ouvir por cima da cabeça da cidadã:
— Deixe-os entrar, Sofia Pavlovna. A cidadã voltou-se estupefacta, entre a verdura da latada surgiu o peitilho branco de cerimónia e a barba pontiaguda do flibusteiro. Este lançou um olhar afável aos dois suspeitos maltrapilhos e, mais do que isso, dirigiu-lhes gestos convidativos. A autoridade de Archibald Archibaldovitch era uma coisa levada a sério no restaurante que ele dirigia, e Sofia Pavlovna perguntou obedientemente a Koroviev:
— O seu nome?
— Panaev — respondeu ele, delicado, e a cidadã escreveu o nome e olhou interrogativamente para Beliernot.
— Scabitchevski — chiou este, apontando, não se sabe porquê, para o seu fogareiro.
Sofia Pavlovna escreveu também esse nome e apresentou o livro aos visitantes para que assinassem. Koroviev assinou “Scabitchevski” à frente do nome “Panaev”, e Beliernot assinou “Panaev” à frente de “Scabitchevski”. Archibald Archibaldovitch, deixando Sofia Pavlovna completamente pasmada, conduziu os convida— dos, com um sorriso encantador, para a melhor mesa no extremo oposto da esplanada, onde havia a sombra mais densa, para uma mesa ao lado da qual o sol brincava alegremente através de um dos cortes no verde da latada. Quanto a Sofia Pavlovna, piscando os olhos de espanto, estudou longamente as estranhas assinaturas feitas no livro por aqueles inesperados visitantes.
Os empregados de mesa não ficaram menos surpreendidos que Sofia Pavlovna com o comportamento de Archibald Archibaldovitch. Ele afastou uma cadeira da mesa, convidando Koroviev a sentar-se, piscou o olho a um, murmurou qualquer coisa ao outro, e dois empregados azafamaram-se em volta dos novos convidados, um dos quais colocou o fogareiro no chão junto aos seus sapatos ruços. Desapareceu imediatamente da mesa a toalha velha com nódoas amarelas, e uma nova toalha, branca como o albornoz de um beduíno, desdobrou-se no ar, rangente de goma, enquanto Archibald Archibaldovirch, inclinando-se para o ouvido de Koroviev, murmurava já em voz baixa mas num tom muito expressivo:
— Que posso servir-lhes? Tenho aí um esturjão que é uma especialidade… saquei-o do congresso dos arquitectos…
— Flurrirrim… dê-nos qualquer coisa ligeira… hummm… — resmungou Koroviev com benevolência, recostando-se na cadeira.
— Compreendo — disse Archibald Archibaldovitch com ar entendido, fechando os olhos.
Vendo como o chefe do restaurante tratava aqueles dois visitantes suspeitos, os empregados puseram de parte as suas dúvidas e meteram-se seriamente ao trabalho. Um deles apresentava já um fósforo aceso a Beliernot, que tirara uma beata do bolso e a metera na boca, o outro acorria num tílintar de vidros, colocando, diante dos talheres, cálices, copos para vinho e umas taças esguias pelas quais é tão agradável beber a água Narzan sob o toldo… não, vamos dar um salto em frente, e dizer: foi tão agradável a Narzan sob o toldo da inesquecível esplanada da Griboedov.
— Posso servir-lhes um filetezinho de galinha-do-mato — ronronou Archibald Archibaldovitch em voz musical.
O convidado das lunetas rachadas aprovou inteiramente a sugestão do comandante do brigue e olhou-o com benevolência através das lentes inúteis.
O romancista Petrakov-Sukhovei, que almoçava na mesa vizinha com a esposa, que acabava de comer uns escalopes de porco, notou, com o poder de observação próprio de todos os escritores, as atenções dispensadas por Archibald Archibaldovitch, e estava muito, muito admirado. E a sua esposa, uma dama bastante respeitável, estava simplesmente com ciúme do tratamento dispensado a Koroviev pelo pirata e até bateu com a colher.. como quem diz: “Que vem a ser isto, esquecem-se de nós… é tempo de servir o gelado! Que se passa?”.
Mas Archibald Archibaldovitch, enviando à Petrakova um sorriso sedutor, mandou um empregado atendê-la, enquanto ele próprio não largava os seus queridos hóspedes. Ah, que inteligente era aquele Archibald Archibaldovitch! E muito observador, não menos talvez que os próprios escritores. Archibald Archibaldovitch tinha conhecimento da sessão no Variedades, e de muitos outros acontecimentos daqueles dias, ouvira falar mas, ao contrário de outros, não fizera ouvidos de mercador às palavras “aos quadrados” e “gato”. Archibald Archibaldovitch adivinhou imediatamente quem eram os seus visitantes. E, tendo adivinhado, não se arriscou a querelar com eles. E aquela Sofia Pavlovna também era boa! Imagine-se, impedir aqueles dois de entrarem na esplariada! Mas, de resto, que se podia esperar dela!
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