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Jorge Amado: Capitães da Areia

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Jorge Amado Capitães da Areia

Capitães da Areia: краткое содержание, описание и аннотация

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"Capitães da Areia" é um romance de autoria do escritor brasileiro Jorge Amado, publicado em 1937. O livro retrata a vida de um grupo de menores abandonados, chamados de "Capitães da Areia", ambientado na cidade de Salvador dos anos 1930.

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- Vai ver como a gente sabe trabalhar. Não fique assustado.

- Venham comigo. Mas deixem que eu vá na frente. Vocês irão uns passos atrás de mim.

Os meninos obedeceram. Num portão o homem parou, abriu, ficou esperando. Veio de dentro um grande cão que lhe lambia as mãos. O homem fez os três entrarem, atravessaram uma rua de árvores, o homem abriu a porta da casa. Entraram para uma saleta, o homem pôs a capa e o chapéu numa cadeira e sentou-se. Os três estavam de pé. O homem fez sinal para que sentassem e primeiro eles miraram desconfiados as largas e cômodas poltronas. Isso Pedro Bala e João Grande, porque o Gato já estava se sentando muito a gosto, numa atitude displicente. A outro sinal do homem, Pedro e o Grande se sentaram, sendo que João Grande ficou sentado apenas na ponta da cadeira, como se temesse sujá-la. O homem tinha um ar de riso. De repente levantou-se e falou, mirando a Pedro, em quem reconhecera o chefe:

- O que vocês vão fazer é difícil e ao mesmo tempo é fácil. Agora o que tem é que é uma coisa que necessita que ninguém saiba.

- Não passa daqui - disse Pedro Bala.

O homem puxou o relógio do bolso: São uma e um quarto. Ele só volta às duas e meia... - olhava os Capitães da Areia ainda com indecisão.

- Então não é muito tempo - falou Pedro. - Se quer que a gente vá, é bom desembuchar logo...

O homem se decidiu:

- Duas ruas adiante desta. É a penúltima chácara à direita. Tem que evitar um cachorro que já deve estar solto. E bravo.

João Grande interrompeu:

- O senhor tem ai um pedaço de carne?

- Pra quê?

- Pro cachorro. Um pedaço chega.

Verei já. - Olhava os meninos. Parecia perguntar a si mesmo se devia confiar neles. - Vocês entram pelos fundos. Junto da cozinha, na parte de fora da casa, tem um quarto por cima da garagem. É o do empregado, que agora deve estar dentro de casa esperando o patrão. É no quarto dele que vocês vão entrar. Devem procurar um embrulho igual a este, igualzinho... Foi ao bolso da capa, trouxe um pequeno pacote amarrado com uma fita cor-de-rosa. - É igualzinho. Não sei se ainda estará no quarto.Também pode ser que o empregado o tenha no bolso. Se assim for, nada mais se pode fazer - e um desespero repentino pareceu tomá-lo. - Se eu tivesse podido ir esta tarde... Então, com certeza, ainda estaria no quarto.Mas agora quem sabe? - e cobriu o rosto com as mãos.

- Mesmo que esteja com o empregado se pode trazer... - disse Pedro.

- Não. É essencial que ninguém saiba que houve furto deste embrulho. O que vocês vão fazer é trocar os embrulhos, se o outro estiver no quarto.

- E se estiver com o empregado?

- Então... - e a fisionomia do homem novamente se alterou. João Grande pensou ouvir um nome que soava como Elisa. Mas talvez fosse ilusão de João Grande, que por vezes ouvia e via coisas que ninguém percebia. O negro era muito mentiroso.

- Então a gente troca os embrulhos do mesmo jeito. Pode ficar descansado. O senhor não conhece os Capitães da Areia.

Apesar do seu desespero, o homem sorriu da bravata de Pedro Bala:

- Então podem ir. Depois, tem que ser antes de duas horas, voltem aqui. Mas só quando a rua estiver deserta. Eu os esperarei. Acertaremos nossas contas então.Mas quero dizer outra coisa lealmente. Se vocês forem percebidos e presos, não me envolvam no caso Nada farei por vocês, porque meu nome não pode aparecer nisso tudo. Tratem de dar fim a este embrulho e não me chamem para nada. É ganhar ou perder...

- Neste caso - replicou Pedro Bala - é preciso marcar o preço. Quanto o senhor paga à gente?

- Dou 100$. Trinta para cada e mais 10$ para você - apontou para Pedro.

O Gato se mexeu na cadeira. Pedro fez sinal para que ele se calasse.

- O senhor dá cinquenta a cada e parece que ainda vai fazer negócio. São 150 bicos pros três. Senão, não tem embrulho.

O homem não vacilou muito. Olhava o relógio, onde os ponteiros corriam:

- Está bem.

Aí o Gato falou:

- Não é que a gente desconfie do senhor. Mas a coisa pode sair pelo avesso e o senhor mesmo disse que não se importaria com o que acontecesse à gente.

- E daí?

- É justo que o senhor nos passe logo algum.

João Grande apoiava o Gato com um gesto de cabeça. Pedro Bala repetiu as últimas palavras do outro:

- É justo, - repetiu também o homem. Tirou uma carteira do ou uma nota de cem mil-réis. Entregou a Pedro:

- Agora toca a andar. Se faz tarde.

Saíram. Pedro Bala disse:

- Pode ficar descansado. Daqui a uma hora a gente volta com o embrulho.

Em frente da casa a rua estava completamente deserta, numa janela da casa havia luz e eles viam a sombra de uma mulher que andava de um lado para outro o Grande bateu na testa:

- Me esqueci da carne pro cachorro.

Pedro Bala estava olhando a janela com luz, se voltou: Não tem nada. Isso me cheira a coisa de amigamento. O sujeito aquele derrubava a zinha daqui e agora o empregado tem as cartas que os dois se escrevia e quer dar o alarme. Esse pacote tá com perfume. É que o outro há de ter.

Fez sinal para os dois esperarem do outro lado da rua, chegou para perto do portão da casa. Logo que se encostou, um grande cão se aproximou latindo. Pedro Bala amarrou um cordel no ferrolho do portão, enquanto o cão andava de um lado para outro, latindo baixo. Depois chamou os outros dois:

- Tu - apontou pro Gato - fica aqui na rua pra dar o alarma se vem alguém. Tu, Grande, entra comigo.

Treparam na gradezinha do muro. Pedro Bala puxou com o cordão o ferrolho e o portão abriu. O Gato tinha ido para a esquina O cão ao ver o portão aberto se precipitou para a rua, ficou remexendo uma lata de lixo. Pedro Bala e João Grande pularam o muro, cerraram o portão para que o cachorro não pudesse entrar, se adiantaram entre as árvores. Na janela iluminada da casa o vulto de mulher continuava a andar. João Grande disse baixinho:

- Tenho pena dela.

- Quem manda deitar com outros... Perto da casa o negro ficou para transmitir o aviso do Gato se viesse alguém. Tinham assovios especiais para estes casos. Pedro Bala rodeou a casa, chegou à cozinha.A porta estava aberta, como também a do quarto sobre a garagem. Porém, antes de subir a escada que dava para o quarto, Pedro espiou pela porta da cozinha. Na copa havia luz e um homem jogava paciência. "Deve ser o tal empregado", pensou Pedro e rápido se afastou para a escada da garagem. Subiu de quatro, entrou no quarto do homem.Não havia luz. Pedro fechou a porta, acendeu um fósforo. Havia apenas uma cama, um baú e um cabide na parede. O fósforo se apagou, mas Pedro já estava em cima da cama, que co toda com as mãos. Depois viu embaixo do colchão. Tampouco nada. Desceu então da cama, se aproximou, sem fazer ruído, do baú. Suspendeu a tampa, acendeu um fósforo que prendeu nos dentes. Remexeu a roupa com cuidado, não havia nada. Cuspiu o fósforo depois se lembrou que o homem podia não fumar e então o recolheu ao bolso e foi até o cabide. Nada nos bolsos da roupa ali dependurada Pedro Bala acendeu outro fósforo, mirou todo o quarto: - Com certeza está com o homem. Agora é que vão ser elas.

Abriu a porta do quarto, desceu as escadas. Chegou na porta da cozinha, o homem ainda estava sentado. Então Pedro Bala reparou que ele estava sentado em cima do embrulho. Aparecia uma ponta sob a perna do homem. Pedro pensou que tudo estava perdido. Como iria ele tirar o embrulho de baixo da perna do homem? Saiu da porta da cozinha, foi andando para onde estava o Grande. Só se ele e o Grande atacassem o homem. Mas aí haveria gritaria, todo mundo saberia do roubo. E o senhor que os tinha empregado não queria saber disso. De repente teve uma ideia. Chegou perto de onde tinha deixado o Grande, assoviou baixinho. João Grande apareceu logo. Pedro falou em voz muito baixa:

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