Juliette Benzoni - Fiora e Carlos, o Temerário
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- Название:Fiora e Carlos, o Temerário
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O ferido sentiu a sua presença e abriu os olhos:, Salva... a Borgonha! sussurrou ele e Demétrios inclinou-se. O seu inimigo estava ali, ofegante, à sua mercê. Bastava-lhe um gesto para saciar a sua vingança e já a sua mão procurava na cintura o punho da adaga, mas ouviu:
Em nome de Deus vivo... ajudai-me!
Então, o grego lembrou-se que era médico e que em nenhum caso um médico tem o direito de matar. As suas mãos, que iam ferir, não tinham sido feitas para aquilo, antes para tratar as feridas, cuidar e sarar... e o gosto amargo da vingança abandonou a sua boca. Empunhando a arma que segurava o corpo ao solo, puxou-a lentamente antes de a atirar para longe, em seguida desapertou a armadura e tirou-a com infinitas precauções:
Estai quieto disse ele. Eu sou médico... Vou tratar-vos e depois vou buscar ajuda...
O médico virou-se e levantou-se para ir buscar o seu saco, que tinha deixado atrás de si. O golpe chegou nesse instante. Lançada por mão segura, uma acha afundou-se no crânio de Carlos. O duque expirou de imediato e Demétrios, estupefacto, viu o assassino fugir. Não havia mais nada a fazer. Desta vez, o Temerário estava mesmo morto... e a Borgonha com ele, sem dúvida.
O grego ficou ali um momento a contemplá-lo, procurando, face àquele despojo trágico, reencontrar o seu velho ódio. As armas da Lorena, que ele usava no braço, preservavam-no dos homens em busca de um saque qualquer e estes afastavam-se da sua silhueta negra debruçada sobre aquele ninho de caniços, onde começava a dissolver-se o que fora o mais faustoso dos príncipes da Europa...
Também não o conseguistes matar, pois não disse uma voz fria e, erguendo os olhos, Demétrios viu Léonarde olhando para si de braços cruzados, apertando em redor dos ombros uma grande peça de tecido de fazenda cinzenta...
Não disse ele com uma nova humildade não, não consegui. Antes de mais nada, sou médico...
E queríeis que ela o matasse, ela, aquela inocente, que vós, mais do que ninguém, sabíeis o que tinha sofrido? É fácil, não é verdade, dizer: ”Mata!... Apunhala! Envenena!” quando estamos afastados e em segurança? Ela arriscava-se à tortura, ao cadafalso, mas, para vós, isso tinha pouca importância. E ousastes exercer sobre ela a mais odiosa das chantagens...
Não me acabrunheis, donna Léonarde! O pensamento de que ela pudesse tornar-se amiga dele dava comigo em doido! Ela tinha jurado ajudar-me a destruí-lo...!
E vós fundastes as vossas esperanças numa criança, ousastes fazer do homem que ela ama o objecto de uma troca ignóbil! E julgais que eu vo-lo deixaria fazer? Eu não gostava de vós, Demétrios; mas, agora, odeio-vos...
Não vos culpo. Esteban também se virou contra mim; ajudou Philippe de Selongey a escapar e conseguiu para ele a protecção de Guillaume de Diesbach e do duque Renato. Mas tudo acabou. Pedi perdão por mim a Fiora e dizei-lhe que, a despeito do que possa pensar, sempre gostei muito dela.
Onde ides?
Não sei. Procurar alguém que ainda precise de mim. Talvez o Rei Luís...
Pouco importa. O que interessa é que seja bem longe daqui. Talvez ela vos perdoe. Eu, não posso...
Evidentemente...
Com grande esforço, ele içou-se para o cavalo. Num instante, os seus ombros tinham-se curvado e o médico envelhecera dez anos. Uma vez na sela, virou-se para a mulher que o olhava na margem do lago gelado, parecida com uma impiedosa estátua da justiça...
Adeus, donna Léonarde!
Adeus, ser Demétrios! Não vos posso desejar nada melhor do que a paz do vosso coração, mas, para isso, tendes de mudar de caminho...
Nessa mesma noite, à luz dos archotes, o duque Renato, em cima de Dame, a sua mula branca, fazia a sua entrada em Nancy para ir dar graças à igreja de Saint-Georges. Mais de metade da cidade estava arruinada e o palácio ducal não tinha tecto: tinham-no queimado. Em frente do convento das Irmãs Pecadoras tinham feito uma pirâmide com as ossadas dos cavalos, dos cães e dos gatos que tinham comido durante o cerco, mas, graças às provisões do campo borgonhês, a fome estava a afastar-se. Não passaria, em breve, de uma má recordação...
Os prisioneiros eram numerosos: o grande bastardo e o seu outro meio-irmão Baudoin, o conde de Chimay, Olivier de La Marche, Jean de Chalon-Orbe, o senhor de Blamont, o margrave de Roeteln e o seu cunhado Philippe de Fontenoy, Philippe de Selongey e a flor da cavalaria borgonhesa. Seriam postos a resgate, mas pela graça do duque Renato, Fiora, nessa mesma noite, reencontrou ao mesmo tempo o seu marido e o quarto que ocupara um ano antes em casa de Georges e Nicole Marqueiz...
Entretanto, o duque Renato não estava satisfeito: o duque de Borgonha não fora encontrado e só a ideia de que ele pudesse estar vivo punha em perigo a sua vitória. Se o Temerário tivesse conseguido fugir para o Luxemburgo ou para outro sítio qualquer, a coroa da Lorena nunca estaria segura na sua cabeça.
Ora, no dia seguinte, enquanto o povo de Nancy pilhava o campo borgonhês, um rapaz veio ajoelhar-se perante Renato: era Battista Colonna:
Eu creio saber onde está o duque, monsenhor, porque vi-o cair... Posso guiar as buscas.
Seguiram-no até ao lago de Saint-Jean onde, entre as dezenas de cadáveres completamente despojados, jazia um corpo meio nu preso nos gelos e quase irreconhecível. O crânio estava fendido até à maxila, o corpo cheio de ferimentos e meio esmagado pelos cascos dos cavalos e uma face devorada por um lobo, ou por um cão. Junto dele jazia Jean de Rubempré, que fora governador da Lorena. Os dois corpos foram piedosamente envoltos em lençóis brancos e transportados para Nancy, um para casa de um burguês chamado Hughes e o duque para casa de Georges Marqueiz. Lavaram-no, vestiram-lhe um longo traje de seda bordada, cobriram-lhe a cabeça fendida com um gorro de veludo vermelho e estenderam-no num leito coberto de veludo negro, de mãos juntas e com quatro archotes nos quatro cantos. Foi erguido um altar no quarto e todos foram admitidos a saudar aquele que fora o último grande duque do Ocidente.
O duque Renato também apareceu, usando, segundo o costume dos antigos cavaleiros medievais, uma barba de ouro que lhe descia até à cintura, último sinal de respeito para com um adversário vencido. Olhou por um momento para o despojo mortal, pegou-lhe na mão direita e, com um suspiro:
Não foi por minha vontade, meu primo, que a vossa infelicidade e a minha vos reduziram a este estado...
Em seguida, inclinou-se profundamente e saiu para devolver a vida à sua Lorena martirizada. No dia seguinte, o Temerário era inumado na igreja de Saint-Georges, tapado por um pano negro e na presença de todos os habitantes da cidade transportando na mão uma vela acesa. Era o fim...
No quarto que o fogo mal aquecia, Philippe e Fiora acabavam de se amar. Deitados, ombro contra ombro e mão na mão, saboreavam a bem-aventurada prostração dos corpos que acabam de lançar para os lençóis brancos amarrotados a onda de
1 Foi trasladado, depois, para Bruges.
prazer, mas não dormiam. Não tinham vontade, nem um, nem outro, porque lhes parecia que nunca conseguiriam recuperar o tempo perdido. Tinham a impressão de que, com as mãos juntas, o sangue corria de um para o outro.
Erguendo-se num cotovelo, Philippe acariciou com a ponta do dedo o belo rosto de olhos fechados, pousou um beijo nos mamilos cor-de-rosa e passou uma mão terna sobre a pele tensa do ventre liso:
Espero que me dês em breve um filho murmurou-lhe ele ao ouvido. Já é tempo, não achas, de pensarmos em fundar uma família?
Ela esticou-se, bocejou e, virando a cabeça, colou os lábios aos do marido.
Tens assim tanta pressa? perguntou ela, recuperando o fôlego. Não poderemos amar-nos, simplesmente? Temos muito tempo. Não temos a vida toda à nossa frente?
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